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História Stone Cold - I'm happy for you


Escrita por: LPMoonQueen

Notas do Autor


Olha quem resolveu aparecer!!! Eu mesma, Atrasada Mello. Então né, sorry again, não deveria ter demorado esse tempo todo, mas o bloqueio não e deixou chegar antes!!! Agradecimentos ao meu baby que betou o capítulo (Te amo Nat, mas não se acha muito não) e mais agradecimentos a quem não desiste de mim :) Espero que gostem.

Capítulo 5 - I'm happy for you


ALGUNS MINUTOS ANTES...

Killian desceu do carro e franziu o cenho, a casa não tinha nenhum barulho ou sinal de que alguém estivesse ali e, já se passavam das dez da manhã. Tudo bem que Regina poderia estar cansada, adicionando uma adolescente cheia de energia, que provavelmente não parou até a hora de ir dormir e, provavelmente, o cansaço dobraria. Mas mesmo assim, a morena nunca dormia até depois das nove, e muito menos Rebekah.
Pegando a chave reserva atrás de uma das pedras no jardim frontal, Killian entrou e subiu direto as escadas e foi para o quarto que era de Rebekah na casa da tia. O moreno sorriu ao lembrar-se de quando Regina decidiu fazer um quarto para a menina. Nunca havia visto a filha tão empolgada daquele jeito. Abriu devagar a porta, mas não viu a filha deitada. A cama estava arrumada, mas a luz do banheiro estava acesa. Quando ia virar para sair, a porta do banheiro abriu e a loirinha soltou um sorriso doce, mas envergonhado, para o pai e correu para abraçá-lo.
— Desculpa te assustar desse jeito. Eu não queria ter feito isso, mas eu precisava ver ela. — Rebekah disse, assim que soltou o pai.
— Tudo bem princesa. Só não faça de novo. Por favor. — O moreno disse e beijou a testa da filha. — Por que você não desce e começa a preparar café enquanto eu acordo a bela adormecida aqui? — Brincou ele enquanto apontava para a porta da suíte principal.
A menina apenas concordou com a cabeça e desceu sorrindo. Killian seguiu os passos da filha com o olhar e sorriu pensando em como a menina havia crescido e estava ficando cada vez mais parecida com a mãe. O moreno apenas saiu de seus devaneios quando ouviu soluços e um grito vindos do quarto de Regina. Sem pensar duas vezes, ele correu e abriu a porta rapidamente, encontrando uma Regina meio desorientada e um pouco sonolenta sentada na cama chorando.
Ao ver a amiga naquele estado, Killian correu para a cama e a abraçou deixando que ela chorasse em seus braços.

Storybrooke, Maine - Presente

Zelena estava deitada na cama com o notebook em seu colo. Ela tinha que preparar os discursos e apresentações para o seminário que ocorreria em duas semanas, que poderia ser decisivo em sua carreira como engenheira. Porém, Regina e todo o drama envolvendo a irmã mais nova não a ajudavam em nada e, para completar, a morena havia sumido. Nada além de uma mensagem no dia anterior em que a mesma dizia ter chegado bem e que ligava para ela depois.
Desistindo do trabalho, já que não conseguia fazer nada mesmo, a ruiva decidiu abrir a pasta onde guardava todos os e-mails que trocava com a irmã. Era um trato que elas tinham feito quando a morena foi embora para o Canadá. Sabendo que seria impossível para Zelena ir visitá-la nos primeiros anos, pois a mesma ainda estava terminando o doutorado e como Regina, havia acabado de conseguir um ótimo emprego próximo da cidade e, apesar de não ter que se mudar como a irmã, a ruiva teria que se dedicar e muito. Então, na situação em que estavam, as duas decidiram que iriam se falar por e-mail sempre que pudessem e guardariam a mensagens para rirem anos mais tarde lendo juntas.
Sorrindo com a memória, a irmã mais velha abriu a página e escolheu aleatoriamente. Seu sorriso se desmanchou assim que ela começou a ler e todos os pedaços se encaixaram em sua cabeça.
“Meu Deus, Zel ele é perfeito. Eu não sei como consegui passar tantos anos detestando o Robin. Segundo nossa fada madrinha, que ele insiste em chamar de Tinker Bell, era pura tensão e atração. Talvez a Anna esteja certa, e o melhor de tudo isso é que agora, além de melhor amiga, ela virou minha cunhada. Eu estou agindo como uma adolescente, com sua primeira paixão escolar, mas fazer o que. Não sabia que estar apaixonada era tão bom assim. Bom, você sabe, depois do Dan e tudo mais... Robin of Locksley me mostrou o que é ser amada de verdade, e eu sinceramente não quero esquecer nunca mais. Contaremos essas histárias para os nossos filhos um dia, maninha.
Te amo mais que tudo nesse mundo minha ruivinha.
Beijos, Gina.”
Ao terminar de ler o e-mail, lágrimas escorriam sem parar pelo rosto da ruiva que tentava assimilar todos os pensamentos em sua cabeça e, mesmo que não conseguisse, de uma coisa ela tinha certeza. Robin of Locksley, o marido de sua prima, era o pai de seu sobrinho.
— Regina, onde você foi se meter, pirralha? — A ruiva pensou alto, logo desligando o computador e o colocando em cima de sua mesa de cabeceira. Sua mãe já estava acordada e se ela não aparecesse para o café da manhã levantaria suspeitas que ela não precisava no momento.
Respirando fundo a ruiva lavou o rosto rapidamente e se preparando para encarar a mãe depois da descoberta que havia feito, saiu e fechou a porta, tentando manter as lembranças presas ali dentro por enquanto.

Toronto, Canadá

Depois de conseguir se acalmar, Regina foi tomar um banho enquanto Killian desceu para ajudar a filha com o café. Embaixo do chuveiro a morena pensava se deveria ou não contar aos dois sobre sua gravidez agora. Killian era seu melhor amigo e, se tinha alguém em quem ela confiava mais que tudo, essa pessoa definitivamente era Killian. Rebekah já era outra história, Regina tinha medo de como a menina reagiria ao saber que Regina estava esperando um filho de Robin.
Suspirando, a morena saiu do banho e colocou uma roupa leve para ficar em casa. Deixando os cabelos soltos para secar naturalmente e sem nenhuma maquiagem ela desceu, encontrando a mesa já pronta e pai e filha rindo na cozinha.
— Posso saber o motivo da risada? — Ela perguntou sorrindo, enquanto eles entravam na sala.
— A Ruby ligou, quer saber o que fazer com um chato que quer dar um vestido seu de presente pra mulher. — Killian disse enquanto eles se sentavam à mesa.
— Ela também disse você saberia quem é. Ele aprontou alguma coisa e quer se desculpar com a mulher que, provavelmente não vai aceitar. — A loirinha disse e Regina sorriu ainda mais.
— E isso foi ela quem disse, ou foi você? — Regina perguntou abraçando a mais nova.
— Eu mesmo, sabemos muito bem quem é que precisa desesperadamente de um vestido exclusivo de uma das melhores estilistas da América do Norte. — Rebekah disse lançando um sorriso que derretia o coração da tia, além de ser idêntico ao da mãe.
— Parece até que tá falando dela mesma, mas falando no nosso querido Robert. — Killian balançou o celular da morena, que tocava em suas mãos e ela o pegou, olhando para o amigo com um olhar divertido. — Que? Vai dizer que não foi ele a primeira pessoa que veio a sua mente! — Ele exclamou rindo.
— Cara de pau! — A morena afastou-se um pouco enquanto Rebekah e Killian, agora sentados à mesa, continuavam rindo e fazendo brincadeiras. — Robert, em que posso ser útil? — A morena perguntou zombando e recebeu um suspiro irritado como respostas.
— Sem brincadeiras, por favor, querida. Eu preciso da sua ajuda e a essa altura você já deve saber disso. — Ele disse em um tom desesperado o que significava que aquele não era o momento certo para brincar. Talvez mais tarde.
— O que você aprontou dessa vez, Gold? — A morena perguntou, já começando a pensar em qual de suas peças já prontas seria útil para a situação do mais velho.
Depois de descobrir que Gold, além de esquecer o aniversário do pai de sua mulher, o que era natural tendo em vista que um odiava o outro, também causou uma cena no jantar de comemoração da data quando o sogro insinuou que Gold não se importava com a mulher ou os filhos e sim, apenas em tê-la ao seu lado como um troféu, Regina tentou acalmar o homem que hoje ela poderia chamar de amigo e após sair do telefone com ele, ligou diretamente para sua gerente e também um de suas melhores amigas para ajeitar alguns detalhes sobre o tal vestido e alguns outros assuntos de seu trabalho.
Depois dos telefonemas, Regina voltou para a mesa e tomou café com Rebekah e Killian entre risadas e conversas aleatórias que a fizeram esquecer um pouco dos problemas, mas não totalmente. Durante o momento, Regina sempre se pegava pensando em contar ou não para os dois. Ao final da manhã, sua decisão estava feita. Enquanto Rebekah lavava a louça, a morena puxou o amigo para um canto da sala.
— Eu preciso falar com você, mas sem a Bekah por perto. — Ela disse baixo.
— Tudo bem... — Ele disse meio desconfiado. — Ela vai encontrar alguns amigos mais tarde, vamos almoçar e você me conta. — Ele disse e ela sorriu, o abraçando.
Os dois logo voltaram a cozinha depois de algumas tentativas falhas de Killian de descobrir qual era o assunto. Passaram o resto da manhã entre brincadeiras e risadas, enquanto Rebekah e Killian tentavam convencer a morena a sair à noite com alguns amigos, para comemorar sua volta.
Mais tarde, Rebekah e Killian foram para casa e Regina se jogou no sofá. Respirando fundo a morena pegou o celular e ligou para a irmã que a essa altura deveria estar arrancando os cabelos por não conseguir falar com ela. No terceiro toque ela atendeu, já brigando com a irmã.
— Eu gostaria muito de saber o motivo do avanço da tecnologia nesse mundo, se ninguém atende mais o telefone hoje em dia. — A ruiva ouviu a risada da irmã e sorriu um pouco, mas ainda estava irritada, ou melhor, nervosa.
— Oi, ruivinha, tudo bem? Comigo está tudo ótimo, sabe, apesar de eu ter te visto ontem, eu também já estou sentindo saudades. — A morena disse, com sarcasmo transbordando e um sorriso no rosto.
Zelena bufou e sorriu, sabendo que a irmã estava bem.
— Gina, nós precisamos conversar... — Quando Regina não disse nada, a ruiva deduziu que a irmã estava esperando que ela falasse mais alguma coisa. Respirando fundo, Zelena soltou de uma vez só. — Eu achei seu teste de gravidez. — A ruiva disse um pouco baixo, com medo dos pais escutarem e achou que a irmã não tivesse escutado, até ela ouvir a mais nova respirar fundo do outro lado da linha.

Paris, França

Robin estava no banho enquanto Marian falava com a mãe no telefone. Em alguns minutos os dois sairiam para jantar. O loiro estava embaixo do chuveiro pensando em como havia se metido em uma grande confusão. Ele se sentia como uma grande canalha idiota que, em vez de conversar e “jogar limpo” com a noiva, apenas seguiu adiante com algo que provavelmente não duraria.
Pensando em sua vida nos últimos meses, Robin riu com ódio de si mesmo e, sua única vontade era a de socar a parede. Enquanto a água morna caia em suas costas ele pensava em como havia se iludido ao conhecer Marian e pensar que ela poderia mudar seus sentimentos. Em como ele havia se enganado ao pensar que amando Marian, ele havia esquecido de Regina. Doce ilusão!
Reencontrar Regina meses antes de seu casamento só serviu para mostrar que ele ainda a amava mais do que tudo no mundo e que o amor que sentia por Marian não era nada comparado a Regina. E mesmo assim ele havia decidido seguir em frente com o casamento. O loiro tentava se enganar, dizendo que ele tentou, mas a dura verdade era, ele tentou pouco demais. Apenas pedir para Regina ficar com ele não valeu de nada quando ela disse que não e ele apenas a deixou ir e seguiu seu próprio caminho até o altar. E nada se comparava ao arrependimento que Robin sentia por ter caminhado até aquele altar.

Storybrooke, Maine – Cinco Dias Antes

Regina ajeitava o longo vestido rosa claro em seu corpo, inconscientemente passando a mão na região de seu ventre. A barriga ainda lisa não acusava em nada que um pequeno ser era gerado ali dentro, mas o medo de que alguém descobrisse a verdade era demais para a morena. Respirando fundo, Regina se preparava para sair do quarto de sua prima, onde havia acabado de dar os retoques finais no vestido da noiva, que agora se arrumava no quarto da mãe, quando ouviu barulho da porta se abrindo. Virando-se rapidamente, Regina deixou escapar um suspiro assustado ao ver Robin, vestindo um terno cinza, pronto para o casamento e parado em sua frente.
— O que você quer, Robin? — A morena perguntou, suplicando silenciosamente para que ele apenas quisesse ajuda com sua roupa, de preferência para vesti-las não para tirar.
— Vim te fazer um último pedido. Eu juro que será o último. — Os olhos azuis transbordavam sinceridade e medo, o que fez com que Regina balançasse a cabeça para que o loiro prosseguisse. — Fica comigo!
Aquelas palavras foram como um choque para Regina que, após encará-la por alguns segundos, virou-se de costas para tentar controlar as lágrimas que queriam descer por seu rosto.
— Eu juro que, se você disser que sim, eu largo tudo. Eu ligo pro meu pai, mando ele cancelar o casamento e daqui mesmo nós voltamos para Toronto. — “O lugar de onde eu nunca deveria ter saído”, Robin pensou, mas resolveu não falar.
Quando recebeu apenas o silêncio como resposta, Robin se aproximou e colocou a mão no ombro de Regina, virando-se de frente para ele. As lágrimas que Regina tanto tentou segurar desceram sem permissão pelo rosto dela, que apenas fechou os olhos e abraçou o loiro com força, chorando em seus braços, como a muito tempo ela desejava.
— Você não tem o direito de me pedir isso. — Ela disse depois de um tempo e Robin franziu o cenho sabendo que, naquele momento, não teria a mulher que mais amou na vida, de volta para ele. — Eu não posso, Robin! — Ela exclamou se afastando dele novamente. — Não depois do jeito como você me abandonou em Toronto. Não depois de tudo o que aconteceu três anos atrás. — Ela disse encarando ele, que agora também tinha lágrimas descendo pelo rosto.
— E o que aconteceu nos últimos três meses? Não conta pra nada? — Ele perguntou, mas parecia mais como um pedido desesperado.
— Durante esses últimos três anos, eu sempre pensei que e apesar de toda a dor do final, aqueles seis anos na minha vida haviam sido os mais felizes, apesar de estar longe da minha família, e eu nunca apagaria aquele tempo por nada na minha vida. — Regina secou o rosto como pode, tentando não borrar ainda mais sua maquiagem. — E eu continuo achando isso! — Ela riu tentando conter a emoção. — Mas, esses últimos três meses me trouxeram mais dor do que felicidade Robin. Esses três anos eu apagaria tão fácil quanto eu apago criações que eu não gosto. — Um soco em Robin teria doído menos do que aquelas palavras. — Eu ainda te amo... — Ela se aproximou e o segurou pelo rosto, colando suas testas. — E eu jamais vou negar isso, assim como eu jamais vou negar que acho impossível eu amar qualquer homem como eu amo você, mas aceitar sua proposta não seria justo. — Ela respirou fundo, secando as lágrimas dele. — Não seria justo com a Marian, ou comigo, e até com você.
Robin tentou falar mas ela o impediu, com um dedo em seus lábios.
— Eu estou feliz por você, Robin, você conseguiu seguir em frente! Você ama a Marian, e ela também te ama, case com ela e sejam felizes juntos. — Regina disse com um tremor na voz, tentando segurar novamente as lágrimas.
— O seu problema sempre foi pensar demais nos outros antes de você, pequena! — Ele disse com a voz embargada e os dois riram. — Eu te amo, Regina, tanto que até dói.
— Eu sei, e é por isso que você precisa se casar com ela. Vai ser menos doloroso assim! — A morena disse e novamente o impediu de responder, colocando um dedo sob os lábios dele.
Regina fechou os olhos e inspirou o cheiro de Robin que, mesmo após três anos, não havia mudado em nada. Aproximando ainda mais seus rostos, a morena selou seus lábios ao dele sentido gosto salgado de suas lágrimas misturadas as dele. O beijo durou alguns segundos e quando se separaram, Regina sorriu para ele e aproximou os lábios ao ouvido dele.
— Permita-se ser feliz, Robin, só nunca esqueça que eu te amei verdadeiramente. Eu só acho que com a gente, não era pra ser. — Deixando um último beijo na bochecha dele, Regina saiu do quarto e seguiu para o banheiro pensando se havia feito o certo ao não contar para Robin sobre sua gravidez, sem ouvir o “Eu te amo” que o loiro sussurrou.
Robin apenas ficou no quarto pensando se deveria ou não seguir o conselho da morena que roubou seu coração e nunca mais devolveria.

Paris, França – Presente

As lágrimas escorriam pelo rosto do loiro com as lembranças e ele se esforçava para parar. Batidas na porta o despertaram e ele respirou fundo antes de gritar para a mulher que já estava saindo. Terminando rapidamente o banho, ele se enxugou na toalha e parou de frente par o espelho do banheiro. Respirou fundo e balançou a cabeça lembrando-se das últimas palavras de Regina antes de ele se casar. Ele tentaria, na hora dos votos ele prometeu a si mesmo que honraria seu papel e o pedido de Regina, ele tentaria seu máximo para ser um bom marido e esquecer a morena, mas aquela tarefa estava sendo mais difícil do que parecia, porém, Robin estava decidido. Ele tentaria de tudo, esgotaria todas as suas forças para ser feliz e fazer Marian feliz, mas se não funcionasse, ele não a enganaria. A partir daquele momento ele prometeu a si mesmo que seria o mais sincero possível e que suas decisões não seriam influenciadas por nada, nem ninguém. Ele seguiria seu próprio destino é só o futuro saberia dizer o que aguardar.


Notas Finais


Então é isso, a bíblia, segundo uma tal de Natasha ai hahahahahah E essa cena pré-casamento ai hein.Me digam o que acharam, vou tentar não demorar tanto com o próximo, mas sem promessas!!! Beijão


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