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História Stole My Heart - Truly, Madly, Deeply


Escrita por: katelynxriggs

Notas do Autor


GENTE DO CÉU! DEIXA EU CONTAR A HISTORIA DO NOME DESSE CAP PRA VOCES
eu tinha pensado nesse cap há muito tempo, e eu queria MUITO colocar esse nome, só que eu nunca conseguia, porque nao dava pra fazer o que eu fiz nesse cap tao cedo, mas HERE I AM
espero que gostem, boa leitura, e até as notas finais❤

Capítulo 41 - Truly, Madly, Deeply


Fanfic / Fanfiction Stole My Heart - Truly, Madly, Deeply

“Truly, madly,

Deeply I am

Foolishly, completely fallin’

And somehow

You kicked all my walls in

So baby, say you’ll always

Keep me

Truly, madly, crazy,

Deeply, in love with you” One Direction

Set de The Walking Dead. Eles estão gravando. A minha briga com Chandler foi feia. Não olho na cara dele desde a hora em que ele perguntou o que tinha de errado. Ele também não quer falar comigo. É a primeira briga de verdade que eu e ele tivemos. Deve ser por isso que estou me sentindo estranha. Me lembro direitinho da minha primeira briga com a Mari. Pior briga da minha vida. Duas semanas sem olhar na cara da sua melhor amiga é dureza. Lembro-me do quanto eu e ela choramos quando pedimos desculpa uma para a outra. Mas essa briga com Chandler está diferente. Não sei. Dói mais.

Estou na sala de maquiagem. Austin está aqui. Nunca tinha falado direito com ele, mas me parece uma ótima pessoa. Ele está todo ensanguentado. Não sei o que eles vão fazer, mas vai ter sangue (Ah, jura?). Pego o meu celular. Tem uma mensagem da Mari.

“Sis, a Katelyn me falou que você e o Chandler brigaram feio. Tudo bem? Fala comigo! Beijos.”

Sorrio ao ler aquela mensagem porque consigo imagina-la falando isso, deitada na minha cama, se empanturrando de qualquer besteira que tenha na minha casa. Porque é exatamente isso que ela faz. Ah, droga. Agora eu realmente quero chorar. Levanto-me do sofá e caminho até o banheiro. Lavo o rosto antes que as lagrimas desçam. Não que funcione. Olho nos meus bolsos, sem dinheiro. Não dá de ir pra casa a pé. Droga, eu quero ficar sozinha. Eu quero ir para o meu quarto, deitar na minha cama, e chorar. Chorar até a dor se esvair. Saio do banheiro, e volto para o sofá. Austin está sentado na cadeira mexendo no celular. Enterro o rosto nas mãos e respiro fundo.

— Tudo bem aí? — Alguém pergunta. Levanto o olhar. É Austin.

— Sim, está... Sim... Obrigada por perguntar.

— Por que está chorando?

— Hum? — Limpo algumas das lágrimas que escorrem pela minha bochecha. — Eu não estou chorando, você está. — What the hell, Alice?!

— Humm, eu não estou chorando... — Ele fala, e faz uma longa pausa. Ao perceber que não vou responder, ele prossegue. — Você brinca com os sentimentos dele, sabia?

— De quem?

— Chandler. Eu vi ele gravando várias vezes, ele está bem mau. E... Ele fala bastante de você, sabe...

— É... — Abaixo o olhar para as minhas mãos. Respiro fundo.

— Austin, estão precisando de você... — A voz que conheço tão bem fala. Levanto o olhar. — Oh, Alice! Não sabia que você estaria aqui! Vou no banheiro e já volto. — Lauren fala. Assinto. Meu celular toca. Chamada pelo Skype.

— Amorrr! Como você tá?? — Mari pergunta. — Eu ia esperar, mas você não respondeu a mensagem. Fiquei preocupada.

Respiro fundo, segurando as lágrimas. Ela não pode me ver, nem tem explicação para segura-las. Faço que não com a cabeça, mesmo que ela não possa ver.

Lice? — Sua voz sai três vezes mais preocupada agora. — Você tá bem?

— To, to sim. A gente brigou, bem feio. Mas eu posso resolver. Eu sempre resolvo tudo, né? — Dou uma risada fraca. — Tá tudo bem, Sis. Sério.

— Alixeira, pelo amor de Deus, eu te conheço desde pequena. Você não tá bem.

Eu. Mari. Inúmeros apelidos.

— Tá tudo bem, Mari. Eu só queria que você estivesse aqui agora.

— Ai, Alice... Não fala isso, eu vou chorar.

— Não chora. — Quando digo isso, uma lagrima escorre pela minha bochecha. Ouço a porta do banheiro destrancar. — Mari, eu preciso ir. Te ligo quando chegar em casa.

— Liga mesmo, viu?

— Eu vou. Só não se preocupa comigo, por favor.

— Eu sempre me preocupo, Sis. É por isso que somos melhores amigas.

— Ai, eu te amo, sabia? Mal posso esperar pelo dia em que eu vou poder te abraçar de novo.

— Eu também te amo. Espero por esse dia desde que você embarcou naquele maldito avião.

— Ai... Eu te amo. Agora sério tenho que desligar, se não você vai me fazer chorar e eu to em público.

— Tá, beijo amorr. — Murmuro um “Beijo” e desligo.

Guardo o meu celular, e afundo o rosto nas mãos. A porta do banheiro se abre, e eu levanto.

— Então, me conta o que aconteceu entre... — Ela está fechando a porta, quando se vira para mim e ve o meu estado. — Ahh, calma... Vem aqui. — Ela abre os braços, e eu a abraço. Choro tudo o que eu precisava chorar.

— A gente brigou muito feio. Porque eu queria protege-lo, e ele queria me proteger. Eu não sei mais o que fazer. Qualquer chance que eu pude ter com ele, se esvaiu. Ele me odeia.

— Não odeia, querida... — Ela acaricia o meu cabelo. — Ele gosta de você. Dá pra ver. Ele estava desolado hoje. Disse que é tudo culpa dele. Que precisa tomar atitude. Não deixe toda a sua esperança se esvanecer desse jeito.

Nisso, a porta se abre. Chandler, Andy e Katelyn aparecem. Limpo as minhas lagrimas.

— Eu... Eu vou esperar você lá fora, Kate.

Saio de lá de cabeça baixa.

P.O.V. Chandler

Quando Alice sai dali se segurando para não chorar, me sinto um monstro.

— Deus, o que tem de errado comigo?! — Grito comigo mesmo.

— Calma, calma. — Andy fala. — Eu sei que foi feio, mas se culpar não vai adiantar de nada. Você precisa ir falar com ela.

— Ela não quer falar comigo. Ela me odeia.

— Criatura, você viu o estado dela? — Lauren pergunta.

— É, vai logo. E conta tudo pra ela dessa vez. Se você não contar, eu conto. Vem, eu vou com você. — Kate me puxa para fora da sala. Andy e Lauren vem atrás.

P.O.V. Alice

Sento na calçada. A vontade de chorar me consome. Alguém senta uns 5 centímetros de distância de mim. Olho para o lado, é Chandler. Kate senta ao meu lado. Andy apoia em uma arvore, enquanto Lauren está parada na nossa frente.

— Eu sei que vocês são orgulhosos demais pra falar, então eu falo por vocês. Chandler, a Alice não queria que você se metesse nesse rolo todo porque ela não queria que você se machucasse. E ela não queria que você se machucasse porque ela se importa com você.

— Não... — Começo, mas Kate me reprime.

Sim. Ela estava preocupada porque gosta de você. Ela tem ataques bipolares porque gosta de você. Ela tem agido estranho porque gosta de você. Certo, Alice?

— Parcialmente, sim.

— Não. Está certo, sim. E agora, Alice. Não tem outra garota. Você é a única garota para ele. No dia em que ele “passou a noite com uma garota”, ele passou a noite pensando em você. Ele não brigou com o Charlie por si. E sim por você. Desde o começo, foi tudo sobre você. Ele te beija e depois ignora porque não sabe como agir perto de você, porque ele tem medo da sua reação. Ele só tem olhos pra você, Alice.

— Espera... — Ele começa, mas Kate ameaça arremessar o seu sapato nele.

— Eu sei disso tudo, porque fui conselheira particular dos dois. Ao mesmo tempo.... Agora, eu, Andy e Lauren vamos sair de fininho e vocês vão fingir que não fui eu que falei tudo isso, e sim, que vocês confessaram.

Os três saem, e eu fico encarando o asfalto. Ele olha para mim.

— Então, você gosta de mim? — Ele pergunta.

— Naah. — Olho para o chão.

— Alice, por que você não queria que eu me envolvesse?

— Porque é perigoso. Você é meu amigo. Eu protejo os meus amigos.

— Não acho que seja isso.

Não acho que seja isso. — Imito, debochando dele.

— Para de fugir do assunto.

— Eu não estou fugindo do assunto! — Levanto e sento a 20 centímetros de distância dele. — Vamos.... Vamos olhar para o asfalto.

Ele assente, mas, sinto o olhar dele pesar sobre mim.

— Chandler, pode por favor parar de olhar pra mim? — Olho para ele. — Vamos olhar para o asfalto.

Ele encara o asfalto como mandei, mas segundos depois volta a olhar para mim. Olho para ele.

— Para... — Murmuro. Ele volta a olhar para o chão. E depois para mim. Olho para ele e me irrito.

— Dá para parar? — Levanto, e ele levanta junto. — Eu só quero que isso pare! Assim fica difícil de esconder!

— Esconder o quê? — Ele levanta e se aproxima de mim.

— É claro que eu gosto de você. É impossível não gostar. Mas isso não importa mais, porque eu estraguei tudo e.... — Sou interrompida por um beijo.

O encaro sem entender nada.

— Você não entendeu, Farley. — Ele fala, quando nos afastamos. — A questão é que... Você não me perdeu, porque é impossível perder algo que será sempre seu. Você não arruinou tudo, porque... Francamente?  Eu estou verdadeira, louca, e profundamente apaixonado por você. E espero que isso seja reciproco de verdade, porque eu acabei de te entregar o meu coração.

Sorrio para ele.

— Eu te prometeria o mundo, mas, infelizmente, isso não está ao meu alcance. Então, vou te dar algo um pouco menor, porém muito significante para mim. Já que você já controla o meu corpo e tem o meu coração na palma das mãos... Falta uma coisa. Eu te darei o meu mundo. Você já governa ele mesmo.

O beijo.

— Sabe, você brinca com o meu psicológico de certa maneira, e.... Eu te odeio tanto.

— Você me adora. — Ele me beija.

— Talvez você esteja certo. — O beijo.

Ele me beija, dessa vez com mais intensidade. O beijo dele tem gosto de bala de menta, e é viciante. Poderia fazer isso pelo resto da vida, mas, o ar falta. Esse beijo não foi como os outros, onde nos beijávamos pelo calor do momento. Esse beijo estava repleto de sentimentos. Nossos corpos realmente precisavam uns dos outros. Saio do meu transe quando vejo várias pessoas ao nosso redor. Jeffrey, Kate, Norman, Andy, Steven e Lauren batem palmas.

— FI.NAL.MEN.TE! — Kate fala.

— Eu sabia que aquela briga tinha que dar em alguma coisa! — Jeffrey exclama.

— Meu garoto! — Andy fala.

— Yeaahh boy! Vai Chandler, vai Chandler! — Steven faz uma dancinha estranha.

Norman tira uma foto nossa.

— Agora sim, né! — Lauren fala.

Abraço Chandler, e ele afaga os meus cabelos. Nossas mãos se encontram, e entrelaçamos os dedos.

— Essa vai para o meu álbum de fotos do Chandler! — Norman fala, mostrando a foto.

— Isso existe?! — Pergunto.

— Sim, eu tenho um álbum de fotos do Chandler, do Andy, do Jeffrey e do Steven.

— Eu não quero nem imaginar o que tem nesses álbuns...

— O álbum do Andy é o melhor. — Chandler fala.

— Tem fanarts minhas e dele na banheira. — Norman fala.

— Ele manda esse tipo de coisa para a minha esposa! — Andy exclama, rindo. Caio na gargalhada.

19:50 p.m.

Meu quarto. Eu e Chandler estamos deitados em um puff, sem fazer nada.

— Não quer fazer algo interessante? A gente ta parado há pelo menos vinte minutos... — Murmuro.

— O que quer fazer? — Ele pergunta, enrolando o meu cabelo com a ponta dos dedos.

— Sei lá...

Farley? — Murmuro um “Hum?” — Cante para mim? — Olho para ele.

— Sério?

— Sua voz me faz bem. — Ele fala, com tamanha simplicidade. Sorrio e caminho até o meu violão. Penso um pouco, e uma música que aprendi a tocar faz um tempo me vem à mente. Começo a dedilhar as cordas, dando forma à melodia de “Truly, Madly, Deeply”.

Am I asleep, am I awake,
Or somewhere in between
I can't believe that you are here
And lying next to me
Or did I dream that
We were perfectly entwined
Like branches on a tree,
Or twigs caught on a vine

Like all those days and weeks and months
I tried to steal a kiss
And all those sleepless nights
And daydreams where
I pictured this,
I'm just the underdog
Who finally got the girl
And I am not ashamed
To tell it to the world

Truly, madly,
Deeply, I am
Foolishly, completely fallin'
And somehow,
You kicked all my walls in
So baby, say you'll always keep me
Truly, madly, crazy,
Deeply in love with you
In love with you

Quando paro de dedilhar as cordas, olho para ele, que também me olha, com certa admiração nos olhos. Sorrio, sem jeito. Ele continua me olhando.

— Que foi? — Pergunto, com um sorriso estampado no rosto.

— É que... Eu pensei... Se eu te beijasse agora, eu levaria um tapa? — Dou risada e me aproximo dele, deixando o violão de lado. Fico de joelhos e puxo ele para mais perto.

— Pode beijar... — Sussurro, e ele obedece. Ele me puxa para trás, fazendo com que eu deite com ele no puff.

Segunda-Feira, 01/06, 07:15 a.m.

Por algum motivo, hoje está frio. Nada contra, eu adoro frio. Mas a temperatura estava na casa dos 22°C, agora deve estar uns 15°C. Durante a tarde vai esquentar, tenho certeza. Levanto e vou para o chuveiro.

Tomo um banho rápido, penteio os meus cabelos, passo perfume, visto uma calça bordô, uma blusa listrada de manga comprida, e calço um All Star. Pego as minhas coisas e desço as escadas. Pela primeira vez, Chandler não está ali. Pego um copo de suco de laranja e sento na bancada, de frente para a cozinha. Fico mexendo no celular, até que alguém me abraça por trás. Chandler. Ele beija o meu pescoço.

— Bom dia, loirinha. — Ele sussurra, causando-me arrepios. — Desculpa o atraso, perdi a hora.

Sua voz rouca de quem acabou de acordar me dá vontade de virar o rosto e morder ele. Inteirinho.

— Bom dia. — Viro o meu rosto e beijo a sua boca.

— Tá pronta?

— Uhum.

Levanto e pego a mão dele, puxando-o para fora.

Caminhamos até a rua do colégio em completo silencio, até que ele para em um canteiro e apanha uma rosa. Ela possui um tom vermelho escuro, e é linda. Eu amo flores. Ele me entrega. Pego a mesma e dou um beijo na sua bochecha.

Quando chegamos na frente da entrada do colégio, ele vira para mim e fala:

— Pronta para ser encarada por todos pelo corredor?

Dou risada.

— É, acho que consigo conviver com isso. — Ele sorri e me dá um selinho. Logo depois, ele passa o braço pelo meu ombro e entramos.

Ele estava certo, várias pessoas pararam o que estavam fazendo para olhar para nós. Brianna, a garota que ele estava saindo, me olha com uma cara de morte. Não que eu me importe. Não vou falar nada, não to afim de arranjar briga com alguém que nem ao menos conheço.

Meu celular toca. Número desconhecido.

— Alô?


Notas Finais


Roupa da Alice: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=216376244
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO MEUS AMORESSSSS ❤
até quinta que vem
COMENTEM BASTANTE HEIN?!


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