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História Stole My Heart - I'm Not Afraid Of You


Escrita por: katelynxriggs

Notas do Autor


OIOI
ENTÃO, ESSE CAP TA TENSO DEMAIS
ESPERO QUE GOSTEM ATÉ AS NOTAS FINAIS

Capítulo 49 - I'm Not Afraid Of You


Fanfic / Fanfiction Stole My Heart - I'm Not Afraid Of You

18:00 p.m.

Não sei exatamente para onde estão nos levando, mas sei que estamos em um carro. Consigo ver uma frestinha de luz por um furo milimétrico na venda.

P.O.V. Narrador

Alice mexe a cabeça para tentar virar para Chandler. O garoto mexe no celular com dificuldade. Os homens amarraram uma venda nos seus olhos, mas se ele olhar para baixo, consegue ver um pouco. Suas mãos tremem. Está mandando mensagem para Edward:

“AJUDEM!”

Ele verifica a localização.

“Olha a localização e vem para onde estamos indo. Por favor, vem rápido.

Traz a sua equipe junto.”

Ele desbloqueia a tela do celular quando recebe uma resposta:

“On our way”

Edward e sua equipe se separam em dois carros: Ele, Leo, James e Gabriel em um; e Pedro, Vini, Daniel e Bruno em outro. Estavam “preparados” para isso. Instalaram um chip no celular de cada um, assim poderiam rastreá-los pelo próprio celular. Edward agradeceu mentalmente a James por ter pensado nisso.

[...]

Edward e sua equipe já estão seguindo o carro há mais ou menos 1 hora e 50 minutos, e não fazem ideia de onde vão chegar. Além do fato do carro, onde a filha e o amigo estão, estar a quase 12 quilômetros de distância. Sem contar com o transito. Leo vasculha o Google Maps, enquanto James e Gabriel tentam se organizar com as várias pistas, papeis, jornais e manchetes recortadas nos bancos de trás.

— Acho que sei para onde eles podem estar indo!

— Onde?! — Edward exclama, ainda com os olhos focados na estrada.

— Gaffney. Todas as pistas que temos apontam para lá.

— Não. Não pode ser.... Por que iriam até Gaffney?

— Ed, até que o James pode ter razão. — Leo fala, com o rosto enfiado no celular. — Estamos em Hart Country, que fica a mais ou menos 1 hora e 50 minutos de Gaffney. É muito próxima da fronteira entre Georgia e Carolina do Sul.  Eles não desviaram. Só pegaram um atalho que os fizeram ficar uns... 10 carros na frente.  Pode fazer sentido, Ed.

Edward Farley respira fundo.

— OK! Se eles estão indo para Gaffney ou não, não nos importa. O que importa aqui é salvarmos a minha filha e o Chandler!

James pega um walkie-talkie que eles haviam separado e comunica aos outros no carro de trás:

— Estamos indo para Gaffney. Façam exatamente as mesmas coisas que fizermos. Tudo igualzinho.

— Certo. — É a voz de Daniel o outro lado.

No outro carro, Alice procura a mão de Chandler, precisando do mínimo de conforto. A garota chora desesperadamente. Não por ela, mas por ele. O garoto não merece isso. É o aniversario dele. Era para ser um dia feliz. Era para ser divertido, e olha onde estamos.

O garoto não demonstra medo algum, mas por dentro, teme pela loira. Ele sabe que pode muito bem sair ileso dessa, porque isso tudo tem a ver com ela. Já a garota, pode se machucar muito, e isso, ele não quer. Prefere morrer a vê-la sofrer.

[...]

— Estamos passando de Piedmont... — James enfatiza. Edward começa a ficar nervoso. O transito não está cooperando; enquanto a sua filha está em Spartanburg County, eles nem chegaram em Greenville ainda.

[...]

P.O.V. Alice

O carro sobe um morro, anda mais um pouco, e para. Eles saem do carro e abrem a porta de trás. Um homem tira a venda dos meus olhos, mas continuo com a mordaça.

— Calada, menina. Não diga uma palavra. — O homem fala para mim. Como se eu conseguisse dizer alguma coisa. Olho para trás, procurando por Chandler. — Vamos, já tiraram o seu amigo do carro.

Desço do carro, e o homem segura os meus cabelos, puxando-me para trás. Ele me empurra para frente, mas me segura. Isso machuca para caralho, mas não faço nada. Vejo um homem dando um soco na boca do estomago de Chandler, que não reage. Ele olha para mim. Sua boca e o seu nariz sangram. Olho para ele como quem diz: “Eu sinto muito.”, e ele faz que não, e fala: “não é culpa sua” sem produzir som algum. Pelo menos ele está sem mordaça.

Olho para onde estamos. A cabana. A cabana do meu sonho. Começo a tremer. O homem me empurra para dentro. Lá não tem muita coisa. Um homem magro anda de um lado para o outro. Ele olha para nós assim que sou jogada porta adentro.

— Porra, já era hora!

— Teve transito. — O homem que está me empurrando fala.

— Não me importa. Faça ela se ajoelhar ali. — Ele aponta para um montinho com feno. — Tome cuidado, essa garota é mais durona do que parece.

O homem me empurra até o lugar e me empurra contra o chão.

— Se ajoelha, anda. — Ele fala. Fico firme onde estou. — Se ajoelha, ou mando cortarem o dedo do seu namorado. — Um arrepio corre pela minha espinha, e faço o que ele manda.

— Trouxemos ele de brinde... — O homem que estava espancando Chandler fala, arrastando ele pelo casaco.

— O que?! O garoto não tem nada a ver com isso! O que ele está fazendo aqui? — O homem magro pergunta. Peça para levarem ele daqui, pelo amor de Deus. — Ah, foda-se. Faz ele ajoelhar também. Mas... — Ele mostra uma arma. — Se alguém tocar no garoto, eu atiro no culpado, na hora. Sem hesitar.

Obrigada, senhor. Chandler ajoelha ao meu lado.

— Agora, vejamos o que eu tenho aqui... — Ele agacha na minha frente. Levanto a sobrancelha. Ele tira a mordaça da minha boca. — Como vai??

Cuspo nele. Ele dá uma risada sarcástica.

— Você devia aprender a ter mais respeito com os adultos, sabe? Principalmente quando eles estão com uma arma.

— Não tenho medo de você. — Falo, com firmeza. Mais uma risada sarcástica.

— Devia ter. — Ele fala, virando o rosto para os companheiros. — Tão tolinha...

— Agora, que já estou aqui... Que já sei quem você é.... Pode, por favor, me falar o que quer de mim, e o que eu tenho a ver com todo esse rolo?

Mais uma risada. Olho bem para a cara dele. Esse homem me lembra muito o Andrew West. Na verdade, me lembra o papel dele em The Walking Dead, Gareth, porque o ator não tem nada a ver.

— Você tem tudo a ver com isso. — Ele fala, levantando. — Você é uma das pessoas que mais me perturba, só pelo fato de existir.

O encaro, séria. Não estou entendendo o que ele quer dizer com isso.

— Sabe, a sua mãe não deve ter te contado, mas... Eu namorei com ela dos 15 aos 18 anos. Todos falavam que fazíamos o casal perfeito. Ela era a garota mais linda do mundo para mm. Ela era o meu mundo. E tínhamos muito amor e carinho um pelo outro, até ele aparecer. O filho da puta do seu pai. Ela se apaixonou perdidamente por ele em 2 meses. Enquanto a nossa relação desmoronava por conta do afeto que ela tinha por ele, eu caia junto. Até o dia que ela terminou comigo. Aquilo foi o meu declínio. Não conseguia fazer mais nada. Foi assim por 2 anos e meio. Quando eu consegui me reerguer as minhas próprias custas, recebi a doce notícia de que Diana Ramos e Edward Farley iriam se casar. Foi o cúmulo para mim, mas me manti quieto.

Olho para Chandler, tentando entender onde ele quer chegar. Se estivesse me contando isso uns 6 meses atrás, eu ignoraria essa situação deplorável na qual me encontro e o abraçaria. Mas essa Alice não existe mais.

— Dois anos depois, eles tiveram uma bela menina. De cabelos loiros e olhos azuis como aquela linha onde termina o mar e começa o céu. Parecia um anjo. Eu fui na maternidade. Fui te ver, para provar para mim mesmo que tinha superado isso. Mas não, quando olhei para você, tudo o que eu construí sozinho foi por agua abaixo. Você era, e ainda é, a mistura perfeita deles. E eu te observei crescer... De longe, eu assistia você virar a bela garota que é hoje. Eu esperava conseguir gostar de você. Mas, o meu ódio ficava cada vez maior.

Ele olha para os companheiros e respira fundo. O seu sorriso sarcástico se vai, e ele fica sério. Parece um psicopata, na verdade.

— Os seus pais me fizeram ficar louco, e você me fez um monstro. Você fez isso comigo!

Faço que não com a cabeça.

— Eu não tenho culpa de nada. Muito menos os meus pais. Você deixou o rancor te consumir. Você cultivou o ódio. Todo esse tempo, foi você. Não eu!

Ele aponta a arma para aminha cabeça.

— Tudo isso já teria acabado se você não tivesse fugido. — Agora, ele chora. Sei que não é por mim. Todo o ódio encubado que tinha por mim e pela minha família está saindo na forma de dor.

— Eu já disse uma vez, e vou dizer de novo: Eu não tenho medo de você. Vai ter que fazer muito mais do que me ligar, me mandar presentes perturbadores, me sequestrar, e me contar o motivo de todo o seu ódio, para me assustar.

— Tudo isso poderia ter sido diferente. — Ele ri, as lagrimas ainda escorrem. — Mas agora, você vai morrer.

Ele está prestes a puxar o gatilho, quando Chandler grita:

— Não! — Ele se joga no chão. — Por favor, eu te imploro! — Olho para ele.

— Chandler, cala a boca. —Falo, firme.

Eu deveria estar assustada, com medo, ou preocupada. Mas não. Nesse momento, tem uma arma apontada para a minha cabeça, mas é como se eu estivesse em um transe. Como se tudo estivesse paralisado. Me pergunto onde estão as minhas lágrimas, o meu medo, mas eles não vêm.

— Por favor. — Ele suplica.

— Continue falando, garoto.

— Você pode quebrar todos os meus ossos, tirar a minha vida, me espancar, me machucar... Me matar, se for preciso. Mas... Pelo amor de Deus, não toque nela. — Lagrimas molham as suas faces. Pela primeira vez, consigo ver o medo atrás dos seus olhos.

— Sinto que você tenha que ver.... Mas, é isso. É o único jeito. — Ele aponta a arma para mim. Olho para Chandler que olha para mim com os olhos arregalados. Ele treme e soluça e chora. Ele suplica por misericórdia. Pede para parar, mas nada disso vai mudar o que o homem vai fazer. Nada vai impedi-lo. Talvez seja isso. Eu saio do meu país porque lá não é seguro. Aqui também não é seguro.  Talvez nenhum lugar no mundo seja seguro para mim. Talvez o melhor que pode me acontecer seja isso. Talvez eu deva morrer mesmo.

Todo o medo da morte que um dia eu tive, está se esvaindo. É como se eu não sentisse nada. Eu vou morrer, e estou em paz com isso.

— Prometa que não vai me esquecer. — Sorrio. Não por estar aliviada, ou feliz, por ter chegado a minha hora. Quero que a última visão que ele tenha de mim seja algo bom. Então sorrio. Sem lágrimas, sem medo. Apenas, sorrio. — Eu te amo. — Falo pela primeira, e última, vez.

E então, o homem atira. 


Notas Finais


é
espero que tenham gostado
só vou postar daqui duas semanas pq eu sou má e quero deixar vcs curiosas
O QUE SERA QUE VAI ACONTECER??


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