História Stigmatized - O ápice

Sasuke fechou os olhos com força e eu lhe beijei suavemente os lábios. Toquei seu cabelo o sentindo deslizar pelos meus dedos, tão lisinhos e macios! O ouvi suspirar afastando seus lábios dos meus.

Olhei em seus olhos, mesmo estando escuro na varanda conseguia ver perfeitamente seus lindos olhos negros que brilhavam ainda mais a luz da lua.

Ele estava nervoso, muito. O sentia tremer as mãos ao se entrelaçarem as minhas.

- Não sei se vamos conseguir fazer aqui nesta rede Sakura – suspirava falando baixinho.

Aproximei meus lábios de sua orelha, sussurrando;

- Vamos fazer amor aqui Sasuke, eu sei que está inseguro eu também estou morrendo de medo. Mas, meu coração bate tão rápido quando sinto você assim próximo de mim, o coração tem razões que a própria razão desconhece. Não quero resistir a essa vontade arrebatadora que tenho por você, de seu sorriso, seu calor, do seu corpo. Sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas, por favor Sasuke, preciso de você agora.

- Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão! – Sasuke auferia beijando minha mão esquerda delicadamente.

Coloquei a mão livre embaixo do edredom novamente alcançando sua calça. Puxei com certa força para baixo levando junto sua cueca, que ficou entre seus joelhos.

- Eu sabia que seria você, sabia por causa do beijo, por causa dos seus olhos Sakura, por causa das suas mãos – Sasuke murmurava me beijando, lhe toquei o membro quente, acariciando de leve.

- Eu sabia por que sei que a gente se encaixa perfeitamente um no outro Sasuke – sussurrei e o acariciei mais forte, com movimentos repetitivos de baixo para cima.

- Ah meu Deus! - Sasuke suspirou alto.

- Você gosta que pegue assim? – perguntei.

- Uhum, ah amor, beijo em tua boca, se isso fosse uma música seria as melhores notas! – Sasuke falava gemendo, sorri de leve satisfeita.

Tirei a mão e abaixei a minha própria calça de moletom até os pés, lhe beijando o pescoço.

Sasuke tocou suas mãos trêmulas em meus seios novamente por cima do moletom, e tentou o tirar. O ajudei retirando a peça, a joguei ao lado da rede, Sasuke arregalou os olhos quando me viu daquele jeito.

Ele tocou receoso, o ajudei massageando lentamente. Quando ele tocou meu bico esquerdo eu gemi baixinho.

- O que achou deles? – lhe perguntei sussurrando próximo aos lábios.

- São lindos, perfeitos, rosados, macios! – me respondeu e muito suavemente o senti apertá-los;

- Aperta Sasuke, aperta mais, assim! – coloquei minhas mãos encima das suas o incentivando a apertá-los com ainda mais força, e assim o fez. Sasuke apertou com tudo, gemi alto demais.

Arrependi-me um pouco, sabia que não devia fazer muito barulho, a casa estava bem silenciosa podiam me ouvir.

 Subi totalmente encima dele e consegui sentir seu corpo no meu. Tão quente! Eu estava de calcinha, mas consegui sentir algo tão duro e volumoso entre as pernas de Sasuke que continuei gemendo, só que baixinho em seu ouvido. Comecei a lamber todo o rosto de Sasuke, sua pele tinha um gosto maravilhoso, ele arfava bastante.

Esfreguei bem forte em sua ereção;

- Hum, ai, ah não, não vou aguentar isso – Sasuke confessou aos gemidos roucos, e eu esfreguei ainda mais nele. Tão duro como uma haste de ferro, delicioso, me sentia em êxtase só por olhar suas expressões sofridas e gemidos baixos.

Abaixei minha calcinha um pouco, e me sentei encima dele o sentindo mais, carne com carne era ainda mais quente sua ereção próxima a minha intimidade. 

Eu ainda não tinha coragem de olhar para seu membro, a vergonha me batia, o olhava sempre nos olhos.

- Sakura, você tem certeza? – Sasuke pronunciou de olhos arregalados, olhando-me encima de seu membro.

- Sim, quero senti-lo Sasuke, profundamente – sussurrei olhando em seus olhos e o masturbando delicadamente. 

O pincelei e esfreguei suave em movimentos de baixo para cima em minha entrada. Tomei coragem e tentei afunda-lo de uma vez não conseguindo, estava com medo, muito medo de sentir dor.

Apoiei-me no peito de Sasuke o tocando os lábios, beijando-o desesperadamente. Ele tocou meu rosto com as mãos e nesse momento coloquei todo meu peso e força para baixo tentando encaixá-lo em mim.

Parei o beijo na hora dando um grito agudo quando consegui realmente afundá-lo.

Vi Sasuke fechar os olhos com muita força, ranger os dentes, gemer alto e fazer uma expressão sôfrega;

- “Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele” – ele proclamava com cara de dor, e eu conseguia sentir lágrimas descendo de meus olhos em cascatas.

 A minha dor foi tão forte após a total penetração que fiquei paralisada, não conseguia me mexer.

Minhas pernas tremiam sem parar.

- Arde tanto, apertado, quente, molhado, apertado, muito, muito apertado! – Sasuke falava entre gemidos, eu me concentrava em não sentir dor.

- Está me esmagando Sakura, meu Deus isso arde tanto ah, mas é tão bom! – ele continuava, sorri beijando seus lábios.

Ele correspondeu meu beijo e lambeu minha língua com vontade.

- Você está machucada? – depois do beijo Sasuke me perguntou, o vi de olhos abertos olhando-me com preocupação.

- Estou bem – lhe respondi.

- Não, não está Sakura, está chorando, não quero machucar você.                               

- Vou ficar bem Sasuke, o consigo sentir dentro de mim, você está pulsando tão forte! – gemi contido, e ele começou a acariciar meus cabelos levando minha mão ao seu peito.

- Senti o meu coração? Aconteça o que acontecer amanhã ou para o resto da minha vida, Sakura, agora estou feliz porque te amo. Amo tanto, tanto tanto tanto! – ele murmurava sorrindo leve, bem próximo a meus lábios, sorri também.

A dor passou um pouco, comecei a me mexer lentamente, de cima pra baixo.

Sasuke gemeu e empurrou sua cintura para cima bombeando lentamente, me fazendo parar os movimentos para senti-lo escorregar o membro. 

Gemi alto, ele estava me levando à loucura entrando totalmente e saindo de uma vez. Fechei meus olhos e ele tocou meus seios, entrei em êxtase entrelaçando nossas mãos, voltei a o beijar. Estávamos agora totalmente conectados, o sentia tão fundo em meu interior, era como estar quebrando todas as barreiras de minha alma me envenenando com seu corpo.

Senti-me dependente dessa sensação, a cada minuto a bombeada ficava mais e mais prazerosa, mais e mais forte.

A rede que estávamos rangia alto.

- Ai ah isso Sasuke, não para nunca, não para, não para, não para! – gemia em seus ouvidos.

- Ah Deus, não dá mais Sakura, amor, ta doendo, ta ardendo tanto, não consigo mais segurar isso aqui - o sentir retirar o membro e ejacular acima da minha intimidade, ele gemeu alto fechando os olhos com força, e sem querer, o olhei em suas mãos abaixo de mim, tomei um pouco de susto, nunca tinha olhado para um pênis, mesmo estando escuro e não o vendo perfeitamente fiquei envergonhada por olhar.

Após Sasuke olhou-me suspirando alto, e me beijou com força e desespero.

- Eu quero mais! - lhe confessei ainda com muita vontade, e ele o fez;

Enfiou novamente em mim, o senti deslizar rapidamente sem dificuldades, seu membro estava muito molhado com os seus fluídos. Arfei quando ele nos virou na rede ficando por cima de mim, arranhei suas costas;

- Ah Sakura, quer mais quer? – Sasuke sussurrou e estocou com um pouco mais de força.

- Mais! – gemi alto, o desejo de tê-lo dentro de mim era tanto que abria o máximo que conseguia minhas pernas e empurrava meus quadris de encontro aos seus.

Arremetidas leves e longas, outras duras e rápidas.

Mesmo não conseguindo ter a força que realmente queria por estarmos em uma rede, Sasuke tocou um ponto em meu interior que me fez revirar o corpo de prazer. Choraminguei quando o senti puxa-lo e voltar mais fundo, cada impulso me deixava perdida em uma sensação única e maravilhosa.

Lubrifiquei o mais profundamente e gritei alto pela sensação de ápice.

Olhei Sasuke ele estava com o cenho franzido e olhos fechados, dos lábios gemia baixinho, seu cabelo estava úmido de suor. O toquei sentindo a textura macia de seus fios. Ele abriu os olhos após o toque, e me olhou sorrindo singelamente.

- Você é tão lindo Sasuke! – lhe disse, ele me beijou docemente.

O senti se derramar dentro de mim de forma avassaladora. Foi tanto, que escorreu pelas minhas pernas.

Quente, seu líquido era tão quente!

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Acordei com o corpo dolorido, mas sentindo um aconchego indescritível.

 Respirei fundo e coloquei minha mão encima da de Sasuke que estava abraçado a mim por traz. Acariciei sua pele do braço, ele respirava suavemente em meus ouvidos.

Olhei para os lados e vi o sol já brilhado no céu. Virei-me de frente para ele tocando seu rosto sereno. Tão lindo! E enxerguei embaixo do nosso edredom sangue, muito sangue. Fiquei nervosa, tinha manchado toda à rede que era de cor bege.

- Sasuke acorda, já amanheceu! – sussurrei baixinho.

Ele sorriu de lado e me abraçou mais forte. Sorri.

- Sasuke o pessoal da casa vai levantar e nos ver aqui, vai ser um pouco constrangedor – deleitei-me um pouco mais de seu cheiro e ele fez o mesmo, sorridente.

- Seu cheiro é tão bom, sabia? Se o mundo acabasse hoje já teria válido a pena viver, só por estar aqui contigo Sakura. Eu te amo assim sem vírgulas, sem espaço e sem ponto final.

Sorri suavemente lhe acariciando o rosto.

- Também te amo muito Sasuke, se você soubesse o quanto eu te quero ficaria comigo por toda vida – lhe confessei sorridente.

- E vou ficar se você deixar, para sempre, sei que a única coisa que tenho para lhe oferecer é o meu amor por enquanto, mas vou crescer e me tornar alguém digno de estar com você.

- Sasuke, já lhe disse, eu gosto de  você do jeitinho que é, sem mudar nada. Você é tudo que eu sempre quis, meu príncipe encantado! – auferi ainda sorridente, ele também sorriu e me beijou nos lábios de forma suave.

- Não sou um príncipe, mas, te amarei de Janeiro a Janeiro, até o mundo acabar! – sussurrou ao meu ouvido.

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Levantamos da rede de mãos dadas.

- Eu te machuquei muito? – Sasuke perguntou após olhar a rede cheia de sangue.

- Não, é normal sangrar assim na primeira vez – lhe respondi o ajudando a retira-la.

Ouvi um barulho de porta se abrir dentro da casa, e mandei Sasuke correr com a rede para outro lugar. Ajeitei meu moletom no corpo, e entrei sorrateiramente, avistando logo de cara Karin na sala ligando a televisão.

- Sakura, não estava no quarto, estranhei, acordou que horas? – me perguntou.

- Faz pouco tempo, fui dar uma caminhada lá fora – respondi sem graça porque ela me olhava de forma analisadora.

- Uhum, sei, ta bom, vem vamos fazer o café da manhã, daqui a pouco a cambada acorda, e hoje é dia de pescaria – desconfiada, Karin pronunciou me puxando para a cozinha.

A ajudei a fazer pão para o café, Karin era uma cozinheira de mão cheia.

- Estilo fogo bom dia! – Karin exclamou ao vê-lo entrar na cozinha.

- Bom dia! – Sasuke disse tão sorridente que não tive como não sorrir também, era contagioso.

Karin olhou nós dois nos olhando sorridente, e estranhou o jeito, mas ignorou gritando para Sasuke pegar lenha para nós.

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Todos acordaram e tomamos o café juntos com muitas brincadeiras a mesa.

Naruto chamou Sasuke e Gaara para jogarem basquete do lado de fora, ficamos na varanda sentadas conversando enquanto não dava a hora.

- Vamos almoçar peixe? – perguntei.

- Sim, e a senhorita irá pegar o seu peixe para o almoço de hoje – Tenten me respondeu.

- Mas, eu não sei pescar – justifiquei.

- Vai aprender facilmente, é divertido e desafiador – Tenten me animou.

Fiquei olhando os meninos jogarem, Sasuke correndo suado me dava mais vontade de senti-lo. Ele às vezes me olhava sorrindo, fiquei sem graça porque as meninas notaram o seu olhar.

- Você não vai mais voltar para casa dos seus pais Sakura? Eles devem estar à procura de você – Tenten comentou.

- Vou esperar um pouco para conversar com eles, apesar de tudo eu os amo, são meus pais, mas não pretendo voltar a morar lá, quero um emprego primeiro para poder alugar minha casa. Eu sou muito diferente deles, quero uma vida simples, não quero os magoar mais do que já fiz.

- Está certa, mas você tem que lembrar que ainda não é maior de idade realmente, aqui se atinge com 21 anos, eles podem mandar te buscar – Tenten me informou, compreensiva.

- Eu sei, por isso quero minha independência primeiro, depois procuro eles para conversar.

- Eu vou estar aqui sempre para te ajudar no que precisar Sakura, todos vamos estar, não se preocupe – Karin interpelou, e eu lhe abracei agradecendo.

- Vamos logo galera, está na hora de pescar o almoço! - Naruto gritou com um balde de iscas na mão.

- Só um momento vou ao banheiro – informei.

Caminhei pela casa e entrei no pequeno banheiro de madeira, lá tinha um espelho grande que ia até o chão. Tirei minha roupa, precisava de um banho, ainda estava suja do líquido esbranquiçado e do sangue nas pernas.

Sorri me olhando no espelho. Não sentia que algo tinha mudado em meu corpo, mas me sentia mais feliz por ter compartilhado um momento tão bom ao lado de Sasuke.

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Fomos todos a pé pela estrada de terra até um rio que ficava próximo da casa. O caminho foi maravilhoso, o cheiro da natureza me acalmava.

Chegando lá Karin colocou seu som a bateria no chão e ligou uma música para nos divertir.

- Quer que eu te ensine? – Sasuke chegou perto de mim com a vara de pescar.

- Eu quero! – sorri lhe respondendo.

- O correto e mais confortável para o pescador é apoiar a mão no gatilho do molinete, deixando o braço reto, junto ao corpo na hora de arremessar. Se você sentir que o peixe esta puxando muito a linha pode escorar a vara no seu corpo assim - ele explicava.

- Igual eu me escorei no seu corpo? – sussurrei no seu ouvido, ele sorriu.

- Não tão escorado assim, mas, parecido – ele disse divertido e me abraçou.

Ficamos abraçados alguns minutos, Sasuke acariciava meus cabelos.

- Ei vocês dois, vem ajudar aqui a colocar as iscas – Naruto nos chamou.

Sorrimos e fomos até ele.

A pescaria passou tão rápida, cada momento, cada risada ao lado deles! A alegria não estava nas coisas, estava em nós.

As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.

Ao som de Sorry Not Sorry;

Sasuke me abraçou e me rodou com tudo no ar, gargalhamos sentindo as primeiras gotas de chuva cair em terra.

- Com você, o meu mundo é melhor! – fechei meus olhos o ouvindo sussurrar em meus ouvidos a sorrir.