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História Stockholm Syndrome || Zerrie - Sought


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


oin gente :3
desculpa a demora para postar, eu estava doente (quer dizer, eu ainda tô, mas enfim) desculpa a demora mesmo!
enfim, aproveitem a leitura <3

Capítulo 14 - Sought


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - Sought

Depois de um tempo dirigindo, Zayn estacionou o carro em frente a um banco. Olhei pela janela e suspirei de cabeça baixa. Ele estava armado, ele era mal e sei do que ele é capaz de fazer. Muitas pessoas podem morrer nesse assalto, e eu não posso fazer nada para evitar, pois se eu ligar para a policia, quem irá morrer vai ser eu. Olhei pra ele, carregou uma metralhadora calibre 22 e verificou a quantidade de armas, colocando mais munição.
            - Z-Zayn? – Engoli o seco - E se algo der errado?
            Ele deu um riso e me olhou.
            - Nada vai dar errado, anjo – Ele acariciou minha bochecha e depois me beijou – Vai dar tudo certo, relaxa. Estou acostumado a fazer isso.
            Anjo?
            Ele sorriu para mim dando uma piscadela e tirou o boné, colocando uma touca preta que cobria todo o seu rosto, exceto os seus olhos. Ele saiu do carro e olhou para os lados correndo vagarosamente até a porta do banco. Apenas o observei entrar lá dentro e ouvir seu grito para anunciar o assalto. Respirei fundo de olhos fechados, meu coração acelerava ao ouvir os tiros vindo lá de dentro. Pessoas podiam estar morrendo, e seria a minha chance de poder fugir daqui. Apertei meus punhos, eu sei que eu se eu tentar fugir, ele vai me pegar novamente. Aquele carro estava com uma bolsa cheia de armas, cigarros e outras drogas ilícitas. Esse é o mundo em que Zayn vive, ele se arrisca vivendo uma vida rodeada de crime, de violência. E tudo isso, por causa do meu pai, que roubou sua família e que até hoje, desfruta todo aquele dinheiro que nunca nos pertenceu. Suspiro ao lembrar daqueles documentos com a assinatura do meu pai, aqueles papeis que provam que ele é ladrão. Se não fosse por isso, Zayn não seria tão violento, perturbado, ameaçador, vingativo.
            Me assustei ouvindo a porta do banco ser arrombada e Zayn correr até o carro com sacos de dinheiro em sua mão. Ele se virou e atirou no peito de um dos guardas fazendo ele cair no chão – e provavelmente morrer – e logo chegou até o carro. Apressado, ele ligou o carro novamente voltando a dirigir. Arregalei os olhos com toda aquela adrenalina e o olhei rapidamente.
            - Você é louco? Você matou aquele guarda – Exclamei.
            - Ou eu morria, ou ele – Zayn disse enquanto dirigia – Pelo menos consegui o nosso dinheiro.
            - Espera aí, “nosso dinheiro”, coisa nenhuma – Neguei – Esse dinheiro é roubado.
            - Não se esqueça que você se desfrutou de um dinheiro roubado, por anos e não sabia disso – Me encarou e voltou a olhar para a estrada – Agora cale a boca e não reclame. Bufei cruzando os braços e afundei as costas no banco do carro. Por um lado, ele tem uma certa razão.

            xx

            Zayn estacionou o carro novamente, em um posto de gasolina. O som estava forte, a poeira daquele asfalto que asfixiava, parecia estar em um deserto e o calor nunca acaba. Ele suspirou tirando aquela touca preta e aquela camisa. Mexeu em algo no banco de trás pegando uma regata branca, aquela camisa de mangas longas devia estar machucando o seu braço enfaixado, onde havia levado o tiro. A vestiu colocando os óculos escuros em seguida. Franzi as sobrancelhas ao ver que nela, havia uma mancha vermelha.
            - O que é isso? – Perguntei.
            - Isso o que? – Disse com a voz rouca.
            - Essa mancha, essa mancha vermelha na sua regata – Apontei.
            - Isso? – Revirou os olhos e riu – Deve ser batom.
            - Você usa batom? – Caçoei.
            - Não, mas a garota que eu transei semana passada, sim – Piscou para mim e saiu do carro batendo a porta. Por que eu acabei me incomodando com aquilo? Tivemos uma relação muito íntima ontem à noite e ele vem na minha cara, dizendo aquilo. Afinal, por que estou chateada? Vai ver que sou apenas mais uma para ele, e que não significo nada. Apenas suspirei e neguei com a cabeça, é bobagem. Eu e ele não somos nada, eu acho. Para uma pessoa que me chamou de anjo, é difícil dizer se somos alguma coisa um para o outro.
            Saí daquelas pensamentos perturbadores e abri a porta do carro, saindo dali de dentro. Aquilo estava um forno. Avistei Zayn conversando com um rapaz que logo foi até o carro colocando gasolina. Zayn acendeu um cigarro e me olhou, logo sem seguida soltando aquela fumaça branca de sua boca.
            - Está com calor? – Disse ele indo até mim, ainda fumando aquele maldito cigarro. Tinha um cheio insuportável.
            - Sim – Dei os ombros.
            - E por que não tira essa roupa? – Sorriu.
            - Por que é a única que eu tenho – Revirei os olhos.
            - Isso não é problema pra mim, você pode ficar sem roupa – Piscou.
            Revirei os olhos novamente e neguei com a cabeça. Ouvi ele rir.
            - Não precisa ter vergonha, afinal, eu já tudo – Me encarou – Você mesma fez questão de me mostrar, ontem a noite.
            - Engraçadinho – Cruzei os braços e suspirei – Estou com fome.
            Zayn enfiou a mão no bolso tirando dali alguns dólares. Ele entregou em minhas mãos e me olhou.
            - Tem uma lanchonete ali – Mostrou – Se apresse, pois daqui a pouco vamos pegar estrada.
            - E para onde vamos? – Perguntei.
            - Não sei, ainda não sei – Bufou – Vai comprar logo.
            Revirei os olhos devido a sua grosseria e saí andando até a tal lanchonete ali perto do posto de gasolina. Entrando lá, observei que o ventilador estava ligado. Nada melhor para minimizar aquele calor insuportável. Com aquele dinheiro, pude comprar dois sanduíches e refrigerante. Coloquei tudo em cima daquele balcão enquanto o rapaz do outro lado, fazia as contas.
            - Doze dólares – Disse ele com a voz meio desanimada.
            Peguei o dinheiro entregando em suas mãos, nem havia percebido que a pequena televisão que havia ali, estava ligada.
            “Direto de L.A, estamos mais uma vez acompanhando a investigação do misterioso desaparecimento de uma jovem universitária chamada Perrie Edwards, filha de um dos empresários mais bem sucedidos do país”
            Parei naquele momento e olhei para a tela.
            “Dias atrás a jovem teve uma discussão com os pais e resolveu sair de casa. Uma amiga da jovem, disse que ela passaria a noite em sua casa, mas não apareceu. Dois dias depois do desaparecimento, ela afirma que Perrie havia ligado, mas a ligação era restrita e acabou caindo de repente”.
            Engoli o seco, meus olhos marejaram naquele momento. Todos estavam me procurando, mas eu não queria voltar para casa. Não para aquela casa, morar com pais que só pensam no dinheiro, sem falar que esse dinheiro nem é nosso.
            - Está tudo bem, moça? – O rapaz me olhou e depois olhou para a TV. Arregalei os olhos e logo abaixei a cabeça disfarçando.
            - Não é nada, obrigada – Peguei a sacola com as coisas que eu havia comprado para comer, e saí da lanchonete rapidamente. Avistei Zayn pagando ao tal homem pela gasolina, ele olhou para mim.
            - Zayn – Corri até ele.
            - Fala baixo – Exclamou – Citar meu nome com pessoas por perto, pode dar encrenca.
            - Encrenca?
            - Claro, todos sabem que você está comigo, podem me pegar de surpresa – Revirou os olhos – Mas enfim, fala, o que houve? O dinheiro não foi suficiente para comprar comida?
            - O meu sequestro foi para a TV, Zayn – O olhei nos olhos – Há muitos repórteres acompanhando a investigação, todos estão por dentro.
            Ele arregalou os olhos meio assustado.
            - Reconheceram você?
            - Não, olha só o meu estado – Bufei reclamando daquela roupa quente, o cabelo sujo e a pele suada – Ninguém vai saber que eu sou a Perrie, estou irreconhecível.
            Zayn olhou para os lados e abriu a porta do carro, me pegando pelo braço.
            - Entra no carro, temos que fugir daqui, a polícia pode estar se aproximando cada vez mais – Ele deu a volta e entrou no carro, logo em seguida, acelerando.
            - Até quando vai ficar me escondendo de todos? – O olhei.
            - Eu não sei – Exclamou – Mas você, eu não vou entregar a eles.
            - Você já falou isso umas mil vezes – Revirei os olhos.
            Ele soltou uma mão do volante e entrelaçou nossos dedos.
            - E vou continuar falando – Disse ele – Você é minha agora. A justiça não vai nos separar.


Notas Finais


COMENTEM <3


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