História Stone Cold - Nick of time

Corri para casa dizendo á Théo que precisava ir, na verdade só fiz isso porque eu já sabia oque ia acontecer depois daquele beijo, iamos ficar os dois com uma cara de idiotas olhando um para o outro sem nada a dizer, então antes que isso acontecesse, fugi inventando uma desculpa esfarrapada.

Assim que cheguei em casa, não fui direto para o andar de cima, continuei no segundo ainda escorada de costas na porta apenas tentando processar com calma oque tinha acontecido entre mim e o Théo na praia.

—Lorrane? Oquê aconteceu?

Ella saí da cozinha, aparecendo agora na sala. A mesma me encontra com um sorriso absurdamente grande em meu rosto, acho que nesse momento ela estava achando que eu poderia ter um pouco de loucura presente em meu ser.—Oi?é,nada. Corro seguindo para o segundo andar deixando Ella totalmente sem reação alguma me olhando.

Chego em meu quarto e vou em direção ao box onde tomo um banho gelado e bastante demorado.

Terminando o mesmo, opto por uma roupa já para dormir. Visto um short curto de cor rosa bebê, uma blusa preta de mangas compridas como o desenho do bob sponja, e uma meia branca que atinge os meus joelhos.

Assim que me posiciono na cama já para dormir, escuto alguém bater na porta. Me levanto enquanto reviro os olhos. Eu estava com muito sono!

—Oque foi Ella? Pergunto com minha voz sonolenta sem mesmo olhar para a pessoa que estava na minha frente.

—Oi.

—Théo?

A minha postura muda de imediato ao ver Théo parado me olhando, e além do mais dentro da minha casa quase tarde da noite.—Posso entrar?

—Ah,Claro. Digo dando passagem para o mesmo que meche em sua nuca sem parar um instante sequer, ele parecia esta muito nervoso.

—Aconteceu alguma coisa?

O mesmo está rindo, Théo está tentando ser discreto em relação ao seu riso, mas suas covinhas lhe entregaram me fazendo saber que ele estava rindo de algo.—Voçê está fofa com essa roupa. Théo continua rindo mas dessa vez parece menos nervoso, mesmo assim ainda está mechendo sem parar em sua nuca.

—Tá,acho que isso foi um elogio!

—Foi sim!

—Oquê voçê veio fazer aqui a essa hora?

Meus olhos estão atentos ao rosto de Théo que está evitando faz um tempo de olhar para mim.—Vim te trazer isso.

—Meu pingente! Obrigada.

Confesso que eu não tinha percebido que o meu pingente que foi dado por meu pai, não estava comigo, acho que não tive tempo para sentir sua falta, ou eu apenas esqueci dele, isso é estranho mas estou feliz que Théo veio me trazer ele.

Coloquei o mesmo de volta ao redor do meu pescoço enquanto Théo apenas me observava.—Os cds? Voçê já os assistiu?

—Não, nem me lembrava deles, com toda essa correria de problemas ultimamente, não tive muito tempo para assistir-los.

—Entendi.

Théo põe suas mãos dentro dos bolsos de sua calça jeans, enquanto agora me olha tentando falar alguma coisa.

—Posso te contar um segredo?

—Pode.

Ele se aproxima de mim com passos longos, viro minha cabeça para o lado esquerdo á espera que Théo contasse o segredo em meu ouvido. O mesmo assim que chega perto de mim, coloca sua boca próxima ao meu ouvido deixando longe apenas alguns centimétros.—Eu também vim te trazer isso. Ele posiciona a sua mão direita em meu queixo lentamente, fazendo com que a minha cabeça ficasse de frente para o mesmo.

Théo encara a minha boca sem parar, eu não tenho qualquer reação em relação a isso. Meus olhos também encaram sua boca e os seus olhos ao mesmo tempo, eu quero isso, mas também não quero. Parece que o meu corpo está congelado, não consigo sair do lugar, por mais que minha algo na minha cabeça grite dizendo para não fazer isso, o meu coração grita absoltamente ao contrario.

Ele cola seus lábios junto com os meus, fazendo minha cabeça ir suavemente para trás, coloco minhas mãos ao redor de sua nuca enquanto Théo agarra e aperta com força a minha cintura. Com calma o mesmo começa a andar fazendo com que minhas pernas batam contra a escrivaninha.

Nós dois rimos ainda em meio ao beijo, Théo puxa o meu lábio inferior em seguida junta nossas testas enquanto me empurra agora me fazendo bater minhas costas contra a porta do quarto. Depois de trocarmos olhares fortes Théo inicia novamente o beijo, dessa vez com mais velocidade e uma briga se inicia com nossas linguas por dominio.

Théo termina o beijo me dando um selinho, em seguida vai descendo seus beijos até o meu pescoço, logo depois depósitando uma mordida oque me faz deixar escapar um gemido baixo ao mesmo tempo jogar minha cabeça involuntariamente para trás.

—Thé..acho melhor.. agen..te,para...parar

A minha voz saí rouca e um pouco complicada de se entender. Théo ao menos me dá ouvidos e acho que falar com a minha voz daquele jeito lhe deixou um pouco exitado.

O mesmo coloca suas mãos por debaixo da minha blusa apertando freneticamente a minha barriga, enquanto sobe levemente seus beijos de volta para meus lábios. Minhas mãos vão meio que involuntariamente para as mangas de sua blusa, Théo retira suas mãos da minha barriga e as levanta para cima, permitindo com que a mesma fosse retirada de seu corpo expondo seus músculos não extremamente exagerados.

Na mesma hora ele volta a me beijar enquanto também tenta retirar a minha blusa. Assim que consegui, o mesmo lhe joga no chão sem dá muita importância. Enquanto ainda estamos nos tocando e nos beijando avorosadamente, escuto um som rápido vir de detrás da porta.

—Acho que escutei... algo. Viro minha cabeça tentandi olhar para a porta atrás de mim.

—Não foi nada. Théo vira a minha cabeça apenas prestando atenção em meus lábios.

Escuto novamente o som de batida atrás da porta, mas busco confiar em Théo repetindo mentalmente comigo que não era nada. Dessa vez além de escutar batidas, sinto a porta ser empurrada como se alguém estivesse tentando lhe abrir. Mas deve ser coisa do meu psicologico, outra vez sinto a mesma coisa mas procuro ignorar.

Sinto novamente, mas dessa vez o impacto foi maior fazendo com que eu e Théo fossemos para trás e nos afastassemos um do outro quase que em um pulo.—Oque está acontecendo aqui? Ella invadi o quarto se deparando apenas com Théo sem blusa, e eu apenas com um top preto.

—Eu posso explicar. Ele tenta acalmar Ella que lhe olha furiosa.

—Eu não quero explicaçõs, quero que voçê vá embora.

—Sim senhora.

Théo vai até a porta onde sua blusa está por perto, e pega a mesma, em seguida caminha rápido até mim depósitando um selinho, oque faz Ella quase voar no pescoço do mesmo que saí correndo logo depois.—Oquê estava acontecendo aqui Lorrane? Pode me explicar?

—Achei que voçê não quisesse explicações, e aliás, me bateu um sono agora, sabe?

Estico meus braços para cima me deitando na cama em seguida puxando o edredom sobre o meu corpo me deixando coberta.—De amanhã voçê não me escapa mocinha.

Ao escutar oque Ella disse, deixo que um sorriso largo tome conta de meus lábios e logo posso sentir minha blusa que a mesma apanha do chão see jogada contra o meu rosto o tampando, Ella apaga a luz e bate a porta do quarto demostrando o quanto estava irritada com aquela situação, enquanto a mim? Eu apenas fiquei rindo enquanto lembrava de tudo, e para falar a verdade não me arrependo de nada.

—De nada!

                     Pov's Théo

Não pude vir com Lorrane hoje para a escola, pois Ella decidiu de ultima hora que iria lhe trazer hoje. Assim que adentrei a escola, fui logo á procura de Lorrane queria muito lhe ver. Vi Alisson parada em frente ao seu armário pegando seus livros, decidir ir até ela perguntar sobre Lorrane.—Alisson voçê viu a Lorrane?

—Bom dia para voçê também Théo.

—Viu ou não viu?

—Ela está no jardim, com o Thomás.

Percebo que a mesma bufa e revira os olhos batendo a porta de seu armário com força ao me dá aquela informação, eu apenas à ignoro indo atrás de quem eu realmente estava querendo ver e abraçar agora.

Assim que chego no jardim, percebo uma certa intimidade entre meu irmão e Lorrane, os dois estão conversando como se fossem amigos de infância, sinceramente aquilo me deixou com muita raiva.

—Lorrane oque voçê está fazendo?

—Ah,oi Théo. A mesma sequer se levanta para falar comigo.

—Fala maninho.

—Maninho?

—Modo de falar. Thomás abri um sorriso sinico enquanto olha para mim.

—Lorrane vem comigo.

—Théo o Thomás está precisando conversar agora.

—É sério que voçê vai dá atenção a esse idiota?

Minha voz se altera ao ouvir o absurdo que Lorrane disse.—Vou deixar voçês dois sozinhos.

—Thomás não precisa ir. Lorrane tenta impedir, mas Thomás acaba indo embora fazendo com que Lorrane pense que ele é um coitadinho, e eu que sou o bruto ciumento.

—Não precisava de tudo isso Théo, voçê ao menos conhece ele!

—Ele é um aproveitador disso eu sei sim!

—Eu só estava tentando ajudar o Thomás, ele está com problemas na familia, não custa nada.

Será que Thomás acha mesmo que vai conseguir Lorrane de volta dizendo que está passando por problemas na familia? Ele está muito enganado se pensa isso, se a alguém que sempre vou lutar nesse mundo e jamais irei abrir mão dela, esse alguém se chama Lorrane Cullins.