(POV) Well
Acordei com Daniel em meus braços, ele ainda estava dormindo, me lembrei da noite anterior e de como foi agradável estar com ele e Thomás. Olhei para o moreno em meu peito e sorri, ele estava tão fofo, seu cabelo bagunçado e suas bochechas rosadas o faziam ficar cada vez mais adorável. Me levantei com cuidado pra não acorda-lo, mas quando ia me virar ele me puxou e eu caí de volta na cama.
- Você ía se arrumar sem me chamar? – Perguntou abrindo seus olhos aos poucos, com um bico emburrado em seus lábios.
- Você estava tão fofo dormindo. – Falei o olhando e sorrindo. Ele sorriu também, já corado.
- Você tem que parar de dizer que sou fofo, me deixa envergonhado. – Falou escondendo seu rosto com suas mãos, se tornando mais adorável ainda (se é possível).
- Não dá, você é muito fofo e meu. – Falei tentando tirar suas mãos de seu rosto.
- Eu sou seu? – Perguntou tirando suas mãos do rosto, permitindo que eu o olhasse nos olhos.
- Sim, você é meu. – Falei e acariciei sua bochecha levemente corada.
- E você.. é meu também? – Perguntou sorrindo timidamente.
- Sim, sou todo seu. – Falei e depositei um beijo em sua testa. – Eu sempre fui.
- Por fim, somos um do outro. – Falou rindo, me fazendo rir também.
- Vamos para o banho? – Perguntei levantando e o puxando comigo.
- JUNTOS? – Perguntou, com seus olhos arregalados em surpresa, me fazendo gargalhar.
- Não. – Falei ainda rindo da sua expressão. – Só se você quiser.
- Aish, bobão. – Falou rindo e me empurrando de leve.
Enquanto estávamos andando até o banheiro, encontramos Thomás e uns meninos. Eles nos chamaram e fomos até eles, mas logo depois Thomás me disse que queria conversar comigo, eu apenas assenti e quando iria o seguir, senti uma mão segurando meu pulso.
- Aonde você vai? – Perguntou com preocupação em seus olhos.
- Eu já volto, vou apenas conversar. – Falei e ele me soltou, permitindo que eu seguisse Thomás.
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(POV) Daniel
Estava agoniado, queria muito saber o que Well e Thomás estavam fazendo a sós, mas tentei me acalmar prestando atenção na conversa de Nick e Alex.
- Acabou que eles estão investigando tudo e todos pra saber quem é "Tastik", mas a pessoa, pelo que parece, é muito boa em não deixar rastros. – Falou Nícolas ao Alex que apenas ouvia.
- Então você acha que não conseguirão descobrir quem é? – Perguntei o fitando, tentando entrar na conversa.
- Com certeza não, mas cá entre nós.. – Falou sussurrando a última parte. – Acho que foi aquela menina nova.
- A Andy? Claro que não, ela é legal. – Falei indignado com sua suspeita.
- Mas se liga na mensagem, "cheguei pra ficar", é suspeito já que ela entrou no mesmo dia do vandalismo. – Falou, com certa razão.
- Realmente, mas poderia ser qualquer um, tem tantos meninos idiotas que poderiam ter feito. – Falei defendendo a menina. Ela era legal e não merecia ser culpada sem provas.
- Talvez passe despercebido, talvez "Tastik" não nos incomode mais, pode ter sido apenas uma brincadeira. – Alex se pronunciou fazendo nós o olharmos. Talvez ele tenha razão, os meninos daqui são meio loucos mesmo.
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(POV) Well
Segui Thomás até a sala de música no terceiro andar, sem entender o que estávamos fazendo alí. Quando chegamos ele fechou a porta, era desnecessário ao julgar que ninguém vinha ao terceiro andar.
- Well, te chamei pra conversamos algo sério. – Falou rapidamente, indo direto ao ponto.
- Se é sobre Daniel, não foi algo planejado, eu sinto muito. – Falei e logo o vi gargalhar, me deixando confuso.
- Não é sobre o que você está pensando. – Falou ainda rindo. – Eu já me conformei, Well.
- Como assim? – Perguntei mais confuso ainda.
- Desde o momento em que Daniel chegou ao orfanato, eu já sabia que você sentia algo por ele, algo forte. – Falou sorrindo de leve. – Você se amam, Well. E quem sou eu pra atrapalhar isso?
- Obrigado por entender, fico feliz que por você esteja tudo bem. – Falei sorrindo largamente.
- Claro que está, eu até sou Dawell shipper. – Falou fazendo um coração infantil com as mãos, me fazendo gargalhar.
- Mas então, porque me chamou aqui afinal? – Perguntei sem entender ainda o que estávamos fazendo alí.
- Semana que vem vai ser o aniversário do Daniel. – Falou sorrindo e dando pulinhos.
- Eu sei, estou pensando no que vou dar pra ele. – Falei, realmente estava sem idéias, eu não tinha dinheiro para comprar algo pra ele, estava ferrado.
- Você não tem dinheiro, ninguém aqui tem. – Falou o óbvio. – Então decidi pedir permissão ao orfanato para fazermos uma grande festa no jardim, afinal seria um presente de todos pra ele, aposto que iria adorar.
- Uh, boa ideia, teríamos que começar a cuidar das coisas essa semana, certo?! – Perguntei animado com a ideia.
- Sim, faltam apenas 6 dias, temos que correr com tudo. – Falou animado também, dando seus famosos "pulinhos de alegria".
- Claro. – Falei e olhei o relógio em seu pulso. – Eu tenho que tomar banho ainda, vou indo, tchau.
Falei e desci. Quando cheguei encontrei Nícolas e Alex conversando, mas não vi Daniel.
- Cadê o Daniel? – Perguntei confuso, esperava o encontrar ainda alí.
- Ficou nervosinho porque você estava demorando e foi logo pro banheiro batendo o pé. – Falou Nick rindo, logo depois levando um tapa de Alex.
Fui ao banheiro e quando cheguei o vi olhando no espelho, ainda não havia entrado no banho. Sorri ao ver que ele havia me esperado. Ele me olhou pelo espelho e logo revirou os olhos, olhando pra pia.
- Você demorou. – Falou com firmeza em sua voz.
- Desculpa, tava conversando algo sério com Thomás. – Falei me aproximando dele.
- Hm, legal. – Falou rude, me fazendo querer rir. Nem sendo rude ele deixa de ser fofo, como uma pessoa pode ser tão adorável?
- Você está com ciúmes, amor? – Perguntei e o abracei por trás, fazendo o mesmo me encarar pelo espelho.
- Não. E não me chame de "amor". – Falou tentando manter sua expressão séria. Apertei sua cintura contra a minha e ele arfou apenas com isso, me fazendo rir.
- Ontem você me chamou de amor. – Falei enquanto dava selares em seu pescoço.
- Eu posso. – Falou agora rindo um pouco.
- Vamos tomar banho juntos? – Perguntei e o vi corar pelo espelho.
- Eu não tenho certeza, não estou pronto Well. – Falou enquanto tremia de nervoso. Eu não iria obriga-lo a nada, iria dar o tempo que precisar.
- Tudo bem, eu prometo não fazer nada que você não queira. – Falei sorrindo, o mostrando que ele pode confiar em mim.
- Tá, vamos. – Falou, agora com um leve sorriso.
Ao ouvir suas palavras, o puxei para dentro de uma divisória e pedi permissão para tirar sua camisa, ele cedeu e então eu tirei. Logo depois, quando fui tirar a minha, ele tirou minhas mãos e começou a tirar ele mesmo, depois tirou meus shorts e me deixou apenas de box preta. Fiz o mesmo com ele e em poucos segundos estávamos apenas de peça íntima. O olhei de cima a baixo, ele era tão lindo, tinha vontade de o atacar ali mesmo, mas respeitava seu tempo.
- Você está me devorando com os olhos. – Falou se encolhendo em um canto, com vergonha e já corado.
- Queria te devorar com outra coisa mas você não deixa. – Falei sorrindo malicioso, o deixando mais corado ainda.
- Você é um bobão. – Falou e bateu no meu braço. Agora era a vez dele me olhar e assim fez. Liguei o chuveiro e deixei que caísse água na minha cabeça, molhando meu cabelo. Logo depois o puxando pra debaixo d'água também.
- Posso ensaboar você? – Perguntei e ele apenas assentiu. O virei de costas e peguei um sabonete, fui passando em suas costas e braços, sentindo cada extensão de seus músculos pouco fortes. Depois o virei e apenas fiquei o encarando nos olhos.
- O que foi? – Perguntou confuso.
- Posso tirar sua box? – Perguntei e o vi sem jeito.
- P-pode. – Falou nervoso enquanto virava, ficando de costas pra mim novamente. Agachei e fui tirando sua box, deixando sua traseira a amostra. Não conseguia desviar o olhar, era inevitável e extremamente excitante. Depois de uns segundos senti meu membro se contrair, estava ficando excitado, tinha que sair dalí.
- Dan.. – O chamei meio sem jeito e muito envergonhado. – Eu estou excitado.
- Well, como você deixou isso acontecer? – Perguntou fitando meu membro.
- A culpa foi sua, vou ter que me aliviar agora. – Falei e quando ia por a mão ele deu um tapa. – O que você..?
- Vou te aliviar. – Falou e agachou, ficando na altura do meu membro que já se encontrava dolorido. Logo depois começou a fazer movimentos de vai e vem com sua mão, me deixando louco. Estava me segurando para não gemer, aquilo ainda era o banheiro do orfanato, mesmo que pareça um cenário de filme pornô.
- Dan.. – Gemi baixo. – Vai, por favor. – Implorei, ele logo entendeu e abocanhou meu membro fazendo movimentos de vai e vem, enquanto fazia círculos com sua língua, ele sabia como me deixar louco. Depois de um tempo, estava já chegando ao ápice. – Dan, eu vou..
- Vai. – Falou ainda fazendo os movimentos, logo me fazendo jorrar meu líquido em sua boca. Ele engoliu e se levantou, me olhando e passando a língua em seus lábios.
- Você está me provocando. – Falei e ele riu.
- Já estamos atrasados, vamos logo acabar aqui e descer. – Falou e eu assenti. Estava em choque, foi muito bom e surpreendente, onde e como ele sabia fazer aquilo tão bem? Será que já havia feito antes?
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(POV) Thomás
Fui pedir permissão à Diretora para fazer a festa, quando cheguei bati na porta e ouvi um "Entre!" vindo do outro lado. Assim que entrei dei de cara com um menino, ele era loiro e alto. Quando me vi o encarando, sorri, iria parecer estranho eu apenas encarar e não o mostrar ao menos um sorriso. Voltei meu olhar à diretora e me pronunciei.
- Queria conversar com a senhora. – Falei enquanto a via digitando algo no seu computador, como sempre.
- Isso pode esperar, não? Esse é Andrew. – Falou apontando para o menino loiro a sua frente. – Pela diferença de idade entre você e Nathan, ele será seu novo colega de quarto.
- Porquê? Nathan não me dá problemas, não pode tira-lo de lá! – Reclamei indignado.
- Eu sei que não, mas é pela diferença de idade, são três anos de diferença, tente entender. – Falou e eu tive que aceitar, afinal ela estava sendo simpática comigo.
- Prazer, meu nome é Thomás. – Falei estendendo a mão amigavelmente. Então, terei que dividir meu quarto com esse menino. Queria que o Nathan continuasse no mesmo quarto que eu, mas o que posso fazer?
- Você pode leva-lo com você para a aula, ele já tem um uniforme. – Falou apontando o menino já uniformizado.
- Mas eu quero falar com você antes e.. – Tentei falar mas fui interrompido.
- Mais tarde você fala, seu novo colega precisa de ajuda e ninguém melhor que você pra ajudar, já que dividirão o mesmo quarto. – Falou e mandou a gente embora. Fiquei puto com a diretora queria começar a arrumar as coisas da festa agora, mas ela não me ouvia e sem sua permissão era impossível começar a fazer algo.
- Se você quiser eu me viro. – Falou me despertando dos meus pensamentos, logo percebi que eu estava com uma expressão de raiva.
- Não, tudo bem, desculpe.. – Falei agora o olhando. – Eu só queria falar com ela agora, era importante.
- É sobre o quê? – Perguntou curioso.
- É sobre uma festa, um amigo vai fazer aniversário e eu queria muito fazer uma comemoração. – Falei animado.
- Se você quiser eu posso ajudar. – Falou sorrindo, me fazendo sorrir também. Fiquei feliz em ver que sua personalidade era tão bonita quanto sua aparência. Com certeza iria aceitar sua ajuda.
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