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História Connected - A good dream.


Escrita por: JuFaw

Notas do Autor


Voltei <3 Fiquem com mais um capítulo <3

Capítulo 3 - A good dream.


Fanfic / Fanfiction Connected - A good dream.

– Stiles? – Ouvi uma voz doce me chamar. – Querido, você vai mesmo desperdiçar uma das poucas vezes em que podemos nos encontrar? – Perguntou me cutucando.

– É mesmo um sonho bom? – Perguntei ainda de olhos fechados.

– Está sonhando comigo, tem sonho melhor? – Perguntou risonha. – Abra logo os olhos, pirralho – Pediu.

– Tia Eliza. – Abri os olhos sorrindo e notando que estava encostado em um grande carvalho, o mesmo carvalho que ficava em um campo verde que meu pai costumava nos levar durante as férias. – Senti sua falta. – Falei me levantando e a abraçando. – Porque demorou tanto tempo pra vir me ver? – Perguntei fazendo beiço.

– Sem drama, Stiles, eu só não pude vir antes, mas agora estou aqui, não está bom? – Perguntou colocando as mãos na cintura.

– É claro que está. – Sorri e a abracei de novo. – Papai também sente sua falta. – Falei desfazendo o abraço.

– Eu sei, mas você sabe que estou sempre de olho em vocês. – Disse se sentando no chão e recostando no carvalho. – E aí, quais as novidades? – Perguntou segurando minha mão.

– O de sempre. – Falei cabisbaixo. – Nada novo. – Forcei um sorriso.

– Stiles, não ouse tentar me enganar, você sabe que não consegue, desembucha logo. – Pediu séria.

– Ah, não dá só pra gente aproveitar? Passar um tempo? – Implorei.

– Não. – Respondeu decidida.

– Eu voltei a sonhar com ele. – Soltei de uma vez. – Tem sido bem frequente, e eu sei que é só um pesadelo, não é como quando eu sonho com você, mas ele parece tão real, que as vezes eu tenho medo. – Apertei sua mão.

– São só pesadelos, querido. Não precisa temê-los, você sabe disso. Não enquanto ele estiver preso. – Sorriu tentando me acalmar.

– É, eu sei. Sabe, as vezes eu me arrependo tanto das coisas que eu fiz. – Falei enquanto fitava o horizonte.

– Bom, nisso eu concordo, o que você fez foi muito errado, aliás, você sabe que em outros tempos vocês seriam punidos. – Falou me fitando.

– É, eu sei, mas eu era tão novo, tão manipulável, não tinha ideia da merda que poderia acontecer. – Falei secando algumas lágrimas que começaram a cair. – Você sabe que se tivesse um jeito, eu voltaria no tempo para me impedir de fazer aquela loucura.

– Eu sei querido, mas infelizmente não tem nenhum jeito, e mesmo que tivesse, seria errado. Já viu o que acontece nos filmes? Voltar no tempo só da merda. – Disse me arrancando algumas risadas.

– É sério? Filmes? – Perguntei rindo. – Não tem exemplos melhores?

– Querido, estou morta, mas ainda me lembro dos filmes que assistimos, e não existe melhor exemplo, só da merda mesmo. – Sorriu.

– Eu era praticamente uma criança. – Falei voltando ao assunto. – Como é que pude fazer aquilo? – Perguntei mais para mim mesmo.

– Como você mesmo disse, você era novo e manipulável, dá pra entender. – Sorriu. – Mas não foi por falta de aviso, várias vezes eu dei um jeito de vir pra tentar te impedir, mas você nunca me deu ouvidos.

– E agora, nós dois estamos ligados para sempre. – Falei cobrindo o rosto com as mãos.

– Hey, não fica assim, eu tenho certeza que você dará um jeito. – Disse abaixando minhas mãos e acariciando o meu rosto. – Hoje você é um garoto muito esperto, até salvou um lobisomem Omega, não se martirize. – Sorriu.

– Obrigado, Tia. – Sorri.

– Acho que já está na hora de você acordar. – Falou fitando o céu que começava a escurecer.

– Mas já? – Perguntei emburrado. – Sério que você veio pra ficar só alguns minutos?

– Hey, eu vim, não vim? – Assenti. – Então não reclame, eu sempre estarei aqui por você, Stiles. – Sorriu

– Tudo bem. – Falei a abraçando.

– Está na hora. – Beijou minha testa fazendo tudo se apagar.

 

Acordei sentindo uma respiração pesada sobre meu rosto, então abri os olhos e teria gritado de susto se ele não tivesse posto sua mão sobre minha boca.

 

– Não grite. – Falou carrancudo e retirando sua mão.

– Qual é o seu problema? – Perguntei levantando e indo para perto da porta. Senti suas mãos me virando e me prensando na porta.

– O que você é? – Perguntou com os olhos acesos. – E porque tem uma espada banhada em acônito amarelo? Não sabe como é perigoso? – Revirei os olhos.

– Se você sabe como é perigoso, acho que seria uma boa ideia se afastar de mim. – Falei desviando o olhar para minha mão, o fazendo olhar junto, vendo que a espada estava novamente em minhas mãos. O mesmo me soltou e se afastou carrancudo. – É assim que agradece as pessoas que salvam sua vida?

– Não estou acostumado a ser salvo por qualquer um. – Falou olhando o abdômen no espelho e constatando que não havia mais ferimentos.

– Acho que o certo a se dizer é: Obrigado, Stiles. – Revirei os olhos.

– Não vou te agradecer. – Disse voltando o olhar para mim.

– Foda-se. – Falei pegando uma toalha e indo na direção do banheiro.

– Onde vai? – Perguntou ainda me fitando.

– Acho que isso não é da sua conta. – Sorri e entrei no banheiro.

 

Meia hora depois, saí do banheiro já de banho tomado, me dirigi até o guarda-roupa e escolhi uma roupa qualquer. Tirei a toalha e comecei a me vestir.

 

– Eu ainda estou aqui. – Falou sem tirar os olhos de mim.

– E eu com isso? Tudo que eu tenho aqui, você também tem, e sem falar que você tem pálpebras e pescoço, se não quer ver, feche os olhos ou vire a cabeça. Ah, e não esqueça de fechar a boca, não quero o carpete todo babado. – Sorri voltando a me vestir.

– Você se acha muito, não é? – Perguntou com a cabeça virada.

– Não me acho, eu sou. E o que é que tem? O badboy da Universidade não gosta que o peitem? – Perguntei já vestindo a camisa.

– Não ninguém me peitando. – Falou voltando a me olhar.

– Ah, claro. Só um Alfa com cara de demônio ontem a noite. – Revirei os olhos.

– Vai falar o que você é? – Perguntou já sem paciência.

– Conjurador, evocador. Alguns chamam de feiticeiro. Pode escolher. – Falei colocando uma jaqueta.

– Onde aprendeu Latim? – Perguntou já sem a carranca.

– Aulas, eu precisava para meus feitiços. Outros usam outras línguas como o Grego ou até mesmo o Búlgaro. Na verdade eu escolhi o Latim por ser mais fácil. – Sorri.

– E qual é a dos Deuses? – Perguntou escorado na porta.

– São ótimos guias, nos ajudam muito. Sem falar que eu tenho uma leve queda por Zeus. – Sorri.

– Você é estranho. – Balançou a cabeça.

– Ah, claro. E um lobisomem ficar me olhando o tempo todo não é estranho, né?

– Você…

– Sim, eu sempre vi que você me olhava, não percebi pelo aviso da Lydia. – Sorri vitorioso.

– Eu… – Parou antes de terminar, ficando calado alguns segundos. – Tem alguém na porta. – Derek disse sentando na cadeira que estava ao lado da minha cama. – Espera… São duas pessoas e elas estão vindo para cá.

– Eu sei. – Revirei os olhos. – Fui eu que chamei, fica quieto aí. – Pedi enquanto me sentava na cama. A porta se abriu mostrando duas pessoas.

– Temos visita. – Uma cópia perfeita de mim falou ao entrar no quarto e dar passagem para Lydia.

– O QUE? – Derek se assustou, e num impulso, caiu para trás levando a cadeira junto.

– Stiles! – Lydia me repreendeu. – Ficou louco? – Perguntou dando um tapa em minha cabeça.

– Ai! Isso machuca, sua enferrujada. – Falei enquanto massageava o local do tapa. – Eu só queria ver a cara dele. – Sorri. – Ah, ele é um lobisomem. – Falei indo na direção de Derek para ajudá-lo a levantar.

– Dá pra me explicar o motivo de ter dois Stiles aqui? Você tem irmão gêmeo? – Perguntou massageando suas costas.

– Não, ele não tem um irmão gêmeo. – Lydia falou com a face irritada. – Isso é só uma projeção astral. E que história é essa de que você é um lobisomem? – Perguntou furiosa.

– Seu amigo é um bruxo, tá mesmo surpresa com isso? – Perguntou voltando a sentar.

– Ele é um conjurador. E sim, estou surpresa, não é sempre que descobrimos que o badboy da Universidade é um lobo. – Falou sentando em minha cama junto comigo. – E como você descobriu? – Perguntou virando para mim. – Tenho certeza que ele não te falou por livre e espontânea vontade.

– Ele quase morreu ontem. – Dei de ombros. – Foi logo depois que saí do restaurante. Ouvi vozes e rosnados, fui ver o que era e encontrei o doutor carrancudo enfrentando um Alfa e mais dois Betas. Se não fosse por mim, ele estaria morto. – Sorri.

– Nossa, que mundo pequeno. Derek Hale um lobisomem, Stiles Stilinski um conjurador. – Lydia falou enquanto levantava. – Até que vocês ficam bonitinhos juntos. – Sorriu.

– Lydia! – Chamei sua atenção. – Não começa, garota.

– Ah, para, Sti. Eu vi o climão que rolou entre vocês lá na biblioteca. – Falou sorrindo.

– Você viu? – Perguntei assustado.

– Claro, mas fingi que não pra ver se você me contava, e não contou. – Fechou a cara.

– E você? – Derek a perguntou. – O que é?

– Sabia que é falta de educação perguntar o que uma pessoa é ou deixa de ser. – Lydia sorriu. – Uma Banshee. Já ouviu falar? – Perguntou.

– Sim, já ouvi. Minha tia era uma. – Respondeu.

– Bom, acho que já está na hora de você ir, não é, Derek? – Chamei sua atenção.

– Está me expulsando da sua casa? – Perguntou arqueando a sobrancelha.

– Talvez, até agora não ouvi nenhum agradecimento da sua parte. – Falei o encarando.

– Não vai esquecer isso, não é mesmo? – Perguntou sorrindo.

– Não mesmo. – Respondi.

– Tudo bem. – Disse se aproximando. – Isso serve? – Se aproximou mais e me beijou, um beijo calmo, sem língua. Poderia dizer que seria um beijo técnico, mas era muito bom. – Está agradecido. – Falou se afastando. – Mas eu gostaria de agradecer de outro jeito.

– Hey, eu ainda estou aqui, sabia? Deviam deixar eu sair antes de começarem a transar. – Lydia falou indo até a porta.

– Não precisa sair, Ruiva. – Derek a chamou. – Quer sair para jantar? – Perguntou me fitando com aquele imenso mar verde que tinha nos olhos. – E não aceito não como resposta.

– Bom, acho que mereço pelo menos um jantar, então, sim, eu quero sair com você. – Sorri. – Mas na próxima vez que me beijar sem pedir permissão, darei um jeito de você conhecer o poder de Atena. – Pisquei.

– Tudo bem, juro que na próxima eu peço permissão. Mas não garanto esperar uma resposta. – Sorriu. Até mais. – Falou abrindo a janela do meu quarto e pulando para o gramado, desaparecendo logo em seguida.

– Cara, ele tá tão na sua. – Lydia disse me tacando um travesseiro me tirando do transe. – Fecha a boca, garoto.

– Tá, voltei. – Sorri. – Não deveríamos ir pra aula? – Perguntei vendo a hora no celular.

– Não, hoje eu não estou com vontade de estudar, então vamos passar a tarde toda assistindo filmes. – Sorriu se deitando na minha cama.

– Beleza. – Sorri e me joguei na cama.

– Cuidado, idiota! – Me repreendeu.

– Tá, sua chata. – Taquei um travesseiro nela. – Eu sonhei com a Eliza. – Sorri.

– Sério?! – Perguntou sorridente. – E sobre o que conversaram?

– Passado. – Fechei a cara. – Contei sobre os sonhos e tudo, disse que me arrependo do que fiz e que se pudesse, voltaria no tempo.

– Graças a Deus não tem como, não sei a merda que aconteceria. Viagens ao passado nunca é bom. – Disse se ajeitando na cama.

– É, ela me falou o mesmo. Agora vamos assistir alguma coisa. – Falei indo até uma prateleira e pegando alguns filmes.

– Vamos ver qual? – Perguntou sorrindo.

– Os clássicos. – Sorri. – Star Wars. – Respondi vendo seu sorriso morrer.

– Eu mereço. – Revirou os olhos.

 

Continua…


Notas Finais


Antes de mais nada: Gostaram? Tô torcendo para que tenham gostado <3

Gente, um pequeno aviso: Não desisti de "I think I love you", só que essa aqui está me dando um pouquinho mais de ânimo :/ Mas "I think I love you" vai continuar, tentarei atualizar o mais rápido possível, só preciso reacender aquela chama.


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