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História Stockholm Syndrome - Segunda chance


Escrita por: 1llusion

Capítulo 24 - Segunda chance


Eu não conseguia dormir, ainda pensava se conseguiria ou não ver Ji-won, tudo estava me deixando ainda mais nervosa apesar de que eu não tivesse falado muito nos últimos dias. Não gostava dos médicos ou enfermeiras e por esse motivo quem que lidava com eles era Hanbin, eu não sei como devia me sentir quanto á isso, eu estava brava ou triste por estar longe de Ji-won? Talvez a mistura das duas coisas, quem sabe? Eu estava com medo de tudo e se fosse em outra época eu no mínimo pensaria que estava sendo irritante a pensar que Hanbin estava errado, no fundo eu sabia que ele não iria nunca embora daquela casa sem mim, mesmo que tivesse que me arrastar de volta. Ele estava preocupado, sabia que eu não estava tendo uma vida fácil e estava tentando impedir que eu me estressasse, era tão difícil que eu pelo menos agradecesse por ter me levado á um hospital? Mas não, eu ainda estava tremendo muito de medo de tudo que me cercava. Ninguém entenderia o que é isso, é que era estranho para mim estar fora daquela casa, eu estava em um lugar que antes eu não tinha permissão para ir. Isso tirava meu sono, ficava a pensar que quanto mais tempo eu ficava longe de Ji-won, mais ele me puniria. Minha mente estava destruída pelo o que parecia e eu mal conseguia fechar meus olhos sem pensar nisso, olhei para a porta vendo Hanbin entrar, ele parecia bem melhor, era bem mais forte psicologicamente do que eu. Muito mais na verdade, ele passou aquele tempo todo preso, arriscando a própria vida e ainda assim nunca mudou o próprio pensamento, sempre mantendo aquela raiva por Ji-won. Ele estava melhor, eu que continuava doente.

- Tenho boas notícias, vamos para casa. – ele falava devagar se sentando ao meu lado me olhando carinhosamente, ele estava bem mais gentil do que eu podia me lembrar. Isso me fez me sentir mal como se aquilo fosse apenas por eu ser a coitada que foi sequestrada há pouco mais de um ano. Olhei vendo que ele colocava a meu lado algumas roupas, umas que eu costumava usar antigamente – Vou te levar para o nosso apartamento, lá é mais seguro que fique. Sei que tudo tem sido muito estressante, lá vai poder descansar e quando estiver bem para rever seu irmão, eu cuido disso, tudo bem? – ele falava novamente com um sorriso gentil nos lábios, olhei as roupas me sentindo estranha novamente. Nem me lembrava mais o que eram roupas normais, eu sempre tive que vestir as camisas de Ji-won, apenas isso. Suspirei querendo perguntar novamente onde que Ji-won estava, mas eu já sabia que ele não me responderia. Pensei por um minuto em meu irmão, eu ainda não queria vê-lo, queria ficar sozinha por enquanto. Tudo ainda me assustava de qualquer forma. Eu estava quieta e olhei as roupas, devia ser estranho eu pensar que fazia tempo que não vestia roupas íntimas? Suspirei profundamente vendo Hanbin se sentar de costas para mim querendo me dar um pouco de privacidade.

- Os machucados. Melhoraram pelo menos? – perguntei enquanto me vestia trocando a roupa de hospital por aquela que ele havia colocado a meu lado, terminei de me vestir e olhei em volta, todo aquele ar de hospital só fazia com que eu passasse mal por me lembrar de que eu havia perdido o bebê, talvez o único que eu poderia ter a chance de ter.

- Sim, vou ficar com algumas cicatrizes bem feias por causa do corte e do tiro, mas fora isso eu estou bem. – falava se virando discretamente vendo que eu já estava vestida, então dando um leve sorriso, agia como se tivesse que ter paciência comigo, mas isso era difícil para ele. Eu tinha me esquecido que por mais que estivesse mais gentil e preocupado, ele ainda era Hanbin, ele era impaciente em tudo que eu me lembrava. Ele sorriu mais uma vez e se levantava – Vamos para casa? Quero que descanse bem, não quero que se preocupe com mais nada... Deve estar cansada dessa comida de hospital, não é?

- Eu estou com um pouco de fome... – confessei em voz baixa como se tivesse medo de falar aquilo, como se não soubesse quais eram minhas permissões naquele momento, mas era a maior frase que eu dizia há dias e isso parecia tê-lo deixado feliz, pelo menos um pouco. Levantei andando até a porta e ele me olhava vendo que eu ainda não parecia tão bem, tirava o casaco e me levantava nos braços cobrindo minha cabeça com o casaco.

- Mal comeu desde que acordou, claro que está fraca. Tem muita gente lá fora, tente permanecer calma, eu te carrego até o carro. – ele falava me carregando nos braços enquanto eu me escondia em seu casaco, ele estava andando rápido querendo me levar para um lugar seguro o quanto antes, eu não estava vendo nada por causa do casaco, sabia que estava de dia por que a luz estava forte, o que me fez fechar os olhos com força tentando me esconder mais no casaco, encostei minha cabeça em seu peito podendo sentir por um instante como seu coração estava acelerado, estava nervoso? Pude escutar as pessoas gritando e fazendo perguntas, ele apenas falava para que se afastassem. Ele estava com pressa e me colocava no carro fechando a porta, fiquei um bom tempo me escondendo naquele casaco até escutar ele ligar o carro, tirei lentamente o casaco de meu rosto, mas fechei meus olhos rapidamente a sentir como a luz do dia me incomodava. Fiquei muito tempo em uma casa escura, tampei uma parte de meu rosto com o casaco e suspirei sentindo meu corpo reclamar, há quanto tempo que eu não me alimentava afinal? Hanbin estava dirigindo focado nisso e então levava uma das mãos até minha cabeça fazendo um leve carinho em meus cabelos – Eu pedi para que comprassem algumas coisas, quando chegarmos vai poder comer com calma. Quer alguma coisa? Pode me pedir tudo o que quiser.

- Não precisa... Eu só estou cansada – falei timidamente, mesmo antes de tudo acontecer eu não me sentia á vontade de pedir algo para Hanbin, ele sempre foi um tanto rude e lembro de muitas vezes ele falar “se quer alguma coisa, apenas peça de uma vez”. Desde isso eu não me senti mais á vontade de pedir qualquer coisa que fosse, então ver um Hanbin gentil me intimidava como se eu não soubesse lidar com esse seu novo jeito. Olhei para a janela vendo o carro chegar ao prédio depois de um tempo, entrando no estacionamento. Hanbin saía do carro correndo até o meu lado abrindo a porta e me tirando do banco voltando a me carregar nos braços, então fechando a porta com o corpo – Não precisa me carregar, está tudo bem...

- Está fraca, não quero que se machuque mais. – ele falava me carregando nos braços ao andar até o elevador, entrando comigo, talvez quisesse me manter por perto. Senti um leve cheiro de cigarro, o que era estranho por que ele não gostava que fumassem perto dele.

- Você começou a fumar? – perguntei em meio do silêncio do elevador que logo se abria, ele saía do mesmo me colocando no chão por um instante para abrir a porta, entrei no apartamento com passos lentos vendo a sala que eu não via há tanto tempo, a grande janela estava tampada pela grossa cortina cinza, andei pela sala dando uma boa olhada em volta vendo a porta da cozinha, a mesa estava cheia de sacolas e levei meu olhar para a porta do escritório dele, Hanbin trabalhava muitas vezes em casa, a família dele era rica e com certeza havia pago alguém para fazer aquelas compras que estavam na cozinha. Olhei bem o escritório e andei até o mesmo entrando observando como estava diferente, olhei as paredes, havia uma série de mapas pendurados ali, rabiscados com alguma caneta vermelha. Eram as rotas que as buscam estavam fazendo? Geralmente acho que a polícia que cuidaria disso, não é? Ele era teimoso e impaciente demais para ficar sentado esperando que algo acontecesse... Hanbin estava fazendo sua própria rota para me achar? Encarei a mesa de madeira escura, o cinzeiro, as várias garrafas no chão e então sobre a mesa uma foto minha. Era uma antiga, eu me lembrava de quando aquela foi tirada, tinha sido em um dos nossos primeiros encontros, Hanbin havia marcado de me encontrar em uma livraria. A minha predileta na verdade e quando chegou havia sorrido e dito que se eu não sorrisse para a foto, que precisava de uma foto minha, que trabalhar seria menos estressante se tivesse uma foto minha para ver que nada era tão terrível assim desde que pudesse ver meu sorriso. Depois disso tudo havia mudado e agora tudo estava diferente de novo. Era uma constante mudança intimidadora.

- Eu comecei a fumar desde o começo das buscas, é um hábito ruim, mas só assim eu me acalmava. Pelo menos um pouco. – ele falava ao entrar no escritório e me ver olhando a mesa, estava com um leve sorriso nos lábios e me olhava com carinho no olhar, olhei o espelho que havia na parede passei a mão em meu cabelo, eu estava muito pálida, havia emagrecido, fazia um bom tempo que não pensava em como eu estava. Virei olhando Hanbin que ainda estava na porta, me olhando daquele jeito carinhoso – Não vou fumar perto de você se isso te incomodar...

- Esses mapas, você estava me procurando além das buscas que as outras pessoas estavam fazendo?

Ele sorria de lado concordando com a cabeça.

- Eu queria te achar, então ia fazer o impossível para te resgatar – ele falava ainda me olhando como se quisesse falar alguma coisa, mas que não conseguia – Jihye, deve estar cansada, por que não vai para o quarto descansar um pouco? Vou fazer algo para que você coma...

Fiz que sim com a cabeça e andei passando por ele, parecia que realmente ele era uma pessoa completamente diferente. Andei pelo corredor até a porta do quarto, me senti nervosa mais uma vez a me lembrar que dormíamos na mesma cama, ter tanto contato com Hanbin me deixava nervosa como se eu tivesse que correr atrás de Ji-won e já pedir por desculpas, olhei a cama vendo Hanbin entrar no quarto e abrir o armário pegando mais alguns travesseiros e colocar na cama, afofando os mesmos e ajeitando os lençóis. Olhei em volta vendo que nada havia mudado e me sentei na cama passando a mão nos travesseiros.

- Eu não vou dormir na mesma cama que você – ele falava me olhando como se odiasse ter que falar aquilo, por ter que saber que tinha que ser paciente comigo – A menos que me peça. – Hanbin me olhou por um tempo parecendo incomodado em não me tocar como queria, mas forçava um sorriso passando a mão em meus cabelos, logo suspirando profundamente se afastando de mim andando até a porta, eu me senti um pouco culpada por talvez estar sendo irritante para ele. Devia pelo menos agradecer por estar fazendo tudo aquilo, levantei da cama e saí do quarto querendo pelo menos agradecer, mas parei no corredor escutando a campainha. Não sabia quem podia ser, mas vi Hanbin ir até a porta abrindo a mesma e saindo como se estivesse estressado. Caminhei até a porta que estava entre aberta e olhei vendo que ele estava falando alto com uma mulher, era alta, muito bonita na verdade.

- Eu te disse para nunca mais vir aqui, pare de insistir! Eu errei com a minha noiva e ela está completamente frágil, se tem um pouco de decência poderia saber que não quero que mais nada a afete, entendeu?! Vá embora! – ele falava alto enquanto a mulher tentava se aproximar, me afastei da porta e andei até o sofá pensando que talvez ele só estivesse gentil por piedade, por se culpar por tudo o que aconteceu. Talvez o melhor fosse que ele simplesmente me deixasse ir, ele poderia ter uma vida normal e tentar esquecer tudo o que passou naquela casa. No fundo, eu que estava sozinha, não é? Não podiam me deixar ir atrás de Ji-won, mas também eu era o que impedia Hanbin de ter uma vida, ele passaria a vida inteira me olhando e sentindo culpa. Ele depois de um bom tempo entrava no apartamento parecendo irritado, mas se assustava a me ver na sala, mas não parecia querer perguntar se eu havia escutado.

- Veio para a sala? Não se preocupe, estou fazendo uma pizza, deve fazer tempo que não come uma, não é? – ele falava rápido visivelmente sem jeito, como se quisesse fugir daquela situação, já andando rapidamente até a cozinha, o segui até a porta e o olhei encolhendo meus ombros.

- Você a ama...? Está tudo bem Hanbin, eu já sabia que você estava saindo com outra pessoa... – falei parando na porta da cozinha – Se quiser ficar com ela, está tudo bem. Você já passou por muita coisa, não precisa se sentir culpado mais... – falei querendo que visse que estava tudo bem se não me quisesse mais, Hanbin, no entanto, estava de costas como se não quisesse olhar em meus olhos, se virava me olhando fixamente com lágrimas nos olhos, balançando a cabeça negativamente. Aquilo me assustou, nunca tinha visto fragilidade nele e agora ele estava chorando e se sentava no chão chorando desesperadamente, então abraçando minhas pernas sem conseguir se acalmar.

- Desculpa, pelo amor de deus, me perdoa por ser um idiota! – ele ainda chorava abraçando minhas pernas, levantando o olhar para mim, de alguma forma eu senti que eu que estava sendo cruel com ele. Nunca tinha visto ele daquela forma – Eu te amo, fui um idiota para descobrir isso quando quase te perdi, mas é verdade... Por favor, eu juro que não tem mais ninguém. Eu só quero você, Jihye! – ele ainda estava chorando e me senti culpada, como se eu tivesse sido a mais cruel possível, odiava me sentir assim. Afastei seus braços de minhas pernas sem coragem de falar que eu ainda pensava em Ji-won, queria vê-lo mais do que tudo, mas se eu dissesse isso, estaria sendo ainda mais cruel. Não consegui dizer nada, nenhuma palavra saía de meus lábios. Eu só queria que ele parasse de chorar, queria parar de me sentir culpada daquela forma.

- Hanbin, eu não estou brava com você... – tentei falar, mas ele ainda tinha aquele ar de piedade, me senti encurralada e não sabia o que fazer para aquele nervosismo parar – Você pode dormir na mesma cama que eu, não tem nada de mais nisso... – falei sentindo um aperto em meu coração querendo fazer com que ele parasse de chorar, ele me escutava e me olhava surpreso por eu ter falado aquilo. O que eu estava pensando? Estava tão incomodada por vê-lo triste para que eu dissesse aquilo? Dei alguns passos para trás sentindo meu rosto corar, agora eu que estava nervosa para fugir daquela situação, mas não consegui retirar o que eu havia dito – Estou com medo de ficar sozinha, vou me sentir mais segura com alguém por perto...

Eu não sabia por que eu queria tanto me explicar, Hanbin me olhava finalmente dando um sorriso como se achasse adorável como eu tentava fugir de seu olhar, enfim se levantando sem tirar os olhos de mim.

- Eu te prometo, não tem mais ninguém além de você em minha vida. O que me importa agora é você. – falava me olhando nos olhos – Eu te amo, Jihye. Acho melhor voltar para o quarto se não vou te beijar aqui mesmo, é torturante te ver adorável assim novamente.

Senti meu rosto se corar ainda mais e corri de volta para o quarto sem saber o que estava acontecendo, me deitei na cama me cobrindo com os lençóis sem saber o que pensar, ele tinha sido direto e eu devia saber que eu não passaria muito tempo escondida dele. Ele havia terminado com aquela mulher? Dei a chance para que ele pudesse ir atrás dela, mas ele simplesmente se importava comigo e me queria de volta, minha confiança por ele estava abalada por muito tempo, mas eu não consegui dizer “não” para ele. Ele me procurou sem desistir uma vez sequer, arriscou a própria vida por minha causa, eu deveria ver que isso era uma grande prova de que não doeria dar uma chance para que eu pudesse confiar nele novamente. Fiquei embaixo dos lençóis pensando em como eu me sentia nervosa e tirei o lençol de meu rosto olhando em volta e encarei a porta vendo depois de um tempo ele entrar no quarto com um prato com uma grande fatia de pizza. Eu ainda sentia meu rosto corado e me sentei sobre a cama me enrolando nos lençóis sem saber como agir, ele parecia mais calmo agora, se sentando ao meu lado colocando o prato á minha frente.

- Obrigada, Hanbin... – falei baixo ainda sem jeito e comecei a comer a pizza, eu estava morrendo de fome, ele sorria a se sentar ao meu lado passando os dedos em meus cabelos de uma forma lenta enquanto me observava comer, senti seus dedos afundarem em meus cabelos e tocar meu pescoço, aquele contato fez com que minha pele se arrepiasse. Ele sabia o que estava fazendo, encolhi meus ombros sentindo aquele toque como se ele quisesse mais que tudo me tocar, mas que estava se contendo ao máximo, larguei o prato e encolhi meus ombros sentindo Hanbin beijar meu rosto, me paralisei por um momento e virei meu rosto evitando olhá-lo – Não tem mais ninguém mesmo? – perguntei com a voz baixa, Hanbin virava meu rosto gentilmente me olhando nos olhos, senti meu coração acelerar, mas infelizmente minha mente ainda pensava que era errado, que eu tinha que dar um jeito de ir atrás daquele homem que havia me sequestrado. Mas algo em Hanbin simplesmente me paralisava, não conseguia me afastar dele, o senti se aproximar quase a ponto de tocar meus lábios.

- Isso responde a sua pergunta? – Hanbin passava a mão em minha nuca beijando meus lábios me puxando para mais perto, era como se ele quisesse desesperadamente repetir o último beijo que havia me dado, era bom e acabei sem conseguir pensar em mais nada, meu coração estava acelerado e o beijo ficava cada vez mais intenso, descendo os beijos para o meu pescoço ficando sobre meu corpo – Eu te amo, Jihye, não aguento mais me segurar dessa forma. – sua respiração estava ofegante e não parava de me beijar com vontade tentando desabotoar a camisa que eu usava, estava com pressa e parecia descontrolado, beijava novamente meus lábios, abrindo minha camisa, mas fechei minhas pernas e o segurei sentindo meu rosto de repente ficar pálido, como se aquilo me assustasse por completo. Hanbin me olhava me cercando com os braços – Jihye? Está passando mal?

- É que... Eu acabei de perder um filho, Hanbin – falei com as mãos em seus ombros – Eu ainda estou muito assustada com tudo, me desculpa... Eu ainda não posso fazer isso... – falei com medo de sua reação, mas ele me olhou por um tempo e beijava meus lábios mais uma vez.

- Você já me deixou te beijar, eu posso esperar um pouco mais... Não vou te forçar a nada. – sorria gentilmente se deitando ao meu lado me abraçando por trás, realmente não queria me fazer ser forçada a mais nada, mesmo que em minha cabeça tudo ainda estivesse quebradiço e bagunçado por causa de Ji-won, eu senti meu coração acelerado ao sentir aquele abraço e como ele alisava meus cabelos carinhosamente, era estranho sentir isso quando eu não tinha que obedecer ordens ou estar com as mãos amarradas, foi como se eu esperasse por proibições, as ordens de Ji-won ainda estavam fixas em mim a ponto que sentir como Hanbin me mimava era... Estranho ou até mesmo errado? Ele apertava o abraço e beijava meu rosto me cobrindo com o lençol.

- Desculpe... Eu fiquei assustada. – falei baixo sentindo mais um beijo em meu rosto.

- Não peça desculpas, eu não pensei muito bem na verdade, fiquei descontrolado. É que ter você por perto me faz perder o controle, mas não vou te forçar á nada. Quero uma vida com você sorrindo ao invés de me pedir desculpas.

Eu sei que eu ainda estava completamente destruída, mas escutar aquilo fez com que pela primeira vez eu sorrisse e me aconchegasse em seus braços e sem pensar muito virei meu corpo dando um leve beijo no canto de seus lábios, ele me olhava surpreso e sorriu de lado tirando de meu rosto algumas mechas de meu cabelo.

- Ainda quero te ver como minha noiva – ele falava seriamente – Por que eu pretendo me casar com você ainda. Então, me dê uma segunda chance para que eu faça você se apaixonar por mim mais uma vez.

Aquilo foi direto o bastante para que eu me sentisse sem jeito, mesmo com meus pensamentos confusos e de todo o meu ser querer ir encontrar Ji-won, meu coração estava acelerado como se dissesse para mim mesma que eu não podia fugir de Hanbin, que tinha que ser sincera comigo mesma. Então dei um leve sorriso e balancei positivamente a cabeça olhando em seus olhos.

- Já está tendo sua segunda chance.


Notas Finais


Esse Hanbin <3


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