"As pessoas sempre costumam ir embora da minha vida"
Ao chegar em casa depois de ter ficado alguns longos minutos conversando com Théo, não parei de pensar no que eu havia dito. Será isso verdade? Ou apenas coincidência? As pessoas que amo sempre se vão depois. Tenho até medo de me apegar a alguém, acho que sou uma pessima compahia para qualquer um.
Coloquei meus fones de ouvido, e deitada sobre minha cama fiquei enquanto escultava uma música calma, e relaxante, na qual estáva me tocando de um jeito inexplicável.
Meus olhos estávam sem piscar focados em um ponto qualquer, com meu corpo não era diferente, meus pensamentos estávam real demais, não queria me mexer e estrága-los.
Without you, I feel broke.
Like I'm half of a whole.
Without you, I've got no hand to hold.
Without you, I feel torn.
Like a sail in a storm.
Without you, I'm just a sad song.
I'm just a sad song.
Ao chegar nessa parte da música, senti um arrepio derrepente tomar conta de todo o meu corpo me fazendo em seguida sorrir nada discreta enquanto ainda olhava atenciosamente para o teto.
Nos meus pensamentos a única coisa, que eu estáva conseguindo ver era o rosto de Théo. Parecia um filme, o mesmo sorria com suas covinhas todas a amostra, enquanto falava algo bem devagar. A música ainda tocava, e meus pensamentos ainda não tinham acabado e acho que eu não queria que isso acontecesse. Não entendo porque, mas eu estáva gostando daquilo.
Fui interrompida por uma batida forte na porta. Virei minha cabeça rapidamente para mesma, e vejo que Elóisa anda desconfiada para perto de mim, segurando em seus braços um urso de pelúcia. —Eló? Pergunto ficando sentando sobre minha cama, logo depois retirando os fones. —Oque aconteceu pequena? Lhe pergunto colocando a mesma em meu colo.
—Eu quero o meu papai. Elóisa diz agarrando o pescoço do seu urso com força.
Oque eu iria dizer para ela? Uma criança com cinco anos de idade que quer seu pai de volta. Oque eu iria lhe responder? Aquela pergunta de fato mecheu comigo, eu tenho que ser forte. Pelo menos na frente da minha irmã isso tem que acontecer.
—Eló. Digo dando uma demorada pausa, tentando arrumar forças para segurar meu choro que poderia vir a qualquer momento. —Princesa, o papai se foi. Falo em resposta, acariando seu rosto que continua inclinado para baixo.
—Trás ele de volta lolo. Elóisa me pedi levantando devagar sua cabeça para que pudesse me olhar.
—Eu não posso. Respondo.
Olho para minha irmã que está com seus olhinhos todos cheios de água. Nossa! Como dói ver minha irmãzinha desse jeito. É pior que uma facada no meu coração, aliás eu preferia isso, do que ver Elóisa assim.
Levo minhas mãos até seu rosto, limpando toda aquelas lágrimas que caiam muito rápidas. Ponho meus braços ao redor de Elóisa a abraçando no mesmo instante. As gotas de lágrimas começam a cair de meus olhos, pingando todas na cabeça da minha irmã, que me abraçava com bastante força.
— Lorrane acorda voçê tem visita.
Abro meus olhos com muita preguiça ao ouvir minha mãe me chamar alertando que eu tinha visita. Me levanto da cama sem pressa alguma, faço toda minha higiene. Acabando, logo depois opto por vestir uma calça com alguns desfiados basicos, uma blusa branca caída de lado expondo meu ombro direito, e por fim um vâns vermelho.
Solto meus cabelos jogando os mesmos apenas para o lado, pego minha mochilla lhe colocando em meu ombro, e sigo para o andar de baixo indo tomar meu café da manhã.
—Mãe quem é a visi... interrompo minha própria fala ao ver Théo super acomodado na cozinha, enquanto comia tranquilamente.
—Oque voçê está fazendo aqui? Pergunto surpresa com sua presença
—Achei que agente poderia ir juntos para a escola. O mesmo me responde ficando imediatamente de pé ao me ver.
—Bom filha, nós já estamos indo. Boa aula para voçês dois, e juizo porfavor.
Minha mãe se despedi tirando Elóisa da cadeira, me depósitando um beijo rápido e por fim, se digindo á saída.
—Okay. Falo receosa puxando a cadeira para que pudesse me sentar na mesma.
Eu e Théo haviamos acabo de sair da minha casa, mais nossa conversa tinha se iniciado faz um bom e longo tempo. Eram tantas converssas aleátorias, porém muito engraçadas. Théo é muito divertido, nunca pensei que ele fosse assim, mas agora estou vendo que pensei errado.
—Lorrane. Ouço a voz séria de Théo atrapalhar minhas gargalhadas altas.
—Oque foi?
—Eu quero te pedir uma coisa.
Ao ouvir Théo dizer isso, por algum motivo que não sei qual, o meu coração acelerou, parecia que o mesmo iria saltar por minha boca a qualquer momento.
—Aconteceu alguma coisa?
—Eu quero que voçê namore comigo.
Oquê? Théo está me pedindo em namoro?
—Como? Pergunto surpresa dando uma inesperada parada sobre a calçada.
—De mentira. Ele completa parado em minha frente apenas alguns centimetros longe de mim.
—Pode me explicar? Peço confusa, enquanto me aproximo lentamente de Théo.
—Eu estou gostando de uma garota, só que acho que ela não está muito... é... digamos que afim de mim, então eu queria que voçê namorasse comigo apenas para causar ciúmes nela.
—Tá brincando comigo não é? Pergunto incrêdula.
—Não. Ele diz inoscente.
Sem esperar mais nenhuma palavra vir da boca do mesmo, saiu dalí deixando Théo sozinho, sem se importar nem um pouco com ele.
Como esse idiota pode me pedi uma coisa dessa? Eu não gosto dele, não estou nem um pouco me importando com a sua exitência nesse mundo, mas isso não é uma coisa que se faça.
Caramba que retardado! Eu odeio ele.
Chego na escola e vejo que Henry ao me ver vem direto falar comigo, mas lhe ignoro sem remorço algum. Adentro a escola e vou direto para meu armário onde pego meus livros, e em seguida me dirijo para sala de aula, deixando pelo caminho algumas lágrimas escorrerem pelos meus olhos.
Sento na segunda fileira do lado esquerdo, abaixo minha cabeça lhe apoiando em meus braços que estão cruzados sobre a mesa. Sinto meus ombros se contrairem por conta do meu choro que vem muito rápido, me fazendo deixar soluços indesejados saírem.
Ao escultar alguns passos adentrarem a sala de aula, levanto minha cabeça limpando as lágrimas, mas as mesmas não queriam parar de cair. Então juntei todas as minhas coisas e me dirigir correndo para o banheiro. Decidi que era lá que iria ficar, não estáva com cabeça para prestar atenção nas aulas de hoje.
Já havia tocado o sinal para o almoço, e esse tempo todo que estive no banheiro por opção, estive pensando e chingado muito Théo por sua proposta ridicúla que ele havia me feito.
E quer saber? Se eu não gosto desse idiota oque custaria aceitar? Se eu ficar chorando e demonstrando fraqueza por causa desse absurdo de pedido, o mesmo irá pensar que fiquei assim por gostar dele e não suportar lhe ver com outra pessoa. Mas isso está errado, eu não gosto dele, e jamais gostarei.
Estou sim pensando em lhe ajudar, eu podia até lhe dizer que a garota que ele está afim apenas gosta de iludir garotos como ele, mas não.Eu não vou fazer isso, quero me divertir um pouco.
Depois de lavar meu rosto, sai do banheiro indo agora para o armário guardar os meus livros. —Desculpa lorrane eu não devia ter te...
—Eu aceito. Digo decidida interrompendo Théo de fazer seu discusso de desculpas, em seguida bantendo a porta de meu armário.
—Lorrane não precisa fazer isso.
—Eu já disse que aceito. Falo lhe olhando séria.
—Lorrane é sério não...
—Cala a boca. Digo firme estando de frente a Théo que me olha confuso.
—Oquê?
—Cala a boca e me beija. Falo me aproximando de Théo deixando o mesmo sem saída alguma.
—Oque deu em voçê Lorrane?
—A garota que voçê está afim, está vindo ai. Respondo em seguida dando lhe um beijo de total surpresa.
Mesmo sabendo que aquele beijo era de mentira, Théo o responde na mesma hora sem ao menos exitar. Ele apenas permiti que aconteça.
—Voçê tá maluca Lorrane?
Théo perguta após terminamos o beijo. O mesmo fica um tempo tentando recuperar seu folêgo enquanto eu apenos lhe olho com um sorriso discreto no canto da minha boca.
—Nos vemos depois. Falo aproximando minha boca para mais perto de sua orelha. —"Namorado". Sussurro baixinho fazendo sinal de aspas com meus dedos, deixando meu sorriso vitorioso aparecer em seguida.
Era isso que ele queria? É isso que ele vai ter.
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