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História Stone Cold - We are hurting


Escrita por: Sabrina_Modricc

Capítulo 7 - We are hurting


Fanfic / Fanfiction Stone Cold - We are hurting


                      Pov's Théo

Lorrane acha mesmo que pode brincar com o sentimentos dos outros desse jeito? Isso que ela fez comigo foi ridicúlo, eu sei que a vida dela não anda muito fácil, muito menos tem sido umas das melhores, mas discontar toda essa sua raiva acumulada em mim, adiantou de quê? Agora eu estou com ódio dela.

Eu estáva começando a pegar um carinho especial por Lorrane, estáva começando a adimira-lá, mas ela estragou tudo. Essa garota não presta, se ela soubesse a raiva que eu criei dela, a mesma não iria acreditar. Odeio quando as pessoas brincam comigo desse jeito, Odeio.

Um simples desculpa não muda muita coisa, na verdade não muda nada. Eu ainda estou magoado e não sei como me livrar dessa dor, sinceramente não sei. Talvez não tenha cura alguma para esse tipo de dor.

Tentei evitar olhar para Lorrane o máximo possível hoje, e estou conseguindo, não estou afim de lhe ver.

Ponho o fone em meus ouvidos, colocando em seguida uma música e aumentando a mesma em seu último volume.

A música começa a tocar, meus olhos no mesmo instante se acumulam por lágrimas que insistem em sair, mas não permito. Olho para cima observando as árvores, e o vento que sopra batendo forte em meu rosto.

 
  Like I'm half of a whole
   Without you, I've got no hand to hold
   Without you, I feel torn
   Like a sail in a storm
   Without you, I'm just a sad song
   I'm just a sad song

O refrão da música começa a torcar, de um jeito que me toca inexplicavelmente, fecho os meus olhos automaticamente podendo apreciar muito mais o toque e a letra da música.

Abro os meus olhos que já estão encharcados por lágrimas que agora descem uma atrás da outra. No meu pensamento só me vêm o rosto de Lorrane, oque essa garota está fazendo em meus pensamentos?

Eu estou com ódio dela, mas ao mesmo tempo não estou, porquê? Oque está acontecendo? Uma mistura de ódio e carinho? Ou será ódio e amor? Não pode ser, eu nunca vou me apaixonar por Lorrane Cullins enquanto estiver vivo isso nunca irá acontecer, não pode acontecer, eu não vou permitir que isso aconteça.

Limpo todas as minhas lágrimas, esfregando a manga da minha blusa em meu rosto com força. Vou até minha playlist, ponho outra música, uma mais agitada e que não me fizesse pensar em alguém.

Caminho rápido pelo corredor da escola, estou com raiva, muita raiva, preciso quebrar algo, ou a cara de alguém. Ando reto em outro corredor que acabei de dobrar, vejo que Lorrane vem andando em minha direção, mas vou ignora-lá. Penso em abandonar o corredor no qual estáva andando, mas desisto, não quero mostrar a ela que estou fraco.

—Théo. A mesma para em minha frente me segurando com suas mãos para que eu não fugisse dela.

—Saí da minha frente. Digo olhando por cima de seu ombro.

—Théo eu sei que eu fui uma idiota mas me deixa concertar tudo isso? Porfavor. Ela implora procurando olhar para mim que ainda lhe ignorava.

—Garota some da minha frente ou eu vou fazer besteira. Digo com minha voz alterada.

—Eu sei que voçê está com raiva mas...

—Cala sua boca Lorrane.

—Théo.

Lorrane já estáva me deixando sem ao menos um pingo de paciência, que garota chata, porque ela não para de tentar se desculpar, que saco! Eu não quero falar com ela, não suporto nem mais olhar para sua cara, sinto nojo dela.

—Théo.

Lorrane me chama mas uma vez, olho para seu rosto sério. A mesma está pálida, parece fraca. Ela se apoia em vários armários que estão ao seu lado, encostando sua cabeça devagar.

—Lorrane voçê está bem? Me aproximo para mais perto dela que tenta se manter de olhos abertos.

—Eu...eu... não...

Lorrane caí, mas antes que seu corpo fosse jogado no chão, lhe seguro em meus braços andando logo depois direto para enfermaria.

Oque, Oque aconteceu? Ouço a voz cansada de Lorrane que saí fraca.

—Voçê desmaio. Digo chegando perto da maca que a mesma se encontrava deitada. —Fiquei preucupado. Completo.

—Obrigada. Ela agradece sorrindo apenas com seus lábios.

— lNão quer ir para casa?

—Eu estou bem.

Lorrane se levanta da maca se mostrando está bem melhor agora. Espera! Cadê aquela raiva que estáva sentindo por ela? É claro que ainda não deixei de lhe odiar, só não estou sentindo esse sentimento ruim por ela agora por causa da minha preucupação por a mesma. Poise, deve ser apenas isso.

Caminho com Lorrane lhe deixando na porta da sala de aula, e vou embora em seguida com um outro agradecimento sicero da mesma, me fazendo da um sorriso que tenho certeza que foi bobo. Não acredito, eu sorri para ela? Isso nunca mais vai acontecer, foi um momento de fraqueza, somente.

Dou uma mordida em meu sanduiche, tomando depois um grande gole do meu suco. Henry vêm se aproximando em minha direção, imploro mentalmente para que o mesmo não viesse falar comigo, não estou afim de conversar. Quero ficar sozinho, aproveitar esse momento de silêncio.

—Está sozinho? Ele pergunta tapando a visão em minha frente.

—Está vendo mais alguém aqui?

—A sua raiva não é comigo. Henry lembra, sentando em forma de indio ao meu lado, liberando novamente a vista em minha frente.

—Eu sei que não, me desculpa.

—Voçê deveria dá outra chance para Lolo. Ele me olha sério a espera de uma resposta.

—E porque eu faria isso? Pergunto mordendo novamente meu sanduiche.

—Porquê voçê a ama.

—Oquê? Pergunto deixando escapar uma gargalhada alta, fazendo com que cuspisse todo o suco que havia acabado de por em minha boca.

—Qual o motivo do seu riso?

Eu não amo a Lorrane, isso é tecnicamente impossível. Limpo minha boca onde existia alguns farelos de pão.

Porquê?

—Porquê... porquê..., Bom... Ela, é. Eu não sei, isso só não é possivél.

—Porque voçê quer que seja.

Henry não parece falar irônico uma vez sequer, o mesmo ainda está me olhando sériamente, vou confessar que existe um pouco de medo em mim por conta de suas palavras.

—Não. Porquê essa é a verdade.

—Uma verdade absurda que voçê criou, voçê gosta dela Théo, só está com medo de se entregar. Mas se voçê quiser a Lorrane terá que enfrentar esse seu medo.

—Tenho que ir. Digo me levantando da grama deixando Henry para trás.

Ele está maluco, deve ter batido a cabeça em algum lugar.

Ando pelo jardim procurando a porta de entrada para a escola, minha aula iria começar em alguns minutos então decidir me apressar um pouco mais. Minha cabeça está baixa para que pudesse ver onde pisava, mas lhe levanto vendo que já estáva perto da porta.

Antes de entrar consigo ver uma garota parecida com Lorrane encostada na parede, aos beijos com um garoto. Ignoro oquê vi e adentro a escola.

—Oque? Pergunto para mim mesmo parando de andar ao ver aquela cena.

Volto para o jardim onde vi aqueles dois se pegando, e fico alguns minutos parado tentando reconhecer de longe aquela garota. —Lorrane? Chamo, me aproximando dos dois que me olham surpresos.

—Théo!

—Que merda é essa Lorrane?

—Théo, calma, não é nada disso que voçê está pensando. Ela diz tentando me arrumar uma justificativa.

—Ah não? Quer dizer que voçês dois não estavam se beijando?

—Não, quer dizer sim. Mas é que...

—Esquece, voçê não me deve explicação nenhuma.

Saiu daquele absurdo de cena deixando aqueles dois para trás. Sabe aquele ódio que eu achei que tinha perdido por Lorrane? Poise, ele acabou de voltar, e pior. Quero socar a cara de alguém,  preciso liberar esse ódio e raiva que me possuem, mas como?

—Théo espera. Lorrane grita por meu nome, enquanto corre atrás de mim tentando me alcançar. —Théo. Ela grita dessa vez muito mais alto do que antes.

Decido parar, para que a mesma não começasse a chamar a atenção das pessoas que passavam por alí.

—Fala. Digo seco, molhando um pouco meus lábios com a ponta da minha lingúa.

—Voçê entendeu tudo errado. Ela fala com suas mãos apoiadas nos joelhos buscando folêgo para que pudesse continuar a falar.

—Porque voçê estáva beijando aquele garoto?

—Eu... eu não sei. Ela diz ficando reta agora com seu folêgo já recuperado.

—Não sabe? Pergunto revirando os olhos.

—Acho que foi por conta da Zoe.

—A Zoe? Oque que ela tem haver com isso? Lhe pergunto confuso olhando para seu rosto automaticamente.

—Faz um tempo que ela me pedia isso, eu estáva mal, e ela achou que se eu ficasse com alguém, eu iria ficar melhor.

—E ficou?

—Por algum motivo, eu me sinto pior do que antes.

Lorrane parece nervosa, enquanto fala ela mexia em seus dedos, com sua cabeça baixa, focando seu olhar para os mesmo que estavam inquietos.

—Eu não entendo porquê fiz isso, afinal eu não tenho nada a haver com sua vida.

—Até quando agente vai continuar com isso em? Machucando um ao outro, porque não voltamos ao que eramos antes?

—Por sua causa, agente está assim agora. Digo dando as costas para Lorrane.

—Eu estou cansada de voçê dizer que a culpa por isso está acontecendo é minha. Ela fala tomando a minha frente. —Voçê também tem culpa nisso senhor da razão. Ela termina.

Eu te odeio Lorrane. Digo com minha voz forte.

Eu te odeio mais. Ela dá um passo para perto de mim tentando me colocar medo.

—Estúpida. Falo me apróximando dela que me olha furiosa.

—Imbécil.

—Idiota. Digo com meu corpo em pouca distância de Lorrane que me encara com seu rosto inclinado para cima.

Ficamos sem oque dizer um para o outro, estavamos parados apenas nos olhando olho no olho sem qualquer reação.

Desço meu olhar para boca de Lorrane que me deixa hinotizado sem a menor vontade de parar de olhar. Levo minha mão direita até a face de seu rosto a segurando depois. Acaricio calmamente o rosto da mesma com o meu polegar. Vou inclinando minha cabeça devagar, em busca de encostar meus lábios com os de Lorrane que também parece querer isso.

—Ah voçê está ai.

Uma voz surge atrás de nós, estragando o que quer que fosse que estivesse acontecendo entre nós.

Eu e Lorrane nos separamos de imediato tentanto arranjar qualquer desculpa esfarrapada para oque estáva acontecendo. —Oi é vamos? Lorrane fala nervosa, segurando o braço da sua amiga, Zoe, a puxando com força e em seguida saindo para longe dalí.

Coloco minhas mãos em minha nuca jogando minha cabeça para trás. Me viro ficando de frente para o armário, depois depósitando um chute forte no mesmo, que rápidamente dá uma amassada de leve.

                 Pov's Lorrane

Se a zoe não estivesse chegado naquele momento eu não sei oque poderia ter acontecido. Quer dizer, pode ser que eu saiba, mas isso não quer dizer que tenho certeza.

Eu e Théo estámos muito afastados ultimamente, nem conversamos mais. Só acontece discussões quando nos vemos. E oque me dá mais raiva é que ele não cansa de me culpar por isso que está acontecendo, eu já me sinto culpada, porque que ele tem que jogar isso na minha cara?

Quando eu desmaiei e Théo me ajudou me levando para enfermaria, por um momento achei que fosse ficar tudo bem com agente outra vez. Mas fui enganada. Talvez se eu não tivesse beijado aquele garoto, ou Théo não preseciasse aquele acontecimento, ele não iria voltar a ter raiva de mim.

Mas quer saber? Dane-se, eu realmente não devo nenhum tipo de explicação da minha vida pessoal para ele. Oque aconteceu, aconteceu e pronto, eu não me arrependo disso, um pouco talvez, mas isso não vem ao caso.

—Como foi?

—Como foi oque? Pergunto enquanto mexo sem parar em meu pingente.

Com garoto, que voçê ficou. Zoe me lembra.

—Foi, foi legal. Digo focada em um ponto aleatorio ao meu lado.

—Só isso?

—Era para ter mais?

—Bom, voçê também ficou com o Théo. Ela diz sorrindo maliciosamente.

—Ai não, credo zoe. Digo dando um empurrão em seu ombro.

—Foi oque eu vi quando fui atrás de voçê.

—Voçê está enganada, viu tudo errado.

—Certeza?

—Absoluta.

Me levanto da cadeira da cantina onde estavá sentada, e vou me dirigindo para sala de aula, sem dá nenhuma informação a mais para minha amiga curiosa.

Enquanto o professor fala,fala, eu não entendo nada. Estou visitando o meu mundo particular mais uma vez, sem fazer ídeia das palavras que saem da boca do professor. Tenho que parar com isso, preciso focar mais nas aulas, mas tem se tornado quase que impossivél fazer isso.

Estou cheia de problemas, e o pior é que nenhum deles se resolvem, só se complicam. As vezes chego a achar que esses meus problemas não tem solução alguma, e isso me deixa com medo, com bastante medo. Como posso viver desse jeito?

Minha vida está uma enorme bagunça, perdi o meu pai que era a única pessoa em que eu confiava de verdade, e para quem contava todos os meus segredos e desabafava sem receio nenhum.

Meu namorado, que agora é ex, mentiu para mim. Jurando está comigo para sempre, e dizendo todos os dias que me amava e que morreria por mim. Mas no outro dia apenas me abandonou indo embora da minha vida sem ao menos se preucupar em me dá qualquer satisfação de sua ida.

E agora Théo, outro que está acabando comigo. Eu posso ter lhe magoado mas tentei concertar meu erro, e ele? Nem isso tentou fazer, apenas fica me culpando, não perdi uma oportunidade de jogar isso na minha cara deixando bem claro.

Eu posso ter meus defeitos e sei que não são poucos, mas pelo menos eu reconheço eles. E esse idiota que se acha o perfeito, nem desculpas ele me pediu pelo que tentou fazer comigo no banheiro. Não sei nem porquê eu ainda faço isso tento ajeitar oque fiz, se tudo que saí da boca dele depois são insutos, acusações e ameaças.

Mas quer saber de uma coisa! Vou começar a tratá -lo do mesmo jeito que ele me trata. Não quero mais saber dele, por mim Théo pode evaporar desse planeta que eu não vou me importar.



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