História Stone Cold - Who are you

29 ~ Novembro/2014 Pov's ElizaD

Depois dessa trágica notícia sobre a minha filha, todos nós fomos para casa tomar um banho, comer um pouco, e tentar descansar. Não parei de pensar um minuto sequer em Lorrane, disseram para mim ter pensamentos positivos em uma hora como essas, mas não está funcionando, infelizmente só me vem o pior na cabeça.

Antes de saírmos do hospital, Ella me convidou para ficar em sua casa, oque é um pouco estranho pois essa casa era minha.

Eloísa e minha irmã, foram tomar um banho assim que chegaram, Ella pós algo para Eló comer, e logo a pequena foi dormir. Já comigo foi diferente, faz alguns minutos que chegamos em casa e estou em estado de choque ainda, nunca pensei em ver uma das minhas filhas em um estado como esse.

—Eliza? Não vai comer nada?

Ella aparece na cozinha com um prato em suas mãos. —Não estou com fome. Respondo fitando o chão.

—Então acho melhor voçê ir descansar um pouco, o dia hoje foi longo.

—Uhum. Murmuro.

Sigo subindo as escadas em busca de ir para o quarto de hóspedes, mas quando chego no segundo andar, logo posso ver o quarto onde eu e o pai de Lorrane havíamos escolhido para ser o dela.

Lentamente caminho até a porta, levanto minha mão de encontro com a massaneta, logo a porta é aberta podendo ver que aquele era realmente o quarto da minha filha.

Fechei a porta novamente, e logo andei em direção a prateleira, onde havia várias fotos suas com seu pai, assim como com sua irmã caçula, e Ella. Eles pareciam ser tão felizes. Se elas soubessem o quanto que eu me arrependo por ter lhes abandonado.

Pego uma foto, onde nela existe Lorrane que parecia com seus cinco anos de idade, e seu pai lhe segurando nos braços com um enorme cuidado. Não acredito que perdi todas as fases da vida das minhas filhas.

Se arrependimento matasse, eu não estaria mais aqui!

          Pov's Théo 

Desde que cheguei em casa não consegui pregar o olho em nenhum momento, eu não paro de pensar em Lorrane. Porque isso foi acontecer? Preferia está no lugar dela ao lhe ver passando por tudo isso, eu quero ela aqui! Eu preciso dela aqui.

Minhas lágrimas não param de escapar dos meus olhos, estou trancado no quarto ja faz um bom tempo, não consigo comer nada sabendo que a garota que amo está em coma.

Lorrane eu preciso de voçê.

Tínhamos acabado de começar a namorar, porque isso foi acontecer? Não é justo... eu juro que se o pior acontecer com ela, também vai acontecer comigo, não posso viver sem Lorrane ao meu lado, essa garota é o motivo para mim acordar feliz todos os dias.

Prometo que assim que ela ficar bem, vamos continuar nossas vidas de onde paramos. Com toda certeza!

           Pov's Alisson

Estou tão feliz que pude conhecer a minha mãe, mas pena que não foi em uma ocasião muito boa. Isso é tão estranho, em um dia desses Lorrane e eu estamos conversando e até mesmo discutindo, e agora ela está em uma cama de hospital inconsciente.

Todos nós estamos tristes por isso que aconteceu, eu não quero perder a minha irmã, eu amo ela. Nós nos conhecemos a tão pouco tempo mas já parece que faz muitos anos, ela é minha irmã mais nova, sinto carinho por ela, pretendo um dia viver na mesma casa que ela, dividir nossas roupas, conversar sobre garotos e essas outas coisas que irmãs costumam fazerem juntas.

Não quero perde-la

10 ~ Dezembro/ Pov's Zoe

Ainda não acredito que faz meses que a minha melhor amiga entrou em coma, como é possível? Só me vem na cabeça as lembranças de quando eramos pequenas e brincavamos uma com a outra, dividiamos nossos brinquedos, acampavamos dentro de casa, e saímos juntas.

Eu e Lorrane nós somos inseparáveis e isso nunca, jamais vai mudar.

Quero que ela fique boa logo, não aguento ficar mais pensando no que pode, e no que não pode acontecer com ela.

Isso é tão triste, só em pensar que minha melhor amiga está entre a vida e morte me aperta o coração, a vontade de chorar mais ainda é inevitável.

Lolo Eu Te Amo e isso nunca, nunca vai mudar.

            Pov's Thomás 

Se alguma coisa acontecer com a Lorrane, nunca mais vou me perdoar, se não fosse por minha causa ela não estaria onde está agora. Não queria ser o responsável pela a morte da garota que amo, ou pelo menos acho que amo.

Ela foi a minha primeira namorada, acho que o amor que sentia por ela naquele tempo ainda não morreu, mas ela não me ama mais, e oque eu posso fazer? Eu só lhe queria de volta como nos velhos tempos, mas acho que esses tempos não podem e nem vão mais voltar.

Eu só queria que você me amasse outra vez.

 18 ~ Dezembro/ Pov's Ella

Eliza ainda está muito abalada com tudo isso que aconteceu, e comigo não é diferente, Eloísa todas as noites me pergunta o porque que Lorrane está deitada em uma cama de hospital, e minha resposta sempre vária.

Não deixamos um dia de visitar ela, nossa esperança ainda não morreu, essa garota ainda vai acordar bem, acreditamos nisso.

—Mamãe a campahia tá tocando.

Eló aparece em meu quarto ainda de pijama e com sua voz de sono.

—Estou indo. Estava tão concentrada em meus pensamentos que não ouvi a campahia ser tocada.

Imediatamente desci para o primeiro andar para ver que me encomodava a essa hora da manhã. —Théo? Digo quando vejo o garoto já sentado no sofá.

—A dona Eliza abriu a porta para mim. Ele se levanta ao me ver.

—Algum problema? Lhe pergunto.

—Ele quer ir com a gente.

—Ver a Lolo? Eloísa pergunta já deitada no sofá.

—Sim. Ele responde curto.—Posso?

—Tudo bem.

Em seguida, tomamos café da manhã todos juntos, e logo partimos em direção ao hospital.

...

Chegamos no mesmo e depois de um curto tempo, todos nós fomos a sala onde Lorrane estava.

Tudo isso era muito pesado para Eló, ela é apenas uma criança, não entende nada disso, então sempre que vimos aqui, permito que ela olhe para sua irmã por instantes, e logo lhe levo para a sala onde lá existe várias crianças e brinquedos.

         Pov's Théo 

—Théo? Vamos?

—Eu ...posso ficar só mais um pouco? Pergunto tirando minha atenção de Lorrane, agora olhando para Ella e Eliza que se encontram de frente para a porta em busca de sair.

—Claro, mas seja rápido. Eliza autoriza saindo do quarto junto com Ella.

Em seguida, me viro olhando para o rosto de Lorrane. Ela está cheia de aparelhos em sua volta, e curativos em seu rosto e braços.

—Ei. Tá me ouvindo?Me aproximo de seu ouvido. —Eu Te Amo e quero que voçê nunca se esqueça disso, fique sabendo que eu estou te esperando garota!

Sem esperar por respostas, depósito um beijo demorado na testa de Lorrane, e em instantes depois saiu de sua sala lhe deixando sozinha novamente.

...

04 ~ Janeiro/ Pov's Lorrane 

Eu estava em um sono tão estranho, parece aquele tipo que voçê luta para abrir os olhos mas não consegue. Não sei oque está acontecendo comigo, não sinto nenhuma parte do meu corpo funcionar, apenas meu cérebro funciona, tento acordar mais cada vez mais vai parecendo impossível.

Algumas vozes são capazes de serem ouvidas de vez em quando, como se fossem pessoas de outro mundo falando comigo, mas o problema é que eu não consigo entender oque essas pessoas estão falando, até parece um pesadelo.

—Lô? Minha filha?

Estava andando em meio à uma neblina totalmente branca, quando escuto alguém chamar por meu nome.

—Pai?

Ele sai de algum lugar repleto de luz e fumaça que não sei bem dizer oque era.

—Filha. O mesmo abri um sorriso imenso ao me ver. —Que saudades.

Ele logo vem ao meu encontro, juntando logo nossos corpos um no outro.

—Pai, onde estou? Pergunto em meio ao nosso abraço apertado como se quiséssemos fazer aquilo já faz um bom tempo. —Oque estou fazendo aqui?

—Lô! Voçê precisa ser forte agora mais do que nunca minha filha.

Ele segura firme em meus ombros, olhando bem fundo nos meus olhos. —Porque? Onde estou?

—Voçê está em coma Lorrane.

Não poderia ser, isso parecia ser tão real para mim, meu pai parecia ser real.

—Quer dizer que... tudo isso é um sonho?

—Não. Meu pai diz sério. —Quer dizer que voçê está morrendo.

Aquilo foi um choque, me pegou realmente de surpresa, mas não fiquei tão assustada com oque meu pai me contou, pois para mim aquilo não passava apenas de um rápido sonho que logo eu iria acordar, .

—Morrendo?

—Sim, filha. Nesse exato momento, o seu coração está prestes a parar de vez, e voçê tem que decidir logo!

—Decidir oque? Pergunto confusa.

—Se vem comigo, ou se volta a vida.

Isso parecia ser uma tremenda de uma loucura! oque eu faço agora? Parece que estou vivendo em assustador e eterno pesadelo.

—Mas lembrando que se voçê voltar a viver, isso vai te custar consequências.

—Oque acontece se eu ir com voçê? Ou se eu decidi ficar?

—Desculpa Lô, mas voçê precisa decidir entre um dos dois para saber.

Estou escutando vários barulhos, de vozes diferentes, não é só uma como de costume, agora são várias, oque está acontecendo comigo? estou ficando maluca?

—Ai!que barulho é esse pai?

Pergunto levando minhas mãos até a altura dos meus ouvidos.

—Voçê está morrendo filha, as pessoas que te amam estão preocupadas com voçê.

Pessoas? Amam? Quer dizer que isso inclui o Théo também?

Eu não posso abandona-lo, eu amo o meu pai, mas eu também amo o Théo. E se eu morrer agora, talvez nunca mais possa ver o Théo outra vez, ou quem sabe isso possa durar anos ainda para poder acontecer.

—Desculpa pai, mas eu não posso ir com voçê.

Ele balança a cabeça, junto com um sorriso nos seus lábios demostrando está satisfeito com a escolha que fiz.

—Eu Te Amo filha.

Em seguida meu pai dá meia volta, entrando novamente pela luz onde ele havia saído minutos atrás.

Logo depois, a luz some da minha vista e sinto o meu corpo todo fazer o mesmo também.

—Espera! Oque está acontecendo comigo?

(...)

Outra vez posso sentir meu corpo! Posso sentir que estou respirando! Posso escutar as vozes que antes era um barulho imenso ao meu lado como se estivessem aliviados por algo.

Logo meus olhos são abertos por mim em um movimento bem lento, enquanto eles ainda estão entreabertos posso ver a presença de algumas pessoas ao meu lado.

Assim que meus olhos são abertos agora por completo, fico olhando ao redor tentando entender oque eu estava fazendo naquele lugar totalmente novo e desconhecido por mim.

—Lolo! Escuto uma voz alta e doce chamar por mim, logo em seguida escuto Ella por seu dedo indicador sobre os lábios em sinal para que a pequena não fizesse barulho.

—O-onde, estou?

Viro minha cabeça para a direita podendo ver todos que estavam dentro da sala, incluindo três pessoas que eu não fazia ideia de quem poderia ser. —Estamos tão felizes que voçê ainda esteja com a gente.

A presença do sorriso nos lábios de todos, era quase impossível de não se perceber o quanto eles estavam felizes.—Voçê não sabe o quanto eu esperei para te ver assim outra vez.

Um garoto de cabelos negros lisos, e com suas covinhas expostas vem em direção a mim,que ainda estou deitada, para me abraçar.

—Oque voçê está fazendo?

Pergunto incrédula.

—Eu fiquei preocupado com voçê, não queria que te acontecesse o pior, quando me ligaram dizendo que o seu coração estava pa...

—Não foi isso que te perguntei.

—Oque? Ele diz parencendo está confuso, mas não como eu estou.

—Quem é voçê?