Era o aniversario de onze anos de namoro de Sana e Tzuyu.
Era tempo demais, Sana pensava, contudo, sempre que olhava para a sua namorada sabia que estava tudo bem, afinal, ainda continuava gostando dela – mesmo depois de tanto tempo.
A menina ainda sentia as borboletas no estomago, os arrepios ao segurar a mão da mais nova, os choques ao sentir os lábios de Tzuyu sobre os seus. E era por essas e outras coisas que ela não se importava com o fato de estar namorando a tanto tempo.
— Deixe que os outros perguntem como duramos tanto, Tzu. – Era o que ela dizia quando via sua namorada sem reação, pois não sabia como responder àqueles tipos de perguntas, tais como: “Como duraram tanto tempo?” “A relação é instável?” “Vocês brigam muito?”.
E, após falar para a mais nova apenas ignorar, ela sorria, enquanto segurava sua mão, massageando-a enquanto sorria ternamente, como sempre fazia.
Mas naquele momento nada daquilo ocorria, ambas estavam sentadas nos bancos de couro da cafeteria onde se viram pela primeira vez, a muitos anos atrás. Encarava a sua namorada, séria, porém acabou gargalhando ao ver o rosto surpreso da outra encarando-a, em choque, após a revelação da mesma, enquanto mostrava as alianças.
Haviam começado a namorar aos 11 anos atrás, era atualmente praticamente mulheres feitas; depois de tanto tempo juntas o mais correto seria pedir Tzuyu em noivado, certo?
— Eu aceito, eu aceito e eu aceito! – Disse, gargalhando, abrindo o mais perfeito sorriso para si. E Sana permitiu-se sorrir como sempre fazia na presença da mulher a sua frente.
— É, Tzu, mesmo depois de tanto tempo eu ainda continuo gostando de você, tipo, muito. – Comentou, baixinho, rindo ao ver as bochechas coradas da mais nova.
— Também amo você, Sana.
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