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História Stockholm Syndrome || Zerrie - My Death


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


boa leitura <3

Capítulo 5 - My Death


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - My Death

O medo tomava conta da minha alma, do meu corpo naquele momento. Minha pele estava arrepiada, meu rosto estava úmido de tanto chorar e minhas mãos e pés estavam doendo de estarem amarrados por tanto tempo. Não posso acreditar no que Zayn está dizendo, meu pai nunca faria isso. Ou faria? Ele seria tão mal a ponto de matar alguém e roubar a fortuna de uma família? Não consigo imaginar ele fazendo isso, e se realmente for verdade, eu não se vou querer voltar para aquela casa depois disso, depois de tudo que aconteceu. Engoli o seco olhando para a arma apontada diretamente para a minha testa, a expressão de raiva e impaciência no rosto de Zayn.
            - Que lugar é esse? – Murmurei. Acho que ele se surpreendeu agora, pois eu estava calma por fora e dessa vez não gritei com ele. Ele abaixou a arma devagar me fazendo ficar mais aliviada.
            - É a minha casa – Disse.
            - Você disse que meu pai roubou tudo que era seu, mas você tem uma casa enorme, de uma pessoa rica – Franzi as sobrancelhas.
            - Eu me livrei dos verdadeiros donos da casa, e tomei posse sobre ela – Sorriu – É linda, não?
            - Você é um assassino – O encarei – Um serial killer.
            Riu revirando os olhos.
            - E quando foi que você descobriu isso? Você vai descobrir muita coisa sobre mim, o que vai te deixar ainda mais aterrorizada.
            Engoli o seco.
            - Bom, eu preciso tomar um banho, relaxar um pouco – Suspirou seriamente e colocou a arma no quadril novamente – Fique à vontade, o quarto é seu – Sorriu – Acho que não tem o que reclamar dele, já que sempre viveu no luxo que pertence a mim.
            - Vai me deixar aqui sozinha? – Arregalei os olhos.
            - Tem medo de escuro? – Riu – Não se preocupe, você vai ficar trancada, assim ninguém vai vir aqui assombrar você – Foi indo até a porta – Ah, e não adianta pedir por socorro por que estamos em Seattle, para a sua sorte.
            - Não, por favor, não me deixa aqui sozinha – Exclamei enquanto ele fechava e trancava a porta. Comprimi meus olhos e abaixei a cabeça, o que vai ser de mim presa aqui dentro. De tanto mexer as mãos entre as cordas, consegui afrouxa-las me fazendo ficar livre. Rapidamente desamarrei meus pés e corri até a porta, mas estava trancada. Fui até as janelas e haviam grades de ferro.
            - Socorro – Gritei da janela – Socorro.
            Fechei os olhos começando a chorar novamente, eu nunca vou conseguir sair daqui desse jeito. Tudo está cercado, a qualquer momento ele poderá me matar e tudo por causa do meu pai. Como ele teve coragem de fazer isso?
           
            xx

            A noite toda, não consegui juntar os olhos. Tentei sair daqui de todas as maneiras possíveis, mas parece que essa porta de madeira e essas janelas, são feitas de puro concreto. Pela luz do dia, parecia ser oito horas da manhã, por aí.  Eu estava com fome e nesse momento, deveria estar me arrumando para a faculdade. Jade deve estar pensando o que aconteceu comigo, e se meu celular estivesse aqui comigo, ela seria a primeira pessoa que eu iria ligar. Deitada naquela cama, eu pensava em meus pais e se eles estavam preocupados comigo. É claro que se colocarem uma montanha de dinheiro na frente deles, eles iriam esquecer que eu fui sequestrada e que estou 1.827,0 km longe deles. Abracei meus braços pensando nas consequências se eu não tivesse saído de casa naquele momento. A porta foi destrancada e eu rapidamente me levantei da cama, vendo uma moça loira entrar com uma bandeja de café da manhã nas mãos.
            - Trouxe o seu café, ordens do Malik – Disse ela.
            Olhei para a bandeja recheada de coisas. Cappuccino, pães recheados, suco de laranja em uma taça, biscoitos com formato de coração. Formato de coração? Isso é um jogo comigo? Ele não parece ser do tipo de homem delicado, que te manda uma bandeja de café da manhã bonita com biscoitos de coração.
            - Quem é você? – A olhei.
            - Sou a empregada da casa – Disse – Você deve ser Perrie Edwards, não é?
            - Como sabe? – Franzi a testa.
            - O patrão estava atrás de você há dias – Disse ela – E conseguiu te encontrar.
            Patrão?
            - E como sabe disso tudo? Me diga, por favor – Disse eu.
            - O patrão mandou seus capangas até Los Angeles e com informações recolhida de algumas pessoas, conseguiram te localizar, saber onde mora – Ela disse – Por favor, não diga a ele que te contei isso.
            - Tem mais alguém aqui? – Perguntei apressada.
            - Todos saíram, não sei quando voltam – Falou confusa – Por que está perguntando isso?
            - Você poderia me ajudar a sair desse lugar – A olhei.
            - E-Eu? – Arregalou os olhos – Não, eu não posso. O patrão pode chegar a qualquer momento.
            - Vai ser rápido, eu só preciso de um telefone e ligar a polícia – Disse eu saindo do quarto, a tal empregada saiu correndo atrás de mim. Passei pelo corredor e desci a escada, era uma mansão linda e bem organizada. Olhei para os lados e corri para uma sala de TV que havia em minha direita.
            - Perrie, volte aqui – Ela exclamou – Você não pode sair do quarto, vou ter sérios problemas se o patrão chegar e ver que deixei você fugir.
            Abri a porta da sala, que na verdade era uma porta de correr branca. Havia quatros sofás pretos e uma televisão enorme na parede, um aquário e vários quadros decorativos. Encima da mesa, havia um celular e eu rapidamente corri para pega-lo. Desbloqueei a tela e liguei para a polícia com as mãos trêmulas.
            - Alô? – Um homem atendeu.
            - Por favor, me ajude, eu fui sequestrada – Falava ofegante.
            - Se acalme, por favor. Qual é o nome da senhorita e onde podemos localiza-la? – Ele perguntou.
            Senti alguém me pegar pelo braço me fazendo derrubar o celular no chão. Ao ver quem era, vi Zayn me olhando sério e com uma arma apontada para a minha cabeça. Ele puxava meus cabelos.
            - Você é uma menina desobediente – Disse ele prestes a atirar.
            - Por favor, me deixa sair daqui – Comecei a chorar novamente – Eu pago a quantia que você quiser, mas deixa sair daqui.
            - Você não vai sair daqui – Exclamou pegando o celular e desligando – Com que direito usa o meu celular para ligar para a polícia? Está querendo que eu te mate de vez?
            - N-Não – Comprimi os olhos chorando.
            - Como saiu do quarto? – Me encarou.
            - E-Eu...
            - Responda – Ele gritou apontando a arma na minha cabeça novamente.
            - Eu saí sozinha – Comprimi os olhos.
            - Saiu sozinha – Riu sarcástico – A porta estava trancada – Disse ele, cerrou os olhos – Foi a Amber, não é?
            - Quem é Amber? Eu não conheço nenhuma Amber – Neguei.
            - Amber – Zayn gritou e a empregada apareceu na sala rapidamente, ela parecia assustada. Eu nem sabia que o nome dela era Amber.
            - S-Sim, patrão? Me chamou?
            Zayn olhou para ela seriamente, e apontou para ela a arma para ela. Arregalei os olhos e ela também, ela engoliu o seco.
            - Com que direito foi até ao quarto da Perrie? Hein? – Ele se preparou para atirar – Responda – Aumentou a voz.
            - E-Eu levei o café da manhã para o quarto dela, como o s-senhor ordenou – Dizia ela com a voz trêmula – E ela acabou escapando, e-eu juro que tentei evitar isso, mas ela correu.
            - E você, como sempre, tão idiota, deixou a porta aberta – Cerrou os olhos.
            - E-Eu tomarei mais cuidado na próxima vez, mas por favor, não atire – Ela começou a chorar, e acabou se ajoelhando no chão.
            - Não é a primeira vez que esse tipo de deslize acontece – Disse – E eu mesmo, posso garantir que não vai acontecer de novo.
            Ele se preparou para atirar.
            - Não!
            Amber olhou para mim.
            - Não faça isso, por favor, não atire nela – Implorei para ele.
            - Quem é você para me dizer o que fazer? – Falou ignorante.
            - Mate-me se quiser – Comprimi os olhos, suspirei – Mas poupe a vida dessa moça, que não tem culpa de nada. Fui quem escapei daquele quarto, sou quem mereço ser punida por isso.
            - Perrie, não – Amber negou me olhando preocupada.
            - Ora, ora – Zayn gargalhou – Quem diria ver você se sacrificando por alguém que nunca vai valer a pena.
            Fechei os olhos derramando uma lágrima.
            - Vamos, Malik – Suspirei – Atire em mim, faça o que você quiser comigo. Sua vingança estará feita.
            Ele olhou para mim, pareceu um pouco pensativo e depois ficou sério me jogando contra o sofá e apontando a arma para mim. Meu coração acelerava, será o meu fim?


Notas Finais


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