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História Stockholm Syndrome - Razões


Escrita por: 1llusion

Capítulo 3 - Razões


Eu não sabia quantos dias haviam se passado, um novo tipo de medo havia tomado conta de mim, mesmo com um quarto com uma cama decente eu comecei a dormir debaixo da cama, tentando não fechar os olhos. Queria escutar cada passo dele quando entrasse naquele quarto, pedia a todos os dias para que aquilo acabasse. Ele era um psicopata, me observou por anos e dissera olhando em meus olhos que só precisava que meu pai achasse que eu estava viva, ele poderia muito bem me matar e não se importaria com isso. Aquilo foi minha culpa, fui burra o bastante para ir á um bar com ele achando que nada daria errado, que era apenas um colega de trabalho. Eu ia morrer, eu tinha quase certeza disso. Escutei os passos lentos e calmos e um som no chão, não demorou muito ali, me arrastei no chão colocando minha cabeça para fora da cama e olhei as câmeras, ele estava no corredor e seguia para a sala, abrindo mais aquela merda de livro que ele estava demorando séculos para acabar. Olhei em volta avistando uma bandeja no chão, bem ao lado da cama. Ele sabia que eu me escondia debaixo da cama, eu estava morrendo de fome e evitava ao máximo tudo o que fazia para comer. Droga, o cheiro estava bom. Olhei a bandeja de prata vendo as panquecas cheias de calda, o café quente, as torradas que eu sempre comia no trabalho e um pequeno chocolate. Estava com um cheiro bom, eu não comia há dias, mas não queria comer nada que viesse dele. Minhas mãos tremeram ao pensar que eu amava comer aquelas coisas, Hanbin nunca me fez um café da manhã decente desde que começamos a morar juntos. Eu que tinha que fazer tudo por ele, sei que era loucura, mas seria bom se ele fizesse tudo o que estava naquela bandeja, lógico quando tudo isso acabasse. Sentia falta de Hanbin, lembro que quando nos conhecemos foi em um bar, meu irmão tinha bebido além da conta e ele me ajudou a colocá-lo no táxi. Lembro como sorriu para mim e como havia dito que seria muita sorte dele se algum dia me ajudasse com meu irmão bêbado. Eu tinha rido daquilo, nos conhecemos de uma forma tão simples, como se realmente fosse meu destino acabar com ele. Queria vê-lo novamente, sentia falta até de sua irritação quando eu demorava a atender o celular. Ele não era nada romântico, também não gostava de me levar para sair em lugares que outros casais iam e as vezes eu me sentia que havia me acostumado ao seu jeito. Olhei mais uma vez a bandeja com vontade de chorar, eu estava com tanta fome. Olhei a televisão vendo que Ji-won ainda estava na sala, franzi o cenho ao ver que estava escrevendo algo naquele livro, talvez estivesse anotando alguma coisa. Eu não aguentei mais, fui até as panquecas, as comendo rápido e sem nenhuma classe, chorei por me sentir humilhada por estar naquela situação, queria rezar para que aquilo estivesse com veneno. “Por que ele não me mata de uma vez?” era esse o pensamento que sempre estava em minha mente, estava me odiando por sentir o gosto bom de tudo aquilo, o café, as panquecas, as torradas, tudo. Era a primeira refeição que eu aceitei depois de semanas, acho que haviam se passado semanas já. Era horrível comer com as mãos amarradas, ele não havia soltado a corda, talvez gostasse de me ver assim. Olhei para a televisão mais uma vez, me assustando ao ver que ele não estava mais na sala, olhei para a porta sem vê-lo no corredor, me levantei me apavorando mais uma vez. Onde ele estava? Corri olhando em todo lugar, o banheiro estava aberto e a porta do quarto ao final do corredor continuava fechada. Andei até a sala estranhando ainda mais, encarei o livro sobre o sofá abrindo o mesmo, não era o que eu pensava realmente. Era um livro em branco que ele estava usando para anotar os dias que eu estava fora do porão, que horas eu ia dormir, se eu havia comido, tudo. Larguei o livro e corri até a cozinha tentando abrir qualquer gaveta para pegar alguma faca para me livrar daquela corda e tentar fugir daquela casa.

- Ele trancou todas as gavetas? – perguntei falando para mim mesma, tudo estava trancado, ele de fato havia pensado em tudo para que eu não escapasse. Corri até a porta abrindo a mesma, estava mesmo aberta. Nunca estive tão feliz quanto estava naquele momento, mas assim que saí aquele sorriso desapareceu, estava no meio de uma floresta, não conseguia ver mais nenhuma casa por perto. Eu tinha que tentar escapar dali a qualquer custo, mas e se ele fosse atrás de mim? Corri como podia, senti a terra em meus pés, estava frio e tudo o que eu vestia era a maldita camisa dele, não me importei de bater nas árvores até escutar um som alto e eu sentir uma dor dilacerante, caí na terra molhada gritando de dor, olhei minha perna vendo que a mesma estava sangrando e olhei para trás vendo Ji-won, ele estava com a arma apontada para mim, havia atirado de raspão em minha perna e balançava a cabeça negativamente andando com calma até mim enquanto eu arrastava meu corpo pela terra chorando e gritando de dor.

- Alguém! Socorro! – eu gritava, mas parecia que isso não me ajudaria de nenhuma forma, ele chegava até mim e apontava a arma para minha cabeça.

- Pare de gritar, não há ninguém por aqui. Se quiser mesmo ajudar a si mesma, sugiro que pare de se mexer. O tiro foi de raspão, mas acredite, eu poderia ter atirado bem em sua cabeça – ele falava com calma , o olhei tremendo ao ver o cano da arma, ele inclinava a cabeça para o lado ao me olhar e sorria levemente – O que vai ser? Eu atiro em você aqui mesmo, vários tiros para que seja bem doloroso, não vai morrer aqui por que vou te jogar naquele porão e te deixar sangrando lá ou te levo de volta, cuido desse machucado e você volta a me obedecer e admitir que não há como sair daqui. Se escolher a segunda opção, bem, será bem mais inteligente. O que vai ser, Jihye?

Eu não tinha escolha, minha perna estava sangrando e eu ainda me sentia fraca. Ele me olhou por um tempo e guardava a arma na calça levantando meu corpo já me carregando nos braços, eu não havia respondido. Já sabia que ele poderia atirar em mim, me jogaria naquele porão que seria meu túmulo. Ele andava até a casa entrando e me deitando no sofá da sala jogando o livro de lado.

- Me deixa ir embora! Eu não aguento mais! – gritei mais uma vez, não aguentava a dor que eu sentia, ele havia me deixado ali e não sabia para onde tinha ido, virei meu rosto o vendo voltar com uma caixa de primeiros socorros, limpando o sangue e a ferida sem dizer uma palavra que fosse, estava sério, não bravo, mas como se estivesse apenas decepcionado por eu ter tentado fugir, levantava o olhar até meu rosto.

- O curativo não vai demorar, peço para que aguente só um pouco. – ele falava continuando a tratar de meu ferimento, eu chorava de dor e ele não parecia nem um pouco culpado por ter atirado em mim, ele me observou tentar fugir e então atirou e me viu sangrar em meio daquelas árvores e terra suja, eu sabia que ele era louco e que aquele inferno estava apenas começando. Olhei meu ferimento, ele tentava tratar rápido, estancando o sangue e fazendo tudo o que podia sem se importar por como eu estava chorando e gritando de dor, quando finalmente havia terminado olhou o sofá por um instante suspirando ao ver todo aquele sangue. Ainda assim não parecia se importar e me olhava seriamente – Viu o que me obriga a fazer? Olha como está com dor. – se levantava andando até o outro sofá pegando a maior das almofadas e colocava debaixo de minha cabeça enquanto eu o olhava tremendo de medo – Está tremendo, não vai conseguir andar por um tempo. Mas não há com o que se preocupar, vou cozinhar para você e te cobrir com o cobertor de meu quarto, ele é mais quente e você não passará frio durante a noite. Comeu o seu café da manhã?

- Sim, comi. – falei baixo ainda chorando de tanta dor, ele sorria com a resposta e se levantava correndo pelo corredor, voltando depois de um tempo com um grande cobertor preto, cobrindo meu corpo cuidadosamente, parecia feliz de saber que eu havia aceitado comer aquele café da manhã, sorria mais uma vez passando a mão em meus cabelos tirando algumas mechas de minha testa. Eu não queria que me tocasse, olhei em volta encarando a sala, queria que se afastasse de mim – Eu quero uma coisa, Bobby. – pedi sabendo que ele gostava quando o chamava por aquele apelido, o sorriso dele pareceu aumentar com aquilo.

- Claro, tudo o que quiser. O que seria?

- Não gosto de lugares bagunçados. Você poderia arrumar a sala? – falei ainda com a voz trêmula, se ele aceitasse aquilo teria boas horas sem que estivesse me olhando ou tocando meus cabelos. Ele concordava com a cabeça e se levantava caminhando até uma das estantes de livros, a arrumando com calma, pegando os livros no chão e os colocando em ordem, ele realmente tinha levado isso a sério e agora estava arrumando aquele caos de sala. Não entendia o que ele era, me assustava, podia me matar a qualquer segundo, mas fazia todas as manhãs café da manhã para mim, cuidava de meus machucados, sabia de tudo o que eu gostava. Tentei pensar no primeiro dia em que ele havia entrado na editora de meu pai, lembro vagamente das roupas sociais e dos óculos que usava, de como sorriu gentilmente quando me apresentei e como simplesmente começou a trabalhar naquele dia. Todas as vezes em que eu o cumprimentei ele sempre pareceu tão normal, tomando seu café, conversando com os outros colegas de trabalho. Como eu poderia desconfiar que ele era esse ser monstruoso e calculista? Por que logo eu? Observei como ele realmente estava arrumando a sala, estava concentrado naquilo, espirrava uma vez ou outra, deveria ter alergia a poeira ou algo do tipo. Mesmo assim continuou a arrumar a sala já colocando todos os livros nas estantes, arrastava a mesa de centro e enrolava o tapete o colocando em um canto da sala pegando a vassoura e varrendo ali, queria deixar tudo em ordem de uma forma perfeccionista. Ele tinha mesmo levado a sério o meu pedido, eu deveria ter pedido para que atirasse em si mesmo.

- Não tente nada. Iria acabar morrendo de qualquer forma, não tem ninguém á quilômetros, tem animais lá fora que poderiam te machucar e está fraca, o frio seria muito forte para você – ele falava – Não vai querer que eu te torture até que entenda que está segura aqui.

- Está bravo comigo. – falei ignorando o que havia falado, eu sabia que se eu tentasse outra coisa o tiro não seria de raspão. Mas eu não podia ser burra e admitir que continuaria tentando fugir, se eu falasse isso me vigiaria ainda mais do que já fazia – Está bravo e vai me jogar naquele porão.

Ele riu e continuou a varrer o chão.

- Vai ter que fazer mais para me deixar bravo, estou apenas irritado. Mas eu te perdoei já, chegou a comer o que fiz para você hoje e isso é bom. Sabia que não ia conseguir se recusar a comer panquecas – ele falava ainda com um sorriso nos lábios – Você nunca comia muito no trabalho, mas saía para comer fora, sempre sozinha. Mas parecia uma criança feliz com suas panquecas com calda, achei adorável isso. Se eu fosse o seu noivo, levaria panquecas para você todos os dias.

- Não fale de Hanbin, não o conhece. – falei com a voz firme, a dor estava um pouco melhor e o olhei brava por ter atirado em mim, por me manter ali e falar sobre meu noivo, olhei minha mão sabendo que eu tinha evitado fazer aquela pergunta – Devolva minha aliança. Já chega me manter com os pulsos amarrados, ter atirado em mim, me obrigar a andar com essa camisa sua, já é um absurdo ter tirado minhas roupas íntimas. – falei sem medo dele se irritar ainda mais, de qualquer jeito eu ficaria em uma situação horrível. Ele riu mais uma vez e me olhava por um minuto.

- Fica ainda mais linda brava desse jeito – voltava a varrer o chão falando com o mesmo jeito calmo de antes – Não precisa de aliança de noivado. E o seu Hanbin mal te conhecia, por acaso ele já te deu um presente que você realmente gostasse? – terminava de varrer a sala olhando o resultado com um jeito orgulhoso e colocava o tapete no lugar, olhando bem para ver se estava no ângulo correto com a posição do sofá em que eu estava – Sei de tudo sobre você.

- Não ia me deixar sangrando no porão? Por que está sendo gentil?

- Não gosto de perguntas.

- E você gosta de alguma coisa por acaso? – falei bufando.

- Gosto quando me chama de Bobby.

Virei o rosto sem querer encará-lo e suspirei profundamente sentindo o cobertor quente sobre mim, encarei a janela vendo as árvores lá fora me lembrando de que por um segundo eu realmente havia pensado que tudo havia acabado. Ele colocava a mesa no lugar e olhava em volta tentando ver se havia algo a ser melhorado.

- Por que está sendo gentil? – insisti na pergunta – Quando que vai me jogar no porão?

- Chega de perguntas.

- Você atirou em mim.

Ele suspirava e andava até mim, olhando em meus olhos ainda em silêncio.

- Gosto de mimar você e sendo que está machucada e fraca, não tem outra escolha a não ser aceitar tudo o que eu fizer para você comer – falava levando a mão aos meus cabelos alisando carinhosamente ali, pude ver enquanto falava a cicatriz que tinha no lábio inferior, foi a marca que eu fiz quando havia me beijado – Vai para o porão na próxima vez que não se comportar, eu já disse. – passava a mão até as minhas mãos vendo que a corda estava me machucando – Se você se comportar, tiro a corda.

Eu ainda estava tremendo de dor, de frio, de medo. Não conseguia confiar nas coisas que ele falava, mas até aquele momento ele só estava falando a verdade. Ji-won continuou ali, mexendo em meus cabelos com um sorriso nos lábios, provavelmente satisfeito que eu estava com a perna machucada e não poderia correr por aquela casa. Senti uma mão em minha testa verificando se eu estava com febre e ele se sentar no chão ao lado do sofá, olhando em volta admirando a ordem que aquela sala estava.

- O que achou? Está bem arrumado agora. Falando nisso, o quarto branco. Quer que eu pinte de azul claro? Posso arrumar a decoração de lá se isso te agradar – ele falava deitando a lateral do rosto no sofá, me olhando fixamente – Fiz aquele quarto para você, então pode me pedir o que quiser. 

Ele estava extremamente gentil, todos os dias ele tinha o mesmo sorriso, fiquei a me perguntar como meu pai estava, como Hanbin estava. Encarei o teto me sentindo cada vez mais perdida, encurralada.

- Não quero seu maldito quarto.

- Meu quarto é no final do corredor.

- Por que nunca o vi? Aposto que é cheio de coisas que vai usar para me torturar. – falei ríspida, mas isso só o fez rir.

- Não tem nada lá. Apenas um armário com as minhas roupas e as suas, algumas armas, alguns cadernos. Não tem mais nada além disso. – ele ria mais uma vez ainda me olhando como se não conseguisse parar de me encarar daquela forma, franzi o cenho estranhando que um quarto tivesse apenas isso.

- Um quarto normalmente tem uma cama.

- Não. Tudo nessa casa foi planejado e feito para você, não para mim. O que importa é seu bem estar. O porão é para seu castigo se me desobedecer, os livros são para você, a comida também é para você, assim como o quarto, o banho quente, tudo. Não vai lhe faltar nada aqui até que a negociação com seu pai será completada. – ele falava levando a mão lentamente até a minha, limpando a terra suja que ainda estava em mim, eu não sabia muito bem o que pensar ao saber que tudo naquela casa era para mim.

- Onde dorme?

- No corredor, nesse sofá, as vezes perto da porta do porão. Não posso falar que durmo, é mais para um cochilo já que tenho insônia e tenho que tomar medicamentos para que eu possa dormir algum tempo, logo faço seu café da manhã e faço minhas anotações diárias sobre você.

- O que come?

- Não muita coisa, pequenas refeições. Não preciso de muito, me preocupo mais com você.

Ele deixava de dormir, de comer. Como se só eu tivesse direito a isso, de alguma forma errada eu me senti culpada por ter me recusado a comer por todas aquelas semanas, ele fazia aquilo tudo só para mim. Entrava no quarto, deixava a bandeja e simplesmente saía. Não, eu não devia me sentir culpada, ele me raptou, me manteve em um porão. O que eu estava pensando afinal? Mas ninguém nunca havia feito nada por mim, jamais se dariam ao trabalho de me preparar um banho, refeições, de arrumar a casa como que gostaria. Quando fui á cozinha, fiquei tão ocupada procurando por facas que mal percebi o livro de receitas no balcão, ele estava se esforçando para fazer tudo que eu gostava.

- Por que respondeu ás minhas perguntas? Você mesmo diz que não gosta que eu pergunte coisas á você.

- Achei adorável você se preocupar comigo, querer saber o que eu como ou onde eu durmo. – Ji-won parecia gostar daquele tipo de pergunta, virei o rosto irritada por ele estar perto e por achar que eu me preocupava com uma pessoa que havia atirado em mim.

- Deixe-me sozinha. Tenho que dormir já que não posso sair desse maldito sofá. Vá embora.

- Acha mesmo que eu te deixaria sozinha aqui? A dor pode voltar ou você pode passar mal, vou ficar aqui e tomar conta de você. – ele falava se ajeitando no chão, deitando ali mesmo. Encarei o teto mais uma vez sem entender por que ele estava sendo tão gentil, senti raiva por ter atirado em mim, por ter impedido que eu corresse de volta para a minha liberdade. Mesmo assim, minha mente começou a cismar a pensar em todo aquele café da manhã que ele fazia todos os dias, o banho que havia preparado para mim, o jeito que arrumou aquela sala só por que eu havia pedido. Eu ainda o odiava, mas tudo era estranho demais.

- Planejou isso por muito tempo? – perguntei.

Ele sorriu levemente ainda deitado no chão de madeira, tirando do bolso esquerdo o inseparável maço de cigarros, colocando um entre os lábios, acendendo o mesmo com o isqueiro que estava na mesa de centro da sala.

- Sim, há muito tempo.

- Por que eu? Eu preciso saber.

Ele ria mais uma vez, tragando do cigarro e ficando a observar os desenhos que a fumaça fazia no ar.

- Por que você se apresentou para mim com um sorriso lindo, por que gostei da sua voz, como andava, como ficava tímida perto de outras pessoas. Em como seu perfume era doce e delicado, era bom vê-la trabalhar seriamente com seus cabelos deslizando por entre os ombros, gosto dos seus olhos castanhos e de seus lábios. Queria ter você como minha. Juntei o útil ao agradável, Jihye. Ter você com o fato que vou poder ter o dinheiro de seu pai, é algo magnífico.

- Se eu me comportar, vai mesmo me desamarrar? – perguntei sabendo que eu tinha que seguir suas regras, pensei em como ele estava realmente querendo o dinheiro de meu pai e que aí ele me entregaria. Mas, o que realmente ele planejava? Viu que não poderia me ter como sua propriedade e resolveu me fazer de refém para ganhar algo com isso? Não, eu não devia tentar entender suas razões, ele era um psicopata.

- Sim. Tem minha palavra. Agora melhor dormir, amanhã tenho um presente para você.



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