Acabei de teminar meu banho, visto um moletom cinza super folgado, e um pequeno short da cor preta. Me jogo em minha cama pegando o controle remoto, em seguida lingando a televisão. Ouço meu celular tocar, me estico pegando o mesmo que se encontrava em cima da escrivaninha ao lado direito da cama.
—Zoe?
—Lolo, estou dando uma festa aqui em casa de última hora mesmo, voçê precisa vir.
Levo o meu dedo indicador até a minha orelha lhe tapando, e franzindo minhas sobramcelhas ao mesmo tempo. Não estáva conseguindo entender muito bem oque zoe dizia, a música estáva muito alta e as vozes das pessoas também.
—Não estou afim.
—Porfavor amiga, se anima vai. Ela me implora fazendo voz de crinça chantagista.
—Tabóm eu vou, mas volto cedo.
—Tabóm, estou te esperando.
Me levanto se arrastando da cama, e vou para o meu guarda roupa procurar algo descente para vestir. Coloco uma simples camiseta branca, um bolero sem mangas preto por cima dela, visto um short jeans desfiado ao seu redor, e por último calço um tênis bota da cor preta com alguns desenhos ao lado. Solto o meu cabelo lhe jogando apenas para o lado e estou pronta.
Me dirijo em direção a janela descendo pela mesma. Foi um pouco difícil pois ela fica muito distante do chão, mas eu acabei dando um jeito. Porque que eu não saiu pela porta da frente? Bom, pelo simples fato que nem morta minha mãe iria permitir a minha saída em uma hora dessas, são apenas onze horas ainda, mas minha mãe é daquele tipo bem exagerada com horas.
Pego um táxi e ele me leva imediatamente para o apartamento de zoe. Chego no mesmo e ela me recebe com um mega abraço e um sorriso de felicidade por eu ter aceitado seu convite.
—Onde estão seus pais? Entro em seu enorme apartamento dando de cara com várias pessoas bebendo, dançando, conversando, comendo, namorando, enfim.
—Eles precisaram fazer uma viajem de última hora. A mesma fecha a porta.
—Isso é bebida alcoólica? Olho para a mão de zoe que segura na mesma um copo com algum tipo de liquido dentro.
—Não. É apenas ponche. Sem alcoól. Ela me dá as costas. —Fica a vontade. Completa.
Fui caminhando com rumo a mesa onde estáva as comidas e bebidas, peguei um salgado lhe dando uma mordida em seguida, ponho um pouco de ponche em um copo, e começo a bebe-lo movimentando meus dedos no ritimo da música que tocava.
—Está curtindo? A voz de Théo surge lenta ao meu lado me fazendo arrepiar.
—Melhor do que ficar... minha fala é interrompida ao me virar para frente de Théo, e ver o mesmo em um péssimo estado, parecia estár bebado.
—Théo voçê bebeu?
—Só um pouquinho. Ele sorri irônicamente enquanto lutava para se mater de pé.
—Mas aqui não tem bebida alcoólica, voçê por acaso trouxe de casa? Me aproximo para perto dele, colocando seu braço esquerdo em volta do meu pescoço.
—Claro que sim. A voz dele saí trêmula e bastante complicada de se entender.
—Vem lavar seu rosto. Digo levando Théo para o banheiro que ficava um pouco distante demais da sala de estár onde estávamos.
Adentro o banheiro ligando a torneira para que Théo lavasse seu rosto com a água gelada. Não sei se iria servir de alguma coisa mas vamos tentar.
Desliguei a torneira e tentei olhar para o rosto do mesmo que a escondia com suas mãos se movimentando para cima e para baixo enchugando a água que persistia em não sair.
— Se senti melhor?
—Voçê está linda Lorrane. Théo fala ignorando minha pergunta dando um passo para perto de mim e eu aútomaticamente dando dois para trás.
O mesmo vem caminhando com passos largos em minha direção, e eu vou me afastando dele. O banheiro da zoe é enorme, mas não o sufiente para fugir de alguém.
Bati minhas costas contra a parede que se encontrava atrás de mim, olho para a mesma e me revolto por não existir mais espaço para fugir.
Théo chega perto de mim esticando seus braços encostando suas mãos na parede, me deixando em sua frente sem capacidade alguma de sair.
—Théo me deixa ir. Imploro assustada olhando para ele que me ignora sem se importar.
—Quem sabe depois.
Théo aproxima seus lábios para perto dos meus, me pegando totalmente de supresa. Ele começa a me beijar desesperadamente e minha única reação em relação a isso é tentar lhe afastar para longe de mim imediatamente, mas não funciona.
Ele coloca sua cabeça na curva do meu pescoço me fazendo arfar baixo sem querer. —Me larga Théo porfavor. Peço quase em grito.
O mesmo ignora o meu pedido, mordendo com força o ponto de pressão do meu pescoço enquanto suas mãos massageavam a minha barriga e costas com força.
—Voçê vai se arrepender do que está fazendo. Digo permitindo que uma lágrima caisse descendo devagarosamente percorrendo pelo caminho da minha bochecha.
—Voçê está completamente bebado. Completo apertando sua nuca com força, pois Théo acaba de prender os dentes na minha pele.
Achei que Théo fosse parar logo com toda essa palhaçada, mas foi engano meu. Ele não parou, parecia está fora de si ou algo assim, nunca pensei que ele um dia pudesse fazer uma coisa dessas comigo, talvez se eu estivesse optado por ficar em casa ao invés de vir para essa festa, isso nunca teria acontecido.
Eu não estou com raiva de Théo, sinceramente não estou. Eu apenas estou magoada, ferida, machucada. Talvez eu mercesse isso mesmo, quem sabe não foi algum tipo de castigo ou seilá, eu só queria tomar uma porção de esquecimento agora, e esquecer de tudo e de todos. Quem sabe até uma porção do sumiço, eu iria adorar essa.
Saí daquela festa correndo, e chorando ao mesmo tempo, zoe tentou falar comigo mas eu lhe ignorei, não estáva com cabeça para conversar naquele momento. Não demorou muito para que pegasse um táxi e fosse embora para casa.
Subir para meu quarto, pela a janela. Oque foi muito mais difícil do que descer. Acabei ganhando um arranhão em minha perna direita, mas eu não estava muito preucupada com isso.
Adentrei meu quarto e fui direto para cama dormir. Não me preucupei em trocar de roupa, eu só precisava de algumas horas em que eu pudesse me desligar desse mundo.
Pov's Théo
Minha cabeça dói muito, não faço ideia do que aconteceu comigo ontem a noite, a única coisa que me lembro é que estive em uma festa e que encontrei Lorrane por lá, me lembro apenas disso.
Eu também não sei muito bem oque eu fui fazer nessa festa, eu estava tão mal que não podia nem me levantar da cama. Será, Que eu bebi?
Depois de fazer toda a minha higiene, por uma roupa e tomar meu café da manhã. Pego minha mochila lhe colocando em minhas costas, e vou andando a caminho da escola.
—Iai Henry. Me aproximo do mesmo que conversa com zoe de costas para mim.
—Oque voçê fez para lolo em? Ele vira para minha frente assim que escuta minha voz.
—Eu... não fiz nada. Porquê?
—Ela passou por aqui aos choros e...
Lhe interrompo proibindo o mesmo de continuar a falar. —E porquê voçê acha que eu tenho alguma coisa haver com o choro dela? Pergunto chateado.
—Voçê sempre tem. Ele diz firme, e grosso voltando a sua conversa com zoe.
Bufo de raiva olhando para os lados, e sigo em frente adentrando a escola. Vou para o armário de Lorrane achando que poderia lhe encontrar lá, e acertei.
Ela estáva com o seu armário aberto enquanto pegava seus livros, ela não me viu pois a porta do mesmo não permitia isso. Fui me aproximando cautelosamente dela enquanto tentava arrumar oque falar para ela. —Bom Dia. Falo nervoso.
Lorrane me ignor batendo a porta do seu armário com força, e indo embora logo depois. —Ei. Eu quero conversar com voçê. Digo ficando em sua frente, segurando seus ombros lhe impedindo de continuar andando.
—E porquê eu iria querer conversar com voçê?
—Porquê voçê está chorando? Oque eu te fiz naquela festa?
Meu coração começa a acelerar, minha respiração que antes estáva normal começa a ficar pesada, e minhas mãos parecem fogo de tão suadas e quente que estão. —Me fala Lorrane. Peço para ela que ao escutar eu pedir isso chora muito mais.
—Voçê me estuprou Théo. Sua voz saí um pouco ruim de se entender por conta do seu choro que atrapalhou.
Oquê? Eu fiz oquê? Ela só pode estár de brincadeira, eu nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas, por mais raiva que eu estivesse de Lorrane, acho que não teria essa capacidade.
—Eu oquê? Solto seus ombros das minhas mãos, estou apenas lhe encarando sem acreditar no que disse.
—Me deixa ir. Ela tenta sair dalí mas eu a impesso, a segurando pelo seu pulso esquerdo.
—Voçê está brincando comigo?
—Théo porfavor, voçê não me deixou ir uma vez, não faça isso denovo.
Solto rápido o pulso de Lorrane permitindo que ela fosse para longe de mim. Em que tipo de mostro eu me tirnei, nunca me imaginei fazendo isso com ninguém.
Eu sei que eu estáva com raiva e ódio dela, mas Loreane não merecia isso. Eu tenho que arranjar um jeito de me descupar dela, apesar de que isso que eu fiz não poder ser disfeito. Eu vou me sentir culpado por isso o resto da minha vida.
Ela deve está com um nojo enorme de mim, mas eu não a culpo, eu também estou.
Mesmo se eu pedir desculpas para ela, eu sei que somente isso não vai funcionar. A ferida pode cicatrizar, mas as cicarrizes nunca vão sair de lá.
Porquê eu fui fazer isso em? Eu não presto mesmo, sou um imbêcil, um idiota, que não merece viver. Eu fui um covarde, é isso que eu sou, um covarde.
—Zoe, zoe, zoe. Grito pela amiga de Lorrane que anda pelo corredor da escola indo almoçar.
—Ai garoto oquê foi? Ela tem um susto ao me ver tomar sua frente de surpresa.
—Voçê precisa me ajudar.
—Em quê? Ela pergunta sem entender.
—Eu preciso de ajuda, eu fiz besteira com a Lorrane e não sei com me descupar. Falo apressado.
—Porque voçê simplesmente não pedi desculpas?
—Oque eu fiz é grave, apenas desculpas não vai resolver nem a metade do que fiz.
—E oque voçê fez?
—Bom... eu ... é, vamos almoçar eu te conto na lanchonete. Falo esperando zoe que vem logo atrás de mim.
Chegamos na lachonete, e zoe fez o seu pedido, pedi apenas um suco natural de maracúja nada mais.
Começamos a conversar, e eu disse para zoe oque eu tinha feito para Lorrane. —Eu não me lembro do que aconteceu, mas eu quero concertar oque fiz.
—Caramba Théo, eu poderia te meter a porrada aqui mesmo sabia? Ela diz séria olhando atenta para mim.
—Oque eu fiz realmente foi muito errado. Digo.
—Não. Ela diz tranquila. —Foi pior do que isso. Completa.
—Eu não sei oque fazer, será que voçê me ajuda?
—Daqui para o final do dia eu penso eu penso em alguma coisa.
Ando como se procurasse alguma coisa pelos corredores, e felizmente acho. Por enquanto que zoe me ajuda a pensar em uma desculpa descente para eu dá para Lorrane, eu vou falar com a mesma e tentar me explicar, mesmo não lembrando de nada daquele dia.
—Oi. Digo timido com minhas mãos em meu bolso da frente da calça.
—Oi. Ela diz seca sem se dá o trabalho de me olhar.
—Me desculpa.
—Pelo quê? Ela pega seus livros de dentro do armário, o fecha depois virando para minha frente enquanto agora me encara séria.
—Lorrane, eu realmente não me lembro de nada do que aconteceu ontem. Falo retirando minhas mãos de dentro do bolso mechendo os mesmos enquanto falo. —Eu acho que devia está bebado para fazer uma coisa dessas. Termino.
—Voçê já tentou isso comigo antes, lembra?
—Mas desisti, porquê eu estáva consiente do que iria fazer. Meus olhos são cobertos de lagrimas que imploram para sair. —Eu sei que desculpas não vão fazer sumir oque aconteceu, mas é só isso que eu posso fazer por enquanto. As lágrimas caem, meus lábios tremem por ainda tentar mante-lás presa.
—Como posso saber que voçê está falando a verdade?
—Eu sei que estou falando a verdade, porque... porque Eu Te Amo. Respiro fundo antes de falar essas três palavras para Lorrane, que fica boquiaberta ao ouvir isso de mim.
—Oquê? Ela inclina sua cabeça para frente franzindo a testa, enquanto tentava processar oque eu havia dito.
—Eu não quero que voçê diga isso só porque se senti culpado pelo que fez.
—Eu disse porquê é verdade. Afirmo lhe olhando. —Voçê não acredita em mim? Pergunto.
—Eu não sei em quem mais acreditar.
Lorrane saí andando reto pelo corredor onde estávamos me deixando sozinho plantado sem reação alguma a respeito disso. Eu não culpo ela por não acreditar em mim, se isso aconteceu é porque dei motivos para ela. Eu só preciso reconquistar sua confiança de volta e isso precisa ser aos poucos.
Chego em casa, e vou direto para o banheiro, onde tomo um banho longo, gelado e demorado. Visto uma roupa qualquer e pego meu celular pondo em um dos vários jogos que existiam nele e começo a jogar.
Meu celular começa a vibrar, e em sua tela aparece bem visível o nome da zoe. Atendo rápidamente o mesmo esperando ancioso oque ela iria me falar.
—Me encontra na praça daqui a dez minutos.
Chego na praça e a mesma está muito escura, apenas suas luzes iluminam algumas pequenas partes lhe deixando clara.
Caminho para o centro da praça balançando minha cabeça de um lado para outro tentando encontrar zoe.
—Oi Théo.
Me viro rápidamente ao ouvir a voz de zoe atrás de mim, me fazendo tomar um susto. —Quem é esse? Pergunto confuso olhando para um garoto nunca visto por mim ao lado de zoe.
—É a minha ídeia.
—Que? Como assim?
—Voçê não devia ter mexido com a Lorrane Théo. Sua voz sai forte, parecia está com muita raiva.
—Zoe, porfavor, não.
Tento impedir aquele garoto que começa a ficar perto de mim com minhas mãos, mas não tem jeito ele é muito mais alto e forte que eu.
Ele distribui um soco na face do meu rosto que me faz ir para trás aútomaticamente. Levo minha mão até meu rosto onde consigo sentir o sangue que já escorre por meu pescoço.
—Zoe... manda ele parar. Peço tremendo de medo para zoe que apenas olha para aquela cena sem vontade alguma de interferi.
Esquece, talvez eu mereça isso mesmo.
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