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História Stone Cold - I love you from here the earth


Escrita por: Sabrina_Modricc

Capítulo 10 - I love you from here the earth


Fanfic / Fanfiction Stone Cold - I love you from here the earth


                           Pov's Théo

Não dormi nada essa noite, já faz um tempo que isso vem acontecendo. Não consigo mas ter um sono tranquilo como antes, nunca pensei que vindo morar aqui a minha vida iria se encher de problemas, porque só foi isso que aconteceu desde que me mudei.

Eu e Lorrane nem nos olhamos mais um para o outro, e sempre que tentamos conversar sempre discutimos. Acho que se eu tivesse perdoado ela por ter me feito de palhaço com a Báh, dalí para frente iria ficar tudo bem entre nós.

Mas eu não posso também só me culpar, porque se tem uma pessoa que é certa nessa história eu tenho certeza de que não é Lorrane.

A culpa disso tudo ter chegado onde chegou é de nós dois, nós fomos muito orgulhosos para perdoar um a outro, esperamos demais alguém ter iniciativa e pedir desculpas e olha no que deu.

Se eu estivesse escultado o que Henry me disse na escola quando o mesmo veio conversar comigo, mas não! Eu nem dei ouvidos a ele, lhe ignorei por completo e ainda por cima rir do que ele dizia, se pudesse prever o futuro que no caso é "esse" eu teria feito tudo diferente.

São quatro horas da manhã, e estou girando de um lado para o outro na cama, pois dormir está impossivél. Meu celular começa a tocar, me estico pegando o mesmo que se encontrava no chão ao lado da minha cama.

—Alô? Digo a espera de alguma resposta. —Alô? Digo novamente.

O número era restrito mas eu tinha uma idéia de quem poderia está me ligando.

—Thomás? Pergunto surpreso.

A pessoa que estava do outro lado da linha desliga imediatamente a ligação ao ouvir eu chamar por aquele nome.

Levo o celular até meus olhos enquanto tento processar oque havia acabado de acontecer. Balanço a cabeça de um modo rápido, ponho meu celular onde estáva e volto a me deitar em busca dessa vez conseguir dormir.

Já está na hora de ir para escola, mas agora eu estou com sono, muito sono. Depois daquela ligação hoje de madrugada tentei dormir mas sem sucesso, passei todo o resto da madrugada acordado, mas não vou poder fazer nada, minha mãe nunca iria me deixar faltar por que estou com sono, não existe nem possibilidades disso acontecer.

                  Pov's Lorrane

Depois de me vestir pego minha mochila e desço com ela para o primeiro andar. Chegando no mesmo ponho minha mochila no sofá e vou direto para a cozinha tomar meu café da manhã.

—Bom Dia Lorrane. Minha mãe fala tomando um pequeno gole de seu café.

—Bom. Lhe respondo seca. —Cadê a minha irmã? Pergunto procurando a mesma pela cozinha.

—Hoje não tem aula para ela, deixei na casa de uma amiga minha. Respondi ficando de pé, indo até a pia e lá deixando a sua caneca.

—Entendi. Puxo uma cadeira me sentando em seguida.

—Tchau meu amor.

Minha mãe se aproxima da minha testa para beija-lá.Porque voçê não para de fingir em? Falei sem pensar.

—Fingir? Pergunta.

—Esquece. Reviro os olhos dando uma mordida no meu pão permitindo que agora minha mãe beijasse minha testa.

Depois de ter terminado de comer, vou até a sala pegando minha mochila em seguida saiu de casa, indo em direção a escola.

Felizmente não encontrei Théo enquanto vinha andando para a escola. Faz um tempo que enjoei de olhar para sua cara.

Lolo. Henry vem saltintando até mim.

—Oi Henry. Digo lhe recebendo com um abraço.

—Voçê está bem?

Na verdade não, eu preciso conversar com voçê. Falo olhando para os seus olhos verdes que me olham atentamente.

—Vêm, vamos para o jardim. Ele sugeri, me puxando pelo pulso para que eu lhe seguisse.

Henry é um dos melhores amigos que alguém poderia ter, ele é tão especial para mim que é impossivél de dizer com palavras o carinho que eu sinto por ele. Somos muito amigos desde de pequenos, compartilhamos tudo um com o outro sempre.

Lembro quando tinhamos cinco anos, Henry foi dormir lá em casa, e fizemos um juramento, um no qual eu nunca, jamais, vou esquecer.

   // —Vamos dormir galerinha, já passou da hora. Meu pai bati suas mãos uma contra outra, enquanto eu e Henry corre na sua frente em direção ao meu quarto.

    —Boa noite papai. Digo lhe abraçando.

    —Boa noite Tio. Henry fala em seguida.

    Depois que meu pai deixou o meu quarto, eu e Henryque ligamos o abajur e em seguida fizemos uma mine cabana com os lençois por cima da minha cama. —Shhh. Pus meu dedo indicador em minha boca fazendo sinal de silêncio para Henry que ria descontroladamente.

    —Lolo me promete uma coisa?

    —Oquê?

    —Sempre vamos ser amigos e contar um com o outro...

    —Não importa oque aconteça. Termino a frase de Henry que sorri largo com seus pequeninos dentes para mim que logo faço o mesmo. //

—Então, oque voçê queria me falar?

—É sobre a minha "mãe". Faço sinal de aspas com meus dedos indicadores.

—Voçê tem que parar com isso Lorrane. O mesmo me repreendi.

—Eu não consigo parar de pensar naquela conversar que eu ouvi da minha mãe e o meu pai.

Lolo, voçê está paranoica com esse assunto, voçê deve ter escultado errado, voçê era apenas uma criança.

—Eu tinha dez anos e capacidade suficiente para entender uma conversa onde falavam a meu respeito.

Bufo de raiva desviando o meu olhar de Henry. Cruzo meu braços e busco foco em qualquer coisa a minha frente.

—Porque voçê não tenta falar com ela?

—Porque eu não consigo nem olhar para ela direito, como vou conversar? Abaixo minha cabeça segurando o meu choro.

—Mas guardar isso só para voçê não está te fazendo bem lolo, fala com ela essa pode ser a melhor coisa a si fazer no momento.

Henry segura em meu ombro esquerdo enquanto dá conselhos para mim. E tenho que adimitir, o mesmo sempre foi bom em fazer isso.

—Tenho que ir para aula, se cuida. Ele depósita um beijo em minha testa e sai logo em seguida.

Depois das várias aulas que tive essa manhã finalmente chegou a hora do almoço, fomos apenas eu e Zoe almoçarmos na lanchonete pois segundo Henry tinha outro compromisso.

—E então? Zoe me encara.

—Então oque? Pergunto confusa.

—Como oquê? Voçê não vai nem me agradecer?

—Pelo oquê? Tomo um gole do meu suco.

—Como voçê é lerda garota. Zoe diz já irritada. —A surra que euzinha mandei dá no Théozinho. Ela sorri vitoriosamente.

—Tá, Obrigada, mas não precisava disso tudo zoe.

—Como não? Ele mereceu okay? Mexeu com voçê mexeu comigo.

—Se voçê diz.

—Oque está acontecendo com voçê em?

Como assim? Pergunto parando de olhar para a rua ao meu lado e dessa vez prestando atenção em Zoe.

—Voçê, desse jeito, parecendo uma idiota sem prestar atenção no que eu falo, e no que voçê também fala. Ela diz indiginada.

—Problemas. Digo.

—Com o Théo? Eu pensei que aquele garoto que eu te arrejei poderia fazer voçê esquecer do Théo.

—Zoe, não tem nada haver com o Théo eu quero que esse garoto vá para o inferno. Minha voz se altera. —São problemas outros problemas, problemas de verdade tabóm?

Saiu da mesa indo agora para dentro da escola deixando zoe totalmente sem reação alguma depois do que eu lhe falei.

O dia se passou normal, tive minhas aulas da tarde normalmente, em seguida houve o intervalo como sempre que não aconteceu nada de diferente além do que o de sempre. Eu evitando olhar para Théo que parecia está confiante em relação a mim de ir lá falar com o mesmo.

Cheguei em casa e o silencio tomou conta dos meus ouvidos, fui andando devagar rumo a escada enquanto procurava ver alguém em casa.

—Boa Tarde. A voz da minha mãe surgi me impedindo de subir as escadas.

—Boa Tarde. Respondo indo em  direção a sala me sentando com um pouco de receio na poltrona ao lado do sofá onde se encontrava minha mãe.

—Oque aconteceu?

A mesma se aproxima para perto de mim, ficando de joelhos em minha frente. —Mãe... Dou uma pausa enquanto penso, uma, duas, três vezes antes falar. —Eu sei que eu sou... adotada. Digo rápida.

—Oquê? Ela pergunta parecendo surpresa. —De onde voçê tirou essa ideia? A mesma pergunta.

—Quando eu tinha dez anos, eu escutei uma conversa de voçê com o meu pai dizendo que não iriam poder esconder alguma coisa de mim para sempre. Explico.

—Lorrane querida, voçê não é adotada, voçê só não... bom... é... A mesma enrrola um pouco antes de me falar algo. —minha filha.

—An?Oquê voçê disse?

Eu não sou a sua mãe biologica. Posso ver que as lágrimas surgem nos olhos dela. —A sua mãe de sangue morreu no seu parto, seu pai achou melhor esconder isso de voçê porque para ele era melhor voçê não saber.

—Eu não acredito. Digo focada em um ponto qualquer no chão. —Como meu pai pode esconder uma coisa dessas de mim por todo esses anos eu fiquei achando que era adotada.

—Lorrane o seu pai pensou que estáva certo em fazer isso.

—Quer dizer que agora eu não tenho mãe e nem pai?

As lágrimas começam a se juntar imediatamente em meus olhos.

—Eu sou a sua mãe Lorrane, não de sangue mas sim de criação, e Eu Te Amo Lorrane.

—Desculpa Ella, mas é doloroso para mim sabia? Viver todos esses anos achando que eramos uma família feliz enquanto a minha mãe que me deu a luz está morta e sua filha nem ao menos sabe, e pior, não chora por ela, não agradeçe a ela por ter me permitido nascer, e que não sabe nem o nome dela.

Choro descontroladamente sem me importar com a zuada que o meu choro está causando.

—Eu me sinto uma ingrata.

—Voçê não tem culpa Lorrane.

—Tem razão, a culpa é toda do meu pai.

Afirmo com raiva. Em seguida pego minha mochila e subo as escadas com ela em minhas costas para meu quarto onde deito em minha cama pego meu travesseiro e choro em cima do mesmo.

Como o meu pai pode esconder isso de mim por tanto tempo? Se eu fosse a minha mãe iria querer que a minha filha soubesse que eu um dia eu existi, e que mesmo não vendo o seu rostinho eu sempre te amei.

Eu me sinto tão mal por até um dia desses não saber da real existência da minha mãe, uma mulher que morreu no meu parto, uma mulher que não pode ter a oportunidade de me conhecer, uma mulher que só queria segurar o seu bebê e sorrir ao ver o seu rosto pela primeira vez mas foi impedida de fazer essas coisas pela morte.

É tão estranho, até um dia desses eu tinha uma mãe e um pai, mas agora eu não tenho nem um dos dois. A Ella me criou desde quando eu era bem pequena, e eu agradeço por isso, eu gosto muito dela, mas depois de ficar sabendo disso vai ser muito estranho de chama-lá de mãe novamente.

Eu me sinto uma orfã, desde que meu pai morreu eu começei a me sentir tão deslocada apenas com a minha "mãe" aqui, sem niguém para conversar, pois eu era muito apegada ao meu pai. Mesmo Ella cuidando de mim desde bebê, me dando carinho e brincando de ser minha mãe, eu nunca vi ela desse jeito.

Havia alguma coisa que desde então eu não sabia oque era, parecia uma pedra que me impedia e tornava incapaz de ver Ella como a minha mãe, uma mulher com quem os filhos costumam conversar, pedir ajuda, contar seus segredos, abraçar e dizer que ama, essas coisas nunca aconteceram comigo eu nunca fiz isso com a mesma.

Acho que no fundo eu sabia que Ella não era a minha mãe de verdade, sempre pensei que isso fosse uma fase que logo fosse passar, mas com o tempo ela apenas piorou.

—Lorrane? Posso falar com voçê?

—Vai embora. O som da minha boca sai abafado por meu rosto está sobre o travesseiro.

—Não, eu não vou embora, nós vamos conversar. Sinto a mesma sentar ao meu lado em minha cama.

—Veio defender o meu pai? Pergunto olhando para Ella que me olha tentando ser forte.

—Quando o seu pai me disse que iria esconder de voçê que sua mãe morreu eu tentei impedi-lo...

—E porque não impediu? Lhe interrompo.

—A sua mãe não queria voçê Lorrane, ela era alcoolatra, e quando ainda grávida de voçê ela bebeu algumas vezes oque quase te prejudicou.

—Ela não me queria? Pergunto tirando devagar minha cabeça do meio do travesseiro.

—Não, Lorrane o seu pai escondeu isso de voçê porque eu pedi a ele para que não inventasse uma mentira como dizer que sua mãe sumiu depois que voçê nasceu, pois com o tempo aposto que voçê ia querer procura-lá, e não iria dá em nada.

Então, quer dizer que meu pai só fez isso para que eu não sofresse sabendo que a minha própria mãe quase me matou dentro de sua barriga e que além disso ela não me queria?

—Sinto muito Lorrane. Ella segura minha mão.

—Mesmo ela não me querendo meu pai iria ficar comigo? Pergunto com minha voz fanha por conta do choro.

—Oque voçê acha?

Um sorriso amarelo se forma discretamente em meus lábios.—Eu Amo o meu pai. Digo baixinho.

—Eu também. Ella sussurra em meu ouvido depósitando um beijo em minha testa e em seguida deixando o meu quarto.

Porquê que a vida só espera a gente crescer para torna-lá cheia de problemas? se eu for contar todos eles em meus dedos com toda certeza não iram caber nem a metade.

Eu não sei se depois do que fiquei sabendo sobre a minha mãe eu iria querer conhecer ela, a mesma nem ia querer me conhecer, se ela estivesse viva ficaria mais fácil pois poderia fazer todas essas perguntas para ela, mas se torna dificil ficar apenas perguntando para mim e criando algumas possibilidades de suas respostas.

Acho que mesmo depois disso tudo eu ainda queria conhecer a minha mãe, afinal ela é a minha mãe querendo ou não eu tenho o seu sangue.

É chato eu não conhecer o seu rosto, não saber a cor de seu cabelo, de seus olhos, não conhecer seu sorriso, a sua voz, sua personalidade, lhe ver alegre, saber como foi seu casamento com o meu pai, como era a vida dos dois antes da minha mãe se tornar alcoolatra.

Mas eu não posso, e não tenho a menor chance de saber nada disso, porque os meus pais estão mortos.

Eu não queria que isso estivesse acontecendo comigo, dói demais, é uma dor inexplicavél, o meu pai é um homem que eu sempre vou amar por ter cuidado tão bem de mim e por ter também me amado incondicionalmente, e a minha mãe que mesmo eu sabendo que não me queria, mesmo não conhecendo ela de jeito nenhum, eu lhe amo tanto que mesmo se ela estivesse viva ela não iria conseguir compreender o meu grande amor por ela.

—Apesar de todo esse tempo e de tudo oque aconteceu, Eu Te Amo muito mãe e eu queria que voçê e o meu pai estivessem do meu lado hoje e sempre, mas algo me diz que voçês dois estão juntos em algum lugar sempre cuidando da filha de voçês aqui na terra.



   



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