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História Stone Cold - I do not believe


Escrita por: Sabrina_Modricc

Notas do Autor


Essa é a minha primeira fic, espero que vocês tenham gostado pois vêêm muito mais ... '-'

Capítulo 1 - I do not believe


Fanfic / Fanfiction Stone Cold - I do not believe

Acreditávamos que nem a morte separaria a gente, mas não foi  bem.    assim.Um pequeno descuido e foi tudo embora.

Relembro nossos tempos em sonhos, cartas, e históricos de conversas.

Por tantas vezes eu tentei entender o que se passa na sua cabeça, tudo em vão. O pior de tudo é saber que já não há mais o que tentar. Sinto que estou exausta, não tenho mais forças pra lutar contra isso. O amor as vezes pode ser tão cruel ao ponto de nos prender a algo que simplesmente não está ao alcance de nossas mãos. Tenho medo do que estou sentindo, mas agora tanto faz. Vou tentar te esquecer."

Sei lá, bate um desânimo de não saber ao certo o rumo que a sua vida tá tomando. Pior é ver pra onde as coisas vão e não poder ou não conseguir fazer nada. Será que prever o futuro adiantaria? mas aí vem o medo de que ele pode ser pior do que eu imagino. É ruim, parece que você não pertence a nada e nem nunca vai dar certo com nada, por mais que tente. Ser bom em várias coisas é legal, mas de que adianta se você não consegue ser ótima em pelo menos uma delas?

Eu confesso que já estou cansada de chorar e de sofrer. Mas quando eu estou “bem” algo me faz lembrar dele, será que eu nunca mais vou ser a mesma? Aquela garota feliz, que por trás do sorriso havia apenas felicidade mesmo. Mas agora por trás do meu sorriso, há apenas sofrimento e saudade.

Já são mais de 2:30 e até agora eu não consegui ir dormir. Estou sozinha em meu quarto, e o vento lá fora sopra me assombrando, e o mais engraçado é que não é apenas o vento que me assombra e sim minhas fortes lembranças que tenho de uma pessoa que me magoou profundamente.

Ele brincou com os meus sentimentos, me fez acreditar que o “nós” ainda podia existir. Agora eu deveria estar dormindo tranqüilamente, para poder me acordar bem e ir para a escola mais tarde as 7:20, mas não, me encontro aqui chorando, e ao mesmo tempo me perguntado e lamentando aonde foi que eu errei, em relação ao nosso relacionamento enquanto o mesmo pode nesse momento estar por ai se divertindo nem se quer lembrando de mim, uma garota que já lhe amou e achava que sempre iria lhe amar.

—Lolo, lolo acorda. Filha voçê vai se atrasar para a escola. Lolo, psiu.

Mãe não quero ir a aula hoje.

—Mas filha, ainda é a segunda semana de aula desde que elas começaram.

—Não ligo.

—Bora, se levanta dessa cama, quero voçê lá em baixo em cinco minutos.

Depois de ter ficado quase toda a madrugada inteira acordada, o sono e a preguiça estão tomando conta de todo o meu corpo. Além também de ter chorado litros em meu travesseiro por conta de um garoto que nesse momento devia está vivendo sua vida sem ao menos se importar com a minha.

Após alguns meros segundos deitada de barriga para cima observando o teto, decido me levantar da cama calçando depois meus chinelos. Em seguida vou direto para o box, onde adentro o mesmo, logo depois tomando meu banho mega gelado para que pudesse despertar.

Opto por vestir um vestido de renda branco com sua pequena metade rosa acima dos joelhos, um cinto fino da cor marrom, e uma jaqueta jeans acima de minha cintura, junto a um tênis branco.

Solto meus cabelos jogando os mesmos na frente de meu ombro direito, coloco meu colar especial que foi dado por meu pai, pego minha mochila e desço rumo a cozinha para tomar meu café da manhã.

—Lolo, lolo, lolo. Esculto minha irmã me chamar super animada quando me ver aparecer na cozinha.

—Oi pequena Digo lhe depósitando um beijo em sua testa. —Bom dia. Completo me sentando ao seu lado.

—Vamos, vamos, vamos. Minha mãe fala batendo suas mãos uma contra a outra enquanto pega Elóisa em seus braços.

—Tchau lolo. A mesma diz enquanto é levada por nossa mãe para fora da cozinha.

—Tchau Lorrane, se cuida. Minha fala me dando um beijo no topo da cabeça.

Meu café da manhã foi normal, assim como tem sido a um ano depois que meu pai morreu. Eu tinha quinze anos quando isso aconteceu, e minhã irmã tinha apenas quatro. Me dói muito lembrar desse dia, dói demais pensar nele e ter como realidade de que ele se foi para sempre.

Parece que desde que ele se foi a palavra “pai” aparece em todos os lugares.

Cada vez que ouço ou leio essa palavra uma enxurrada de lágrimas surge em meus olhos e me leva de volta para o momento em que ele se foi. Quando chega o dia dos pais é um grande sofrimento, pois me lembro que ao contrário de grande parte das pessoas eu não irei enfrentar filas para comprar o seu presente.

Engraçado como nunca percebemos a sorte que temos até que perdemos aquilo que mais amamos. Embora eu soubesse que meu pai era melhor que a média não tinha ideia de quanto ele representava para mim até o dia em que ele partiu de vez da minha vida. Eu busquei por muito tempo uma explicação para tal fato, mas a verdade é que certas coisas apenas acontecem sem motivo algum.

Terminando de tomar meu café, arrumei toda a cozinha como sempre fazia, em seguida peguei minha mochila lhe colocando nas costas, e fui em direção a porta, logo depois trancando a mesma.

Cheguei na escola e fiquei parada alguns intantes de frente dela, apenas lhe observando e lembrando de alguns momentos felizes e infelizes que eu tive com um garoto que me destruíu por dentro e depois simplesmente sumiu da minha vida.

—Oi. Esculto uma voz animada ao meu lado me tirar dos meus pensamentos arrazadores.

Oi Henry! Digo me virando para abraçar o mesmo que abri um sorriso de imediato ao me ver também sorrindo.

—Voçê está bem? Ele me pergunta ainda me abrançando.

—Estou sim. Respondo cortando nosso contato físico. —Vamos entrar? Completo.

—Pode ir na frente, estou vendo se chega alguém novo. Ele me responde junto a um sorriso malicioso em seu rosto.

—Tabóm. Digo dando as costa para Henry, caminhando até as escadas que dá acesso a porta de entrada dá escola.

Chego em meu armário e pego todos os livros que iriam ser usados agora na parte da manhã. Seguro todos em meus braços seguindo agora para a sala de aula onde iria haver aula de história. Ando com minha cabeça baixa pelo enorme corredor da escola que parece não ter fim algum, enquanto penso em várias coisas aleátorias.

—Ai. Grito de susto após dobrar em um corredor e bater meu corpo contra outro. —Voçê é cego? Pergunto caída no chão enquanto olho para cima tentando ver o culpado por esse acontecimento.

—Eu? Cego? O garoto pergunta incrêdulo. Mas era voçê que estava com a cabeça baixa. Ele termina.

—Isso não justifica. Respondo curta e grossa. —Não vai me ajudar a levantar? Pergunto irritada.

—Acho que faltou um porfavor nessa frase. Ele diz em tom de deboche.

—Vai sonhando.

—Tabóm. O garoto responde me dando as costas e indo embora.

—Ei, volta aqui, aonde voçê vai?

Pergunto sentada no chão virando meu pescoço para que pudesse ver o mesmo que andava atrás de mim. —Eu tenho aula de ciências agora. Ele diz segurando seu lábio inferior contra seus dentes.

—Enquanto aos meus livros, não vai me ajudar? Pergunto indignada.

—Isso só acontece nos filmes princesa.

Ele diz como resposta, logo depois me dando as costas novamente sumindo de imediato do corredor. Me levanto do chão depois de ter processado oque havia acontecido, apanho todos os meus livros caídos e me dirijo a sala de história.

Não consegui me concentrar direito na aula. Como aquele garoto pode ser tão grosso comigo aponto de me dá as costas duas vezes e me deixar com a maior cara de tacho sentada no chão sem ao menos se importar. Sei que posso ter sido um pouco rude também mais não é justo, estou passando por momentos horriveís em  minha vida, e ele? deve ser apenas só mais um garoto rico e mimado que não está um pouco sequer dando importância aos outros.

—Acorda bela adormecida.

Hum? Oi? Que foi? Pergunto sem entender.

—Não vai almoçar? Henry pergunta com seus livros em volta de seus braços.

—Uhum, estou indo. Respondo junto a um demorado bocejo. —Espera, a aula já acabou? Pergunto confusa enquanto fico de pé.

—Poise, e voçê dormiu durante ela toda.

—Droga. Digo levando minha mão direita até minha testa. —Eu estáva com muito sono, não consegui resistir. Digo em minha defesa.

Eu e Henry decidimos ir almoçar em uma lanchonete conhecida que havia próxima a escola. Fizemos nossos pedidos que não demorou muito para chegar, e ficamos conversando várias  coisas aleátorias enquanto comíamos.

—Oi princesa mal educada.

Ouço um voz conhecida se aproximar atrás de mim. Me viro para que pudesse ver quem poderia ser, e me deparo com o garoto riciquinho e mimado de hoje mais cedo. —Oque voçê quer? Pergunto revirando os olhos.

Pensei que conhecesse todos os seus amigos Lorrane. Henry se aproxima de mim sussurrando baixinho em meu oúvido.

—Ele não é meu amigo, é apenas um novato abusado.

—Perai. Quer dizer que esse novato gato, passou despercebido por mim?

—Um gato arrogante. Falo enquanto vejo o mesmo sentar na cadeira em minha frente.

—Posso me juntar á voçês? Ele pergunta olhando para mim esperando uma resposta.

—Já sentou, fazer oque. Digo grossa.

—Pode sim, ah, enquanto a ela, não liga não, com um tempo voçê se acustuma. Henry fala se afastando de perto de mim, para ficar ao lado do garoto novo.

—É pode ser. Ele diz rindo irônicamente para mim.

Depois daquela palhaçada de almoço tivemos que nos separar pois agora teriamos aulas diferentes. Cheguei na sala de biologia vesti meu jaleco, e sentei em uma banca qualquer apenas a espera para que a aula começasse.

—Bom pessoal hoje vamos...

O professor é interrompido por alguém que bate na porta lhe interrompendo a fala. —Sim? O professor pergunta ao abrir a porta e se deparar com um aluno que chegou atrasado.

—Professor eu perdi a hora me desculpe, será que posso entrar?

Não acredito, aquele garoto de novo! Ele está me perseguindo ou oquê. Se ele sentar junto comigo, eu juro que cometo um assassinato hoje.

— Sente- se na cadeira vazia ao lado da Srt. Cullins porfavor.

Esculto o professor pedir
educadamente para o garoto que vem imediatamente sentando ao meu lado direito.

—Sr. Mas eu já tenho uma parceira de laborátorio. Digo ficando de pé.

—A partir de hoje, ele, será seu parceiro.

—Mas...

—Nem mas nem menos, será ele e pronto. Ele diz com sua voz um pouco que alterada demais.

—Isso é ridiculo. Afirmo baixinho me sentando em seguida.

—Relaxa, eu não mordo não.

—Cala a boca.

—Voçê é muito grossa sabia? Ele fala me encarando enquanto franzi as sobrancelhas.

—Voçê me ofendeu acho que vou chorar.

Digo irônica prendendo meu riso.

Vejo uma terceira pessoa aparecer ao meu lado, pondo uma bandeija coberta por um pano branco em cima da mesa.

— Oque é isso Sr.? Pergunto sem entender para o professor que não faz questão alguma de me responder.

—Levanta o pano. Ouço o garoto ao meu lado dizer.

—Não. Acredito.


Notas Finais


Me desculpem qualquer erro, e me deixem saber se vocês estão gostando .. bjosh!


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