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História Storm Chaos - All Alone


Escrita por: NicoRobin53

Notas do Autor


Boa noite! ^^
Depois de uma demora significativa, segue mais um capítulo.
Uma boa leitura amores! <3

Capítulo 27 - All Alone


Puta que me pariu. Estou fudido e mal pago ainda por cima. Com tudo que tem acontecido por aqui, nem me dei conta que não tocamos uma porra de música sequer. Apenas esperava que a japonesa insolente tivesse gravado o clipe que eu pedi, mas como o destino simplesmente não consegue ser bom comigo, óbvio que ela pegou a merda da ilha flutuante e sumiu com câmera e tudo. Revendo minhas opções, eu tomei bem no meu cu verde.

Cyborg não sabe cantar, não vou conseguir ficar enganando Russel, sendo que a minha própria premissa era que Noodle cantasse no lugar de Faceache. Essa robô idiota não consegue cantar, por mais aperfeiçoada que esteja, inútil do caralho. Falando no negão, sumiu. Onde eu vou conseguir outro baterista?! No inferno? Hmmm, talvez um pacto não seja lá tão ruim. Ah cara, o que eu estou dizendo? Claro que não vou fazer isso. Prometi a mim mesmo que não. E sobre Paula, bem, não vou incluí-la na banda. Ela não está aqui por ninguém além dela mesma, infernizando o restante de paz que podíamos ter. Falando nela...

- Oi amor, o que está fazendo?! – pergunta em tom de curiosidade. Eu estava debruçado sobre a mesa de jantar. O que não parecia um bom sinal.

- Estou pensando, Paula, apenas isso. – estou com tanta raiva de mim mesmo e de tudo à minha volta, que não respondo por mim, não sei o que sou capaz de fazer.

- Pensando em quê? Posso te ajudar... – se oferece sentando ao meu lado.

- Não! Você não pode me ajudar. Poderia ficar longe de mim, longe da minha casa – gritei histérico. Pode ser que estivesse descontando a merda da minha situação na pessoa errada, mas foda-se.

- Mas o que foi que eu fiz? – se encolhe perguntando isso.

- Nasceu. – levanto furioso e saio da cozinha batendo portas, mas claro, ela viria atrás. Essa insistente idiota.

- Murdoc, meu bem, eu estou aqui apenas pra te ajudar. Pra ficar do teu lado. Por mais esnobe e errado que você seja, eu sempre fiquei do seu lado. – uma parte disso era verdade, porém essas mentiras não me convencem.

- Quer me ajudar? Ok. Encontre Noodle, 2D e Russel. Eu te dou o dinheiro que for, mas traga-os pra cá. – propus. Eu não tenho nenhum dinheiro, na verdade não tenha porra nenhuma, nem banda.

- Ué, mas Noodle está aqui. Está no quarto. – diz confusa. Ai caralho, que mulher estúpida.

- Aquilo não é a Noodle. Encontre a verdadeira. – falei cerrando os punhos. Essa conversa estava me deixando enlouquecido, furioso.

- Tá, tá. Eu vou. Se eu não voltar até amanhã, será porque já desisti de toda essa merda. Porque como sempre, você faz as cagadas e outra pessoa tem que consertar. Você se diz homem, mas não consegue sequer agir como um que tenha dignidade... – deu uma pausa, olhando para o chão – Tchau! – bate a porta.

Ugh. Que saco. Acerto com força um soco na porta. As marcas que ficaram fixadas ali, significavam que eu preciso mudar. Paula pode ser uma completa idiota, porém, dessa vez, aceito minha derrota. Eu só tenho trazido mais problemas pra dentro da casa. E agora, estou completamente sozinho. Sem banda, sem futuro, sem dinheiro. Meus planos eram tão bons. Tantas ideias, jogadas ao vento, porque ninguém quer fazer nada. Todos têm medo. Claro, culpa dos últimos álbuns nossos. Só deu desgraça naquilo e o bom e velho ‘tocar nossas músicas’ ficou pra trás.

- O senhor deseja alguma coisa?! – lá estava minha criação, na porta do quarto. Sempre querendo me agradar, por mais inútil que fosse no momento.

- Sim. Suma daqui. Esqueça a programação que eu te dei. Isso é uma ordem. – eu falei cabisbaixo. Não queria encará-la, ou teria me relembrado àqueles que busco de volta.

- Eu não consigo compreender sua ordem. E não quero sequer entender... – fica estática no mesmo lugar.

- Faça como... – nem terminei de falar e escutamos um barulho. Prováveis batidas na porta da frente. Cyborg rapidamente se prontifica e vai até ela. Atende a pessoa que estava do lado de fora.

- Ahhnn... Senhor?! – ela entra novamente, parecendo confusa. – Tem uma pessoa a sua procura. Entrou aqui, sem meu consentimento. Não o ataquei, pois ele me reconheceu como ‘japinha’, então suponho que o conheça também. – Imóvel tal qual robô que é, ficou me encarando seriamente. Quem poderia ser?!

- Fique aqui mesmo. Eu já volto – ao me deslocar dali pra sala, um sujeito totalmente vestido de preto, com cabelo espetado, estava a me esperar sentado no sofá. Puta que me pariu. Preferia tomar dez litros de água benta a ter que revê-lo.

- Olá irmãozinho. Sentiu minha falta? – direciona o olhar pra mim.

- Se perdeu na ida pra casa do caralho? – continuo de pé, frente a ele.

- Na verdade, acabei de chegar... – diz abrindo um sorriso, deixando a mostra seus dentes pontiagudos.

- Muito engraçado Hannibal. Agora sem soar imbecilmente. O que quer aqui? – ríspido. Como sempre.

- Vim visitar meu irmão caçula. Não posso? – acende um cigarro.

- É claro que pode. Nunca te neguei nada. Não é? – ironicamente falei. A gente nunca se deu bem, não seria agora que essa merda ia mudar.

- Sim, você tem razão. Sempre dividimos tudo... - riso - Mas e aí?! Qual a boa? Anda sozinho com a Japinha?? Tem algo rolando que eu não estou sabendo? – questiona maliciando.

- Tem muitas coisas rolando que você não sabe. Só que, chega de enrolação. Que porra você quer na minha casa? – estava ficando furioso. Contudo, misturando a raiva anterior com a frustração de estar vendo esse crápula sentado no meu sofá.

- Vou ser legal com você. Estou procurando por Paula... – nem deixei terminar a frase.

- Por quê?? – foi rápido demais, talvez estivesse demonstrando algo que não devia. Ah foda-se também.

- Porque temos um assunto pendente... Que por sinal não te interessa. – pigarreou.

- Se não me interessa, porque veio procurá-la justamente aqui?! Não a vejo desde que vocês DOIS sumiram apaixonados. – respondi rindo. Essa era uma piada engraçada, não uma história de vida. Me envolvia em grande parte, mas não me abalei com isso.

- Olha aqui babaca inútil – me segura pelo cangote e me levanta do chão, estava sufocando – Meu assunto com ela diz respeito à mim e à ela. Você quer que eu te relembre de como acabavam os NOSSOS assuntos? – empunha um soco. Ia me acertar rápido, remetendo-me as lembranças de infância, em que eu sempre apanhava de Hannibal e ainda apanhava do meu pai, por não revidar do meu irmão mais velho que, por conseguinte, era muito maior que eu.

Pela minha sorte, Cyborg Noodle estava atenta e veio até a gente. Com uma escopeta carregada, aponta para ele, ordenando que me largasse. Óbvio que ele não ia deixar impune de tal forma, mas havendo uma arma no meio da conversa, talvez a resolução do problema seria diferente uma única vez. Hannibal, como sendo um verdadeiro cuzão, ainda ficou rindo do fato que uma “japonesinha” ter que me salvar sempre que tenho um dilema. Porém, ainda temeroso com o que minha criação poderia causar a ele, simplesmente virou as costas e foi embora. Fiquei contente por não estar totalmente solitário nessa, mas se ele encontrar Paula... Fudeu.


Notas Finais


Oi amores!!!!!! Primeiro, desculpa a demora para postar.
Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e eu tô ficando loucona. Kkkkk. Sério.
Segundo... De onde saiu essa arma??? E esse cara? O que será que ele quer?! OMG.
Enfim, sabem como é né?! Comentem, favoritem, deem notas e compartilhem com quem gosta de Gorillaz! ♥
Bjoooooooooossssssssssssss


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