História Stone Cold - I like you

Eu sinceramente não estou mais suportando nem olhar para cara de Ella, essa mulher é de fato insuportavél. Eu ainda só estou nessa casa, por causa de Elóisa, se não fosse pela minha irmã eu já havia sumido, ido embora para um lugar bem distante dessa mulher.

Ela me esconde algo, e eu sei disso, a mesma mentiu para mim e pegou aqueles cds e escondeu para que eu não descobrisse algo.Mas eu descobri, Alisson é de fato a minha irmã, mas será que tem algo a mais nisso?

Enfim, depois que desci as escadas com muito ódio de Ella sair de casa sem ao menos olhar para trás, ou escutar do que a mesma estava me xingando.Em um rápido momento pensei em ir para a casa de Théo, mas eu não queria deixar o mesmo preucupado comigo, ou lhe entediar com meus problemas familiares.

Então decidi que passaria a noite na rua mesmo, estava tudo muito escuro, o vento soprava batendo contra o meu rosto me fazendo arrepiar automáticamente.

Me dirigi até uma árvore, em seguida me sentei embaixo da mesma escorando minhas costas em seu tronco.Juntei minhas pernas uma na outra, lhes fazendo ficar até uma certa altura onde eu podia pôr meus braços ao redor delas, e logo depois já com muito sono abaixei minha cabeça enquanto antes de dormir muitas coisas passavam rápidamente pela minha cabeça.

   (...)

Eu estava completamente perdida, acordei com vários passáros cantando ao mesmo tempo, isso fez com que me assustasse um pouco.Fiquei por um pequeno segundo sem saber onde estava, mas logo oque aconteceu ontem a noite se tornou presente em minhas lembraças.

Bocejei enquanto esticava meus braços para o alto, podendo ouvir os estalos da minha costela.Essa foi a pior noite da minha vida, com toda certeza a minha cama é melhor que esse chão.Para ser sincera, qualquer coisa é melhor que esse chão.

Me levantei da grama apenas tentando imaginar que horas que poderia ser, eu não tenho idéia se ainda é cedo demais para ir á escola, ou se já é tarde demais para ir até ela.

Fui caminhando até minha casa, se é que eu posso chamar de minha.

Meus passos estavam os mais lentos possivéis, não estava afim de dá de cara com Ella que iria concerteza tentar bancar uma de mãe super preucupada, ou não!

Enquanto andava, pude ver alguém conhecido andar em minha direção.

—Droga! Falo em um baixo sussurro.

—Lorrane? Théo acelera seus passos tentando me alcançar.

Eu não queria que Théo me visse naquele estado, não mesmo! Então sem pensar duas vezes, dou a volta indo para trás, em busca que ele não tivesse a certeza de que era realmente eu que o mesmo tinha visto.

—Lorrane é voçê? onde voçê vai?

Vi que o mesmo não ia desistir de ver se aquela pessoa que ele chamava era eu, então novamente sem pensar começei a correr.Oque levou Théo a fazer o mesmo.

Eu já estava ficando cansada de correr, e além do mais eu não corro assim tão rapido quanto Théo, ele já estava quase me alcançando e eu estava quase me rendendo.—Ei oque voçê está fazendo? Porquê está fugindo de mim?

Théo consegue tomar a minha frente, em seguida segura meus ombros com suas mãoa me olhando bem fundo nos olhos.—Eu,eu...

—Voçê está bem? Eu fui na sua casa agora de manhã mas não encontrei ninguém lá.Théo me encara, o mesmo parecia está bastante preucupado comigo.—Achei que voçê já estava na escola.

—Me deixa porfavor, eu só quero ir para casa.

—Eu vou te levar para casa, vem.

Théo coloca seu braço direito ao redor do meu pescoço, me fazendo deitar minha cabeça logo em seguida em seu ombro.

   (...)

—Pode olhar para o outro lado?

Eu estava enrolada na toalha, apenas esperando Théo parar de me encarar para que eu pudesse começar a me vestir.—Ah,uhum,claro.

   Coitado, ficou todo sem jeito.

Assim que terminei de me trocar, me joguei de costas em minha cama sem avisar a Théo que já tinha terminado.

—Acho que não vou para escola hoje.

—Então eu vou ficar aqui com voçê.

Ele vem caminhando em direção a cama ficando parado de frente a mesma apenas me observando.

—Tem certeza? Vai perder aula por minha causa?

—Digamos que eu não estou muito afim de estudar hoje.

O mesmo joga a sua mochila no chão, jogando em seguida o seu corpo sobre o meu.—E oque é que voçê está afim?Posiciono minhas mãos ao redor de sua nuca enquanto vou aproximando a minha cabeça lentamente para perto da sua.

—Estou afim.Um sorriso malicioso se torna presente em seu semblante.—De saber o porquê que voçê estava perambulando pelo Central Park igual uma mendiga!

—Está de brincadeira né?

—Não.O mesmo junta nossos lábios apenas depósitando um rápido selinho, logo depois se afastando de perto de mim ficando sentado na beira da cama.

—Eu tive uma discurssão com Ella, eu e a Alisson brigamos...

—Voçê e a Alisson?

—Depois que voçê foi embora eu peguei ela se beijando com o Thomás...

—Voçês brigaram por causa do Thomás?

Théo pergunta incrêdulo se levantando da cama.—Eu não quero a minha irmã envolvida com um traste desses.

—Voçê não acha que ela já está bem grandinha não?

—Peraí! Voçê está com ciúmes é isso?

—Não é ciúmes, é que, é que...Droga!Talvez seja um pouquinho de ciúmes sim.

Um sorriso nasce em meu rosto ao ouvir Théo quase morrer confessando que tem ciúmes de mim.—Eu só não quero que a minha irmã passe pelo que eu passei.Digo passando minhas mãos sobre seus cabelos pretos.

Théo me puxa pela cintura colando ainda da mais nossos corpos.—Eu sei.Ele cuchicha em meu ouvido.—Mas porque voçê não me chamou? Ou foi lá pra casa?

—Eu não queria te preucupar.

—Eu gosto de me preucupar com voçê.

Sinto o mesmo apertar a minha cintura enquanto olha atentamente em meus olhos, com um sorriso absurdamente lindo em seus lábios.

Me apoio na nuca do mesmo, puxando sua cabeça para mais perto da minha encostando logo depois nossas testas uma na outra.

Théo traz seus lábios até meu pescoço, dustribuindo vários beijo carinhosos, em seguida o mesmo vem em direção aos meus lábios em busca de beijá-lós, devagarosamente desvio dos lábios de Théo impedindo que se encontrassem com os meus, e sigo para o seu ouvido calmamente com a minha bochecha acariciando a sua delicadamente.

Assim que minha boca está perto o bastante com seu ouvido,lhe assopro de propósito o mesmo fazendo Théo sorrir discretamente, mas suas corvinhas sempre lhe entregam, amostrando o seu sorriso.

—E eu gosto de voçê.