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História Stone Angel - Eu quero você.


Escrita por: omgnutt

Notas do Autor


Mais um capítulo hoje só porque uma leitora pediu <3
Espero que gostem ^^

Capítulo 6 - Eu quero você.


(POV) Thomás. 1 Ano Atrás.

 Não tinha fechado os olhos de jeito nenhum, era a minha vigésima quinta noite sem a companhia de Well. Se apenas em uma noite eu havia sentido tanto sua falta, imagina como eu estava a essa altura. Eu mudei de quarto assim que percebi que não haveria mais jeito, Well estava decidido a me ignorar por completo, e assim fez. Mas eu me cansei e decidi por fim sair da vida dele em vez de assistir ele sair da minha aos poucos. Agora estou dividindo o quarto com Nathan, um menino simpático de 12 anos que, por sorte, tem os mesmos gostos que eu e as vezes até jogávamos videogame juntos. Mesmo tudo me fazendo lembrar de Well, eu apenas estava tentando seguir em frente. Fiz alguns amigos novos, porém eu nunca me apaixonei outra vez, afinal eu nunca havia parado de amar aquele imbecil. Acho que talvez eu nunca pare.

                               _ 

 (POV) Well. Dias de Hoje.

 Depois da nossa conversa, Thomás se retirou e foi para seu quarto e eu apenas me deitei e dormi. Acordei com uma enorme dor de cabeça, levantei e fui direto ao banheiro da casa; Fiz minha higiene, tomei um banho demorado e vesti o uniforme. Ao voltar para o quarto, vi Daniel ainda dormindo, "Esse menino é muito preguiçoso" pensei e logo fui acorda-lo.

- Daniel! – Chamei o balançando, mas ele nem se mexia. – Daniel acorda! – O chamei novamente, estava a perder minha paciência quando tive uma ideia. Me sentei na ponta de sua cama e comecei a fazer cócegas em sua barriga, ele logo começou a rir e.. Gemer?!

 - Para, por favor. – Pediu rindo e gemendo, fiquei surpreso.. Cócegas o excitava? – P-pare Well. – Pediu manhoso, ele gaguejava e eu por algum motivo não atendia aos seus pedidos. Eu continuava com as cócegas o fazendo gemer e rir ao mesmo tempo, era engraçado e excitante. Depois de uns segundos ele olhou para baixo e eu segui seu olhar logo notando seu membro ereto. "Wow, ele estava mesmo excitado" pensei. 

 - Oh, desculpe Daniel! – Exclamei e logo parei com as cócegas, eu ainda estava observando o volume em sua bermuda preta. Eu estava extremamente surpreso. 

 - T-tudo bem.. mas e agora? – Perguntou, também olhando seu membro. 

 - Quem mandou sentir tanto tesão por mim? – Perguntei gargalhando, aposto que ele já estava irritado. 

 - Me ajuda Well. – Pediu olhando pra mim. – Afinal foi tudo sua culpa. 

 - O que você quer que eu faça? – Perguntei. – Você quer que eu..?

 - NÃO! – Gritou meio corado, me fazendo gargalhar. – Apenas me ajude a ir ao banheiro sem que ninguém perceba. – Falou e eu assenti, me levantei e fui ver se havia alguém no corredor, felizmente não havia ninguém. 

 - Não tem ninguém no corredor, vem. – O chamei e gargalhei quando o vi levantando sem jeito. Ganhei um tapa no braço e logo depois fomos andando para a porta do banheiro e felizmente conseguimos chegar sem que ninguém nos notasse. Ele logo se trancou em uma das cabines do grande banheiro. – Você tem certeza de que não quer minha ajuda? – Perguntei rindo. 

 - Não idiota, apenas fique vigiando e me diga se alguém tentar entrar. – Falou nervoso me fazendo rir de seu desespero. 

 - Ok princesa. – Falei, eu sabia que aquilo o irritaria. Mesmo não o vendo, eu o imaginei revirando seus olhos azuis. Após um tempo ele começou a gemer, cada vez mais alto; e mais alto; e mais alto. Eu estava me segurando, seus gemidos eram tão excitantes. Depois de um longo e torturante tempo, ele parou de gemer e logo deduzi que havia chegado ao ápice.

 - Porra! – Falou enquanto reclamava de algo. 

 - Literalmente "porra". – Falei rindo e vi ele saindo da cabine, com seu dedo do meio voltado para mim. Ri ainda mais com isso. 

 - Vou tomar um banho, pega a minha roupa lá no quarto por favor? – Perguntou com um biquinho nos lábios. 

 - Tá bom. – Falei cedendo ao biquinho fofo e adorável que ele fazia. Saí do banheiro e fui caminhando até o quarto, mas no caminho encontrei Thomás e uns meninos, eles logo me viram. 

 - Ei, Well! – Thomás me chamou sorridente, quase dando pulinhos. Fiquei surpreso, ele falaria comigo agora?! – Venha até aqui. 

 - Oi.. – Cumprimentei a todos os outros um pouco tímido. Thomás havia percebido minha timidez e se pronunciou. 

 - Esses são Alexandre, – Apontou para um menino alto com olhos esverdeados. – Nícolas, – Apontou para um menino extremamente bonito com o cabelo em um tom lilás fluorescente. – Ricardo – Apontou para um menino moreno, parecia ser simpático. – E por último meu chodózinho, Nathan. – Ao dizer isso apontando para o último menino, todos começaram a rir. 

 - Ei, não me chame assim, até parece que tenho 7 anos de idade. – Reclamou o baixinho olhando para os mais velhos. – Mas tenho 13. 

 - Ah, grande diferença. – Falou Thomás, rindo e irritando o pobre garoto, mas logo parou e se virou para mim. – Esse é Well pessoal. – Falou Thomás intercalando seus olhares para mim e para os meninos. 

 - Well, o garoto solitário. – Falou Nícolas me fitando com extrema curiosidade no olhar. – Meu nome é Nícolas, mas você pode me chamar de Nick. – Afirmou estendendo sua mão para me cumprimentar. 

 - E você pode me chamar de Well porque "Well" não tem apelido. – Falei Irônico e apertei sua mão, ele riu. 

 - Eu sou Ricardo, mas alguns me chamam de Rick. – Falou o menino simpático e sorridente. – Não esquenta com o Nick, ele é idiota assim mesmo. – Disse olhando para o menino de madeixas lilás extremamente chamativas. Os dois começaram a se cutucar brincando.

 - Os dois são idiotas, estão assustando Well. – Thomás se pronunciou fazendo os outros três rirem, menos Alexandre que permanecia apenas observando, mas de um jeito fofo, como se não estivesse entendendo nada. – Alexandre é tímido, então deixa que eu falo por ele, pode chamar ele de.. – Foi interrompido. 

 - Alex. – Falou o garoto tímido de olhos esverdeados. – Pode me chamar de Alex. 

 - Então, estávamos querendo fazer um jogo hoje a noite, depois do término das aulas. – Falou Thomás, agora olhando para mim. – Queria convidar você e Daniel para jogar com a gente. 

 - Que jogo? – Perguntei receoso. 

 - Gire a garrafa. – Falou Nick sorrindo maliciosamente.

 - Ah, vou falar com ele, vamos sim. – Falei enquanto imaginava o que se passava pela cabeça de Nícolas. 

Logo depois me lembrei de que Daniel ainda estava no banheiro me esperando e a essa altura, provavelmente, estava querendo me matar. Fui correndo ao quarto e peguei seu uniforme, indo de volta em direção ao banheiro. 

 - Daniel? – Chamei esperando uma resposta. – Trouxe o seu uniforme. 

 - Arg, por que demorou tanto? – Perguntou dentro de um boxe dali. – Já acabei do banho a mais de 10 minutos Well. – Reclamou e eu soltei uma risada baixa. – Me dá logo essa merda aqui. – Disse irritado estendendo a mão por cima do boxe. 

 - Toma, princesa. – Falei entregando a ele e rindo em seguida. 

 - Você tem sorte por eu estar nu, se não, já havia saído daqui para te bater. – Falou parecendo estar puto comigo. 

 - Ah, qual o problema? – Perguntei em tom de inocência, mas com um sorriso malicioso mesmo sem ele poder ver. 

 - Well, seu safado! – Falou saindo do boxe e olhando pra mim meio corado. 

 - Estou brincando Dan! – Falei enquanto o olhava já vestido, porém com suas longas madeixas negras molhadas e coladas em sua testa. Ele estava sexy. 

 - Eu imaginei. – Falou penteando seu cabelo com as mãos. 

 - Mas e se eu não estivesse? – Perguntei me aproximando dele, que ao perceber, me fitou pelo espelho. Não havia ninguém no banheiro, uma vez que estávamos bem atrasados para o café, a ausência de pessoas ali me fazia ter mais liberdade com meus atos. 

 - Well.. – Chamou ainda me olhando no espelho, me aproximei mais e pus minhas mãos em sua cintura. Ele estava estático. Comecei a beijar seu pescoço e acariciar sua cintura, após um tempo ele deixou sua cabeça cair para a esquerda, facilitando meus beijos e carícias na pele fragil de seu pescoço. – Pare Well.. – Pediu manhoso. Ele já havia fechado os seus olhos, parecia estar gostando de sentir meus lábios contra sua pele macia. 

 - Porquê? – Perguntei o olhando pelo espelho, mas não parei meus beijos em seu pescoço. Ele estava com seus olhinhos fechados, apenas aproveitando meus atos. 

 - Não devemos fazer isso.. – Ele Falou enquanto eu ainda depositava carícias em seu pescoço. Após um tempo eu dei um chupão e ele gemeu baixinho, aquilo só serviu para me fazer querer mais e mais contato com o moreno. 

 - Mas está bom, não? – Perguntei e ele arfou quando apertei sua cintura contra a minha. 

 - Não Well, chega! – Falou abrindo seus olhos e logo saindo dos meus braços. – Não podemos, eu não posso

 - Porque não? – Perguntei o olhando indignado. 

 - Não posso me apaixonar por você. – Falou e logo continuou a pentear seu cabelo com a mão, estava agindo como se nada tivesse acontecido. Ao ouvir as palavras que ele havia dito, meu coração se apertou de uma maneira inexplicável. 

 - Porquê? O que tem de errado comigo? – Perguntei o olhando com uma certa decepção em meus olhos. 

 - Você magoou o Thomás, ele me contou. – Admitiu olhando pra mim através do espelho. – Quem garante que não vai me magoar também? 

 - Com o Thomás foi diferente.. – Falei cabisbaixo. Ele não tinha idéia do quanto me magoava com suas palavras. 

 - Você não sabia o que queria. – Falou ainda olhando seu próprio reflexo no espelho. – Eu vou indo, quero tomar o café da manhã. Eu estou faminto. 

 - Eu quero você. – Talvez eu tenha dito isso tão baixo que nem eu ouvi. Ele saiu do banheiro e me deixou sozinho, pensando. 

                              _ 

 (POV) Thomás

 Estava descendo para ir a cozinha tomar meu café, iria encontrar com Nick para combinarmos onde iríamos jogar e que horas exatamente. Sorri ao ver Nick em uma das mesas do grande refeitório, fui até ele e o cumprimentei. 

 - Então, vamos jogar no quarto de quem? – Perguntei o vendo comer um pedaço de seu sanduíche. 

 - Podemos jogar no meu quart.. – Foi interrompido. 

 - Já sei onde devemos jogar hoje a noite. – Falou Rick sorrindo e se sentando ao lado de Nick, o mesmo revirou os olhos e deixou o moreno falar. – Vamos jogar no terraço, a noite vai ser linda hoje, eu vi na internet e não vai ter chuva. 

 - Uh, você tendo ideias boas? Isso merece ser lembrado! – Falou Nick zoando o moreno e eu apenas ri. Lembrei que Well adorava fitar o céu, ele sim adoraria a ideia, todos adorariam uma noite no terraço com os amigos. Seria perfeito. 

 - Oi gente. – Ouvi alguém dizer, me despertando de meus pensamentos. Era Daniel, ele cumprimentou a todos (uma vez que já os conhecia) e se sentou ao meu lado. 

- Onde está Well? – Perguntei o olhando confuso. Afinal, Well era inseparável de Daniel desde que o mesmo chegou ao orfanato. 

 - Sei lá. – Falou dando de ombros. Fiquei confuso, não esperava ouvir isso. Após um tempo vi Well entrar, pegar um sanduíche e se sentar em uma mesa, sozinho. Tentei chamar sua atenção e alguns segundos depois ele olhou e eu fiz mímica o chamando. Mas ele apenas disse que não e desviou seu olhar. Eu teria de ir até lá, me levantei e fui caminhando até Well, me sentei e ele ficou surpreso. 

 - Porque está sozinho? – Perguntei para o ruivo. 

 - Não sei, apenas estou. – Falou um pouco rude. Eu já sabia que ele estava puto com alguma coisa, conhecia Well como a palma da minha mão.

 - O que aconteceu? Pode começar a falar! – Falei o olhando esperando que começasse. E assim o fez. 

 - Acho que você não é a melhor pessoa para eu desabafar sobre Daniel. – Falou abaixando sua cabeça. Ele parecia estar tão triste, isso despedaçava meu coração em pequenos caquinhos. 

 - Esqueça que eu também estou interessado no Dan. Não quero que pense em mim como um rival, pense em mim como.. – Parei e pensei um pouco. – ..seu melhor amigo. – Falei sorrindo. Well levantou sua cabeça e olhou nos meus olhos, sorrindo também.


Notas Finais


Não me matem
se não
vão ficar sem novos capítulos
e.e
Bjs <3 shjahskjs'


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