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História Strange - O plano


Escrita por: potoque

Notas do Autor


PA POW, OLHA QUEM CHEGOU

"SAI DAÍ SUA LIXO"

Oiee galero, vim aqui pra falar que podem FINALMENTE fazer aquele protesto contra mim, eu deixo, MAS QUE SEJA PACÍFICO POR FAVOR. Eu sei que ninguém aqui é oceano, só que EU AINDA PRECISO VIVER.

Sim, eu sei que eu disse que eu ia postar na semana... retrasada? Sla, só sei que disse que ia postar bem antes de hoje a segunda parte do especial. MAAAAAAS, a tal segunda parte tá ficando muito grande (no meu ver) e eu não estou conseguindo acabar ela logo.

Resumindo:enquanto ela não tá pronta, eu vou postando capítulo.

"Quem é que faz isso?"

Eu, prazer, tudo bom?

É que eu tenho ideias para esse enredo e se ficar presa só ao especial, vai dar ruim e eu não gosto de deixar vcs sem cap, por tanto tempo. Pra terem ideia, eu tinha programado de postar quase todo dia...

OBS, MUITO IMPORTANTE: OS CAPÍTULOS QUE ESTÃO COM "ESPECIAL" NO TÍTULO NÃO TEM NADA A VER COM A HISTÓRIA EM SI. A CASA É DIFERENTE, O FOCO É DIFERENTE E ATÉ MESMO OS PERSONAGENS SÃO DIFERENTES, mas não necessariamente as personalidades.
Ou seja, aqui voltamos com nossa programação normal.

Perdoem a caixa alta em excesso e
Curtam o capítulo :)

Capítulo 14 - O plano


Katsumi estava em outro mundo, seu sono era tão profundo que a dificuldade para acordá-la era grande. Seu irmão é quem diga.

 

– ACORDA! – gritou Mitsuo, batendo com força na porta de madeira do quarto, fazendo um estrondo.

 

A ruiva virou para o outro lado da cama, resmungando.

 

– Nós vamos nos atrasar! – ele foi até a janela do cômodo e abriu as cortinas, coisa que atingiu o sono de Kat, que escondeu seu rosto nas cobertas.

– Que... horas são? – ela balbuciou com uma voz sonolenta.

– Oito horas – disse o rapaz olhando seu relógio de pulso.

– COMO É?! – em um pulo, Katsumi se levantou, tendo uma certa dificuldade para se manter em pé de começo.

– Se arrume logo – Mitsuo falou saindo do quarto.

 

A ruiva pegou rapidamente o celular que estava na mesinha de cabeceira e desbloqueou a tela. 

 

– AGORA SÃO SEIS E MEIA, SEU IDIOTA! – Kat ficou indignada com a ousadia de seu irmão por tê-la feito acordar faltando ainda duas horas para as aulas começarem.

– Se eu falasse isso, você não acordaria – ouviu de longe a voz do garoto.

 

Bufando, a ruiva foi até seu guarda-roupas, pegando seu uniforme e indo para o banheiro, fingindo chorar. Ela odiava acordar cedo e uma onda de arrependimento a percorreu ao lembrar do horário que havia ido dormir. Ficou pensando no desgraçado que vive lhe mandando mensagens e no que ele fez consigo. Se sentia uma burra por ter caído na lábia dele e não perde por esperar para dar o troco. Infelizmente, Kat não tinha planos concretos de vingança em mente. Não que fosse uma pessoa vingativa, longe disso, mas o que o estranho fez foi um grande vacilo.

Após tomar um banho rápido e fazer o resto de sua higiene matinal, colocou sua roupa e foi para a sala, descalça mesmo. Sua intenção era ir direto para a cozinha, porém, precisava arrumar a bagunça que havia deixado para trás noite passada.

 

– Espero que saiba que precisa dar um jeito nisso aí – disse seu irmão de sabe-se-lá-onde.

– É o que eu vim fazer – ela revirou os olhos.

 

Mitsuo têm cabelos castanhos escuros assim como seus olhos, os deixando sempre naquele penteado estilo "tigela", usa óculos de armação redonda, é mais alto e sua pele é um pouco morena comparando-se a Kat. Sinceramente, eles não se parecem nem um pouco. Mit – apelido carinhoso dado por Katsumi – é considerado nerd, estuda muito e está todo dia implicando com Katsumi por ser uma menina desorganizada e despreocupada. Por isso, acabam tendo certas desavenças até ao anoitecer.

A ruiva recolheu a caixa de bombons do chão junto com o bilhete. Jogou no lixo. As flores, que aparentemente são normais, colocou em um jarro com um pouco de água. Só faltava achar aquela maldita carta e seu envelope. Olhou perto do sofá, debaixo da mesa e pelos cantos da sala de estar. Nada.

 

– Está procurando aquele papel todo amassado? – Mit falou de pé na entrada da cozinha.

– Como você...

– Eu vi ele hoje mais cedo e fiquei preocupado de ser algo importante.

– Se estava amassado era óbvio que não era importante! Onde ele está?

– No aparador.

 

Kat foi onde seu irmão indicou e pegou a folha e seu envelope. Iria dar a eles o mesmo destino dos demais, porém, uma hipótese invadiu sua cabeça.

 

– Você... leu?

 

O irmão riu, debochando.

 

– Kat, eu não me interesso pelas suas porcarias. Logo que vi o destinatário, perdeu minha total atenção.

– Você poderia ser mais legal com a sua irmã, sabia?

– Só estou sendo sincero. Vem tomar café.

 

Revirando os olhos, Katsumi jogou o que estava em suas mãos na lixeira e foi fazer o que Mitsuo mandou.

 

(...)

 

Ambos estavam sentados à mesa. Kat comia um pedaço de bolo caseiro e seu irmão bebericava o café de sua caneca enquanto lia o jornal.

 

– Papai e mamãe voltam hoje à noite, certo? – perguntou ela.

– Sim.

 

Seus pais estão participando de um congresso do trabalho em outra cidade e os adolescentes se encontravam sozinhos desde dois dias atrás. Apesar de Katsumi ter ficado no comando por ser a mais velha, é Mitsuo que está ditando as regras. A ruiva é bem liberal e anda focando seus pensamentos no estranho e em Ayato ao invés de prestar atenção no caçula, que, se bobear, sabe se cuidar muito melhor do que Kat.

Falando no certo ruivo, a garota está preocupada. Mesmo seu coração ainda partido e ele preso em sua cabeça, ela simplesmente não consegue mais chorar por Ayato. É bizarro e desconfortável, pois o choro aliviava a dor e agora, é como se uma angústia estivesse acumulada dentro de si. Talvez seja porque não há mais lágrimas.

Um silêncio havia se instalado no ambiente, porém, não do tipo incomodativo. Os irmãos acostumaram-se.

 

(...)

 

Os irmãos saltaram do ônibus e andaram até a escola. É uma distância curta. Cada um foi para o seu lado e só voltariam a interagir de novo quando fosse a hora da saída. Katsumi é do segundo ano e Mitsuo do primeiro, então nem mesmo na sala de aula irão se falar.

Ela foi para seu armário pegar alguns livros, tentando não prestar muita atenção ao seu redor e, consequentemente, não notando Sayuri preparando-se para pular em seu pescoço.

 

– Kat! – de repente, a ruiva sentiu alguém a agarrando, fazendo seu corpo de inclinar para frente e a cabeça quase indo parar dentro do armário.

– SUA DOIDA! – disse Kat livrando-se dos braços da garota. Como o corredor está agitado, ninguém deu atenção para o seu grito, o que foi um alívio.

 

Sayuri possui cabelos castanhos avermelhados, estatura baixa, olhos verdes acastanhados e é uma grande (e única) amiga de Katsumi naquela escola. 

 

– E aí, como foi o fim de semana? – falou Sayuri, se distanciando um pouco.

– Cheios de emoções – Kat revirou os olhos.

– Aquele garoto das mensagens 'tá envolvido?

– Sim...

– CONTA TUDO! – a amiga puxou o braço da ruiva, arrastando-a para outro lugar, só dando tempo para fechar seu armário.

 

Sayu – apelido dado por Kat – levou ela para o refeitório, onde tinha também outros alunos conversando e sentaram-se em uma mesa, onde Katsumi explicou o que havia acontecido na noite passada, vendo a outra fazer caras e bocas a cada trecho da "história".

 

– Você não vai deixar barato, ou vai? 

– Lógico que não! – disse a maior, firme – Eu só não sei...

– Não sabe o quê?

– O quê fazer para me vingar – a cabeça da ruiva foi de encontro com a mesa.

 

Sayuri respirou fundo, ficando pensativa.

 

– JÁ SEI! – a menor bateu com força seu punho no material plástico, assustando Kat, que levantou o tronco rapidamente.

– PARA DE GRITAR, MENINA!

– Cala a boca e me ouve – a expressão de Sayu ficou séria repentinamente, mas logo um sorrisinho apareceu – Tenho uma ideia.

– Fala.

– É só enfiar mais um macho nesse meio.

– COMO É?

– Quem está gritando agora? – a menor deu risada da cara feita por Katsumi – Saca: Você precisa dar um gelo no tal estranho e ir atrás de outro menino. Simples!

– Tá mandando eu esquecer ele?

– Não. – Sayuri revirou os olhos – Presta atenção, Kat: Pelo que você anda me contando, esse cara sabe muito sobre sua pessoa, certo?

– Certo.

– Porque ele é muito curioso, certo?

– Sim, continua.

– E você desperta a curiosidade dele, certo?

– Para de enrolar, caralho!

– Tá, tá. – Sayu chegou mais perto da ruiva, ficando cara a cara com a mesma – Se o estranho ver que Katsumi, a garota da vida dele – Kat fez uma careta – parou de responder e enviar mensagens, o garoto vai ficar curioso para saber porque você está ignorando ele.

– Tem que ser muito retardado para não perceber que é por causa do que ele fez comigo.

– Não importa, o que importa é ele se sentir frustado a ponto de querer saber o porquê.

– Ok.

– E é aí que o outro macho entra! – a menor ficou de pé – Você vai estar o evitando porque está conversando com outro cara, saindo com alguém!

– Espera... quer que eu faça... ciúmes?

– Ponto para Katsumi! – Sayuri apontou para a maior, o que fez alguns estudantes as encararem, deixando Kat corada.

– Senta aqui, sua louca – ela sussurrou e a outra obedeceu –  Eu vou estar ignorando o estranho pelo vacilo, não por estar falando com outro menino.

– Desse jeito vai dar errado! 

– Mas é a verdade!

– Foda-se!

– Sayu...

– Kat, assim vai parecer que você 'tá fazendo cu doce. Está na hora de você pelo menos FINGIR que não 'tá nem aí e seguir em frente.

 

Seguir em frente. Aquilo tocou a ruiva. Tudo o que mais queria era seguir em frente, porém, há um tempo, estava parada, avulsa. Seria bom se, mesmo que de mentirinha, seguisse em frente em alguma coisa.

 

– Prossiga...

– Ele vai ficar com ciúmes e ficará desesperado para ter qualquer contato com você e aí, amiga, você chega e diz: QUEM É A MELHOR AGORA, OTÁRIO?!

 

Katsumi se polpou de mandar a outra ficar quieta.

 

– Tem um problema: Ele não vai ficar com ciúmes porque ele NÃO GOSTA DE MIM.

– Só que o estranho é muito curioso pela sua vida e, como você também já disse, o mesmo prometeu não te deixar ir embora.

– Está muito envolvido para parar agora...

– Exato!

– Tudo bem, mas temos outro problema.

– Qual?

– Eu não conheço nenhum garoto disposto a participar desse plano.

– Eu tenho meus contatinhos, querida.

– Ah, é? – a ruiva pareceu surpresa.

– Ah, se é. Sei um menino perfeito 'pra você! – o sinal tocou – Te passo o número no intervalo e quando você chegar em casa, manda mensagem!

– Que Deus me ajude...


Notas Finais


Quem será o tal contatinho... hmmmm
Deixo na expectativa

Lembrando que: a outra parte do especial ainda vai ser postada, ok? Não esqueci nem abandonei.

Desculpa qualquer erro, galero ><


Eu também gostaria de fazer um pedido e uma pergunta: Se você for abandonar a fanfic, me avise, porque eu gostaria muito de saber o porquê, tipo, o que não te agradou, a escrita, o jeito que desenvolvi a história e etc.

E se você, que é meu leitor tiver alguma crítica construtiva, pode me falar, porque vai me ajudar bastante.

Porque se a história tiver muito ruim, eu posso reescrever.

Talvez pareça meio bobo, mas eu realmente gostaria de saber para melhorar, sacas?

Então, eu pergunto: Vocês estão gostando?


Bjss e te amo vocês <3 ~


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