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História Stockholm Syndrome || Zerrie - I Have To Forget It


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


obrigada pelos comentários do prologo <3 amo vcs
e é agora que a fanfic irá começar de verdade hsdabg
boa leitura!

Capítulo 2 - I Have To Forget It


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - I Have To Forget It

L.A, Wednesday

            P.O.V Perrie Edwards

            Abri meus olhos soltando um bocejo, já estava de manhã e eu precisava me levantar. Arregalei os olhos ao olhar para o relógio e mil ligações da Jade em meu celular. Me levantei rapidamente e fui para o banheiro tirando minhas roupas e entrando debaixo do chuveiro tomando um banho quente. Assim que terminei, me sequei com a toalha e vesti uma saia cor nude, um salto alto nude e uma cropped branca. Amarrei meus cabelos na frente do espelho, fazendo um rabo de cavalo alto. Fiz a minha maquiagem pegando a minha bolsa e saindo do quarto descendo as escadas. Estou fazendo administração de empresa. Vamos dizer que temos condições financeiras ótimas, meu pai é empresário e minha mãe é advogada e logo estarei trabalhando na empresa do meu pai, assim quando terminar meu curso, que falta bem pouco. Avistei Abigail passando pelo corredor com uma bandeja de café da manhã.
            - Bom dia Abigail – Sorri.
            - Bom dia senhorita Edwards, dormiu bem? – Sorriu ela equilibrando aquela bandeja cheia de coisas.
            - Sim, obrigada – Assenti e olhei para a bandeja – A minha mãe ainda está aqui?
            - Sim, estou levando o café da manhã para ela.
            Eu peguei a bandeja de suas mãos.
            - Pode deixar, eu levo o café da manhã dela – Disse eu.
            - Senhorita, esse é meu trabalho – Disse ela – Sua mãe poderia pensar que fui eu quem mandou você...
            - Abigail – Ri e a olhei – Pode deixar, ela não vai pensar nada. Fica tranquila e deixa que eu mesma levo.
            - Muito obrigada – Sorriu ela – Com licença.
            Ela saiu dali e eu segui pelo corredor indo até o quarto da minha mãe. Abri a porta do quarto e a avistei na cama, lendo uma revista. Quando me viu entrar com a bandeja, arregalou os olhos.
            - Filha?
            - Bom dia mamãe – Sorri colocando a bandeja encima do criado-mudo ao lado de sua cama.
            - Com que direito me traz o meu café da manhã? Para isso temos a Abigail trabalhando aqui – Disse ela.
            Suspirei.
            - Fui eu quem me ofereci para trazer, o mínimo que você poderia dizer é “obrigada filha” – Revirei os olhos.
            - Não acho justo a minha única filha se oferecer para ajudar a empregada – Disse ela com um tom de voz ignorante.
            Minha mãe se chama Debbie. Eu a amo, mas a ganancia e ambição estraga totalmente a sua imagem de mãe perfeita que ela demonstra para todos os nossos amigos da sociedade. Suspirei pesado e a olhei.
            - Está sendo ridícula, mamãe – Neguei – Oferecer uma mão de ajuda, não é problema nenhum.
            - Mas é claro que é, filha – Ela revirou os olhos e me olhou – O que nossos amigos, nossos familiares diriam se soubesse que a minha filha, faz trabalhos domésticos?
            - Não vamos falar sobre isso de novo – Neguei e suspirei – Bom, eu vou para a faculdade.
            - O nosso motorista acabou de levar o carro, levou seu pai para a empresa – Disse ela e me deu um molho de chaves – Leve o meu carro.
            - Não, eu vou a pé – Falei.
            - A pé? Esta doida? Tem muitos bandidos aí na rua...
            - Eu disse que vou a pé, mamãe – Exclamei e abri a porta – Até mais tarde – Revirei os olhos saindo de seu quarto. Desci mais escadas para chegar no térreo da casa, abri a porta e saí de casa. Toda a minha vida fui criada com tudo do bom e do melhor, e eu não me acho superior por ter tudo. Ao contrário da minha mãe, ela vive suas vinte e quatro horas se gabando pelo que tem, pela profissão que exerce, pela riqueza que lhe pertence. Andando alguns quarteirões, finalmente cheguei na faculdade e assim que entrei, vi Jade sentada na escada lendo um livro. Ela é minha melhor amiga, nos conhecemos quando entrei na faculdade, fazemos o mesmo curso.
            - Jade – Sorri ao vê-la.
            - Onde estava? Liguei para o seu celular umas mil vezes – Disse ela bufando.
            - Desculpe, eu dormi demais e acabei não escutando o celular tocar – Ri sem graça e me sentei ao seu lado.
            - Luke está procurando por você – Ela me olhou – Quer conversar.
            - Quando ele vai cair na real e entender de uma vez por todas, que acabou? – Revirei os olhos.
            Luke era o meu namorado, ficamos juntos por dois anos até descobrir que ele começou a “dar aulas de reforço” para uma das garotas da faculdade, e eu sei muito bem que tipo de garotas são essas. Terminamos já faz umas duas semanas, e ele me liga quase todos os dias me pedindo para voltar. Soube muitas coisas a respeito dele ir toda a sexta-feira na casa de meninas que fazem faculdade junto com ele. Diz ele que “a intenção era só fazer os trabalhos da faculdade”. Mas comecei a desconfiar quando ele começou a desligar o celular para não atender minhas ligações, ou até mesmo atender e eu sempre ouvir uma voz feminina do outro lado da linha. Ele estava me traindo, eu não tenho provas, mas sei que ele me traiu.
            - Qual é, amiga – Jade suspirou – Vocês precisam conversar.
            - Não temos nada para falar – Me levantei da escada e subi mais alguns degraus, Jade me seguiu.
            - Vocês têm muito o que falar – Ela insistiu – Vai ver você entendeu tudo errado.
            Ao viramos o corredor, acabei dando de cara com Luke. Ele carregava dois livros em seus braços, usava uma camisa branca, o jeans de sempre o cabelo brilhante como sempre esteve. Só sei que ele olhou em meus olhos, para os meus lábios, para cada parte de meu rosto.
            - Perrie – Luke pronunciou meu nome com delicadeza.
            - Eu vou indo na frente, nos vemos na sala – Jade sorriu para mim e saiu andando em passos largos. Arregalei os olhos e fui indo atrás dela.
            - Jade! Jade, espera – A chamei, mas ela fingiu não me ouvir. Eu não queria ficar sozinha com ele.
            - Pelo jeito ela não te ouviu – Ouvi Luke rir.
            Olhei para trás e me deparei com aquele lindo sorriso em seus lábios. Cruzei os braços com uma expressão facial de revolta, o encarei séria me lembrando de tudo que soube sobre ele.
            - Precisamos conversar, Perrie – Se aproximou.
            - Não temos nada para conversar – Neguei.
            - Ah, temos. E muito – Disse ele – Precisamos esclarecer muitas coisas ainda.
            - Esclarecer o que? – Cruzei os braços – Não temos nada para esclarecer, ok? Por que não dar aulinhas particulares para as garotas mais desejadas da faculdade? Aposto que elas precisam muito da sua ajuda.
            - Por favor, deixa eu explicar – Disse ele juntando as mãos – Eu realmente as ajudei com pesquisas, trabalhos. Mas é por que elas são da minha turma, eu não poderia negar ajuda-las.
            - E precisava ir na casa Kate, só para ajudá-la em uma pesquisa, que ela poderia fazer muito bem sozinha? – O encarei – Você sabe muito bem que tipo de garota ela é, e como ela ama dar encima em homens comprometidos.
            - Mas não rolou nada entre nós dois, acredita em mim – Disse ele se aproximando, ele implorava por perdão.
            Kate Packett, morena de olhos verdes, um exemplo de vagabunda. É incrível como os pais dela ainda possam acreditar que ela é uma garota comportada e descente. Qualidades que ela nunca teve e nunca irá ter.
            - Olá Luke.
            Em por falar no diabo, ele aparece em pessoa. Abraçou Luke por trás com aquele sorriso falso na cara, e se deparou comigo ali.
            - Ah, olá Perrie – Ela sorriu e me olhou dos pés à cabeça.
            Cerrei meus olhos ao olhar para ela e depois, direcionei o olhar para Luke, que parecia um pouco nervoso.
            - Não se esqueça de ir na minha casa hoje – Sorriu ela – Precisa me ajudar com os trabalhos de casa. Você vai?
            Ele olhou para ela, olhou para mim.
            - Devo estar interrompendo – Sorri irônica – Adeus – Me virei saindo dali.
            - Perrie – Ouvi Luke me chamando, mas fingi não ouvi-lo – Perrie, volta aqui. Não é o que está pensando.
            Continuei andando sem olhar para trás, não contive as lágrimas que insistiam cair. Eu o amava com toda a minha força, mas ele só brincou comigo o tempo todo. Não acredito que ele mentiu para mim e foi para casa da Kate Packett para “ajudá-la” com trabalhos e pesquisas da faculdade. Ela sempre esteve de olho nele, e ele sempre deu bola para ela. Tenho que esquece-lo, tenho que tira-lo do meu coração de uma vez por todas.


Notas Finais




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