1. Spirit Fanfics >
  2. Stone Cold >
  3. Conversations

História Stone Cold - Conversations


Escrita por: LPMoonQueen

Notas do Autor


Oieeee!!!! Primeiramente, vocês sabem, né!? Segundo, mil desculpas e muito obrigada aos que continuam por aqui. Eu tive o maior bloqueio criativo da historia (Eu sou dramatica, eu sei), mas eu consegui, com a ajuda de algumas pessoinhas e uma força de vontade que eu nem abia que existia, voltar a escrever e espero que vocês gostem!! É isso, galera, muito obrigada a Natasha, pela ajudinha com aquele video maravilhoso, muito obrigada Aran por betar essa coisinha aqui e Lola também por ter criado a maravilhosa Miranda BTW, vou usar e abusar da personagem daqui pra frente hahahha Espero que gostem, amores!!!

Capítulo 7 - Conversations


— Então é isso! Mais alguma dúvida? — Quando ninguém se pronunciou, Regina deu por encerrada a reunião e esperou que todos saíssem. 

— Essa coleção vai ser maravilhosa! — Miranda exclamou quando estavam só Ruby, Regina e ela na sala. 

— Com certeza, esses novos tons... — As vozes ficaram no fundo da mente de Regina, enquanto a morena voltava a pensar nos problemas que rondavam sua vida nos últimos dias. 

Quando sentiu o celular vibrar em seu bolso, a morena desviou o olhar, que permanecia em Ruby e Miranda, e fixou sua atenção no aparelho, vendo que era a irmã quem ligava. 

—Com licença meninas, eu preciso atender. — A morena disse mostrando o aparelho e saindo da sala. 

Regina tinha plena consciência de que evitar contato com a irmã durante duas semanas não era mostrar muita maturidade de sua parte, muito menos usar a desculpa de que “não queria atrapalhá-la nos preparativos para o seminário”, mas agora as semanas haviam passado, o seminário acabava naquele dia, e seria impossível não falar mais com a ruiva.  

Assim, após um breve momento e um suspiro, a morena atendeu o telefone, já preparando os ouvidos para o sermão que viria. 

Sua surpresa foi tão grande ao perceber que estava errada, que Regina não prestou atenção o suficiente para tirar o aparelho da orelha ao ouvir o grito da ruiva. 

— Pelo amor de Deus, você quer me deixar surda? — A mais nova perguntou, ainda atordoada pelo grito fino que acabara de ouvir. 

— Eu consegui! — Zelena não se importou com a fala da irmã e já foi logo dizendo, em meio a uma risada, que Regina achou meio histérica, mas preferiu não comentar. — Eu nunca imaginei que conseguiria tanto, mas eu consegui! — Dessa vez a frase saiu em um tom normal, mas a risada histérica continuava, e Regina sorriu ao perceber a euforia da irmã. 

Regina não sabia exatamente do que a irmã estava falando, mas tinha uma vaga certeza de que se tratava de um dos cargos ao qual a ruiva almejava dentro da empresa que trabalhava. 

— Zelena, pare de rir como uma louca e me conta direito o que tá acontecendo! — A morena disse firme, agindo como se ela fosse a irmã mais velha, apesar de estar sorrindo. 

A ruiva riu novamente, dessa vez mais baixo, e Regina pode ouvir uma movimentação, demonstrado que a ruiva já estava no hotel, provavelmente se jogando na cama. 

— O seminário, Gina, eu achei que era só pra avaliar as apresentações e o trabalho de todos, de uma maneira geral, você sabe , como em todo seminário. — A ruiva parou para respirar, mas logo continuou. — Mas na verdade, era pra muito mais do que isso. No final, depois dos agradecimentos, os diretores e o presidente da empresa anunciaram que eles já estavam observando há um bom tempo alguns funcionários, e, o seminário na verdade era só pra confirmar algumas coisas. — Ela disse voltando a rir. 

O sorriso no rosto de Regina também era enorme, ao perceber onde a irmã queria chegar. 

— Fala logo! — A mais nova pediu, impaciente e a ruiva riu. 

— Eles anunciaram os funcionários que ganharão novas posições na empresa, e logo depois anunciaram que abririam uma nova filial em Ottawa. — Regina ouviu um suspiro antes de Zelena continuar. — Eles me querem à frente do projeto e no comando da empresa, quando ficar pronta. Você tem noção do que é isso? — Dessa vez, as duas riam juntas, enquanto Zelena começava a contar da surpresa que foi escutar a notícia. 

¥¥¥¥ 

Regina estava sentada, encarando a vista da gigante janela em seu escritório. A ficha havia finalmente caído, ela estava grávida. Grávida do homem que ela mais amou, e ainda ama, na vida. Grávida do homem que havia se casado com sua prima. Um suspiro escapou de seus lábios, e ela passou a mão pelo rosto. 

Apesar de estar feliz pela vida que crescia dentro dela, a morena também havia parado para pensar em como aquela gravidez afetaria sua família inteira. Além de alguns horrorizados, outros amando a confusão, ela tinha certeza de que alguns, provavelmente a grande maioria, sairia machucado dessa história. Sua mãe, porém, era uma incógnita, que ela não queria particularmente descobrir. A briga entre sua mãe e sua tia Laura nunca foi segredo para ninguém, e com essa notícia, a morena realmente não sabia que reação esperar da mãe. Ela tinha até medo de descobrir. 

Porém, o maior medo de Regina era a reação de Robin. Ela sabia que, em algum ponto dessa gravidez, teria que contar ao pai da criança sobre o bebê, mas o medo estava consumindo-a cada vez mais. 

"Você já pensou em ter filhos?" Ela havia perguntado ao loiro uma vez, anos atrás, em uma noite calma, no antigo apartamento dela, quando tudo ainda era um mar de felicidade, quando todos eles ainda estavam felizes, quando Anna ainda estava viva, quando o mundo de todos não estava desmoronando, e a resposta dele havia sido um grande sorriso e um "Com você? Um time de futebol. Temos que encher o mundo com a nossa perfeição.". Doía saber que a resposta, agora, poderia ser bem diferente, assim como a reação dele ao saber dessa gravidez. 

A morena suspirou irritada, e jogou a cabeça para trás na poltrona, ao sentir lágrimas escorrendo por seu rosto. Ela estava realmente cansada de chorar por tudo, e agradeceu imensamente quando sua secretária a avisou que ela precisava sair naquele momento, para buscar sua irmã no aeroporto, ou poderia chegar atrasada. 

E lá estava outro problema, conversar com a irmã. 

¥¥¥¥ 

— Que horas ela chegou? — Killian perguntou sorrindo, ao entrar no escritório da amiga e ver Zelena jogada no sofá, dormindo. 

— Uma hora, mais ou menos. — A morena respondeu, tirando os óculos do rosto e sorrindo. — Não sei como ela está dormindo desse jeito, parece que tomou mil doses de adrenalina. Ela falou do aeroporto até aqui. — Regina disse fazendo uma careta e ouviu a risada de Killian. 

— E vocês já conversaram sobre... — Ele não terminou a frase, mas sabia que a morena havia entendido. 

— Não! — Ela disse jogando a cabeça para trás. — Mas vamos conversar hoje. Eu não posso evitar o assunto para sempre, e não é como se ela não soubesse a verdade. — A morena disse e suspirou, dando um sorriso triste ao amigo, que a olhou entendendo perfeitamente o dilema que Regina vivia. 

— Se precisar de ajuda é só gritar. — Ele disse em tom de deboche, mas ambos sabiam da seriedade em sua fala. 

— Já que você ofereceu... — Killian engoliu a seco, ao ouvir o tom de voz da amiga, e naquele momento, ele sabia que se arrependeria amargamente de aceitar o que ela pediria.  

¥¥¥¥ 

— Sabe, eu deveria escutar a Anna mais principalmente quando ela dizia que às vezes eu era bonzinho até demais. — O moreno resmungou consigo mesmo, enquanto saía do carro. — “Você precisa aprender a dizer não, Killian, ou você vai acabar se metendo em uma furada”. — Ele imitou a mulher e logo revirou os olhos, olhando para cima. — Pronto, você estava certa! Feliz agora? — Ele abriu os braços, mas abaixou rapidamente ao perceber uma mulher passar o encarando como se ele fosse doido. Começando a caminhar em direção ao restaurante, ele continuou falando sozinho. — Não tem furada maior do que aceitar sair para jantar com aquelas duas quando se tem certeza de que o jantar vai ser qualquer coisa, menos calmo. — Killian respirou fundo e, preparando-se mentalmente, entrou no restaurante. 

— Pelo amor de Deus, que demora! — Regina disse, quando ele chegou à mesa em que as duas irmãs estavam. 

— Não tem nem cinco minutos que estamos aqui, para de exagero. — Zelena disse revirando os olhos e sorriu para Killian, que riu, sentando-se no único lugar vago. 

— Quando se come por dois, cinco minutos é muito tempo. — A morena disse e o peso daquelas palavras caiu como um tijolo sobre a mesa. 

Os três se encararam e o clima tenso só foi cortado por um garçom que chegou perguntando se eles já estavam prontos para pedir. 

Após fazerem os pedidos, o silêncio prevaleceu na mesa, até que o mesmo garçom voltou com o suco de Regina e o vinho para Killian e Zelena. 

— Quando você pretende contar para ele? — Zelena perguntou, soltando o que estava preso em sua garganta desde a hora em que avistou a irmã no aeroporto. 

— Eu não sei! — Regina disse e baixou a cabeça, colocando uma das mãos em seu abdômen e suspirando. — Eu realmente precisava de uma vodca agora, mas você está atrapalhando os planos da mamãe. — Ela disse, mas o sorriso no rosto dela demonstrava que ela não se importava nem um pouco. 

— Se não fosse por ele, você nem ia precisar da vodca. — Zelena disse com uma das sobrancelhas levantada, mas achando lindo o pequeno momento da irmã. 

— Espera! — Killian disse, chamando a atenção das duas. — Você vai mesmo contar pra ele? — Ele ia continuar, Regina ia responder, mas Zelena foi mais rápida do que os dois, e começou a falar, antes que um dos dois tivesse a chance de abrir a boca. 

—É claro que ela vai contar! — Zelena disse irritada. — Ele é o pai da criança, ele tem o direito de saber. — Ela disse encarando o moreno a sua frente. 

— Ele não tem direito a nada depois de fazer promessas que ele era incapaz de cumprir. Por mais de uma vez. — Killian disse frustrado. 

Zelena, percebendo a irritação dele, segurou sua mão e passou os dedos por cima dos dele de forma carinhosa. 

— Eu odeio a ideia do que ele fez, tanto quanto você, mas você e eu sabemos que ele tem o direito de saber da existência dessa criança. — A feição de repente passou para um olhar divertido. — Além do mais, não é como se ele não fosse desconfiar. Principalmente agora, que o Graham está totalmente fora de cogitação. — Tentando segurar a risada, a ruiva encarou a irmã, que a encarava de volta com uma expressão curiosa no rosto. 

— Em primeiro lugar, a vida é minha, e por mais que eu ame vocês, eu preciso decidir isso sozinha. Eu vou contar, mas na hora que eu achar a certa, e não quando vocês acharem que eu devo. — A morena disse com um sorriso doce e fingido no rosto, logo pegando a taça de suco para beber. — E o que você quer dizer com " agora que o Graham está totalmente fora de cogitação"?  — Regina perguntou, voltando a fazer uma expressão curiosa. 

— O Graham é gay! — Zelena disse e riu quando a irmã quase cuspiu o suco que havia acabado de beber.  

— Impossível! — A morena disse com os olhos arregalados. — Não, Zelena, isso é impossível. — Regina disse balançando a cabeça. 

— Quem é Graham? E impossível por quê? — Killian perguntou confuso. 

— Podemos dizer que ele é o galã de Storybrooke, xerife, um verdadeiro cavalheiro, desde novo leva todas as meninas a loucura. — Zelena respondeu em um tom debochado, fazendo o moreno rir. 

— É impossível! — Regina disse novamente, enquanto os outros dois riam com o estágio de negação da morena. — Ele tirou minha virgindade. — A morena sussurrou e os dois riram ainda mais. — Um cara que te faz gozar daquele jeito, na sua primeira vez, não pode ser gay. 

— Isso só prova que ele é muito bom no que faz, e tem uma vasta experiência. — Zelena disse sugestivamente. 

— Idiota! Como você sabe disso? —Regina perguntou, ainda desacreditada. 

— Ele fugiu com o August. — A ruiva disse como se não fosse nada demais. 

— O August? Casado com a Louise? — A morena perguntou incrédula. 

— Ele e a Louise se separaram há cinco meses, sem contar pra ninguém. — Zelena disse, rindo baixinho. —Mas ela disse que não sabia que era com o Graham que ele estava depois do divórcio. E pelo que ela disse, o August também era ótimo na cama.  

— Eu não consigo acreditar! — Regina disse balançando a cabeça, enquanto Zelena e Killian riam. 

— Mas é bom a senhorita acreditar. —A ruiva disse divertida, mas logo assumiu uma postura mais séria. — E começar a pensar em um jeito de contar ao Robin sobre a existência dessa criança. 

— E se o galã está fora de questão, é bom você também começar a pensar em como vai anunciar à sua família que você está grávida do marido da sua prima. — Killian disse encarando a morena e desejando ter uma maneira mais delicada de dizer aquilo. 

Ao ouvir as palavras de seu melhor amigo, a morena jogou a cabeça e tentou evitar que as lágrimas sequer aparecessem, sem muito sucesso. Naquele momento, a morena amaldiçoou todas as lagrimas que estavam em seus olhos, assim como os hormônios que estavam trabalhando à todo vapor em seu corpo.  

Os três sabiam que não havia jeitos delicados naquele assunto, e que cada conversa seria como arrancar um band-aid. Deveria ser feito de uma vez só. Iria doer no começo, mas uma hora iria parar de doer, como todos os machucados na vida. Uma hora, tudo teria que parar de doer. 


Notas Finais


Bom, aqui estamos, me digam o que acharam!! Eu tenho que confessar que amei escrever essa cena sobre o Graham, epero que tenham gostado também!!! Mais uma vez, mil desculpas pela demora, mas prometo tentar não demorar tanto então, não desistam de mim!!!
Até a próxima amores.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...