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História Stockholm Syndrome || Zerrie - This Is Not Goodbye


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


esse é o último capítulo da fanfic, eu espero que vcs tenham gostado da história <3
quero agradecer pelos comentários e os favoritos e dizer que fiquei impressionada com o crescimento da fanfic, que foi tão rápido <3 sério, vcs são demais <3
espero que não fiquem tristes comigo por esse ser o último capítulo, eu tô sofrendo com isso também jdgnnwefdqn mas enfim né, fanfic não é pra sempre, uma hora acaba </3
eu espero que gostem do final (eu num gostei, achei um lixo, mas okay, foi o melhor que eu consegui fazer) nqwcfg eu sou pessíma para escrever finais, então peguem leve comigo!
me desculpe qualquer erro, o meu teclado ta muito ruim :/
enfim, tenham uma boa leitura <3

Capítulo 24 - This Is Not Goodbye


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - This Is Not Goodbye

Abri meus olhos sentindo que estava deitada em uma cama confortável, minha cabeça doía um pouco e me esforcei ao máximo para poder me levantar e parar em pé. Olhei para os lados, estava deitada no sofá da sala de estar da minha casa. Minha cabeça rodava, parecia que havia bebido duas garrafas cheias. Me assustei ao olhar para o outro sofá, e ver aquele homem ali, sentado e me encarando.
            - Achei que não iria mais acordar – Disse ele sorrindo para mim – Dormiu bem?
            - Pai – Minha voz estava fraca – Você – Murmurei com raiva – O que está fazendo? Como vim parar aqui?
            - É melhor calar a boca, ou eu mato você também – Ele apontou a arma para mim.
            Arregalei os olhos, não acredito que aquilo estava acontecendo. O homem que cuidou de mim por todos esses anos, me deu tudo do bom e do melhor, a pessoa que mais admirei roubou e está me ameaçando com uma arma, apontada para mim. Não conseguia acreditar naquela cena.
            - Por favor, abaixa isso – Murmurei.
            - Coincidência – Riu ele – Sua mãe me disse a mesma coisa.
            - O-Oque você fez com a minha mãe? – Gritei.
            - Nem queira saber – Arqueou a sobrancelha – Mas, se te importa tanto, eu me livrei dela o mais rápido possível. Agora somos só eu e você nessa família maravilhosa.
            - Não – Fiquei ofegante, meus olhos marejaram – Você matou a minha mãe – Gritei – Como pode fazer isso?
            - Ela também é uma traidora, como você, que também me traiu – Exclamou enquanto apontava a arma para mim – Você é uma mimada, uma ingrata. Eu sempre te dei tudo que você sempre quis, Perrie.
            - Com um dinheiro sujo, um dinheiro que não nos pertence e nunca vai nos pertencer – Comecei a chorar – Você é cruel, você matou uma família, destruiu os sonhos de um garoto, roubou a herança da família dele, como teve a coragem de fazer tudo isso e ainda me dizer que fui eu quem te traí?
            - Por que nesse mundo, as coisas funcionam assim – Me encarou – Você escolhe. Ou é esperto, ou fica para trás.
            - Não sabe o nojo que sinto de você – Falei cheia de ódio – Não sabe como você me envergonha.
            - Sou eu quem tem o direito de dizer isso – Exclamou – Você se apaixonou por um criminoso morto de fome, um ladrão que abusou de você.
            - Ele nunca fez nada contra a minha vontade – Gritei – Se eu me entreguei, foi por que eu quis, por que o amo.
            - Você não pode ama-lo, eu não vou permitir – Gritou ele prestes a atirar – Você é a minha única filha e não vou permitir que as pessoas falem mal da minha família, por que você se entregou a um miserável que não vale nem o prato que come. Ele não te ama, ele vai abandona-la, Perrie.
            - E quem é você para falar de amor? – Exclamei enquanto mais lágrimas caíam – Você matou a minha mãe, e ainda acha que tem moral para falar sobre amor? Você nem sabe o que é isso. Eu amava o Luke e você o desprezava por ele ser bolsista na faculdade. Você só aceitou a Jade como a minha amiga, pois ela é filha de pessoas ricas e poderosas. Você sempre se importou com a merda do seu dinheiro, a minha felicidade nunca constou para você.
            - O dinheiro me levou nas alturas – Disse ele esticando os braços – Olha só o que eu tenho, olha só a casa onde eu moro, o luxo em que eu vivo – Me olhou – Quer deixar tudo isso para viver com alguém que não tem nada para lhe oferecer?
            - Ele me oferece tudo que eu preciso para ser feliz com ele – O encarei – Eu tenho o amor de um homem, o carinho dele.
            Gargalhou.
            - Você é tão hipócrita – Falou seriamente – E isso, é mais um motivo para querer atirar em você de uma vez por todas, assim, eu vou ficar com todo o meu dinheiro e você, vai morre pobre, sem nada.
            - Eu tenho pena de você – O olhei dos pés à cabeça – Quanto mais cedo esperar, vai estar arruinado. Esse dinheiro que você desfruta, não vai estar nas suas mãos por tanto tempo. É melhor não cantar vitória, pois você vai se dar muito mal.
            - Eu sempre me dei bem – Riu – Não sou uma fracassado igual você.
            - Você é mais que fracassado – Gritei – Precisou roubar para poder ter a vida que sempre quis. Isso não é ser superior, isso é covardia, é medo de enfrentar a vida lá fora, conseguir tudo com o seu esforço. Mas o que você sabe sobre isso, não é? E pensar que te admirei, que queria terminar a faculdade para ir trabalhar naquela maldita empresa, que nunca foi sua.
            - Não brinque com a minha paciência – Murmurou.
            - Vai para o inferno – Tentei sair dali, mas ele me cercou ainda apontando a arma para mim.
            - Para onde pensa que vai? – Exclamou – Vai querer fugir e correr para aquele desgraçado? Aquele morto de fome? Aquele criminoso?
            - Ele se chama Zayn, se quer saber – O encarei – E o único desgraçado aqui é você.
            - Não ouse me faltar com respeito, pois querendo ou não, eu sou seu pai e eu não criei você assim – Me encarava – É melhor se livrar desse linguajar tão vulgar e impróprio.
            - Vai se foder, velhote – Gritei – Você não é meu pai, eu tenho vergonha de você, eu te odeio com todas as minhas forças.
            - É melhor me respeitar – Pegou em meu braço, apontando para a minha cabeça e riu – Ah, e é melhor se comportar, pois sua amiguinha quem vai sofrer as consequências.
            - O que? – o olhei.
            - Jonny, traga a garota – Ele exclamou. Jonny era o tal segurança que me levou para a faculdade, ele apareceu na sala de estar apontando uma arma para a cabeça da Jade. Arregalei os olhos ao vê-la tão assustada, uma arma apontada para a sua cabeça.
            - Jade – Falei baixinho e depois o olhei – O que pensa em fazer com a minha amiga, seu velho imundo? – Gritei.
            - É melhor abaixar a voz, ou ela morre – Disse ele – Se quer que sua querida amiga sobreviva, é melhor fazer o que eu mandar.
            Suspirei de olhos fechados, a vida da minha amiga estava em jogo e eu não podia sacrifica-la.
            - O que você quer de mim? – Perguntei.
            - Você e eu vamos embora da cidade – Sussurrou – Você vai abandonar tudo, e vai vir comigo.
            - Nunca – Exclamei.
            Ele sorriu para Jonny.
            - Acabe com ela – Disse ele e Jonny estava prestes a atirar na cabeça da Jade, ela começou a chorar de medo.
            - Não, não, não – Gritei – Tudo bem – Suspiro querendo chorar – Eu vou com você.
            - Boa garota – Sorriu maldoso – Agora vamos, eu vou acompanha-la até seu quarto para fazermos as malas e sair da cidade antes do sol nascer.
            Com a arma apontada para as minhas costas, ele me fez subir as escadas. Fechei meus olhos, eu precisava pensar em alguma maneira de sair daqui e ir atrás do Zayn que deve estar preocupado comigo. Ele abriu a porta do quarto e me fez pegar a mala grande que havia lá, e colocar minhas roupas ali dentro.
            - Vamos ser uma família normal a partir de amanhã – Disse ele – Eu e você.
            Ele riu da situação até que ouvimos a porta se fechar de repente, fazendo ele olhar rapidamente. Franziu as sobrancelhas.
            - Jonny é você? – Ele estranhou aquilo e ainda apontando para mim, foi até a porta a abrindo de novo olhando para os dois lados do corredor – Jonny?
            Quando menos esperei, ouvi gritos ali perto e ao me virar, vi Zayn encima do meu pai e rapidamente o jogou contra o chão. Arregalei os olhos ao ver ele começar a distribuir socos em seu rosto, o deixando inchado. Coloquei a mão na boca vendo toda aquela cena.
            - Sai do quarto, rápido – Zayn gritou. Assenti com a cabeça assustada com aquela situação, meu pai tentava se defender dele, mas não conseguia. Saí do quarto fechando a porta e me encostando na parede, estava ofegante, assustada. Zayn apareceu do nada, para a minha salvação, eu não iria morrer.
            - Perrie – Ouvi a voz de Jade.
            - Jade – A vi e rapidamente fui abraça-la, ela me abraçou forte e chorava em meu ombro.
            - Desculpe, eu não quis armar uma armadilha pra você – Dizia ela – Me ameaçaram, se eu não entregasse você ao seu pai, poderiam me matar, eu estava confusa com toda aquela situação...
            - Calma, calma – Acariciei seu cabelos – Nós estamos bem agora, vai ficar tudo bem.
            Ouvimos um tiro saindo de dentro do meu quarto, eu rapidamente arregalei os olhos. Aquele home matou o Zayn?
            - Zayn – Gritei começando a chorar novamente – Não.
            A porta se abriu e ele apareceu, sua camisa estava suja de sangue e algumas gotinhas vermelhas em seu rosto. Quando o vi ali, vivo, rapidamente o abracei forte.
            - Meu amor – Sussurrei – Pensei que ele tinha atirado em você.
            - Ele não conseguiu – Murmurou e me olhou me dando um beijo – Acabou.
            - Ele está...
            - Está morto – Disse friamente – Minha vingança está feita.
            Meu pai estava morto, ele estava finalmente morto. Sei que pode ser errado dizer isso, mas naquele momento me senti mais aliviada. Passei a mão em seu rosto, nem acreditava que ele estava ali.
            - Essa é a Jade, amor – A apresentei – Minha melhor amiga, como falei.
            - Oi Jade – Zayn a olhou.
            - Olá – Ela sorriu de canto e me olhou.
            - Parados aí.
            Rapidamente olhamos para Jonny no começo da escada, apontando a arma para nós. Jade se escondeu atrás de mim, e eu, atrás de Zayn.
            - Vocês se ferraram – Disse ele apertando o gatilho, mas o tiro não saiu. Ele franziu as sobrancelhas e Zayn sorriu vitorioso, apontando a arma para ele.
            - Você se ferrou – Zayn atirou nele, fazendo ele cair no chão.

            xx

            06:30 A.M

            - Me diz – Jade acariciou minhas mãos – Você vai ficar bem?
            Sorri olhando para ela. Seu rosto havia sofrido alguns arranhões devido aquela confusão toda, estávamos sujos e com arranhões pelo corpo. Acariciei seu cabelo e a olhei nos olhos.
            - Vou sim – Disse – Não se preocupe comigo.
            - E se a polícia estiver atrás de vocês? – Ela disse meio insegura.
            - Ela está atrás de nós – Suspiro – E é por isso que vamos ter que sair da cidade.
            - Então... Isso é um Adeus? – Ela me olhou de olhos marejados. Sorri e abracei forte acariciando suas costas.
            - Eu vou tentar me comunicar com você pelo telefone – Disse e a olhei – E não fala assim, isso não é um Adeus.
            - Mas é como se fosse – Disse ela fazendo bico.
            Ri fraco.
            - Mas não é, acredita em mim.
            - Perrie, vamos – Zayn preparou o carro – Temos que ir.
            Assenti com a cabeça e voltei olhar para Jade.
            - Eu te amo, Poopey – Acariciei seu rosto.
            - Eu também – Ela hesitou – Mas me prometa, não vá engravidar antes de se casar.
            Ri e abracei forte.
            - Pode deixar – Sussurrei – Tchau, Jade...
            - Tchau Perrie.
            Me soltei dela, estava segurando as lágrimas para não chorar e acenei indo para o carro. Zayn sorriu fraco e acenou para ela também, entrando dentro do carro, logo em seguida o arrancando dali. O sol estava quase aparecendo e sei que vamos viajar por mais algumas horas.
            - E então – Cheguei perto dele e mordi sua orelha – Para onde vamos?
            - Por aí – Riu mordendo o lábio e me olhou – Para qualquer lugar, portanto que não te tirem de mim.
            - Eu te amo – Sussurrei e o beijei.
            - Mesmo eu ter matado seu pai, ainda vai me amar? – Me olhou.
            - Ele não é meu pai – Suspiro – Mas, por favor, não vamos falar sobre isso.
            “Alexander Edwards foi encontrado morto em sua casa hoje pela manhã, o assassino fugiu sem deixar nenhuma pista”
            Assim que ouvimos o rádio, Zayn olhou para mim.
            - E agora? – Arregalei os olhos.
            - Não se preocupe, babe – Riu e mordeu meu lábio – Nunca vão nos encontrar.
            Sorri para ele beijando sua bochecha e depois olhando para a estrada, enquanto ele acelerava o carro dirigindo mais rápido.

            Baby, look what you've done to me
            Baby, look what you've done...


            The End.


Notas Finais


COMENTEM ;3
mais uma vez, muito obrigada quem acompanhou a fanfic <3 fico muito feliz com isso!
e eu tenho mais uma fanfic em andamento, se quiserem ler, aqui está o link: https://spiritfanfics.com/historia/dear-lover-6746192 espero que gostem dessa <3
beijos <3


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