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História Stole My Heart - Crazy in Love


Escrita por: katelynxriggs

Notas do Autor


OIOI
NESSE CAPÍTULO TEM MARIIIIIIII YAAAAAAYYYYYY
ESSE CAPITULO TA MARAVILINDO ESPERO QUE GOSTEMMM

Capítulo 34 - Crazy in Love


Fanfic / Fanfiction Stole My Heart - Crazy in Love

Sábado, 29/04, 19:00 p.m.

Resumindo bastante o que aconteceu do fim do mês passado pra cá, posso dizer que eu e a Kate viramos muito amigas (tipo, muito amigas mesmo, ela vem aqui todos os finais de semana que não está gravando), e ela e a Mari viraram “melhores amigas virtuais” digamos. Ah, eu ganhei a competição de artes. Minha relação com o Charlie está melhor que nunca, nós só brigamos uma vez, por causa do controle da televisão, e foi uma discussão. Chandler têm esquecido a chave de casa várias vezes, o que faz com que ele suba pela treliça da minha varanda e entre no meu quarto pra conseguir entrar em casa. Sério. Uma vez ele entrou todo molhado por causa da chuva e molhou o meu quarto. Inteirinho.

Hoje é o casamento da mãe da Luiza. Não consigo imaginar a pilha de nervos que as duas devem estar. Todos nós vamos ao casamento, mas como é só lá pelas 20:30, eu estou em casa, me arrumando. Ah, que raiva. Por que o tempo não passa?

P.O.V. Luiza

Pense numa pessoa nervosa, agora multiplique por vinte. Essa sou eu. Agora, me multiplique por quarenta mil. Essa e a minha mãe. Estamos: Eu, ela e a Lucy, sentadas, nos arrumando. Minha mãe fala pelos cotovelos com a maquiadora. Respiro fundo.

Esse mês que passou, eu e Josh ficamos muito próximos. Ele têm ido lá pra casa três vezes por semana. Isso só faz com que eu goste mais dele. Eu vou entrar junto com ele hoje no casamento. Que nervoso. É estranho pensar que o casamento da minha mãe é hoje. É estranho pensar que a minha mãe vai casar. Fomos só nós duas por tanto tempo, e agora, do nada seremos quatro lá em casa. Bem, cinco, daqui seis meses. Se o Josh continuar a ir pra lá quase que todos os dias. Espero que seja assim.

P.O.V. Mariana

Brasil, Sábado, 13:00 p.m.

Calor dos infernos. Puta. Merda. Como eu odeio isso. Meu celular toca, levo um susto com o som do toque. O pego na mão. Eduarda.

-Alo?

-Oi, Mari...

-O que você quer? – Sim. Estou sendo grossa, mas cara, eu não dou a mínima. Ela e a Carolina me deixaram sozinha. Não quero saber delas, não sei nem por que ela está me chamando.

-Está ocupada?

-Depende de quem pergunta. 

-Por favor. Tem como me encontrar no shopping tipo.. Em vinte minutos?

-Pra que?

-Por favor. Preciso te explicar umas coisas.

-Tá. Em vinte minutos no café. Se você não estiver lá, vou embora. Tolerância zero.

-Tudo bem.

Desligo na cara dela. Levanto da cama e vou até o guarda roupa. Por que eu faço isso? Visto uma calça preta, uma blusa branca, um colete jeans e calço um par de botas. Pego os meus óculos de sol e desço as escadas de casa. Fecho a porta ao sair.

Por acaso, a senhora Fernandes, dona da casa em frente a minha, está saindo da garagem, e ela meio que está me devendo um favor... Caminho até lá.

-Oi, Marta. – Falo. A mulher de quase 50 anos olha para mim.

-Mariana! Como vai? – É estranho ouvir alguém me chamar assim. Mariana. Credo, todos sempre me chamam de Mari, ai quando escuto um Mariana é esquisito.

-Bem, e a senhora?

-Ótima! Estou indo na casa da minha filha, ver os meus netos, ela acabou de ganhar um bebe, acredita?

-Sério? – É o terceiro que eu me lembre. – Menino ou menina?

-Menino.. O nome dele é Leonardo.

-Ah, Leonardo é um nome lindo... – Falo. – Hum... A senhora passa pelo Iguatemi? Ou perto da rua do Iguatemi?

-Sim, passo na frente. Precisa de carona?

-Sim.. Se não for um incomodo..

-Imagina, querida, entre!

P.O.V. Luiza

Certa vez, no ensaio do casamento, acho que no terceiro, eu e Josh íamos entrar, quando me deu um nervosismo. Falei:

-Não me deixe cair. – É sério. Eu fiquei literalmente preocupada com isso. E se eu cair no dia? Como se esse fosse o meu casamento.

Mas, ao invés de levar isso para o lado pessoal, ele olhou para mim, abriu um sorriso, beijou a ponta dos meus dedos e disse:

-Nunca, babygirl.

Fiquei arrepiada com ele me chamando de babygirl.

Ontem ele dormiu lá em casa. Acordei hoje de manha, e a primeira visão que eu tive foi dele dormindo no meu tapete. Parecia um anjinho.

-Ei, Josh. – Falei. Fiquei de bruços sobre a cama. Cutuquei ele. – Josh. Josh... Ah, tá brincando... – Bufei. Caminhei até o banheiro e peguei um daqueles borrifadores de agua. Comecei a borrifar agua nele até acorda-lo.

-O que está fazendo aqui? – Perguntei assim que ele abriu os olhos e tomou conhecimento de onde estava. Ele apoiou as palmas das mãos no chão.

-Humm. Eu ouvi alguém chorando ontem a noite, achei que fosse você e vim ver se estava tudo bem, mas acho que acabei pegando no sono... – Ele falou, meio envergonhado. Dei risada. E então, me dei conta, que essa foi a segunda vez que ele me viu de pijama. Ah, e eu tinha acabado de acordar. Delicia. Acho que preciso me acostumar com isso. Outra coisa, eu não estava chorando. Nem ninguém (?).

-Tá, levanta pra ir tomar café, vai.. – Virei de costas e me cobri.

-Você não vem?

-Depois... – Minha voz ficou embargada porque eu estava com o rosto enterrado no travesseiro. – Vai na frente. Estarei lá embaixo em 10 minutos.

Quando ele saiu, eu levantei. Corri até o banheiro e lavei o rosto, penteei os cabelos e desci.

Bebemos um pouco de suco e cada um comeu uma tigela de cereal, e então fomos para o salão de festas de casamento da minha mãe.

P.O.V. Mariana

-Então. O que você quer? – Apoio os cotovelos na mesa e praticamente cuspo as palavras nela.

-Me desculpar. Por ter me afastado dessa maneira, eu realmente não queria...

-Não queria? Não queria?! Ah, qual é! Ta achando que eu sou idiota ou o que?

-Olha, você sabe que eu, a Carol e o Gu somos muito próximos, e.. Quando eles começaram a se afastar, eu fui atrás. Eu não queria, pra fala a verdade. E... Agora, os dois estão me deixando em segundo plano o tempo todo... E, eu me arrependo de ter me afastado de vocês. Quero consertar as coisas.

-Como você pretende fazer isso, Eduarda?

-Eu não sei, acho que seria mais fácil falar com você primeiro. Você é mais compreensiva e cabeça aberta que o Theo.

Que bela mentira! Todos sabem que o Theo é 15 vezes mais compreensivo que eu. Eu vivo agindo por impulso, desde quando eu sou mais compreensiva que ele?

-Não sou não. – Falo, grosseiramente.

-Tá, talvez não... Mas, você e eu somos mais próximas que eu e o Theo.

-E você acha que o que? Que eu vou esquecer completamente o fato de você ter nos deixado de lado? O fato de você ter me deixado de lado? Que você deixou a Alice de lado? O seu problema não é só comigo e com o Theo, mas com ela também. Ela precisava de vocês, e nenhum dos três patetas quis saber. Depois que ela foi embora, foi como se ela não existisse pra vocês. Eu? Eu fiquei trancada no quarto por uma semana tentando resolver o que ia fazer sem ela aqui comigo. Eu precisava de vocês. Mais do que qualquer dia da minha vida, eu precisei de vocês, e a Alice, estando a 12 horas, de avião, foi mais presente que vocês, que estavam na mesma maldita cidade!

-E eu me arrependo completamente disso. 

-É bom mesmo. – Sim, estou sendo rude. Mas, cara. Ela merece.

P.O.V. Alice

-LICE! VAMOS LOGO! – Chandler esmurra a porta. Caminho até ela e abro.

-Jesus Cristo, são 20:00 ainda. Tenho tempo.

-Você enrola demais! – Ele se joga na minha cama.

-E você é muito apressado. – Entro no closet e visto vestido que vou usar no casamento hoje a noite. Saio e começo a passar maquiagem.

P.O.V. Mariana

-E você aceitou? – Theo pergunta. Ele senta na cadeira da minha escrivaninha, enquanto eu procuro o meu livro de física no armário. Ele se refere às desculpas da Duda.

-Você sabe a resposta. – Respondo, com o rosto enterrado no armário. – Achei! – Tiro o livro do armário e me jogo na cama. Ele olha pra mim. – E você sabe que eu não guardo rancor das pessoas.

-Então, se a Carol vier te pedir desculpas....

-Primeiro, ela não vai pedir desculpas. Segundo, você sabe que eu e ela nunca nos demos bem. Não me obrigue a responder esse tipo de pergunta. – Ele assente. – Tenho quase certeza que A Duda vai pedir desculpa pra você segunda. Você vai aceitar?

-Bom.. Eu vou.

-Então, por que está discutindo comigo? – Enterro o rosto no livro de física.

-Mari, cheguei! – Minha mãe grita, lá de baixo. – Eu trouxe pizza!

Ouço o barulho dos saltos subindo as escadas. Ela abre a porta.

-Filha... Ah, oi, Theo! Desculpa.. Não sabia que estava com alguém..

-Oi, senhora Reis...

-Tudo bem, mãe...

-Eu atrapalhei alguma coisa, né?

-Não.. Só estamos conversando..

-Tudo bem, estarei lá embaixo se precisarem de mim. Seu pai e eu faremos pizza hoje a noite, sua tia vem também. Theo, gostaria de ficar para o jantar?

-Seria um prazer! Obrigado.

P.O.V. Luiza

É agora. Meu Deus, é agora. Estamos no quarto no qual eu me arrumei. Lucy e Evan acabaram de entrar. A orientação que recebemos, é a seguinte: Entramos 3 minutos depois da Lucy e do Evan atravessarem a porta. Viro pra Josh, ele vira pra mim.

-Como estou? – Ele pergunta.

-Como eu estou? – Pergunto.

Ele ajeita um fio que está caindo na minha testa. Não que faça tanta diferença, porque o meu cabelo está completamente solto, mas ele ajeita mesmo assim. Arrumo o nó da gravata dele, que pra variar, está todo errado. Arrumo o terno sobre os seus ombros.

-Mais alguma coisa? – Ele pergunta. Faço que não.

-E eu?

Ele olha pra mim, entorta a cabeça, olha de novo.

-Na verdade, tem uma coisa... – Ele fala, como se fosse algo simples. Fico nervosa, nem que fosse a coisa mais simples já existente, fico com medo do que ele vai falar.

-O que?

-Isso. – E então, Joshua Moore me puxa para os seus braços e me beija. O beijo dele é quente, e tem gosto de menta. É gostoso. Ora! O que estou fazendo? Quando ele se afasta, olha para os meus lábios. – Hum.. Deixa que eu ajeito. – Ele passa o polegar por onde o batom está borrado. Passo um pouco de pó pra ficar mais discreto e passo mais uma camada de batom. Tiro o vermelho escuro dos lábios do Josh e olho no fundo dos seus olhos. – Desculpa, eu... Eu não deveria ter feito isso.. Se estiver brava comigo, eu te entendo perfeitamen... – O interrompo com um selinho.

-Não fale, ok? – Dou outro selinho nele.

-Quer saber de um segredo, Garcez?

-Qual segredo, Moore?

-Eu acho que estou perdidamente apaixonado por você.. Desde aquele dia na escola, você.... Não sai da minha cabeça. – O abraço, e ele beija o topo da minha testa.

-Eu também acho que estou perdidamente apaixonada por você, garoto... – Sussurro.

Alguém bate na porta.

-Aconselho que vocês vão até a porta da igreja agora, falta 1 minuto. – Dou uma risada e me desvencilho dos seus braços.

-É melhor irmos. – Ele assente e me oferece o braço. Pego o mesmo, e nós dois atravessamos a porta. Aqui estamos nós. Porta da igreja. Entramos em alguns segundos. Olho para os bancos cheios de pessoas, conhecidos, família, amigos, e pessoas que nunca vi na vida. O organizador do casamento fala pra entrarmos. – Não me deixe cair, Josh.

-Eu já deixei alguma vez? – Ele fala, olhando nos meus olhos e sorri. Sorrio de volta. Respiro fundo. Entramos.

4 horas depois....

Observo a minha mãe e Henry entrarem no carro e saírem. Lua de mel. Duas semanas na Europa. Duas semanas sozinha em casa. Ou quase sozinha, porque Josh se ofereceu pra ficar lá em casa pra “cuidar de mim”. Como se eu precisasse de alguém cuidando de mim.

No momento, eu e ele estamos indo pra casa. Estamos no carro dele. Parece que nada aconteceu. Só que o silencio está tomando conta do lugar.

Ele estaciona na garagem vazia, e entramos em casa.

-Tá, o que aconteceu? – Pergunto, assim que tranco a porta.

-Como assim?

-Você não falou uma misera palavra desde que saímos da igreja. Isso não é normal, cara.

-Eu não sei.. – Ele faz uma pausa. – O que você sente por mim...? – Não sei se ele afirmou ou perguntou isso pra mim.

-Você sabe o que eu sinto por você. – Falo.

-Ok, você está certa...

-E o que a gente faz agora?

-Hum.. Nós dois tivemos um dia longo, que tal... Irmos dormir, e amanhã agente faz alguma coisa legal?... O que você quiser. – Ele fala. Respiro fundo e concordo.

Subimos as escadas e cada um vai para o seu quarto. Visto o meu pijama, tiro toda aquela maquiagem, e deito na cama. Josh bate na porta. Murmuro um “entra”. Ele coloca a cabeça para dentro do quarto, e então o resto do corpo. Entra, e caminha até a minha cama. Se ajoelha diante dela e apoia o queixo no colchão.

-Queria ter certeza de que estava bem. – Ele fala, e levanta. Assinto. Ele dá um beijo na minha testa, e fica um tempo ali, me olhando. – Quer saber... Foda-se o cansaço.

Ele me pega no colo e me beija. Jesus Cristo. Sinto a minha pele se arrepiar quando ele faz isso. Ele gira pelo quarto, e vai até a porta, sem desgrudar os lábios dos meus, e abre a mesma. Ele me carrega até o quarto dele, e então me deita sobre a sua cama, e deita ao meu lado.

-Sabe quando eu disse que achava que estava perdidamente apaixonado por você? – Faço que sim. – Então, eu não acho. Eu sei. Eu estou, de fato, apaixonado por você. Loucamente apaixonado por você.

Sorrio e o beijo. Suas mãos na minha cintura. As minhas na nuca dele. E naquele momento, eu juro, eu senti o que é estar apaixonada.

Domingo, 30/04, 10:05 a.m.

Abro os olhos. O quarto, com as paredes pintadas de azul, está claro com a luz do dia. Olho para o lado. Josh ainda está dormindo. Volto para a posição normal, e penso na noite passada. Como ele me fez sentir. Já tive sentimentos por alguns garotos ao longo da vida, mas nunca gostei de ninguém da maneira que gosto dele. Ai, meu Deus! Isso é possível? Eu nunca me apaixono. Isso é estranho. Uma sensação quentinha, e gostosa. Eu dormi ao lado de um garoto que deixou de sair com uma garota maravilhosamente bonita para ficar comigo. Eu dormi ao lado de um garoto que faz com que eu me sinta a garota mais especial do mundo. Ele faz com que eu me sinta como se fosse a única garota no mundo. No mundo dele. Ele falou isso ontem, e não me parecia mentira. Os seus olhos transbordavam um sentimento puro, e por um minuto, me perdi dentro deles.

Eu estou apaixonada. Loucamente apaixonada. E, pela primeira vez, não estou com medo disso. 

Segunda-Feira, 01/05, 09:00 a.m.

Entro na escola. Não tem uma alma no corredor principal, então vou até o pátio. Lá estão eles, sentados no canto do pátio, no chão. Caminho até eles.

-Oii... – Falo. Todos me dão oi. Lice levanta e vem até mim. A mesma me puxa para um canto.

-E aí, como foi? – Ela pergunta.

-Como foi o que?

-Você e o Josh! – Ela exclama, baixinho.

-Como você....

-Qual é, Lu... Eu vi vocês antes de entrarem. Mesmo tendo disfarçado muito bem,  antes, o seu batom estava perfeito, e quando os dois entraram, o seu batom foi parar magicamente nos lábios do Josh. Então, me conta, como foi?

-Hum.. Foi bom... E...Eu, estou loucamente apaixonada por ele. 


Notas Finais




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