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História Stole My Heart - Nightmare


Escrita por: katelynxriggs

Notas do Autor


oioi gente :3
então, primeiramente: EU TIREI O GESSOOO AEEEEEEEEEEEEE
segundamente: deu um trabalho DA PORRA pra escrever esse cap porque ele precisava ficar MUITO BOM então espero que gostem :)
HEHE BOA LEITURAA

Capítulo 46 - Nightmare


Fanfic / Fanfiction Stole My Heart - Nightmare

Meu pai e James nos esperam entrar na casa para então irem embora. Lu atende e dá oi para o meu pai, o mesmo retribui.

― Oi! Você deve se a Mari, né? Eu sou a Luiza, prazer!

― Sou, sim. Prazer. ― Mari fala, um pouco envergonhada.

― Bom, entrem. ― Luiza nos dá passagem. Passo os olhos pela casa.

― Ué, cadê a sua mãe e o Henry? ― Pergunto.

― Hum, a minha mãe foi fazer ultrassom, e o Henry foi com ela. Parece que é hoje que vão descobrir o sexo do bebe. ― Ela responde com um sorriso estampado no rosto.

― Ai, mas já?! ― Exclamo.

― Sim, ela está de 5 meses já. Vai ser menina. ―  Lu fala, dando de ombros. Seu sorriso é o mesmo de sempre, doce e espontâneo. ―  Tenho certeza disso. ― Ela completa.

Mari e eu sorrimos.

― Tem nome? ― Mari pergunta, baixinho.

― Hein? ― Luiza se volta para ela.

― A criança, já tem nome? ― Ela explica, em um tom doce. Lulu dá uma risada.

― Ah, sim. Se for menina vai ser Aurora ou Clara, e se for menino... A minha mãe e o Henry estão entre Ben e Justin. ― Vai ser Aurora. Mas, sabe, eu to achando estranho, a barriga dela ta grande demais pra ser 5 meses... Talvez seja coisa da minha cabeça. Bom, vamos subir.

Ela nos puxa escada acima, e abre a porta do quarto. Lá, estão Josh, Sophie, Mingus, Chandler e Sam.

― Gente, essa é a Mari. Mari, esses são Josh, ― Lu sorri quando aponta para o namorado. ― Sophie, Mingus... O Chandler você já conhece, e Sam. ― Sam está com a atenção focada no celular, mas quando ele levanta o rosto, seus olhos se demoram no rosto da minha amiga.

― Oii. ― Ela murmura, estampando um sorriso tímido no rosto.

― JOSHIE!! ― Abraço Josh.

― FARLEY! ― Ele retribui. ― Fazia tempo que eu não te via.

[...]

Olho para Chandler sem conseguir evitar um sorriso ridículo. Todos nós estamos sentados no chão da sala de estar da Luiza assistindo um filme qualquer. Olho para o lado e vejo Sam encarando a Mari descaradamente, enquanto ela encara o celular a cada 30 segundos. Desbloqueio a tela do meu celular.

“Ainda gosta dele, né?”

Ela recebe a mensagem e olha para mim. Consequentemente, olha para o Sam, que desvia o olhar para a televisão.

“De quem??”

“Oh, Please!” Respondo.

“Só um pouquinho. Falta pouco para eu superar completamente. Sei lá, eu gosto dele desde os 12 anos, é complicado desapegar de uma hora para outra.” Ela responde rápido.

“Eu sei, mas... Parece que um menininho loiro sentado do meu lado tá te olhando há uns 15 minutos, não acha??”

“Ah, tenha dó. Ele nem me conhece!”

Olho para ela, que me encara com uma expressão engraçada. Ela me repreende com o olhar, e faz um “shh”.

Caio na gargalhada diante da cena. Todos me encaram confusos, e Mari afunda o rosto nas mãos.

― Ei... ― Chego perto de Sam. ― Você ta encarando ela desde que chegamos. E aí?

― Hum? Que...? ― Ele começa a corar.

― Ah, relaxa Sammy!  Nós somos amigos, por que está tão desconfortável em falar nela?

― Sei lá... Quer dizer, ela é a sua melhor amiga, e bem... Você ta namorando o meu melhor amigo... É.... Simplesmente complicado.

― Ah, vai falar com ela.

― Alice, não vou falar que gosto dela, porque não conheço ela direito. Só achei ela muito bonita. Fazia tempo que não via alguém assim. Mas é só isso. Sério, não se anima demais.

― Como assim “não se anima demais”?

― Ah, por favor, você sempre se anima demais.

[...]

Sofia e Henry chegam em casa por volta de 18h. Assim que pouso os olhos nela, percebo que a Lu está certa, a barriga dela está grande demais para uma grávida de 5 meses. Luiza e Josh dão um pulo. Ambos estão bem animados com essa história de bebê.

― E ai?! ― Ela exclama, caminhando até a mãe em uma velocidade alucinante.

― É menino ou menina?! ― Josh pergunta, quando os alcança. Os dois parecem um casal de pulgas enquanto os pais da criança se entreolham, com sorrisos radiantes estampados no rosto de cada um.

― Contem! ― Josh e Luiza exclamam em uníssono.

― Vamos ter gêmeos! ― Os dois revelam, animados.

― Ai meu Deus! ― Luiza exclama. ― Ai meu Deus, eu vou ter duas irmãs, ou dois irmãos, ou...

― Já sabem o sexo?? ― Josh resume as palavras da namorada, que sorri agradecida.

― É um casal. ― Sofia anuncia, sorridente. Todos levantamos para parabeniza-la, até a Mari.

A mãe da Luiza e ela são muito parecidas. Tanto em aparência quanto em modo de agir. Ela recebe Mari de maneira muito doce, acolhendo-a completamente.

― E você deve ser a Mari! Amiga da Alice, certo? ― Ela pega Mari pelas mãos e pergunta, olhando-a nos olhos.

― Sim. ― Minha amiga sorri timidamente.

― Bom, sinta-se à vontade. ― Ela aplica, gentilmente.

― Obrigada, e.... Parabéns... Pelos bebes....

Ela e Henry sorriem de maneira acolhedora.

20:30 p.m.

Estalo um beijo na testa do meu pai, William e Gina antes de subir para o meu quarto.

― Boa noite.

― Boa noite. ― Eles respondem.

Pulo para baixo das cobertas, extremamente exausta. Os meus olhos se fecham lentamente, e deixo o sono me consumir por completo. É disso que preciso. Exatamente isso, nada mais que isso.

Algo está muito errado. Definitiva e estranhamente errado. Tem alguém atrás de mim. Viro-me para trás depressa, assustada. Nada. Alguém sussurra, baixinho no meu ouvido. Algo quase indecifrável.

“Vire-se e veja... Minha verdadeira face. É tudo apenas um disfarce. Sinta a brisa. A maldade tá te vendo, você não tá vendo a maldade? A maldade tá envolta e você não tá vendo minhas mil caras, minhas mil faces.”

Estremeço, e viro-me motivadamente. Nada, apenas escuridão. Escuridão e neve. Neva forte, seja lá onde eu esteja. O vento gelado sopra nos meus ouvidos de maneira sobrenatural, fazendo com que doa dos tímpanos até a cabeça. Tudo dói, para falar a verdade. A sensação me incomoda. Tem alguém aqui. Tem que ter. Olho ao redor, mas não enxergo nada. Estou ficando louca, então é isso? Sinto vontade de gritar até as minhas cordas vocais pedirem ajuda. Pedir ajuda é uma alternativa.

― Tem alguém aqui? ― Falo, baixinho. Parece que a minha voz não surte efeito. ― SOCORRO! ― Berro dessa vez. Não funciona.

“Quem sou eu? Quantos eu sou? Entenda, garotinha, minhas mil faces me acompanham onde vou. Atravesso o mar de gelo, o mar de apelos. Sou o mal na pele do bem. Eu luto pelo sangue aos respingos. Trago o sofrimento lento, minha mente a mil. Quieto no relento, sou o silêncio na escuridão. O mundo muda, o medo não. Caminho lado a lado com a sombra e a escuridão. Preste atenção em todos os sinais, garotinha. Não seja tola. Não seja tão tola quanto parece.”

Começo a tremer. Ouço algo se estilhaçar alguns metros de distância de mim. Por favor.

― Alguém? ― Sussurro. Não consigo controlar o nervosismo que me consome de todas as maneiras. Respiro fundo e tento me acalmar. Sinto cheiro de cigarros e café. Olho ao redor e vejo, ao longe, uma cabana. Fumaça sai dela. A nevasca se intensifica.

“Eu encarei o inferno em gelo eterno para chegar aqui. Andando com monstros, eu me criei, eu me virei. Meus sonhos perfeitos viraram doentios. Os planos tão bem feitos viraram melhores. É, será aqui mesmo. Não vai ficar assim. Não pode. Mas, para te provar que sou um homem razoável, vou te dar a chance de correr. Então... CORRA, PEQUENA ALICE!

Deixo o orgulho de lado e me concentro em correr. Não funciona, pareço presa ao chão, como se a neve fosse feita de areia movediça.

Ah, na verdade, você não pode correr. Esqueci que quem controla aqui sou eu.”

Me desespero completamente. A voz ruge para mim, coisas que me incomodam. Quero fazer alguma coisa, mas não consigo.

“Mas não vai ficar assim mesmo. Sou eu que atendo quando tu bate na porta do tempo. Cinzas das cinzas, do pó ao pó. Tem uns demônios ruins comigo, eu confesso. São os anjos vingativos, a maldade. Rimas de gatilho. Era o sangue de um filho que não teve chance de nascer. Era um jogo, e você entrou direitinho. Nesse jogo de poker, onde apostamos a vida, eu ganho e você perde. Era um teste, e você não passou. Use a cabeça, pequena Alice. Tente entender, ligue os pontos. Mesmo que você pareça ser bem burrinha, eu sei que é inteligente. Ou só tira nota máxima porque estuda até o talo? Use a cabeça, porra!”

― Deus, alguém faça isso parar! EU QUERO QUE ISSO ACABE! ― Berro, desesperada.

As lágrimas que derramo parecem congelar nas minhas bochechas. Aperto a jaqueta que nem sabia que estava usando contra o corpo. Permito-me ficar de joelhos. Ajoelhe-se ou sangre. Eu li em algum lugar uma vez, e acho que isso é perfeito para a situação. A voz que antes soprava nos meus ouvidos com o vento, agora me parece sólida, como se o dono estivesse ao meu lado:

― Oh, minha querida, vai acabar. Estamos quase lá. Logo, você estará bem, bem longe daqui. ― A pessoa solta uma risada sarcástica.

Olho para a neve. Pingos vermelhos pontilham o chão branco. Levanto o tronco, ainda de joelhos. A blusa embaixo da jaqueta tem uma mancha escarlate. Gigante. Cobre a minha barriga inteira. Tento manter-me de pé, e então vejo que minhas pernas também sangram. Berro, sentindo as minhas cordas vocais arderem. Meus braços amolecem. Meus músculos se retraem. Cada veia, cada nervo em mim está pegando fogo, pulsando como se eu estivesse conectada à uma tomada. Sinto o meu corpo, agora repleto e feito de sangue, escorrer, se dissolver na neve. Deixo que aconteça, deixo que eu seja engolida pelo inferno gelado, não posso fazer nada.

― Alice... Alice... ― Abro os olhos, assustada. Meu coração palpita, meus pulmões ardem, suplicando por ajuda. ― Calma, era só um pesadelo. ― Chandler fala, segurando o meu rosto, delicadamente, porem com firmeza. Seus olhos se prendem aos meus. ― Calma. Amor, calma. ― Começo a chorar.

― Obrigada, meu Deus, Chandler. Obrigada. Eu te amo... Eu te amo... ― O abraço. Soluço várias vezes.

― Calma, já passou. ― Ele fala, se desvencilhando dos meus braços. ― Eu te ouvi chorando, e então vim ver o que aconteceu.  Tudo bem? ― Faço que não.

― Fica aqui comigo. ― Não estou pedindo, estou implorando. Ele faz que sim e deita comigo. Seus braços me rodeiam, e lá, no seu calor, consigo me sentir segura. Ninguém vai encostar em mim, estou com o meu anjo da guarda agora.

Pego no sono agarrada ao corpo dele.


Notas Finais


Então, espero de coração que tenham gostado!
(não criem muitas expectativas entre sam e mari, ok? tem um shipp MUITO melhor)
os próximos dois capitulos estarão cheios de tiros chanlice UHULL
é isso ai, até semana que vem beijoo


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