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História Stigmatized - Ar e fogo


Escrita por: KyrieSparda

Capítulo 3 - Ar e fogo


 

Não conseguir pronunciar nada, estava com medo, muito medo.

- Estão dispensados rapazes e obrigado delegado, parece que minha filha resolveu aparecer por livre e espontânea vontade – ele não me olhava mais com ódio e sim com desprezo.

Passou ao meu lado com dois homens, sussurrou para mim subir e ir para o quarto.

Corri o mais rápido que pude, tropecei em alguns degraus pela visão turva e quando cheguei ao quarto, me tranquei lá deitando na cama.

Qual o motivo de todo esse alarde? Eu já cheguei em casa algumas vezes tarde da noite, não entendia o porquê de meu pai chamar a polícia toda para ir atrás de mim  – analisava comigo mesma. Nesse instante meu pai adentrou o quarto, observei minha mãe ao fundo com um sorriso sarcástico no rosto.

- Papai eu estava em uma festa com o pessoal da  faculdade, me desculpa não ter avisado, não vai mais se repetir eu prometo – afirmei baixo com vontade de chorar, tentando ser forte, sabia que não tinha feito nada de errado, contudo, me olhavam como se tivesse cometido o pior crime do mundo.

- Sakura você ultrapassou todos os limites, sabe ao menos o que me fez passar? – meu pai gritava, e continuou;

- Todos os meus aliados estavam aqui para jantar conosco, com a nossa família toda reunida, e onde você estava? Numa festinha de faculdade como um adolescente mimada, que nem sequer liga o celular para avisar aonde está. 

- Desculpa papai eu juro que não fiz por mal, eu esqueci que teríamos o jantar – supliquei.

- E ainda por cima chega bebada, como se fosse uma qualquer. O que mais você fez nessa festinha? Se drogou? Você é um desgosto para nossa família. Se não aprende a obedecer por bem, vai nos obedecer por mal - e tirou o cinto da calça. 

- Isso Kizashi - mamãe o incentivava.

- Não papai não me bate, eu já sou maior de idade, por favor, achei que teria pelo menos direito a minha liberdade de poder sair de vez em quando, me divertir com meus amigos, eu juro que não fiz nada de errado e não me lembrei do jantar. Eu amo tanto vocês, não queria ser um desgosto para nossa família, eu quero lhe apoiar papai, quero ficar ao seu lado e no da mamãe, mas vocês não me dão espaço, não me dão liberdade de escolha em nada – chorei implorando.

- O que falamos com você entra por um ouvido e sai pelo outro, não é Sakura? – mamãe alegou, e ainda tinha aquele sorriso sarcástico no rosto.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥ 

 

Papai perdeu a cabeça e me bateu nas pernas com o cinto, mas, o que doeu realmente em mim, não foram às cintadas e sim o olhar de prazer de minha mãe vendo a cena e não fazendo nada para me ajudar.

 Porque ela não gostava de mim? O que eu fiz de errado para merecer seu desprezo de uma forma tão profunda ao ponto dela sorrir me vendo chorar?

Eu queria os odiar, mas não conseguia, sempre me sentia culpada por tudo.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥ 

 

Acordei as 05:00 horas com muitas dores, corri para o banheiro tomar um banho, me olhei no espelho. Tinha muitas marcas nas minhas pernas, não poderia ir de vestido.

 Liguei o chuveiro e entrei debaixo da água quente, lavei meus cabelos e corpo, sai procurando uma roupa simples para usar.

Decidir-me, a partir dali iria usar somente o que queria usar, as roupas que eu gostava. Coloquei uma calça legging preta e uma blusa folgada cor de rosa, amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo e calcei um tênis.

Desci as escadas encontrando a casa vazia, fui para a cozinha e Nina estava terminando o café;

- Bom dia menina Sakura! Acordou mais cedo hoje.

- Sim, resolvi ir a pé para a faculdade, Nina, por favor, avisa meus pais assim que os ver e pede desculpas por mim, diz que não estava me sentindo bem e precisava respirar ar puro, não vou demorar, antes do almoço estarei em casa, ok? – lhe pedi informando e pegando uma fruta saindo da cozinha.

Peguei minha bolsa e me dirigir a saída dos fundos da casa, não queria que os seguranças me vissem sair a pé.

Fui caminhando, me sentindo mais leve, sabia que poderia sofrer consequências por sair assim, sozinha, sem o motorista. Mas, eu precisava, não queria voltar a sentir aquele vazio por dentro, nada ia estragar a felicidade que estava em meu coração ao me lembrar de como tudo foi maravilhoso ontem na casa da Karin.

Próximo da faculdade, senti alguém tocando meu ombro por trás, olhei e encontrei os olhos que mais queria ver no momento: os negros e brilhantes de Sasuke. O abracei sem ao menos deixar ele falar, e fui correspondida.

- Está tudo bem com você estilo ar? – ele perguntou acariciando minhas costas.

- Não estava, mas agora está – o abracei mais forte.

- Quer me contar? Porque está a pé? Cadê seu motorista?

- Não quero falar disso agora.

- Tudo bem, vem, sobe aqui – Sasuke propôs, e só assim percebi que ele estava de bicicleta. 

Subi nela e me apoiei no guidão próximo de suas mãos.

Ele começou a pedalar, como estávamos numa descida a bicicleta pegou uma velocidade enorme, sorri sentindo o vento bater no meu rosto e Sasuke a gritar abrindo os braços. Foi tão mágico, eu conseguia sentir a adrenalina e felicidade entrar no meu peito com uma força arrebatadora!

Após chegarmos nos portões do campus, desci da bicicleta e Sasuke foi trancá-la. Respirei fundo concluindo que realmente nada ia estragar meu dia hoje.

Avistei Ino chegando de carro, quando me viu veio na minha direção;

- Que roupa é essa testa? Saiu da academia?

- Meu novo estilo agora, despojado! – brinquei lhe respondendo e a abraçando.

- Ei, olha o contato desnecessário – ela sorriu me correspondendo resmungado.

- Bom dia, estão preparadas para a escolha dos personagens hoje? – Sasuke nos perguntou.

- Affs, às vezes eu me esqueço que vou ter que fazer isso – Ino reclamou.

- Ah sua boba, já estou até vendo no futuro a ilustre advogada Ino Yamanaka atuando em filmes de Hollywood! – brinquei com ela aos risos e peguei na mão de Sasuke entrando no campus.

- Você está estranha hoje testa - Ino me afirmou num sussurro, eu não liguei. Entramos no bloco do curso de teatro, estavam todos do lado de fora, Karin la na frente com um microfone nas mãos parecia nervosa esperando algo.

- Sakura, vou lá ajudar a Karin e fazer meu teste, quer vir? – Sasuke me chamou, eu aceitei o acompanhando.

Karin já estava eufórica encima do palco.

- Estava esperando você Sasuke, anda logo, toma as falas, vai para o palco, teste para o papel de William Shakespeare.

Ela o entregou um roteiro com falas, quando abaixou o olhar e viu nossas mãos juntas, me olhou com uma cara maliciosa;

- Sakura, já que está aqui quero ver como você se sai no papel de Viola de Lesseps – ela jogou o papel em minhas mãos me empurrando para cima do palco;

- Quem é a Viola de Lesseps? – perguntei a ela.

- O amor platônico e inspiração de vida de William Shakespeare – piscou para mim, e gritou para todos ouvir;

- Tenham atitude, quero ver emoção, são os papéis principais de nossa peça! 

- Fica tranquila, se precisar de ajuda me fala, ok? – Sasuke sussurrou, o vi na minha frente sorrindo incentivador.

Fiquei nervosa, pois estavam todos me olhando.

- Ato 3 cena 7 – Karin gritou, Sasuke me ajudou a achar na folha a que parte ela se referia.

- Você começa, não precisa ficar nervosa, ninguém aqui vai te julgar – Sasuke vociferou após ver minhas mãos trêmulas segurando a folha de papel.

- Ok tudo bem – lhe confirmei.

 

- Deveres fazer o que ela pede – comecei a ler;

 

- E partir o meu coração e o dela? – Sasuke pronunciou em voz bem mais alta que a minha;

 

 - Você só sabes do seu coração – tentei falar um pouco mais alto dessa vez, ele continuou;

 

 - Ela me ama, Thomas, ela por acaso lhe disso o contrário?

 

- Não, não disse, mas... 

 

- Eu sei que ela me ama, vejo em seus olhos.

 

- Senhor Will, você realmente a ama assim? - olhei para os olhos de Sasuke.

 

- Amo, amo tanto, o amor é indecifrável, como se fosse uma doença e sua cura, juntas, entende? - Sasuke dizia pausadamente e me olhava de volta, não tive como não sentir, estremeci;

 

-  Si-sim, como, como o frio e o calor, como o sol e a chuva - pronunciei gaguejando, perdida em seu olhar.

 

- Isso, sinto que nasci para olhar nos olhos dela e me conhecer - seus olhos eram brilhantes e intensos sem desviar-me um segundo sequer.

 

- Mas acho que deves manter distância dela, é uma dama que nasceu na riqueza, para se casar com um nobre, seria ela feliz com um poeta, pobretão como você?

 

- Acho que sim, juro por Deus, o amor não conhece posição social, é a chama que se arde e não se vê, só consegue se sentir -  estava escrito que deveria me aproximar dele, estava trêmula, mas aproximei-me e ele continuou;

 

- E esse amor deve ser cultivado por ambos, pois o amor enfraquecido enfraquece a alma que devemos a Deus. Thomas, diga a minha Lady Viola, que William Shakespeare a espera no grande jardim de sua casa.

 

- Mas, e o Lord Wessex? - perguntei.

 

- Por um beijo dela, eu desafiaria mil Lords Wessex.

 

  

O próximo passo seria eu o beijar, sei que era apenas um ensaio, mas  tinha tanta vontade de o provar, e o fiz, lhe toquei os lábios de leve.

Consegui vê-lo fechar os olhos, e fechei os meus também. Comecei levemente mexer meus lábios nos seus, lhe sentindo tão deliciosos, macios e molhados, senti ele suspirar entre o beijo.

A ficha caiu quando comecei a escutar assovios do pessoal, parei na hora olhando tudo ao redor.

Todos estavam sorrindo, fiquei roxa de vergonha e olhei para Sasuke que estava do mesmo jeito que eu.

- Ótimo, o papel é de vocês! – Karin pronunciou nos empurrando do palco.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥ 

 

Fiquei super sem graça ao lado do Sasuke assistindo os outros testes das pessoas, vi que ele estava nervoso também, pois não parava de mexer os pés.

Ao ser a vez dos testes para personagens menos importantes, captei Ino subindo no palco com uma cara horrível. Karin a entregou as falas e ela leu tudo errado pausadamente, parecia fazer de propósito, no entanto, Karin não deixou por menos, começou a gritar com ela mandando levar a sério, ameaçando de levar o descaso a reitoria, fato que precisavam ensaiar o mais rápido possível, a data da peça estava próxima.

Quando ela desceu do palco e vi seu olhar direcionado a mim, concluir que não era nada bom, ela tinha visto meu beijo com o Sasuke.

Depois de todos que estavam presentes fazerem seus testes e ensaiarem suas falas, Karin se aproximou de mim me puxando pelo ombro.

- De nada viu?! – insinuou enquanto arrumava algumas coisas encima do palco. Sasuke e o resto do pessoal que ainda não tinham ido embora também estavam arrumando as cadeiras desorganizadas, porém na parte de baixo.

- Por quê? – me fiz de desentendida, e ela me olhou rapidamente colocando os óculos um pouco mais abaixo dos olhos;

- Ora essa, se eu não tivesse lhe empurrado ali para atuar com o Sasuke talvez vocês ficassem nesse molha não chove até o fim dos tempos. Vocês foram feitos um para o outro Sakura, o ar alimenta o fogo, ta escrito nas estrelas, suas vidas estão conectadas. Mas, já vou lhe adiantando, essa foi a última vez que lhe ajudei, não gosto de ser cupido. Eu nasci para ser aquela que leva muitas flechadas do amor, entende? Acho que já fui um anjo em outra vida, sabia? – comentava pensativa, e continuou;

- Já te considero uma amiga de verdade Sakura, sou fogo igual ao Sasuke, isso quer dizer que estaremos também conectadas, então, vou estar sempre aqui para lhe ajudar, quero que não se esqueça que pode contar comigo para o que precisar. Sei que está passando por um momento ruim, sinto na sua aura, mas, não se deixe abalar pelos obstáculos, enfrente-os, essa vida é única, aproveite ela ao lado das pessoas certas, que lhe fazem bem. E seja forte, sempre forte, somos mulheres guerreiras.

- Obrigada Karin - não tive como controlar, me emocionei -  De verdade, você ouviu meu coração e acalmou a minha alma com essas palavras, obrigada, eu precisava ouvir isso de alguém, nem sei o que dizer.

Nessa hora senti um braço me puxando para um abraço, nem precisei ver para saber que era Sasuke, ele me abraçava forte, senti seu queixo apoiado encima da minha cabeça e suas mãos alisando meus cabelos.

- Vem, vou te levar pra casa – ele sussurrou, lembrei que realmente eu tinha que voltar logo, antes que meu pai mandasse a polícia toda atrás de mim.

- Tchau estilo ar e ah! Esse final de semana vai ter um encontro do grupo na casa de campo do Gaara, você vem com a gente ok? Não quero ouvir um não como resposta - ela levantou um dedo, eu sorri abafado pelos braços de Sasuke.

Sai do bloco de teatro novamente de mãos dadas com ele, encontrando a Ino na porta do campus ao telefone.

Ela me olhou com os olhos cerrados e uma careta, eu acenei com um tchau em sua direção enquanto subia na bicicleta com o Sasuke, vi ele também acenando a começar a pedalar.

Durante o caminho Sasuke começou a cantar baixinho perto do meu ouvido uma música linda, que ainda não conhecia, e como sempre imaginei a voz dele era perfeita cantando, tão suave!

Involuntariamente fechei meus olhos o escutando.

 

 

♥♪♩♡❤♪♯❥ 

 

 

Na rua de minha casa, pedi para ele parar em uma praça, desci e me despedi rápido em um beijo demorado no seu rosto e um abraço forte. Ele aproveitou o abraço e sussurrou no meu ouvido que também estaria sempre ao meu lado para o que precisasse, o agradeci, e fui caminhando até os portões do fundo de minha casa.

Adentrando a residência, achei estranho estava tudo muito silencioso. Contudo, quando cheguei na sala principal logo o silêncio desapareceu, percebi que a casa estava cheia, na sala de jantar espiei rapidamente, vi vários homens de terno e gravata sentados a mesa juntamente com meu pai e minha mãe. Nina servia o almoço para eles, droga!

Subi correndo as escadas, e fui me arrumar no quarto. Vesti uma meia calça cor de pele para tapar as manchas de minha perna, e um vestido rosa bebê bordado, desfiz o rabo de cavalo, arrumei o meu cabelo o mais rápido que pude e coloquei uma sapatilha.

Desci as escadas correndo.

Fiquei nervosa, mas lembrei das palavras de Sasuke e Karin, eu tinha pessoas ao meu lado, não estava sozinha, precisava ser forte. Respirei fundo e entrei na grande sala de jantar.

- Oh! Sua filha Kizashi? – perguntou um homem de cabelos esbranquiçados, meu pai confirmou.

- Bom dia, desculpa meu atraso – me sentei à mesa ao lado de minha mãe que nem olhou na minha cara.

- É belíssima! Parabéns Kizashi tens uma família maravilhosa – outro homem completou, eu agradeci o elogio e comecei a comer.

Na mesa o assunto era somente de política. Eu praticamente não escutei nada, fiquei somente lembrando da voz do Sasuke no meu ouvido cantando baixinho, meu coração palpitava.

 

♥♪♩♡❤♪♯❥ 

 

À noite na faculdade, Ino me barrou assim que entrei no campus;

- Você por acaso está maluca Sakura? Preciso mandar lhe internar?

- Ino, não é nada do que você esta pensando, somos apenas amigos ok? – já a lhe respondi antes mesmo de me perguntar sobre Sasuke.

- É, eu preciso mandar mesmo lhe internar, você sabe que nem amizade pode ter com aquele garoto, não é? Você por acaso sabe quem ele é? Deixa eu lhe dizer, ele é um Zé ninguém, um pé rapado. Aproveitei essa tarde e pesquisei sobre ele, sabe o que achei? Ele é filho de um taxista, uma taxista Sakura - ela falava indignada. 

- Ih daí? Eu gosto do Sasuke e não importa se ele é rico ou pobre, gosto dele pelo jeito que é, não pelo que possui.

- Sakura eu sei que ele é gostoso, gatinho, todo principezinho – ela revirou os olhos e emendou - Deve até ser virgem igual você!

- Ino? – a repreendi.

- Mas, tem que entender que sua família te mata só de saber que está beijando um rapaz filho de taxista, e a minha me mata por estar sabendo disso e não contar para ninguém.

- É só não contar Ino, simples, ok? Esquece isso, aquele beijo foi só uma encenação de uma peça de teatro, estava escrito lá que eu deveria beijá-lo, sossega o facho.

- Aham, aquilo não foi um beijo de encenação nem aqui nem na china querida, apesar que eu não vi língua e beijo sem língua não é beijo – ela colocava a mão na boca pensativa, e continuava; - Mas mesmo assim dona Sakura eu lhe conheço, você deve ter beijado 2 caras até hoje na sua vida, com muita insistência minha por sinal, e do nada você vai lá e tasca um beijo daqueles naquele garoto que você conhece a menos de 1 mês? Me engana que eu gosto.

- Tá Ino eu beijei ele porque quis, fiquei com vontade, satisfeita? – fui sincera logo, não ia aguentar ela no meu pé.

- Sakura pela mor de Deus me escuta, você vai acabar matando nós duas com esse seu caso extraconjugal com um pé rapado, sério, por favor, não faz isso com sua amiga. Eu não vou te acobertar já vou lhe avisando, se seu pai e sua mãe desconfiarem e virem me perguntar algo eu vou dizer a verdade.

- Primeiro Ino, que caso extraconjugal está maluca? E segundo, foi só um beijo – lhe respondi divertida, não tinha sido “só um beijo” em meu interior, mas ela estava muito engraçada com cara desesperada.

- Sakura eu sinceramente acho que você não esta tendo a noção do perigo, olha, só não me mete nisso ta? Por favor.

- Ok Ino, esquece isso, vamos! – lhe puxei para dentro do campus.

No intervalo, eu não conseguia tirar meus olhos de Sasuke, eu queria saber mais sobre ele, sobre sua vida, sua família, seus gostos. Queria conhecê-lo, mesmo sabendo que era proibido para mim.


Notas Finais


Para quem não conhece e se interessar em ver a peça Shakespeare apaixonado, achei uma adaptação bem legal no youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=oTkUAN8BALI
Obrigada por ler, comente se gostou e bjos de nutella ❥


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