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História Stockholm Syndrome || Zerrie - True Storie


Escrita por: HelloIsZerrie

Notas do Autor


boa leitura <3 e me desculpem a demora

Capítulo 7 - True Storie


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome || Zerrie - True Storie

Olhei para ele com ar de inocência em meu olhar. Eu não queria ficar no quarto dele, afinal, ele é um criminoso e qualquer A que eu fale, ele poderia me metralhar a qualquer momento que quisesse. Zayn me encarou com um sorriso no canto da boca, como vou dormir ao lado de um criminoso? Se bem que não posso pensar em como vou conseguir dormir no mesmo quarto que ele, mas pensar em uma maneira de sair dessa casa, me comunicar com os meus pais, dizer que estou desaparecida. Se é que Jade já não foi até em casa perguntar se estava tudo bem, já que não apareci em seu apartamento. Zayn foi até mim e arrancou a fita da minha boca.
            - Eu não vou ficar no mesmo quarto que você – Neguei.
            - Aqui, quem manda sou eu e você, não tem que querer nada – Disse ele me pegando pelo braço – Vamos.
            - Me solte – Gritei – Socorro.
            - Essa garota grita demais – Louis comprimiu os olhos.
            Zayn tirou a arma e apontou na minha cabeça.
            - Mais um A, e eu vou estourar a sua cabeça, ouviu? – Falou no meu ouvido – Agora, em silêncio, você vai subir a merda dessa escada.
            Com dificuldade, subi as escadas com os pés amarrados e ele ainda continuava apertando o meu braço. Seguimos por um corredor e ele abriu a porta de madeira branca e lisa, logo em seguida me jogou na cama. Seu quarto era grande, era uma suíte luxuosa com uma cama confortável, uma porta com acesso a um banheiro, as cortinas fechadas e uma entrada para um closet com guarda-roupas grandes e brancos. Não era um simples quarto, era uma suíte e tanto.
            - Seja bem-vinda ao meu quarto, Perrie – Sorriu olhando em volta, voltou a olhar para mim – Desse quarto você também não precisa reclamar, tem o luxo com o qual você sempre foi acostumada. É a suíte principal, então pode ficar à vontade – Disse sarcástico.
            - Me livre dessas algemas, estão machucando as minhas mãos – Suspirei.
            - Não, isso não – Deu um pequeno riso e se aproximou se agachando perto de mim – Eu vou sair com os rapazes, e quero que fique aqui, quietinha. Ouviu? – Ele aproximou sua mão tentando acariciar meu rosto, mas eu me esquivei virando meu rosto. Ouvi ele suspirar – Eu irei voltar logo, e não quero saber de gritos, está entendendo?
            Apenas abaixei a cabeça e ele saiu dali fechando e trancando a porta do quarto. Olhei para todos os lados, comecei a ficar ofegando novamente, eu tinha que sair, mas as passagens estão bloqueadas de todas as maneiras possíveis. Derramei uma lágrima.

            xx

            A noite já havia chegado e eu estava fraca, estava suja, precisava de um banho quente. Acabei abrindo os olhos ao ouvir o barulho da porta se destrancando. Não conseguia me mover diante de tanta fraqueza que tomava conta de todo o meu corpo. Se eu não iria morrer com uma bala na cabeça, iria morrer de fome e totalmente suja.
            - Perrie? – Ouvi a voz de Amber sussurrar para mim.
            - A-Amber – Sorri fraco.
            Ela olhou para mim com estranhamento, passou a mão em meu rosto na expectativa de medir a minha temperatura.
            - Você está quente – Se assustou – Deve estar com febre.
            - Febre? – Falei com a voz cansada.
            - Claro, passou o dia todo trancada nesse quarto com as mãos algemadas e os pés amarrados. E ainda por cima, sem banho e sem comida – Suspirou – Esse homem realmente não tem coração. Pelo jeito, quer deixar você morrer de fome.
            Comecei a tossir.
            - Eu só quero ir para casa – Minha voz estava funda, fraca e embargada – Eu só quero ir para a minha casa...
            Suspirou.
            - Eu imagino como deve estar se sentindo – Disse – Mas, nem eu vou poder te ajudar. O patrão trancou toda a casa e levou as chaves com ele.
            - E onde ele está? – Fechei os olhos lentamente.
            - Não sei, deve estar em alguma boate com os outros rapazes, bebendo ou fazendo outras coisas – Arregalou os olhos pensativa, voltou a olhar para mim – Você está pálida.
            - Estou com fome, estou exausta – Falei.
            - Se eu pudesse, eu tiraria essas algemas – Suspirou ela olhando em minhas mãos – Mas as chaves também estão com ele.
            - Amber – Falei com a voz cansada, ela me olhou – Estou faminta.
            - Espere, eu vou pegar algo para você comer – Disse ela se levantando da cama e saindo do quarto fechando a porta. Suspirei de olhos fechados, consegui ver meu reflexo no espelho que tinha ali perto. Eu estava mais branca que o normal, eu nunca havia ficado tanto tempo sem comer, sem beber água, em tomar um banho. Meu pulsos estavam vermelhos por causa daquelas algemas, eu mal conseguia mexer meus pés por estarem amarrados. Ouvi o barulho da porta se abrir novamente e Amber trouxe uma bandeja com um pedaço de torta e suco. Também havia um copo de água e alguns comprimidos.
            - Aqui está – Ela colocou a bandeja sobre a cama e pegou a água, e os comprimidos – Tome, assim vai se sentir melhor e sua febre irá baixar.
            Ela deu o remédio em minha boca e me ajudou a tomar água. Logo em seguida, começou a tirar pequenas garfadas da torta e dando em minha boca, já que não conseguira comer sozinha.
            - Obrigada – Eu comia rápido – Você não faz ideia da fome que eu estava.
            - É, eu imagino – Disse – Coma rápido, antes que o patrão chegue e me veja aqui...
            A porta se abriu rapidamente e Zayn estava ali parado, observou que Amber estava me dando comida. Nós duas nos assustamos, ele apareceu do nada, como um fantasma. Ele encarou Amber que logo se levantou e se afastou.
            - O que eu conversamos, hein? – Cerrou os olhos.
            - Senhor, me perdoe mas – Ela me olhou meio nervosa – Perrie estava com pouco de febre, estava fraca e então resolvi dar algo para ela não morrer de fome.
            - Febre? – Franziu as sobrancelhas.
            - Sim, senhor – Amber assentiu.
            Zayn olhou para mim e sorriu no canto dos lábios, eu odiava quando fazia isso. Se aproximou de mim e se abaixou olhando em meus olhos. O encarei séria, mas no fundo com medo de ele tentar algo contra mim.
            - Retire-se, Amber – Zayn ainda olhava para mim.
            - S-Sim, senhor – Amber abaixou a cabeça e saiu – Com licença.
            A olhei sair e fechar a porta do quarto, voltei a olhar para ele ainda séria. Ele apenas sorria para mim, se divertia com a minha situação.
            - Então está com febre? – Perguntou.
            Suspirei cerrando meus olhos.
            - E por que se importa? – Revirei os olhos.
            - Me importo – Disse – Quem disse que não? – Deu os ombros – Eu não posso te deixar doente, isso não está em meus planos.
            - Se eu morrer, eu finalmente vou poder ser livre e não ficar trancada nesse lugar – Disse.
            - Não pretendo matar você – Negou – Você é muito bonita para morrer tão jovem – Deu uma risada.
            - Você não quer acabar com a minha família? Então vamos, comece por mim – Falei – Anda, não perda seu tempo.
            Zayn riu.
            - Se eu te salvei daqueles idiotas, abusarem de você, por que eu iria querer matá-la? – Revirou os olhos – Eu apenas ameacei você, para ver se calava a boca e parasse de gritar por socorro a todo momento. Ninguém vai ouvi-la, até por que estamos em Seattle e logo iremos embora para Nova York.
            Arregalei os olhos.
            - N-Nova York?
            - Claro – Riu – Não achou que iria ficar aqui? A polícia pode chegar aqui a qualquer momento, nunca se sabe.
            Abaixei a cabeça.
            - Ainda não entendo, o que eu tenho haver com tudo isso que está acontecendo – Suspirei.
            - Você não tem nada a ver – Negou e me encarou – Eu só quero ver o seu pai desesperado atrás de você. Só assim para pagar tudo que fez.
            - Esclareça as coisas, eu ainda não entendo – Eu mexias as mãos e os pés, queria me livrar daquela corda e das algemas.
            - Você quer mesmo saber? Então, você vai saber de tudo – Me olhou nos olhos.

 



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