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História Stitches - Oito


Escrita por: Bons_Sonhos

Notas do Autor


Gente, me desculpem se o capítulo ficar curto. Deu piti no meu notebook e agora vou ter continuar a história pelo celular, mas prometo não para-la.

Capítulo 8 - Oito


 Se tem uma coisa a qual a Brooke não consegue parar de vir a falar, é sobre como foi superemocionante ter conhecido o Shawn na semana passada depois que eu acertei-lhe com uma bolada na cabeça – sem querer, é claro. – Não que eu não goste de ouvi-la falar sobre isso, eu até gostei também de conhecê-lo, mas eu entendi que ela gostou disso tanto quanto eu nas primeiras trinta vezes que ela falou isso, mas quase a mandei calar a boca na centésima vez. Mas o que eu achei “engraçado” é que ela sempre me fala "credo Chay" quando eu acabo falando alguma besteira – o que para mim é normal – e quando eu tentei falar isso para ela, adivinha o que ela fez? Quase pulou em mim. E isso fez eu contestar que eu nunca mais vou brincar com isso – principalmente quando for para ela que essas palavras virem a serem direcionadas.
 Mas devo confessar que também pensei bastante sobre aquela tarde todos os dias dessa semana que passou. Por várias horas. Conhecê-lo foi uma das coisas mais magníficas que já aconteceram na minha vida – e desconfio que a única até agora.

-Oh, Chay. Acorda – Brooke gritou no meu ouvido.
Pulei de susto e cai do sofá, onde estava sentada.
Lembro que estávamos conversando sobre alguma coisa que eu não me lembro e assistindo também. Isso até eu me desligar completamente da realidade em que estávamos. Eu não sei dizer quanto tempo passou desde então.

-Ai desgraça – reclamei me levantando do chão.

-Ninguém mandou ficar aí, viajando no seu mundinho imaginário – falou rindo.
Respirei fundo e voltei pro meu quarto.


 Depois que acabei de jantar, fui direto para o meu quarto, só que dessa vez dormir e não para evitar de vir a falar merda para a Brooke. Depois que fechei meus olhos o dia pareceu amanhecer de novo, do nada, e o legal é que eu não entendi nada disso, pois jurava que eu havia acabado de me deitar para dormir um pouco. Mas enfim, cá estou eu, em pleno dia.
 Eu ainda estou no Canadá, mais especificamente na praça onde acabei pegando a bola, a qual eu acertei em Shawn e não tem ninguém aqui.
 Caminhei para o lado de fora, onde pessoas e mais pessoas passavam de um lado para o outro na rua. Eu tive que cuidar para não acabar me batendo contra alguém acidentalmente, enquanto forçava a minha mente a se lembrar do caminho que fiz da outra vez para voltar ao apartamento, onde irei tentar descobrir o porquê de ser dia e eu não estar na escola. Num determinado momento acabei errando o meu pé numa pedra em meu caminho e quase fui ao chão, caso alguém não tivesse me segurado. Quando percebi que já não ia mais cair – que não havia mais "perigo" bem dizendo –, me soltei da pessoa e olhei para o meu "salvador". Assim que vi quem é, me sobressaltei.

Era o Shawn. Ele que me segurou.

-Oh! Very Thanks Shawn – agradeci-o pela ajuda. Não quero nem pensar se teria algum machucado caso ele não tivesse me segurado.
 E de certa forma eu estava torcendo para que ele não viesse a me responder. Não que eu não quisesse vir a poder conversar com ele, mas é que eu ainda não consigo conversar com as pessoas em inglês, então eu não conseguiria entender o que ele viesse a falar. Mas ele me surpreendeu dizendo:
-Não foi nada Chay – sorriu. Com isso acabei dando um mini pulo pela surpresa.

-Vo-você a-aprendeu a falar em português? – eu gaguejei. Droga.
Ele simplesmente assentiu.

-Eu tive uma boa professora – um sorriso travesso brincou em seus lábios –, o que você acha de andarmos um pouco?

 Dei de ombros e o segui pelas inúmeras ruas que preenchem a cidade de Toronto. Ele me levou até uma Starbucks e eu me surpreendi com o lugar. Eu já havia ouvido falar sobre as Starbucks antes, eu só nunca havia pensado que algum dia poderia vir a entrar numa. Depois que nós pedidos, começamos a conversar um pouco, até eu começar a ouvir um barulho muito, muito alto – e muito chato também. Chato até demais pro meu gosto.
 Abri meus olhos e então me sentei na minha cama. Peguei o meu despertador e o ataquei na parede do meu quarto com toda a força que tinha e bufei.

-Você não precisa quebrar a casa – ouvi Brooke gritar do quarto dela.
 Não sei se ela já estava acordada, ou se acordo com o barulho do despertador se chocando contra a parede. Ignorei essa questão e esfreguei os meus olhos, então levantei da minha cama e comecei a me arrumar para o colégio. Não acredito que tudo foi apenas um sonho.

 Me aproximei da parede e peguei o despertador para ver o estado em que ele estava. Por milagre ele estava inteiro.

 Respirei fundo e coloquei o despertador no lugar dele e então sai do meu quarto, indo direto para a cozinha, onde a professora já estava começando a tomar café.

-Espero que o quer você tenha jogado ainda esteja inteiro – ela riu antes de tomar um gole do seu café.

 Sorri com isso.

-Sim, ele ainda está inteiro – confirmei.

 Brooke entrou na cozinha.

-Já vou avisando que não quero ser acertada por uma xícara na cabeça. Estico até a bandeira branca de rendição, caso for preciso – ela pegou uma xícara no armário e então se sentou numa cadeira.

-Pode ficar tranquila. Não vou fazer nada mais voar. Por enquanto.


Notas Finais


Gente, foi mal se o capítulo sair curto. Quando tiver com meu notebook, dou um jeito que colocar mais detalhes nos capítulos para recompensar os que saíram mais curtos.


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