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História Stockholm Syndrome - Eu sou uma ameaça?


Escrita por: 1llusion

Notas do Autor


Mil desculpas por não ter postado ontem! DDD:
Tive problemas e não pude escrever o capítulo para postar no dia de ontem, mas aqui está ele!

Capítulo 19 - Eu sou uma ameaça?


Hanbin tinha começar a confiar no que eu falava, tinha que acreditar que podia ter uma chance de sobreviver se conseguisse obedecer á Ji-won como eu fazia. Durante o primeiro dia fiquei preocupada por não saber o que fazer, sentia que eu era mais a sequestradora de Hanbin do que tudo. Suspirei profundamente ainda sentada na escada, apertando o taco de baseball em minhas mãos, por que Ji-won tinha que sair por dias? A única sorte que tínhamos era que ninguém o relacionou com a data de meu desaparecimento, admito que ele foi inteligente ao fazer tudo o que fez. Nunca fomos vistos juntos, ele sequer deveria falar sobre mim com os amigos do trabalho e no dia em que me levou para o bar, foi na frente e só falou comigo quando saímos do prédio. Ninguém o viu e certamente pensaram que não estávamos juntos, ele planejou tudo com cuidado para que não fosse pego ou dito como principal suspeito. Mas, a família estaria atrás dele por causa de não ter notícias de Jiun? Tudo isso era uma grande dúvida. Eu acreditava que não podíamos esconder o que éramos, então ficava a pensar se Jiun sabia mesmo que o irmão era tão perigoso a ponto de golpeá-lo com um pesado machado. Ji-won seria procurado por assassinato e por me manter em cárcere privado, eu sabia disso... Por esse motivo que eu não ajudaria Hanbin, não queria que me afastassem de Ji-won. Ele havia me domesticado e agora meu mundo era ele e, claro, durante aqueles dias eu nunca estive tão ansiosa e em pânico por não saber o que deveria fazer, como me comportar. Eu só tinha a permissão para fazer o que eu achasse melhor para manter Hanbin calado. Olhei para o alçapão me perguntando se devia tê-lo colocado ali mesmo, o porão em que acordei pelo menos tinha um colchão e Hanbin estava preso em um lugar minúsculo, encarei o alçapão mais uma vez escutando um som e me levantei ao sentir como se ele estivesse tentando bater nas grades do alçapão, eu estava descalça e andei descendo as escadas e me sentei perto de onde ele estava, olhando fixamente vendo que ele parecia mal, estava mole tentava sair dali aos poucos.

- Hanbin, está cansado... Dormiu durante um dia todo – falei ainda apertando o taco de baseball – Já é o segundo dia em que te deixei aí, sabia?

- Jihye, me tira daqui. – ele falava com a voz mole, suas mãos estavam nas grades e ele parecia mais pálido – Estou cansado, meu corpo dói... Por favor. – ele parecia mesmo que estava passando mal, mas eu não podia fazer nada. Suspirei e o olhei balançando a cabeça negativamente.

- Mais um dia, desculpe-me. É necessário que compreenda que até que pare de se comportar assim, tudo vai estar ruim – falei ao me levantar – Quanto mais gritar e se revoltar, mais perto estará de deixar Bobby sem paciência a ponto de matá-lo. Precisa entender que tem que me deixar aqui Hanbin. Aí talvez exista a possibilidade de sair daqui vivo... Eu não quero mais sangue nas mãos dele – falei me lembrando mais uma vez do que Ji-won era capaz, mas entendia que era impossível que eu vencesse a teimosia de Hanbin. Ele morreria logo se não se comportasse como eu fazia. Ele ficou em silêncio por um tempo e largava as grades suspirando baixo, não estava gritando e muito menos olhando para mim, o que me fez achar que isso podia ser um avanço. Se eu conseguisse pelo menos acalmá-lo, Ji-won ficaria orgulhoso, não é? Eu fiz algo correto. Abaixei mais uma vez o olhando atentamente – Hanbin. Está com raiva de mim...?

- Eu quero meu quarto de volta.

- Não pode sair da casa, sabe disso.

- Não. Eu quero o quarto de antes, me deixa lá... Estou passando mal, Jihye. Por favor – ele falava ainda sem me olhar, eu sabia que estava com raiva e se sentia terrivelmente humilhado pela situação em que estava. Eu sabia como era aquilo, também senti a mesma coisa em meus primeiros dias como refém. Ele então levantava a cabeça para me olhar, estava incrivelmente pálido e tossia, talvez estivesse suportando mal a droga – Faço o que quiser, mas me deixa voltar para o quarto.

Dei um leve sorriso piedoso, aquilo era errado, ter que fazê-lo passar pelo o que eu passei. Suspirei ainda sentindo a marca em meu rosto, Ji-won havia me acertado perto de meu olho esquerdo. Larguei o taco de baseball e peguei as chaves na mesa de centro, assim abrindo o alçapão já esperando que ele tentasse me bater ou gritar comigo. Mas, ele continuou ali, tremendo e com o corpo mole, bufei ao ver que ele estava mesmo mal. Eu tinha que obedecer Ji-won, mas eu não queria acabar matando Hanbin daquela forma. Tentei tocá-lo para ajudar a levá-lo para o quarto, mas ele se encolhia ainda passando mal e saía dali, arrastando o corpo até o quarto que estava antes, ali estava escuro e ele simplesmente estava tossindo ainda mais, seu organismo não estava aguentando e mal tinha comido nos últimos dias. Andei até ele o olhando sabendo que aquilo era horrível, mas que saída eu tinha? Por mim ninguém seria morto, mas ele estava sendo uma ameaça para Ji-won. Encarei como ele estava passando mal e como virava o rosto para me olhar.

- Não olhe. – ele pedia com a voz trêmula logo contorcendo o corpo e vomitando ali mesmo, me assustei por não saber que ele estava tão ruim assim. Ele era orgulhoso o bastante para não gostar que eu o visse passando mal, quando parecia ter terminado de vomitar parecia mais fraco e arrastava o corpo para longe do vômito, saí do quarto voltando depois de um tempo andando até ele, estava tremendo e claramente estava pior do que eu havia pensado. Eu não sabia o que fazer, mesmo assim andei até ele colocando a bandeja com um copo de água bem ao seu lado e tirei da bandeja de prata um pano úmido, passando em sua boca limpando calmamente o vômito. Ele me olhava ainda ofegante e tremia de tanto que estava mal. Não estava falando, mas me olhava vendo como eu estava lidando com aquela situação, como eu o ajudava a se sentar para beber o copo de água, ele ainda estava mal, mas bebeu a água do copo com minha ajuda e me olhava ainda em silêncio enquanto eu me levantava e saía do quarto, voltando para limpar todo o vômito sem reclamar, estava focada em limpar aquilo tudo com cuidado. Ele não gostava de me ver fazendo isso, já havia odiado que eu o tivesse visto vomitando, mesmo assim ele fechava a cara e bufava – Não conseguia ver pessoas vomitando antes. Não precisa limpar, eu sou refém de vocês agora, não é? Aposto que ele amaria me manter em um lugar escuro, me sufocando com meu próprio vômito.

- Você é minha responsabilidade... E eu não gosto de lugares sujos ou bagunçados – falei enquanto limpava com cuidado, o cheiro era insuportável, mas eu tinha que continuar, fiquei assim por um bom tempo até que um leve sorriso surgisse em meus lábios ao ver que eu havia limpado tudo, o cheiro não estava mais daquele jeito horrível e suspirei profundamente saindo do quarto com meus materiais de limpeza, Hanbin ainda estava encolhido em um canto como se não compreendesse. Tive que ir até o segundo andar e ir até o quarto ao lado do meu, havia várias caixas ali, coisas que Ji-won guardava em geral, avistei um colchão e fui até o mesmo, o pegando com dificuldade e o arrastei até fora do quarto, assim descendo as escadas lentamente até o quarto. Levando o colchão até perto de Hanbin, encolhi meus ombros e apontei para o mesmo – É por ter me pedido por favor – falei dando um leve sorriso como se eu estivesse envergonhada por algo – Sei que o cheiro do quarto ainda não é bom, mas eu não tenho nenhum produto para usar no chão.

Hanbin me olhava por um tempo com certa tristeza a me ver daquela forma e virava o rosto como se estivesse a ponto de chorar.

- Não me drogue novamente. Estou passando mal, vomitei, faz dias que não tomo um banho... – ele reclamava indo até o colchão bufando mais uma vez ao se deitar no colchão – Cadê aquele desgraçado?

- Eu não sei. Saiu para comprar coisas, disse que traria algum presente para mim... Talvez outro pássaro azul, tenho um em meu quarto – falei ao me levantar andando calmamente até meu taco de baseball, peguei o mesmo e olhei em volta  e em seguida para o local onde ele havia vomitado, por um instante eu senti medo e tristeza – Eu vou dar um jeito nisso. – falei saindo do quarto mais uma vez e voltando com a esponja e o sabão do banheiro do segundo andar, passando a ensaboar o chão e a esfregá-lo sem dizer muita coisa. Hanbin ainda estava deitado e me olhava fixamente.

- Jihye. Está tudo bem, o cheiro não me incomoda tanto assim – ele falava claramente mentindo, se sentando no colchão me olhando como se o jeito que eu agia o incomodasse – Pare, me incomoda te ver esfregando o chão assim. Acha que ele vai te bater se sentir esse cheiro? - Eu ainda esfregava o chão sem dizer nada, queria que Ji-won ficasse orgulhoso de meu trabalho. Hanbin me olhava mais uma vez soltando um prolongado suspiro, mas parecia estar pensativo e então não insistiu em ir embora, mas me olhava como se estivesse pensando em algo – Eu realmente não estou incomodado. Pode me fazer alguma sopa ou coisa do tipo...? Eu tenho que melhorar até que ele volte, não é? É por isso que está nervosa.

- Mais alguma coisa? – perguntei, minha função era cuidar dele, mantê-lo vivo e se possível calá-lo. Eram as ordens afinal. Hanbin ainda me olhava encarando a marca em meu rosto, mas sem falar nada.

- Água. E eu acho que preciso tomar um banho, talvez assim eu melhore.

Fiz que sim com a cabeça e continuei a limpar o chão até que estivesse como eu queria, logo me levantei e segui para fora do quarto acreditando que talvez ele estivesse progredindo. Guardei o taco de baseball no armário de armas pensando que, no estado em que se encontrava, não poderia ir contra mim. Fui até a mesa de centro pegando as chaves e segui para a cozinha tirando alguns legumes da geladeira os colocando em uma tábua, os cortando com cuidado enquanto pude ver Hanbin na porta do quarto, estava pálido e cansado, mas mesmo assim ficava a me observar.

- Sopa de legumes... Quer de outro tipo? – perguntei – Não se preocupe, não vou te dar meu café.

Hanbin andava se apoiando na porta da cozinha e me olhava por um tempo sem dizer nada.

- Tudo bem, nunca provei sua sopa mesmo. – ele falava ainda com os olhos fixos em mim como se procurasse por algo que ele conhecia, eu continuei a cortar os legumes depois de descascá-los, começando a juntar os pedaços no caldo com água na panela. Hanbin ainda me olhava como se fosse algo incrivelmente novo me ver fazendo uma sopa – Desculpa por ter falado tanto mal de seu café, era brincadeira. Não era tão ruim assim. – dava um leve sorriso olhando em volta – Depois da sopa, posso tomar um banho...?

- Eu preparo, tenho que cuidar de você até que Bobby volte... – falei suspirando baixo ao continuar a fazer a sopa, pude sentir o olhar fixo dele em mim e em como parecia querer falar sobre o soco que eu havia levado.

- Coloca gelo no machucado... Vai doer menos.

Era só um conselho, mas eu não sentia que aquilo valia muito, a marca doeria de qualquer forma. Continuei a fazer a sopa enquanto Hanbin me olhava mais atentamente dando um leve sorriso.

- Fica bonita de cabelo curto. Muito bonita na verdade – ele falava entrando discretamente na cozinha enquanto eu servia a sopa em um prato, encostava as mãos no balcão e olhava as janelas vendo que de fato naquela casa todas as janelas tinham grades. Olhava-me mais uma vez dando um meio sorriso de lado observando como eu ficava com a camisa de Ji-won – Isso me lembra daquele dia. Consegue se lembrar? Era a primeira vez que havia dormido em minha casa, eu tinha dormido e você estava na cozinha de meu apartamento, mais perdida do que tudo, sem saber se devia ir embora. Foi simplesmente adorável o jeito que tentava andar silenciosamente até a porta e bufava a ver que estava trancada. Lembra...? – inclinava a cabeça para o lado ao falar, ainda me olhando colocar o prato no balcão, bem perto dele. Hanbin sorria mais uma vez ainda de um jeito cansado – Já sei. “Eu amo Bobby”.

- Apenas tome a sopa... Eu vou preparar o seu banho. – falei tentando escapar daquele assunto, mas ele me olhava com certa piedade e tomava um pouco da sopa, sorrindo em seguida como se gostasse do gosto, tomando mais um pouco.

- Desculpa não ter te amado como deveria, Jihye. Eu sinto muito, me culpo por estar assim agora... – falava tomando mais da sopa, estava faminto, mas tinha que comer algo leve – A sopa está boa..

- Não precisa se desculpar, não é como se isso fizesse diferença agora, a vida que eu tinha antes não existe mais – falei seguindo até a porta da cozinha pegando as chaves e subi lentamente as escadas guardando as chaves no armário de meu quarto, então seguindo até o banheiro, tinha que preparar o banho para ele, ainda mais que eu que o havia feito com que passasse mal daquela forma. Abri a torneira da banheira vendo a água cair e começar a encher a banheira branca, a água era quente, senti meus pensamentos longe por algum tempo. Tive vontade de chorar por saber que possivelmente eu poderia levar outro soco por ter levado aquele colchão para Hanbin, mas tentei não chorar de forma alguma. Apenas observando a água cair até a porta se abrir, virei meu rosto vendo que era Hanbin, ele ainda estava um pouco mal, mas parecia melhor depois de ter tomado a sopa.

- Uma banheira...? Pelo menos uma coisa boa. – ele falava ao entrar tirando a camisa e então o restante das roupas, entrando na banheira que ainda enchia, sorria gostando de como a água era quente e me olhava vendo como eu evitava olhar em seus olhos – Jihye. Pelo menos converse comigo, deixe-me escutar sua voz. Eu tomei toda a sua sopa. – ele falava tentando me tocar, mas me levantei negando com a cabeça.

- Se me tocar, ele te mata. Se não obedecer, ele também te mata. Queria que compreendesse toda a situação, quanto mais você se revolta, mais ele pensa que você é uma ameaça e quando isso acontece ele me bate. – falei ao ir até o armário pegando algumas toalhas, as colocando no outro banco perto da banheira, Hanbin parecia irritado e pegava a esponja me olhando como se quisesse demorar ao máximo ali, passando de forma lenta o sabão na esponja passando lentamente nos ombros e pescoço, ainda me olhando atentamente. Bufei e o olhei sem querer perder a paciência – Poderia ser um pouco mais rápido? Tem que voltar para o seu quarto e estou cansada, não posso dormir enquanto estiver tomando conta de você.

Ele sorriu mais uma vez enquanto ensaboava o corpo ao me olhar com um sorriso de lado.

- Aquele cara saiu, deixe-me cuidar do machucado que ele te deu.

- Não. Acabe logo esse banho, estou fazendo isso por que foi minha culpa que passou mal – falei não gostando de como me olhava, desviei o olhar sem querer encará-lo, o que ele queria? Eu estava grávida de Ji-won e nada mudaria isso, aquela era minha vida agora. Ele ainda me olhava fixamente querendo enrolar para ficar ali mais tempo, me deixava nervosa não saber o que se passava por sua cabeça e ele simplesmente estava gostando de como me irritava, mesmo sabendo que eu o havia batido e em seguida o drogado a ponto que passasse mal a ponto de vomitar.

- Não vou aceitar isso, por que essa não é você. Não é uma propriedade dele, é um ser humano, uma pessoa como qualquer outra. Infelizmente eu não posso dizer o que eu quero, provavelmente me baterá com seu taco de baseball. Mas, eu insisto teimosamente por que você não me convence que quer ficar aqui. – ele falava ainda tentando olhar em meus olhos – Não se esqueceria de tudo, eu sei muito bem disso. Jihye, eu não te enganei completamente, não é possível que aquele cara tenha te convencido disso, mas se quer mesmo que eu acredite que o ama, vá em frente e me convença. – ele falava com a voz ríspida, mas não parecia tão bravo, senti me puxar segurando minha nuca, fazendo com que eu entrasse na banheira, então beijando meus lábios, senti as mãos dele tremerem talvez por estar fraco, mas usava as forças que tinha para me manter em seus braços, a água caía no chão por como eu me debatia e tentava me afastar, mas enfim ele abraçava mais meu corpo me beijando mais intensamente como se me deixar se afastar seria um grande erro. Não, eu era agora de Ji-won, não podia fazer isso. Tentei me soltar a todo custo mas de repente senti meu corpo começar a ver que não conseguiria sair dali, senti sua língua na minha e como realmente o beijo dele era diferente do de Ji-won. Não, eu amava o meu Bobby. Mesmo assim Hanbin continuava a me beijar deixando que por alguns instantes eu fechasse meus olhos sentindo o beijo que eu não sentia há muito tempo, o de muito tempo realmente, o que ele me dava quando saímos pela primeira vez. Era inesperado, intenso, seu toque não era agressivo ou algo que eu teria que aceitar.  Ele continuava com aquele toque enquanto a água caída sobre nós dois, passava a mão em meu rosto fazendo um leve carinho na marca em meu rosto, mas me afastei saindo da banheira completamente assustada. Não, ele não podia fazer isso, era como assinar sua própria sentença de morte. Ji-won o mataria, atiraria nele só por me olhar, nem conseguia imaginar o que poderia acontecer se soubesse que Hanbin havia me beijado daquela forma.

- Você é maluco?! O que pensa que está fazendo? – perguntei sem entender sentindo meu rosto vermelho, ele suspirava profundamente me olhando enquanto passava de leve a ponta de um dos dedos nos próprios lábios fechando os olhos por um momento dando um sorriso que eu conhecia bem, virava o rosto abrindo os olhos me olhando em silêncio por um tempo.

- Mesmo que por um instante, você gostou – ele falava sorrindo de lado reparando como meu rosto estava vermelho – Ele fica irritado não é por ciúme doentio, é por que eu de fato sou uma ameaça para ele. Você pode amá-lo de uma forma doente, mas ainda sente algo por mim. Estou certo, Jihye?

Eu não consegui responder, apenas corri para fora do banheiro e me tranquei em meu quarto sem saber o que havia acabado de acontecer. Ele... Havia mesmo me beijado? Eu amava Ji-won, eu tinha certeza, eu pertencia á ele agora e minha vida era ali. Então por que eu queria tanto que Ji-won se acalmasse e deixasse Hanbin ir embora? Estava me focando tanto em fazê-lo compreender a situação, como se eu não o quisesse morto de forma alguma. Ele estava planejando alguma coisa e eu tinha que descobrir antes que fosse tarde demais. Mas, aquela pergunta, eu sabia a resposta? Talvez eu estivesse mais confusa do que já poderia estar. 


Notas Finais


Esse capítulo acho que foi um dos mais leves õ-o


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