Pov's Théo
Caramba, sêrio? Nem estou acreditando que realmente irei sair com a Báh. Sinceramente nunca me imaginei saindo com uma lider de torcida, mas graças a Lorrane isso mudou. Ela na verdade tem me ajudado bastante em relação a isso, e eu vou ser grato o resto da minha vida por ela está se preucupando comigo.
Bom, eu gosto sim da Barbára ela é uma garota muito bonita, qualquer garoto pode com toda certeza se apaixonar em um piscar de olhos por ela. Mas isso que sinto pela Báh, não chega a ser amor. Na verdade eu não sei muito bem oque é, pode até ser uma atração boba de adololescente mas acho que amor ainda não.
Estou no meu quarto revirando meu guarda roupa em busca de uma roupa descente para ir me encontrar com a Babára. Posso ser pobre, mas minhas roupas não precisam deixar isso tão claro.
Terminando de me vestir, desço as escadas chegando no primeiro andar, me despeço da minha mãe e saiu de casa, logo depois pondo minhas mãos dentro do bolso da calça na frente, e sigo com espectativa de que hoje seria o melhor dia da minha vida.
O nosso jantar foi ótimo, Barbára é uma garota com um humor bastante ativo, rimos e conversamos o jantar todo. Depois de termos terminado, saimos do restaurante e decidimos vir para a praça relaxar um pouco, ficar um pouco mais ao ar livre, enfim, aproveitar mais a noite.
Estavamos os dois sentados em um banco de cor cinza, Babára estáva sentada do meu lado esquerdo e eu do seu lado direito, conversamos coisas aleátorias enquanto riamos ao mesmo tempo.
Segurei na mão de Barbára que deixou sua mão esquerda apoiada no banco, a mesma olhou para nossas mãos juntas no mesmo instante. Ergui minha cabeça olhando para ela que se encontrava sorrindo discretamente. Aproximei minha cabeça para perto da sua em busca de encostarmos nossos lábios um no outro.
—Tabom já chega Barbára. Ouço alguém gritar.
—Oque foi isso? Pergunto com nossas cebeças a poucos centimétros de distância.
—Voçê acha mesmo que eu iria sair com voçê por vontade própria? Barbára me pergunta se levantando devagar do banco onde estávamos sentados.
—Oque? Pergunto sem entender.
Vejo várias pessoas sairem de trás das árvores, das plantas, enfim sairem de seus escoderijos, indo todos ficar ao lado de Barbára que estáva em pé com um garoto que lhe abraçava por trás.
—Caiu igual um patinho. Esculto o garoto atrás de Barbára dizer.
—Tchau, Tchau Théozinho. A mesma rir da minha cara enquanto da um selinho no garoto que agora segura sua mão.
—Ah, e o jantar foi ótimo. Ela termina.
Todas aquelas pessoas que estavam rindo de mim, foram embora. Eu estáva com muita raiva, mais raiva de mim do que da Barbára. Como eu pude deixar isso acontecer? Porque que eu não percebi que ela só estáva se divertindo com a minha cara. Eu sou um ótario mesmo, essa garota nunca iria gostar de mim como eu achava que estáva gostando dela.
Não estou com vontade de voltar para casa, na verdade eu não estou com mais vontade de viver. Como que aquela garota pode fazer oque fez comigo e depois sair rindo de mim, sem um pingo de remorço?
Estou ferido, estou magoado, estou triste, estou chorando! Minhas lágrimas caem de um jeito que nunca cairam antes, os soluços aparecem fazendo também questão de sairem. Meus olhos nesse momento concerteza estão todos inchados.
—Oi.
Uma voz conhecida se aproxima de mim. Vou levantando minha cabeça devagar para que pudesse ver quem poderia ser. Me deparo com Lorrane que tinha seus braços cruzados, e seus pés juntinhos, parecia que estáva com bastante frio.
Me levanto ficando de frente para mesma que tem seus olhos um pouco úmidos, mas não dou muita importância para isso e jogo meu corpo contra o seu, dando inicio a um abraço. Eu estáva sem dúvidas precisando, ou melhor necessitando daquilo.
—Théo. Ela me chama tirando os meus braços de seu contato.
—Oque foi? Digo me afastando dela.
—Eu sou uma pessima pessoa.
—Quem te disse isso?
—Não precisam me dizer algo que eu já sei. Ela responde fria, enquanto vejo um ar gelado sair por sua boca.
—Não estou entendendo. Digo me aproximando de Lorrane.
—Eu... eu sabia que a Barbára... Ela não gostava de voçê. Ela fala evitando olhar para mim.
—Como? Pergunto incrêndulo.
—Me desculpa Théo é que...
Lorrane vem para perto de mim quase que em um pulo tentanto me explicar o porque que ela fez isso comigo, não permito que ela me toque, então jogo suas mãos tirando as mesmas de qualquer contato físico que possa ter comigo.
—Como voçê pode fazer isso? Pergunto negando com a cabeça.
—Théo porfa...
—Cala essa boca Lorrane. Digo irritado com minha voz já alterada. —Voçê não presta garota. Voçê é nojenta. Termino.
—Eu mereço ouvir tudo oque voçê está me falando, mas Théo ao menos deixa eu explicar. Ela pedi chegando perto de mim.
—Explicar oque? Que voçê fingiu me ajudar para me ver quebrar a cara?
—Não é assim. Porfavor me ouvi. Ela pedi em meio ao choro.
—Eu não quero te ouvir, só quero ir para casa e fingir que eu nunca. Nunca te conheci. Digo frio com um olhar de despreso para Lorrane que chora desesperadamente.
Pov's Lorrane
Oque que eu fui fazer? Porquê que fiz isso? Eu estou me odiando tanto nesse momento. O Henry tinha razão, eu devia ter impedido esse tal encontro, eu sou uma idiota, eu magoei alguém, que Droga! O Théo não merecia isso, ele concerteza deve estár com muita raiva de mim, e com motivo. Eu não queria perder a amizade dele, não mesmo.
Eu estáva tão obcecada em ver ele sendo iludido, que eu nem me dei conta do que eu realmente estáva fazendo, não me importei com seus sentimentos, não me coloquei em seu lugar. Porquê que eu não pensei essas coisas antes de fazer isso com o Théo? Ficar pensando nisso agora não vai adiantar, o estrago já está feito, e concerteza o Théo não quer me ver mais nem pintada de ouro.
—Filha? Sou tirada de meus pensamentos quando escuto minha mãe chamar por mim do outro lado da porta.
—Entra.
—Não vai jantar?
—Não estou com fome. Digo passando a manga do meu casaco em meu rosto que já estáva molhado por lágrimas.
—Oque aconteceu? Minha mãe pergunta preucupada, sentando de frente para mim sobre minha cama.
—Nada. Respondo encostando minha cabeça na cabeceira da cama.
—Lorrane, sabe que voçê pode contar comigo sempre não sabe?
—Sei.
—Eu sei que voçê não gosta de se abrir comigo mas sou só eu que voçê tem agora filha. Ela diz segurando uma das minhas mãos.
—Não precisa me lembrar disso.
—Não quer me falar oque está te encomodando? Prefere guardar para voçê mesmo oque te machuca?
—Prefiro. Respondo com minha cabeça ainda virada em direção ao teto.
—Voçê precisa se acustumar com isso Lorrane. Eu sei que voçê queria o seu pai aqui ao invés de mim, mas...
—Mãe porfavor me da licença? Peço.
—Tabom, tudo bem. Se é oque voçê quer.
Minha mãe sai do meu quarto sem falar mais nada, apenas me desejando uma Boa Noite.
Eu costumava contar tudo que acontecia no meu dia-dia ao meu pai, mas ultimamente eu só tenho guardado meu sofrimento sem contar a ninguém. Minha mãe quer me ajudar mas ela precisa entender que não é fácil para mim, eu não costumo falar com ela, e não é de uma hora para outra que isso vai mudar.
Termino de tomar o meu café da manhã e vou a caminho da escola. Ando com a esperança de encontrar Théo mas sem sucesso, o mesmo não aparece. Se ele soubesse a falta que está fazendo, eu reclamava bastante quando ele vinha caminhando comigo e falava sem parar, mas eu comecei a gostar disso, simplesmente me acostumei.
Chego na escola, Logo vejo Henry e minha amiga virem na minha direção, me recebendo com um abraço e o tipico Bom Dia. —Voçê está bem? Henry pergunta esperando por uma resposta negativa.
—Uhum, estou. Respondo olhando para os lados a procura de Théo.
—Desculpa amiga mas não parece.
—Eu tenho que ir. Digo, em seguida deixando os dois alí plantados sem entender o porquê daquela minha reação.
—Théo, Théo, Théo. Grito pelo mesmo que anda de costas para mim.
—Oque voçê quer? Ele me pergunta revirando os olhos.
—Quero conversar. Digo em resposta.
—Mas eu não quero. Ele diz me dando as costas.
—Espera. Falo ficando em sua frente impedindo o mesmo de andar. —Eu sinto muito, porfavor me perdoa. Peço sentindo meus olhos umedecerem.
—Vem Cá. Ele fala me puxando pelo pulso.
—Para onde voçê está me levando? Pergunto enquanto corro tentando alcançar os passos de Théo que me puxa.
—Entra!
—Oque? Pergunto franzindo as sobramcelhas.
—Entra garota, voçê é surda?
—Mas é o banheiro maculino. Falo apontando para a placa na porta.
—Eu sei. Ele diz me empurrando para dentro do banheiro.
—Théo... oque voçê vai fazer? Pergunto com medo me afastando de perto do mesmo.
—Agora é a minha vez de brincar um pouco. Ele fala retirando sua blusa cinza de magas compridas.
—Théo? Lhe chamo ofegante apertando forte meus lábios contra meus dentes.
—Fica calma princesa.
Théo começa a se aproximar para mais perto de mim enquanto rir irônicamente. Meu coração acelera a cada passo dado por ele. Olho por cima de seu ombro tentando localizar a porta do banheiro para que pudesse sair dalí, sem pensar duas vezes corro rumo a saída, mas sem sucesso.
Théo abri seus braços me segurando contra os mesmos. Tento me rebater tentando me soltar dele, mas Théo obviamente é mais forte do que eu.
—Théo porfavor não. Digo balançando agitada minha cabeça para um lado e para outro em forma de negação.
O mesmo ignora meu pedido encostando de uma só vez nossos lábios um no outro. Théo me beija desperadamente, enquanto me afasta para trás me encostando na parede.
—Me larga. Peço empurrando Théo para trás, mas ele sequer sai do canto.
—Voçê não imagina a raiva que eu estou de voçê. Ele diz sussurando em meu ouvido distribuindo beijos e mordidas por todo meu pescoço.
Théo desliza devagarosamente suas mãos sobre meus braços levando as mesmas para a minha barriga. Ele a aperta com muita força enquanto ainda beija desesperadamente o meu pescoço. — Me deixa ir embora porfavor. Minha voz saí meio travada por conta do choro que eu estáva segurando.
O mesmo se afasta de mim com suas mãos ainda em minha barriga, ele fica parado alguns minutos olhando atentamente para meus olhos. —Oque que eu estou fazendo? Ele pergunta para si mesmo tirando rápido suas mãos de minha barriga as pondo agora em sua cabeça.
—Théo está tudo bem? Lhe pergunto chegando perto da pia onde Théo se encontrava olhando para seu reflexo no espelho.
—Claro que não está. Olha como voçê me deixou Lorrane, eu quase estuprei voçê.
—Voçê ia mesmo fazer isso? Pergunto sem acreditar.
—Eu... eu não sei. Ele diz ainda olhando para mim pelo espelho.
—Isso é tudo culpa minha.
—Eu sei que é. Ele concorda agora evitando olhar para mim. —Vai embora. Completa.
—Mas...
—Vai. Ele fala aumentando seu tom de voz me olhando sério.
Saí do banheiro e fui direto para sala de aula, mas adivinha? Não consegui me concentrar em absolutamente nada, oque já não é mais novidade para mim. Nunca pensei que em algum dia pudesse ver o Théo daquele jeito com ódio, atrás de se vingar de alguém.
Mas quem conseguiu fazer com que isso acontecesse? Exatamente, eu.
As vezes eu me pergunto para que eu sirvo nesse mundo. Apenas para magoar as pessoas que gosto? Porquê se for, estou conseguindo. Mais uma pessoa se afastou de mim, como sempre acontece. Elas sempre se vão, uma hora ou outra.
Hoje o dia foi bem demorado para passar. Théo me evitando, Henry contando como sua vida estáva incrível, minha amiga querendo desabafar, e eu apenas voando, de um jeito que eu queria que fosse literalmente.
Adentro minha casa, e sou pega por um silêncio que é como música para meus ouvidos, ando indo direto para as escadas, mas vejo que mimha irmã dormi no sofá toda esparramada. Sigo a caminho dela ficando de joelhos para conseguir alcançar o seu tamanho. Levo uma das minhas mãos até o seu cabelo liso e macio lhe acariciando. Riu com essa cena, Elóisa super desajeitada dormindo igual a um anjinhi no sofá.
—Lolo? Ela me chama com seus olhinhos entre abertos me procurando.
—Oi pequena. Digo lhe depósitando um beijo na sua bochecha quente e marcada pelo sofá.
—Cadê a mamãe? A mesma me pergunta junto a bocejo.
—Eu não sei. Respondo olhando ao redor para ver se coseguia ver minha mãe.
—Cheguei. A voz da minhã mãe ressoa pela casa.
—Mamãe. Elóisa fica de pé no sofá com seus pequenos bracinhos esticados em direção a nossa mãe.
A mesma coloca Elóisa nos braços, em seguida a enchendo de beijos. —Como foi a aula? Ela pergunta se sentando no sofá com minha irmã que fica em seu colo. —Foi legal. Digo sorrindo amarelo.
—Vou tomar um banho. Termino, me dirigindo para as escadas.
Enquanto sentia a agúa gelada cair sobre minha cabeça e todo meu corpo, as imagens do meu dia hoje persistiram em aparecer em meus pensamentos. Estáva passando tudo muito rápido, não podia ver tudo detalhadamente, mas para que? Se eu já vivenciei esse absurdo.
Os meus olhos estávam fechados, e a minha vontade de abri-lós era zero. Comecei então a me sentir flutuando e zonza ao mesmo tempo. Tentei abrir meus olhos mas sem sucesso, eles não queriam brir. Sentir um calor surgir de baixo para cima do meu corpo, meu coração palpitava sem parar, desliguei o chuveiro e saí do box ainda com meus olhos fechados. Andei a procura da minha cama mas senti uma tontura muito forte tomar conta de mim.
Conseguir abrir meus olhos, olhei rápidamente ao redor do meu quarto como se estivesse a procura de algo. Dei um passo nada planejado para trás sentindo ficar tonta novamente. A escuridão logo foi tomando conta de toda a minha visão, fazendo com que eu não visse mais nada. —Mãe. Grito Me sentando ligeiradamente em minha cama. —Oque foi Lorrane? Ela adentra meu quarto si demostrando bastante preucupada.
—Eu não estou bem. Lhe respondo tensa.
Tudo se escuresse a minha volta, ainda acordada sinto meu corpo cair sem meu dominío sobre a cama. Estou fraca, e tudo que posso escutar são gritos de preucupação vindos todos da minha mãe. Depois disso não consigo me lembrar mais de nada, acabei de desmaiar por completo.
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