História Stone Cold - What an ironic life

Eu nunca cogitei a ideia de que Théo e Thomás poderiam ser algo um do outro, talvez deve ser apenas besteira minha pois existem muitas pessoas com sobrenomes iguais, mas quando o diretor falou que Thomás havia brigado com seu irmão, comecei a ter um leve suspeita de quem seria.

Saímos da sala diretoria, e Alisson seguiu indo para a sala de aula sem ao menos olha na minha cara.

—Lorrane? Thomás me chama quando ver que dou meia volta para ir para aula.

—Oque voçê quer? Reviro os olhos.

—Pedir desculpas.

—Desculpas não aceitas. Digo dando novamente meia volta.

—Espera. Ele me puxa pelo braço, me fazendo virar para sua frente outra vez. —Eu sei que não deveria ter tentado te beijar, mas é que...

—Voçê deveria saber que voçê não tem mais esse direito Thomás, voçê perdeu ele quando me abandonou lembra?  Digo olhando para Thomás que não para um segundo de massagear seu rosto.

—Eu não te abandonei.

—Ah não?

—Quer dizer, sim! Mas eu me arrependo muito de ter feito isso.

—Eu não acredito em você, agora preciso ir, tenho aula agora. Fico de costas em busca de ir embora dalí.

—Lorrane por favor me perdoa, eu juro que faço de tudo para ter a sua confiança de volta.

Ele implora.

—Voçê... voçê e o Théo são parentes? Pergunto receosa.

—Porque voçê acha isso?

—Seilá, voçês além de terem o mesmo sobrenome, o Diretor disse que...

—Sim. Thomás me interrompe.

—Sim oque?

—Somos irmãos.

—Porque voçê e o Théo nunca me disseram nada?

—Simples, a gente se odeia!

—Se odeia? Mas porque?

—Acho que essa pergunta voçê tem que fazer ao seu namorado.

Thomás passa ao meu lado batendo de leve a sua mão sobre o meu ombro esquerdo.

   (...)

Por sorte quando fui para a sala de aula, conseguir pegar o restinho da aula antes que ela acabasse. Já estávamos na última aula da parte da manhã, finalmente, eu estava quase passando mal de tanta fome.

Assim que o sinal tocou saí da escola já sabendo que Théo estaria me esperando como sempre.

—Oi. Ele me recebe com um sorriso formado em seus lábios.

—Oi. Digo com um sorriso amarelo.

Depois dessa conversa super impactante fomos para a lanchonete que havia aqui perto da escola, fizemos nossos pedidos, mas eu não conseguia comer, por mais fome que eu estivesse eu não conseguia nem tomar um gole do meu suco.

   Pergunto? Ou não pergunto?

Perguntei para mim mesma enquanto encarava Théo dá uma mordida em seu sanduíche.

   Será que vou está sendo muito invasiva?

Nesse momento o mesmo me olha rindo da minha cara em seguida, eu realmente estava parecendo uma psicopata olhando para ele enquanto comia. —Não vai comer?

—Porque voçê não me disse que é irmão do Thomás?

Théo no mesmo instante arregala os olhos parecendo ter ficado bastante surpreso com minha pergunta super direta. —Quem te contou isso?

—O Thomás!

—Ele disse mais alguma coisa?

Théo parecia está preocupado.

—Não! Tem mais algo para me contar?

—Bom...é-é...

—Théo?

—Lorrane, sim tem! Mas eu não vou ok? O mesmo joga o seu sanduíche contra a mesa demostrando irritação.

—Posso saber porque?

—Não é nada demais! Voçê tem problemas muito mais sérios para resolver.

O mesmo se levanta da mesa em seguida caminha para a escola me deixando sozinha sem tomar atitude alguma.

               Pov's Théo

Eu não vou dizer Lorrane oque aconteceu entre mim e o Thomás, ela não iria gostar nem um pouco de saber que eu tive algo haver quando Thomás lhe traiu.

Andava pensativo pelos corredores da escola quando escuto uma voz feminina me chamar. —Zoe? Pergunto caminhando até ela.

—Voçê viu a Lô?

—Bom, ela estava na lanchonete aqui do lado.

—Aconteceu alguma coisa? Ela parece tão abatida.

—Pergunta a ela. Respondo, em seguida saiu da frente de Zoe lhe deixando para trás.

   (...)

As aulas felizmente acabaram, o sinal havia acabado de tocar, e como de costume fui esperar Lorrane do lado de fora da escola mas assim que estava prestes a sair, vi a mesma onde eu costumava lhe esperar, me esperando. —Vamos?

—Théo desculpa.

—Tudo bem. Digo olhando para um ponto aleatório ao meu lado.

—Eu sei que eu fui grossa com você mas...

—Oque eu estou escondendo não é nada de mais Lorrane.

—Então porque voçê não me conta?

—Porque... porque eu não quero que voçê se preocupe com mais nada. Olho para ela com meu rosto sério. —Na hora certa eu vou te dizer, eu prometo.

—Tudo bem, eu acredito. A mesma sorri fraco tentando parecer convincente me fazendo abrir um sorriso também na mesma hora.

                   Pov's Ella

Flashback ON: 1989

—Voçê é uma idiota Eliza, porquê que voçê sempre faz isso comigo?

—Eu não tenho culpa se eu sou mais bonita que voçê maninha.

—Porque voçê não arruma um namorado em?

—Ué, mas eu já arrumei. Ela diz me olhando sínica.

—Ele era o meu namorado, meu!

Grito com Eliza me aproximando para perto da cama onde ela estava fingindo ler. —Exatamente, era!

—A minha vontade é de te espancar.

—Voçê não teria essa coragem!

A mesma fecha o livro e passa a me encarar esperando que eu lhe desse um tapa. —Voçê um dia vai se arrepender muito por sempre roubar oque é meu Eliza!

—Estou tremendo.

Flashback OFF

Meus pensamentos foram atrapalhados por uma batida forte na porta de entrada, Elóisa já sabendo quem era correu até o primeiro andar chamando sem parar pelo nome de sua irmã.

Não sair do meu quarto, apenas continuei deitada esperando que Eló voltasse para que eu pudesse ir falar com Lorrane. —Mamãe Lolo chegou.

—Vem filha, deita aqui.

—Aonde voçê vai? Ela me perguntou se ajeitando na cama.

—Eu volto já tábom?

—Uhum.

Fecho o quarto deixando Eloísa assistindo no mesmo, e sigo indo para o quarto de Lorrane. Sem bater adentro o quarto da mesma, e lhe encontro entrando no box.—Não sabe bater? Pergunta ela enrolada na toalha.

—Eu vim te pedir uma coisa.

—Desde quando voçê pedi?

—Quero que voçê me devolva os CDs. Digo lhe ignorando.

—Porque? Para que eu não descubra que a minha mãe não morreu no meu parto? Fico surpresa engolindo seco pelo que Lorrane acabou de falar. —E que a Alisson é minha irmã?

—Do-do que vo-voçê está falando garota?

—Por favor Ella, eu já sei que voçê mentiu para mim.

—Esperta voçê! Digo tentando não parecer que aquilo havia me atingido.

—Agora eu só tenho uma pergunta!

A mesma anda devagar vindo até mim, parando em minha frente.

—Oque voçê fez com a minha mãe?

Sem responder Lorrane, saiu de seu quarto rapidamente deixando a porta do mesmo aberta.

Continua ...