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História Stone Angel - O que somos?


Escrita por: omgnutt

Notas do Autor


❤🌈Oiiiiii🌈❤

Estou de volta ^^

Tudo bem com vocês?

Bom, vocês devem ter percebido que estou postando de 3 em 3 dias.. provavelmente vai ser assim mesmo :v

Leiam as notas finais ❤ boa leitura!

Capítulo 15 - O que somos?


(POV) Thomás

Depois que saí com Andrew, fomos almoçar e depois o mostrei onde ficava o refeitório e o banheiro, mas logo começou a aula e tivemos que ir. Entramos e nos sentamos juntos, de novo. Era estranho, Well e Daniel não estavam ali.

- Ei, Thomás! – Me chamou e eu me virei para olha-lo.

- Oi? – Falei, incentivando o mesmo a falar.

- Quando você vai me mostrar nosso quarto? – Perguntou sorridente, seus olhinhos fechavam quando ele sorria. Nossa, ele era tão fofo, o eye smile dele era tão adorável, dava vontade de apertar e.. – Thomás?

- Hãn? Ah, sim.. Vou mostrar assim que acabar a aula. – Falei e voltei a olhar para o professor. Que droga, ele não pode ser tão fofo assim, isso deveria ser um crime.

- Hoje vocês vão começar algo diferente. – Falou o professor, sorrindo de leve. – Hoje vocês vão levar um ovo para o quarto de vocês, terão que cuidar e em nenhuma circunstância pode quebrar, ele será como um filho pra cada um de vocês.

- Que? Como assim? – Perguntei junto com outras pessoas que também não haviam entendido.

- É isso que vocês ouviram, escolham o par de vocês. – Falou e se virou para escrever informações básicas sobre o projeto.

- Você quer ficar comigo? – Andrew perguntou me olhando nos olhos. Derreti completamente quando meus olhos encontraram os dele.

- Claro, vamos ser "papais". – Falei e o fiz sorrir. Era o mais sincero e bonito sorriso, ele era o dono do melhor sorriso do mundo.

Depois de alguns minutos o professor tinha acabado de escrever na lousa, ele se virou e pediu para que as duplas dessem seus nomes, para avisar que estão juntos. Dei meu nome e o do Andrew, era oficial, iríamos cuidar de um ovo.. juntos. Um ovo. Não podia ser algo mais estranho? Depois disso o professor deu um ovo a todas as duplas, inclusive a gente.

- Podem ir, estão livres mais cedo hoje pra cuidar do ovo de vocês. – Falou sorridente. Ok, se alguém mais falar a palavra "ovo" eu vou gargalhar aqui.

- Vamos? – Perguntei e olhei para o menino ao meu lado. Me assustei, ele estava passando canetinha no ovo, desenhando alguma coisa. – O que está fazendo?

- Criando um rostinho para nosso filho. – Falou e virou o ovo, ele tinha olhos, nariz e uma boca. Tive vontade de rir, gargalhar talvez. – Ele tem meus olhos e sua boca.

- Você reparou na minha boca? – Perguntei e o vi corar brutalmente.

- N-não. – Falou desviando o olhar do meu e logo se levantando.

- Poxa, que pena, queria que tivesse reparado. – Falei e me virei para ir embora. Rindo por dentro de como o provoquei.

- Wow, o que disse? – Perguntou surpreso, me fazendo olhar novamente para trás. Ele agora estava mais perto de mim, uns 50 centímetros de distância. Isso me deu fortes calafrios.

- Nada, eu estava brincando. – Falei e dei um sorriso sarcástico. – Vem, vou te mostrar o quarto.

- Tá bom, vamos. – Falou desviando o olhar e indo na frente.

Quando saímos, eu pude ver um enorme tumulto no salão principal, não dava pra ver muito bem o porque, então tentei me aproximar. Quando cheguei mais perto, pude ver um casal, eles estavam formalmente arrumados, pareciam ser finos e ricos.

- Sabe quem são? – Perguntei a um menino qualquer que estava parado por ali.

- Eles vieram adotar. – Falou o menino anônimo e logo voltou a prestar atenção no grande tumulto.

Como assim "vieram adotar"? Faziam meses que ninguém visitava o orfanato com intenção de adotar algum dos abrigados, até acostumei com isso. Olhei para o lado e Andrew estava lá, havia esquecido disso.

- Vieram adotar alguém. – Falei quando percebi sua expressão confusa, como se perguntasse o que estava acontecendo alí.

- Ah sim, vamos? Não quero ficar por aqui. – Falou inquieto, apontando para a escada. Ele queria subir? O normal seria querer ficar alí para ter mais chances de ser adotado.

- Sério? Tem certeza? – Perguntei sem entender sua escolha.

- Sim, sério. – Falou, então eu assenti e subimos juntos. Chegamos no segundo andar e o mostrei aonde era o quarto, ele disse que memorizou, mas parecia estar com a cabeça em outro lugar, como se não tivesse prestando atenção em nada do que eu dissesse.

- Drew? – Chamei.

- Oi? Que foi? – Perguntou confuso, ele não ouviu nada do que eu tinha dito.

- Porque está tão distraído? Está pensando em quê? – Perguntei curioso, mas ele logo voltou a olhar para o nada.

- Nada. – Falou tentando me convencer, mas não conseguiu.

- Porque não quis ficar no salão principal? Estando aqui suas chances de ser adotado são mínimas. – Falei e ele não reagiu a nenhuma palavra. Isso já estava me irritando.

- Não quero ser adotado, não quero ser obrigado a seguir regras de gente que não conheço, pretendo ficar aqui até poder sair aos meus 18 anos. – Falou sem olhar pra mim. Fiquei surpreso, eu também não queria ser adotado, queria viver por mim mesmo, apenas com as minhas regras, mas eu sempre estive aqui, ele acabou de chegar.. Qual será a história dele?

_________

(POV) Well

Estávamos deitados assistindo 'Procurando Dory", sim, Daniel me infernizou até eu por esse bendito filme. Ele estava deitado com a cabeça no meu peito, era tão fofo o jeito de como ele segurava minha mão com cuidado pelo fato da mesma estar inchada. Eu simplesmente adorava estar alí com ele, era surreal, depois de tanto tempo, tantos desentendimentos, aqui estou eu com o menino sorridente que entrou no meu quarto 3 semanas atrás. Pode parecer pouco tempo, talvez até seja, mas eu o amo demais, como se já o conhecesse a anos.

- Well? – Chamou e olhou para cima, me despertando dos meus pensamentos.

- O quê? – Perguntei fitando seus olhos.

- O que somos? – Perguntou com preocupação em seu olhar. Eu não sabia o que responder, estava planejando saber quando o mesmo me perguntasse, mas não soube, infelizmente.

- Eu não sei, acho que não temos um título oficial. – Falei e logo o vi revirar os olhos.

- Então não temos compromisso? Quer dizer que eu posso ficar com outras pessoas? – Perguntou apenas para me provocar. Eu não quis dizer isso, ele entendeu tudo errado.

- Você é meu, Daniel. – Falei e voltei a prestar atenção no filme, eu estava puto.

- Não vejo seu nome escrito em mim. – Falou soando sarcástico. Estava me provocando, ele parecia adorar isso.

- Mas vê marcas de chupões em seu pescoço, aquelas marcas que fizeram você gemer outro dia. – Falei entrando em seu joguinho. Ele me olhou envergonhado, já estava corado e com toda certeza arrependido de ter me provocado primeiro.

- Tá, você ganhou. – Falou e eu ri com seu biquinho emburrado.

Eu também queria saber o que éramos, como deveríamos nos chamar e essas coisas, mas mesmo não sabendo eu gostava de Daniel, era como se não importasse que título teríamos, eu só queria estar com ele. Depois de assistirmos o filme inteiro, ficamos agarrados em uma das camas estreitas daquele quarto, apenas admirando um ao outro enquanto eu acariciava suas longas madeixas negras. Ele havia fechado seus olhos para aproveitar mais do meu toque.

- Sua mão está melhor? – Perguntou com seus olhinhos ainda fechados.

- Sim meu amor.. E você, está bem? – Perguntei fazendo o mesmo sorrir.

- Eu estou bem. – Falou, ainda sem abrir seus olhos.

- Que bom. – Falei e logo vi ele abrir seus olhos, me fitando serenamente.

- Obrigado por me defender, não consegui dizer isso porque achei um absurdo você se machucar assim por minha causa. – Falou e logo abaixou o olhar. – Mas depois eu vi que se a situação fosse ao contrário, eu teria feito o mesmo por você.

- Não foi nada, sempre vou defender você. – Falei e ele olhou pra mim novamente e sorriu. Não preciso nem dizer que amo esse sorriso, que amo o jeito como ele fala, amo quando ele fica nervoso e envergonhado; eu amo ele e só ele.

- Obrigado por isso também, por ter paciência comigo, sei que não sou fácil. – Falou brincando e rindo do que ele mesmo disse. Concordei com ele, realmente não foi fácil mas..

- Valeu a pena. – Beijei-o logo depois de ter dito isso. Era como um sonho, ter ele aqui comigo e poder toca-lo sem medo de rejeição.

- Gente, tem um casal lá em baixo, vieram adotar e.. – Thomás falou enquanto abria a porta sem avisar, logo deparando com a cena em que eu e Dan estávamos.

_______

(POV) Thomás

Entrei no quarto de Well e Daniel sem bater, sei que foi errado pois quando entrei me deparei com uma cena um tanto embaraçosa.

- Wow, desculpem. – Falei ainda os fitando, Daniel havia se levantado e Well continuava deitado em sua cama, rindo e se divertindo com a situação.

- Tudo bem, não foi nada. – Daniel falou rindo um pouco envergonhado. – Tem o que lá em baixo?

- Um casal, vão escolher um menino para adotar. – Falei forçando um sorriso.

- Vai lá ver, Daniel. Eu posso estar aqui, você talvez se complique por estar comigo. – Falou Well se levantando de sua cama. Daniel assentiu e saiu do quarto. – Então, como vai ser? Ainda nem falamos com a diretora.

- Mandei Andrew ir falar, já que ela não me escuta, provavelmente vai querer dar atenção à ele já que é novo. – Falei e ele mudou sua expressão no mesmo instante.

- Porque contou ao menino novo? Você não sabe se ele é confiável e ele nem é amigo assim do Dan. – Falou nervoso.

- Eu confio nele, fica de boa. – Falei rindo. Ele parecia estar tenso, nervoso, ansioso, algo assim.

- Você tá interessado nele? – Perguntou enquanto pegava uma roupa no seu guarda-roupa.

- Não, ele é só um novo colega. – Afirmei contrariando sua pergunta absurda. Ok, ele é muito bonito, mas eu nem mesmo o conheço pra me interessar.

- Hmmmmm, sei. – Falou rindo e fazendo "aquela cara".

- Ah para. Ei, você tem visto o Alex por aí? – Perguntei confuso, ele mal aparecia mais, nem na aula ele foi. Mais cedo, ele estava conversando comigo no corredor, mas depois que fui conversar com Well no 3° andar ele simplesmente sumiu, acabou que nem apareceu, estranho.

- Não, não o vejo desde aquela hora em que encontrei você no corredor. – Falou enquanto ainda procurava alguma peça de roupa.

- É, estranho né? – Perguntei meio afirmando. Estava distraído, pensando no que Alex, o menino de ouro, estaria fazendo para faltar a aula assim do nada.

- Não o viu na aula? – Perguntou um pouco surpreso.

- Não e a Andy também não. Eles nem apareceram por lá. – Falei agora voltando a atenção para ele.

- Estranho mesmo, ele só falta aula quando está quase morrendo e ele parecia estar bem hoje. – Falou olhando pra mim, confuso também. – E a Andy.. Você acha que eles estão matando aula juntos?

- Não tinha pensado nisso, mas agora que você disse, talvez. – Falei por fim. O que será que estão fazendo matando aula juntos? Não poderiam estar ficando, não é do feitio do Alex ficar com alguém que nem conhece direito e ainda faltar às aulas por isso.

_______

(POV) Daniel

Estava tudo uma bagunça, um grande tumulto aqui em baixo, decidi ir para o lado de fora, afinal não tinha visto ninguém que eu conheça. Quando cheguei ao jardim, me deitei, era bom sentir a grama de encontro ao meu corpo. O sol estava tão lindo, não estava forte, mas estava bom o suficiente para clarear o dia com a mais linda luz.

- Olha quem está aqui. – Alguém falou e o sol foi tampado pelo indivíduo. Abri os olhos e me deparei o que parecia ser um menino de touca preta, com o rosto inteiramente tampado pela touca.

- Quem é que..? – Me pronunciei mas ele me calou pondo as mãos em minha boca. Me assustei com seu ato quase que instantâneo, mas ele nem ligou.

- Eu sou o Tastik e você vai vir comigo. – Falou e quando fui tentar me soltar, gritar ou chamar alguém ele me deu um golpe e eu..

..não vi mais nada.


Notas Finais


❤🌈OIIIE DNV🌈❤

❤ Não me matem ❤

Espero que tenham gostado desse cap SHJAHSJJAAS'

~Queria que vcs me dissessem de quem vcs desconfiam que seja o "Tastik" :v~

❤🌈Beijoooos, até o próx cap🌈❤


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