1. Spirit Fanfics >
  2. Still Falling For You >
  3. Capítulo Vinte

História Still Falling For You - Capítulo Vinte


Escrita por: SoaresGabis

Notas do Autor


Minna, que saudade de vocês. Não é somente por ter ficado este tempo longe. Eu estou a ponto de surtar *chora*
TCC está acabando comigo e faltam dois meses para a defesa com a banca examinadora. Vocês têm noção de que um só apresenta por todos e é sorteio na hora? *chorademais*
Não estou nem com idéias ou capacidade para organizar meus pensamentos e escrever novos capítulos. Sorte que esta fanfic tem alguns capítulos escritos, já "A Troca" é uma longa história.

Enfim, vamos a leitura e aproveitem. Até as notas finais =)

Capítulo 20 - Capítulo Vinte


Lucy

Acordei com meu celular despertando. Ainda me sentia muito sonolenta, mas precisava levantar para me arrumar. Levei uma das minhas mãos até meu rosto e o esfreguei levemente.

Sentia meu corpo extremamente aquecido, apesar de não sentir a presença de algum cobertor sobre o meu corpo. Notei que braços fortes estavam envolvendo minha cintura e uma mão descansava sobre o meu seio. Ruborizei completamente notando a posição em que me encontrava. O rubor se intensificou ainda mais quando me lembrei com quem havia dormido. Na verdade, não havia somente uma mão sobre meu seio, esse era o menor dos problemas. Natsu estava com seu rosto entre meus seios e segurava um possessivamente. Sua respiração quente percorreu meu corpo e fez com que eu ficasse arrepiada.

Olhei a minha volta e notei que estávamos em meu quarto. Não me lembrava de ter avisado a ninguém onde estava, mas tenho certeza que Levy está muito bem acompanhada e não pensou em mim em nenhum momento. Voltei meus olhos para o Natsu e tentei encontrar alguma maneira de me desvencilhar de seus braços, porém eles estavam me mantendo presa. Depois de um tempo pensando não conseguir achar nenhuma saída, optei pela única solução que veio a minha mente.

- Natsu, acorde. – Ele se remexeu e resmungou baixo. – Natsu, eu preciso ir ao banheiro. – Ele resmungou mais alto, porém não me soltou. Pelo contrário, ele só me apertou mais forte.

Não esperava que precisasse tomar medidas drásticas, mas se fosse preciso. Ergui minha perna e o chutei para fora da cama. Ele se levantou rapidamente no susto. Isso fez com que eu gargalhasse até ficar sem fôlego. Eu não conseguia explicar esse sentimento familiar e aconchegante que sentia a nossa volta.

Natsu me encarou com um sorriso sem graça esboçado em seu rosto e eu quase me derreti. Como eu poderia reagir a este homem sendo ele tão quente, sexy e irresistível?

- Ohayo Natsu. Você não quis se levantar, então essa foi a única solução que eu pude pensar. – Levantei da cama e caminhei em direção a porta do quarto.

Precisava ir ao banheiro para me arrumar, mas o banheiro do meu apartamento era social e estava colado a cozinha. Ouvi a risada do Natsu enquanto ele sentava no chão com as pernas cruzadas. O encarei confusa e parei no meio do caminho. Coincidentemente, uma brisa gelada bateu em meu corpo e fez com que meu corpo se arrepiasse demais, como se eu estivesse nua. Olhei para baixo e notei que, de fato, ainda estava nua.

Retornei ao quarto e me agachei no chão próximo a primeira blusa que encontrei no meio do caminho. Senti a roupa que eu estava usando ser puxada para trás fazendo com que eu perdesse meu equilíbrio e caísse em cima do corpo do Natsu. Sua risada se intensificou e aqueceu meu peito de uma forma que eu não sabia explicar.

Natsu fez com que meu corpo tombasse na cama e logo ele ficou em cima de mim. Deixou seu corpo lateralizado para que eu não sentisse o peso. Um de seus braços estava apoiando sua cabeça enquanto com sua mão livre, ele acariciou meu rosto.

- Bom dia, Luce. – Seu olhar estava me encarando profundamente.

- Bom dia, dorminhoco. – Sorri para ele e me permiti ser acariciada.

Ele estava prestes a me beijar até que empurrei seu corpo para o lado. Aproveitei o distanciamento de nossos corpos para que eu pudesse me levantar e finalmente me arrumar.

Dei língua para ele e o vi franzindo suas sobrancelhas. Me afastei de seu corpo tentando me levantar, senão começaríamos uma sessão de muita carícia e contato íntimo. Natsu me puxou novamente para perto do seu corpo deixando meu corpo sobre o seu para que ele pudesse se aproximar do meu ouvido.

- Você foi uma menina muito malvada ontem Luce. Não posso deixar você usar minha camisa. – Ele percorreu seus dedos pela lateral do meu corpo arrancando um suspiro meu com o menor dos contatos.

Desviei meus pensamentos do que queria fazer. Não havia tempo para ceder ao desejo agora. Então, se ele queria sua camisa de volta, a teria de volta. Sabia que ele não esperava o que fiz em seguida. Apoiei minhas mãos em seu tronco e ergui meu corpo apenas para que pudesse cruzar meu olhar com o seu. Ele ficou surpreso ao ver minha expressão sedutora.

- Nee, Natsu. – Aproximei meu rosto do seu. – Você acha que fui uma menina malvada mesmo? – Guiei meus lábios até sua orelha e mordi levemente, notando que seu corpo se arrepiou.

Me levantei da cama enquanto me afastava subitamente dele. Tirei sua camisa e a joguei em seu rosto vendo que o mesmo esboçava uma expressão boba.

- Você não viu nada, gatinho. - Segui rindo em direção a saída do quarto.

Quando me aproximei da porta, notei que a casa estava silenciosa. A esta hora, Levy estaria acordada e tomando seu café da manhã. Pelo visto, alguém não retornou ao apartamento.

Entrei no banheiro rindo. Me encarei pelo espelho e o riso se intensificou. Meus cabelos estavam extremamente bagunçados, minhas bochechas ainda estavam borradas do batom que usei na noite passava. Lavei meu rosto para afastar o calor que começava a percorrer meu corpo ao lembrar de tudo o que aconteceu.

Dei uma rápida olhada em meu corpo pelo reflexo do espelho e pude notar várias marcas roxas pelo meu pescoço. Meu corpo também estava marcado. Natsu realmente fez isso. Agora como eu conseguirei

Entrei debaixo do chuveiro e tomei um banho rápido para tirar o excesso de suor. Fizemos um esforço físico excessivo e faria novamente, se ele aceitasse. Espera, o que eu estou pensando? Natsu é padrinho do casamento do Jellal com a Erza e está no mesmo círculo de amizade que eu. Não posso me envolver com ele, senão a situação poderia ficar constrangedora caso nada desse certo. Bem, não posso me envolver tanto assim, mas não custa nada uma diversão.

Abri a porta do box e peguei minha toalha que estava pendurada na lateral da pia. Me sequei rapidamente e me enrolei na toalha para voltar ao quarto. Natsu estava sentado na ponta da cama, tranquilo demais para quem estava nu. Tentei desviar meus olhos de seu corpo enquanto começava a juntar as roupas jogadas no chão.

Peguei meu vestido e minha calcinha, em seguida, joguei no cesto de roupa suja que havia em meu quarto. Caminhei em direção as roupas do Natsu e as joguei para ele. Ele sorriu ainda sem tirar os olhos de mim. Seu olhar estava enegrecido, transpassando desejo. Engoli em seco me sentindo quente somente pelo seu olhar. Desviei meu olhar do seu e fui na direção do guarda-roupa.

- É melhor você se vestir logo, Luce. Desfilar pelo quarto com uma toalha enrolada em seu corpo só me deixa mais excitado, principalmente depois de ter visto você vestida com minha camisa. – Ele se levantou e caminhou na minha direção. – Onde fica o banheiro? – Apontei para fora do quarto enquanto me distanciava dele.

Ele gargalhou alto ao desviar seu caminho em direção a saída do quarto. Acompanhei seus passos e logo meus olhos desceram em direção ao seu traseiro. A pele era um pouco mais clara que o bronzeado do seu corpo, mas ainda assim era muito atraente. Volumosa e malhada na medida certa. Mordi meus lábios para conter a vontade de correr até ele e morder aquele lindo bumbum.

– Não vou me importar se você quiser me acompanhar. Será bom ter alguém para esfregar minhas costas. – Ele cruzou seu olhar com o meu.

Em seguida, piscou para mim e seguiu em direção ao banheiro rindo. Quase o segui, mas precisava me arrumar para o trabalho. Voltei meus olhos para o guarda-roupa e peguei um vestido jeans com mangas que alcançavam meus cotovelos. Vesti um conjunto de lingerie branca e em seguida, o vestido. Estava abotoando os últimos botões, próximo ao meu busto, quando notei uma presença a minha volta.

- Toma café da manhã comigo? – Ele retornou ao quarto.

Pude notar que ele já havia tomado seu banho, porém por alguma razão estranha, saiu do seu banho sem ter se secado completamente e aqui estava me chamando para tomar café da manhã. Achei essa atitude fofa, mas minha atenção foi tomada pelo seu corpo molhado.

Seus cabelos rosados estavam molhados e colados em sua cabeça, seu tronco estava bem umedecido. Podia ver as gotas escorrendo, se perdendo pelo seu abdome e desaparecendo por baixo de uma toalha, a mesma estando enrolada em sua cintura.

A minha vontade foi de ir até onde ele estava, desenrolar sua toalha e empurrá-lo para debaixo do chuveiro. Depois, poderíamos ver onde pararia. Desviei minha mente desses pensamentos sujos e fui surpreendida ao vê-lo um palmo longe de mim. A essência de banho invadiu minhas narinas e eu quis enfiar meu nariz em seu pescoço, inalando a essência de seu corpo após tomar banho.

- E então... Vai tomar café comigo? – Ele perguntou enquanto colocava uma mecha de meu cabelo por trás da minha orelha.

Seu toque quase incendiou meu corpo e por um breve momento, quase cedi a sua investida. Seu olhar divertido e o sorriso sacana indicou que ele queria muito mais do que apenas tomar café comigo. Sua mão segurou minha bochecha e acariciou levemente. Deixei meu rosto repousar em sua mão e fechei meus olhos enquanto me permitia sentir seu toque novamente.

- Preciso ir. Trabalho daqui a pouco. – Ele me interrompeu e ergueu a outra mão para segurar meu rosto.

- Oh, é uma pena. Poderíamos nos divertir tanto. – Ele aproximou seu rosto e roçou seu nariz com o meu.

- Certamente, Levy já chegou ao trabalho e Jason já deve estar me aguardando para a entrega do novo relatório. – Novamente ele me interrompeu.

- Você não será demitida se chegar um pouco atrasada. – Em seguida, ele fechou a lacuna entre nossos lábios e me beijou.

Algo neste beijo parecia ir além do que aconteceu na noite anterior. Sentia que estávamos nos envolvendo. Sua língua entrou em contato com a minha com uma urgência sem igual, como se estivéssemos ansiando por este beijo. Suas mãos me puxaram para perto e pareciam percorrer meu corpo de forma sedenta. Ergui as minhas mãos até seus cabelos e o puxei para aprofundar ainda mais o beijo. Puxei seus fios levemente provocando a saída de um gemido gutural, um tanto selvagem, de sua boca.

Me afastei dele e Natsu pareceu incomodado por ter interrompido o beijo. Ele me encarou intensamente e eu podia facilmente me perder na imensidão de seus olhos verdes, quase negros pelo desejo.

- Preciso mesmo ir, Natsu. – Ele puxou para mais um beijo e eu o interrompi novamente.

Natsu bufou irritado, porém me soltou de seu aperto. Me deu um rápido selinho e sorriu para mim. Corri meus olhos pelo quarto para procurar meu celular. Poderia avisar a Levy ou as meninas que me atrasaria um pouco. Encontrei meu celular ao lado da cabeceira da minha cama. Fui até ele e me surpreendi ao notar três ligações. Uma ligação do Jason e duas da Levy. Havia também algumas mensagens.

“Lucy, onde você está? Te liguei trezentas vezes e nada de você me atender. Me liga.”

Levy não é nem um pouco exagerada.

“Baka, por que não atende? Enfim, Jason me informou que precisaria viajar para Crocus e por isso não poderia supervisionar nosso trabalho. Portanto, nos deu uma folga.”

O que? Fiquei confusa por receber uma folga, se é que posso chamar assim, com tão pouco tempo de contrato. O fato do Jason viajar tão repentinamente para Crocus indica que há alguma informação interessante. Provavelmente, ele foi averiguar alguma novidade. Olhei para Natsu e o vi terminando de vestir sua camisa social. Voltei meu olhar para o celular.

“Não se empolgue. Ele pediu que escrevêssemos algum artigo sobre o assunto que quisermos e mandar até as oito horas da noite. Te explicarei melhor depois.”

Certamente, precisarei de uma explicação melhor. Não estava entendendo nada, porém não reclamaria. Uma folga sempre é algo muito bom. Trabalhar em casa é melhor ainda.

“Ah, e ele quer o relatório da sua pesquisa na Corporação Dragneel até as dez horas da manhã.”

Oh, o relatório. Preciso checar a nova pasta que Zeref me entregou. O último relatório está atualizado até a última visita que fiz a Corporação Dragneel.

“Como temos o dia de folga, não me espere em casa. Vou sair com o Gajeel. Ele me chamou para tomar café da manhã. Novidades.”

Sim, Levy fala muito, principalmente por mensagem. Ri baixo enquanto respondia sua mensagem, apenas para que ela soubesse que estou viva. Com minha visão lateral, notei que Natsu já havia se vestido e estava enrolando seu cachecol no pescoço. Parece que poderemos nos curtir mais um pouco.


Notas Finais


Queria um trabalho assim rs

Ps: Quase convidando uma pessoa para escrever comigo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...