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História Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - That's Nothing


Escrita por: ware

Notas do Autor


OI GENTY <3
ESPERO Q GOSTEM DESSE CAPÍTULO, COMO EU DISSE, FARIA NA VISÃO DO BISCOITÃO
OBRIGADO POR LER!
BJS DA TIA WARE <3

Capítulo 5 - That's Nothing


Fanfic / Fanfiction Stop Confuse Me (Imagine Jungkook) - That's Nothing

JungKook

— Então, todos estão prontos? – eu não conseguia entender de onde ele tirava essa animação toda tendo que acordar quase 4h da manhã.

— Hobi hyung, nós precisamos mesmo ir? – Yoongi estava com um desinteresse explícito em sua face. – Está a maior chuva, é melhor ficarmos em casa.

O hyung o devolveu um olhar como se estivesse vendo um inimigo, fazendo ele se calar imediatamente. O que não me deixava surpreso, afinal o assunto era delicado quando falávamos do “cafofo do coração” de Hoseok.

— Nada disso! – retrucou emburrado. – A chuva será passageira, e como iremos dormir lá, amanhã vai estar um solzaço. – suspirei, vendo todos fazendo o mesmo, Hoseok pareceu se sentir triste por isso, mas sua alegria tomou o lugar do pensamento ruim e ele nos ignorou.

Ele começou a pegar as nossas malas e abriu o porta-malas.

— Vamos! O sítio nos espera! – Hoseok colocou sua mala e a de todos dentro do porta-malas, insistindo para Namjoon que estava quase saindo correndo.

 

Todos haviam entrado menos eu e Hope hyung, me aproximei dele, que arrumava as malas para que elas coubessem dentro daquele espaço pequeno e fiz meu pedido:

— Hyung. – o chamei. Ele me deu uma rápida olhada, me dizendo que eu podia prosseguir. – Você se importa de ser cuidadoso com...aquilo? – perguntei meio aflito e, ele após ouvir, parou tudo que estava fazendo e se lembrou.

— Claro Kookie. – eu não gostava quando me chamavam assim, mas dessa vez não me importei. – Eu sei que foi difícil pra você, te entendo. – colocou a mão no meu ombro direito em forma de conforto, me fazendo assentir. – Feche o porta-malas. – saiu por minhas costas e foi entrar no ônibus, eu fui logo em seguida.

Todos estavam conversando animadamente, não parecendo os mesmos que faziam cara de bunda pra entrar no ônibus. Eu fiquei procurando um lugar para sentar, mas não obtive sucesso.

— Parece que eu vou ter que ficar de pé durante a viagem. – resmunguei vendo que não havia um lugar bom pra mim. Jimin traidor.

— Do que você está falando? Tem um lugar ao lado de (s/n). – Jin me olhou com uma cara de poucos amigos, e olhei brevemente para o lugar suspirando, e reparando que (s/n) estava quieta e com fones.

— Eu vou ter que sentar com ela? – levantei as sobrancelhas, esperando que alguém dissesse “sente aqui então”, mas isso não aconteceu. (s/n) finalmente acordou pro mundo.

— Eu agradeceria se isso não acontecesse. – olhei para si e ela me deu um sorriso arrogante, antes de me ignorar e colocar os fones novamente.

Suspirei e me sentei ao seu lado, cruzando os braços.

4 Horas Depois

Tudo estava arrumado. Decidimos os quartos, e eu acabei ficando com o Jin hyung. Agradeci aos céus por não ter sido Hoseok, por alguns segundos.

— Jungkook levanta dessa cama, nós temos que ir. – o ignorei. – Jeon Jungkook.

— Jin hyung nós acabamos de vir pra cá, não dá pra mim ficar em paz pelo menos por um segundo? – falei. – Eu tô cansado! Meu ombro tá doendo porque aquela encosto decidiu me fazer de travesseiro depois de arrancar minha pele. – retruquei me lembrando do momento e ficando indignado, Jin riu. – Não falei pra ser engraçado.

— Jungkook, nós viemos pra cá exatamente para aproveitar! – falou.

— Eu tô muito bem aqui desfrutando da maciez do colchão. – o interrompi e ele deu um longo suspiro.

— Lamento, mas você não me deixou escolha... – ele veio em minha direção e praticamente arrancou o celular da minha mão.

— Me devolve. – falei sério, estendendo a mão, mas ele negou com a cabeça.

— Só te devolvo quando voltarmos! – falou.

— Tudo bem, eu não preciso do celular mesmo, vou dormir, boa noite hyung. – me virei do lado oposto de si e dei de ombros, o que não durou muito tempo. – Me solta! – Jin não era mais forte que eu, mas conseguiu me erguer (e quase me fazer cair da cama) e me puxar pra baixo, quase nos fazendo cair da escada.

Quando vi, para meu azar, todos estavam lá em baixo, já na minha espera.

— Estão todos aqui? – falou J-Hope animado.

— Falta a (s/n) e o Jimin. – dois segundos depois de Jin o responder, ouvimos berros na escada e apareceram dois maconheiros completamente “sóbrios”.

Jimin carregava (s/n) à força, a mesma se esperneava para se soltar, até que ele conseguiu trazê-la junto consigo para a grande roda perto da porta.

Não precisava carregar ela desse jeito, ela sabe muito bem andar com as pernas.

— O que é isso (s/n)? – Namjoon falou do moletom que (s/n) usava, que era preto. – Você vai usar esse moletom pra assaltar alguém? – todos riram por ela estar com o capuz na cabeça, é claro, todos menos eu e ela.

 

— Ela nem precisa de moletom, a aparência já assusta uma rua inteira. – comentei e ela me encarou com a pior cara possível.

— Você quer que eu te belisque de novo? – falou seca e eu apenas dei de ombros, suspirando incrédulo.

— Ok, vamos parar com a briga em casal e escutar Hobi hyung. – Taehyung nos interrompeu da conversa amigável.

— Então, como nós chegamos cedo, o planejado era irmos ao parque... se não estivesse chovendo. – Hobi falou, um pouco nervoso.

— Se Jin hyung tivesse conferido a previsão do tempo direito. – corrigi.

— Aish. – Jin bufou.

— Continuando. – Hope hyung me ignorou. – Agora, nossos planos mudaram. – anunciou. – Como está chovendo, vamos a um clube de boliche perto daqui. – falou e foi minha vez de bufar.

— Boliche? Mas eu nem sei jogar isso. – cruzei os braços emburrado.

— Quando eu era pequeno, costumava ir com minha família lá. – falou mais para si mesmo, olhando para o nada e sorrindo, provavelmente lembrando-se do que tinha acabado de falar, mas logo despertou. – Não seja por isso, Kookie. – ele sabia que aquela droga de apelido me irritava. – O fera aqui pode te ensinar. – falou todo orgulhoso.

— Fera...? – debochou Jimin, recebendo um olhar mortal de J-Hope por dois segundos.

Seguimos para o, de acordo com J-Hope, incrível, sensacional e memorável Clube de Boliche.

Havia quatro mesas na sala em que reservamos, e os meninos jogavam animadamente, com exceção de Taehyung e Jimin que conversavam em uma mesa, enquanto eu ficava em outra separada, quase dormindo sentado.

— Que palhaçada... – resmunguei baixinho, lembrando da minha cama e como eu queria estar nela agora.

Ao olhar para o lado, vejo (s/n). Ela ainda estava com aquele capuz parecendo uma traficante, mas isso não é o que me atraiu, o que me chamou a atenção era seu rosto, ele tinha um semblante triste, ela parecia triste.

Balancei a cabeça, tirando meus olhos dela, porque, afinal, eu não gostava dessa garota.

Depois de uns cinco minutos, ouvi-la fungar e concluí que ela estava chorando.

Eu suspirei.

— Você tá triste? – perguntei neutro, afinal, não é como se eu estivesse preocupada com ela.

— Tô bem. – falou com a voz meio embriagada. Fiquei encarando-a por alguns minutos, é claro que está mentindo, mas eu não insisti.

— Jungkookie-ah! – J-Hope gritou lá da pista, atraindo minha atenção. – Venha jogar com a gente! – neguei com a cabeça.

— Estou bem aqui. – afirmei, eles pareciam decepcionados, mas hoje não é um bom dia.

(s/n) subitamente se levantou e, limpando as lágrimas com o pulso, saiu pela porta sem mais nem menos. Arqueei as sobrancelhas, confesso que fiquei curioso por uns cinco segundos.

— Está se divertindo muito. – Jimin hyung veio até mim, rindo de minha expressão de tédio. – Se você quiser, pode dar uma volta pela rua, você tem seu celular caso precisar de nós. – falou.

— Além de ter que vir aqui ainda perdi a liberdade de usar o meu celular. – dei ênfase no “meu” e Jimin me encarou, aparentemente confuso.

— Como assim? – ele realmente estava confuso. – Você não o trouxe?

— Longa história. – estava com preguiça de contar, mas ele pareceu me insistir pelos olhos. – Pergunte para Jin hyung. – falei e ele levantou as sobrancelhas, parecendo compreender.

7 Horas Depois

Já eram quase 21h, eu estava bufando de ficar naquele lugar. Já havia recuperado meu celular, e Hobi hyung comprou pizza para nós almoçarmos, mas ficar naquele clube o dia todo estava esgotando minha paciência.

Saí de lá andando pelas ruas, o ar até que estava fresco. Estava um calor agradável, não aqueles de queimar a pele.

Virei várias ruas, isso pode parecer entediante, mas só de não ficar sentando naquele banco duro já era uma coisa melhor pra se fazer.

Entrei em uma rua mal iluminada, onde só a luz de dentro dos bares e restaurantes iluminava a pedra das calçadas, realmente, a iluminação mandava lembranças.

Bufei, já cansando de caminhar e não fazer absolutamente nada. Virei para fazer o trajeto de volta, o mesmo que já não fazia ideia, até que ouvi uma voz.

“Jung...kook...” – parei de andar. – “Jungkook! Seu...” – olhei para os lados, tendo a impressão de que alguém estava me chamando, mas ninguém me correspondeu, assim, continuei meu caminho.

“Jung...kook... seu imbe..ai!” – quando vi, havia uma garota que acabou de bater num poste, parecia muito bêbada.

Eu ia continuar meu caminho, até perceber uma coisa.

Ela estava de moletom preto.

— Não pode ser... – fechei os olhos e soltei todo o ar possível. É sério que ela saiu de lá pra beber?

Ainda de costas, me virei para ela, que estava na frente de um poste quase tropeçando em cima do mesmo e o xingava freneticamente.

— Seu...imbecil seu...idiota! – quando cheguei mais perto e vi seu rosto, tive certeza. Neguei com a cabeça, vendo suas atitudes infantis.

Quando eu ia falar alguma coisa ela se virou e levou um susto, recuando um passo e quase caindo no chão.

— Que porra é essa... – murmurei com as sobrancelhas arqueadas, vendo seu estado.

— Você me respeita garotinho...! – retrucou com a voz completamente embriagada, soltando o poste e se aproximando de mim, apontando um dedo sobre mim. – Vocês jovens adolescentes de hoje só sabem sair pra beber e fumar! – gritou um pouco alto, fechei os olhos de vergonha vendo que todos estavam encarando aquela cena.

— Falou a que está super consciente... – murmurei baixinho, que por sinal ela não havia notado agora. – Vamos (s/n), antes que você quebre o hidrante. – ela me encarava com uma expressão de nada, coisa que uma pessoa completamente bêbada faria, e dava pra perceber isso pelo cheiro de álcool que saía de sua boca.

— Você me respei...taaaaaaa – (s/n) ia dar mais um passo, mas se não fosse por mim, ela teria caído no chão.

Suspirei fundo.

Eu pensei em deixá-la ali mesmo, afinal ela parecia estar se divertindo muito com o poste de iluminação, até que, enquanto ela berrava coisas banais e dava risadas descoordenadas, (s/n) parou por um instante.

Ela ficou com a boca meio aberta, apenas me encarando. Nessa hora eu vi o quanto ela era bonita. O quê foi? Ela era irritante, mas mesmo assim era bonita. Seus grandes olhos ocidentais me encaravam, sem dizer uma sequer palavra, até que eu a despertei.

— Viu um fantasma? – falei curto e grosso, desviando o olhar e ficando meio desconfortável com sua olhada pra cima de mim. Ela piscou os olhos freneticamente até sorrir.

Quando reparei, ainda estava segurando ela que estava quase no chão, meus braços começaram a doer e eu ia levantá-la, mas ela acabou enlaçando sua mão sobre meu pescoço.

Meu pescoço é uma parte sensível, não gosto quando o encostam, porque eu começo a me arrepiar e me comportar de maneira incontrolável, por isso eu tinha que dar um jeito nisso.

Engoli seco, levantando-a tão rapidamente que jurei que ela tinha quebrado um osso, só que ela persistiu com sua mão sobre meu pescoço.

— Você tem um nariz grande... – falou sorrindo como uma idiota. - ...igual o Jungkook babaca! – ficou tocando meu nariz até eu inclinar meu rosto para trás.

— Jungkook babaca? – murmurei me sentindo inconformado. Bufei.

Ela começou a arranhar meu pescoço, e vendo que o espremi sentindo cócegas a fez rir e persistir no ato, mas é claro que eu não estava gostando.

— Dá pra me soltar? – segurei seu pulso e a afastei de mim, vendo-a fazer uma cara triste como uma criança faria. – Aish. – suspirei.

— Você é mal! – gritou. – Você é muito mal! – gritou novamente com a voz embriagada, o que era o pior. – Parece o Jungkook!

Fechei os olhos, não aguentando mais aquela palhaçada, além de ter meu braço arrancado por um beliscão, me feito de almofada, ainda recebo o apelido de jungkook babaca.

— Vó... – ela olhou para o céu, com os olhos demonstrando um “nada”, mas um “nada” triste. – Eu quero estar aí... – ela iria recuar e quase cair novamente, se eu não a tivesse levantando.

Chamei um táxi que estava próximo e dei o endereço para levá-la até a casa, mas antes de o carro partir e a porta ser fechada, ela murmurou:

— Vó, eu vou te salvar. – falou completamente fora de si e se deitou no carro, apagando completamente depois.



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