História Strange Way Of Love - Accidentally in love.... ?

Capitulo 17  - Gostando daquela nerd?

Certamente aquele dia de provas foi uma bela porcaria para alguns alunos de Fairy Tail... Juntamente com o outro dia no qual teriam de treinar, mas fazer o que, Lucy e Natsu meio que já estavam se acostumando com as brigas, intrigas, provocações, xingamentos, e momentos de esquisitice nos quais Natsu se mostrava um pouco carinhoso...

- Qualé loira, vai demorar quanto tempo para sair desse banheiro? – o garoto perguntou impaciente.

- Tempo necessário para que eu olhe no espelho eu não me sinta uma VADIA! – berrou em resposta, fazendo o rosado dar uma risadinha.

- Não tem nada de mais essa roupa...- disse abafando a risada – Ontem na hora da luta que você esta uma delícia com aquela roupinha justa.. – falou provocativo fazendo Lucy sair do banheiro vermelha como um pimentão, por vergonha e por ódio.

- Não repita nunca mais isso. – ela gritou sem ao menos perceber. Sua voz estava completamente alterada. – Não sabe como foi difícil Juvia me convencer a entrar naquela quadra vestindo aquela... aquela coisa! – suspirou – E agora você me faz vestir isso...- concluiu olhando para si mesma. – Ridículo.

- Perfeito... – o garoto falou baixinho analisando Lucy da cabeça aos pés, fazendo a mesma corar. Estava usando um short justo e confortável com uma blusa regata, também justa, branca com uns detalhes vermelhos.

- Eu vou por minha roupa de antes.. – disse virando-se de costas para o menino que a segurou de imediato pelos braços. A encarou e disse com um sorriso malicioso:

- Se você colocar aquela roupa de palhaço eu juro que não vou te ajudar. – suspirou e logo sorriu – Porque não usa roupas assim? Você fica parecendo uma garota... Normal! – concluiu soltando-a. Lucy o encarou e logo concluiu.

- Juro que se não ficar forte eu vou fazer você ir vestido que nem um palhaço, literalmente, com maquiagem e sapato até o nariz, para a escola... entendeu? – perguntou irritada voltando seu corpo frente ao do rosado.

- Feito loira, feito! – ele disse sorrindo sinicamente – Sinta como você vai ficar forte minha querida. – como de imediato o garoto ficou em chamas fazendo  Lucy recuar.

- O –O que esta fazendo seu doido? –perguntou com os olhos esbugalhados e tremula de medo. – E o aquecimento?

- Que aquecimento? – indagou arqueando a sobrancelha e sorrindo sadicamente – Isso aqui é nosso aquecimento. Vou te deixar quentinha se não conseguir desviar.

- O queeeee? – assim que gritou Lucy só conseguiu agachar desviando rapidamente de um chute que lhe deixaria uma bela marca da sola de sapado na cara.

- Muito bom loirinha. – sorriu – Acho que cansou de apanhar da demônio ontem não é? – perguntou dando uma risada.

- Não me lembre disso. – suspirou desanimada – Tomara que eu nunca mais tenha que lutar com a Shadow-san. – falou baixinho fazendo figas com os dedos.

- Chega de papo – e de imediato preparou um soco em chama que Lucy novamente conseguiu desviar. – Acho que estou lento hoje...- sussurrou Natsu ao reparar que não acertava Lucy com nenhum de seus ataques. – Vamos melhorar isso... – falou para si mesmo e fazendo Lucy estremecer.

- Vai com caaaalma – saiu correndo para o outro lado com um maníaco correndo atrás de si.

- Corre Luigi Corre! – berrava o gatinho que dava boas gargalhadas de ambos garotos.

- Cale a boca seu gatinho maldito! – gritou Lucy antes de receber um soco que a fez voar para longe.

- PRESTE ATENÇÃO EM MIM E NÃO NO HAPPY! – gritou o rosado antes de Lucy levantar com lagrimas nos olhos de dor. Olhou para o mesmo e gritou no mesmo tom.

-MANDE ESSA COISA PELUDA DORMIR DENTRO DE CASA QUE EU LHE DOU TODA ATENÇÃO DO MUNDO, DRAGNEEL!  - o gatinho irritou-se e gritou também.

- LUIGI MÁAA! EU SOU UMA COISINHA PELUDA FOFA!

-NÃO É NÃO!

- LUIGI CUIDADO! – ditas palavras do gatinho a loira deparou-se com o garoto de cabelos róseos a sua frente com o corpo em chamas. Desviou de três golpes que certamente iriam lhe arrancar as pernas ou a cabeça.

- Vai com calm- foi interrompida quando recebeu uma bela rasteira batendo a cabeça com tudo no chão.

- Ittai* (ai*) – choramingou passando a mão na nuca que doía. – Pegue mais leve Natsu. Por favor.

- Quer ficar uma fracota para sempre, ou o que? – indagou estendendo a mão para ajuda-la a levantar. Lucy achou estranho a ideia de ele estar lhe oferecendo ajuda mas aceitou. Estendeu a mão e com um puxão empurrou Natsu para o chão juntamente com si.

- Nunca confie no seu oponente. – ela brincou sentando-se ao lado do garoto que estava caído no chão olhando o céu. Sentiu um pouco de ódio, mas não pode deixar de dar uma risadinha. – Do que esta rindo? – indagou curiosa, o olhando. Natsu estava diferente, algo em seu semblante não estava tão frio quanto sempre, e também não tão pervertido. Ele estava... Alegre...

- Nunca confie no seu oponente? – Natsu indagou imitando sua voz, fazendo Lucy irritar-se. – Isso sim foi algo hilário loirinha. – suspirou – Você me pegou direitinho.

- Vamos voltar ao treino – ela falou sério levantando-se sozinha e logo em seguida o rosado também se levantou.

- Certo – ele falou esticando os braços – Vamos lá Lucy. – falou sem perceber e assim que deu conta do que havia dito começou a ataca-la para que não falasse algo como “Você falou meu nome?” – ele odiava isso.  Distraído em seus pensamentos Natsu não percebeu a movimentação de Lucy que lhe deu uma rasteira assim que desviara de um chute o fazendo cair no chão, mas como de imediato ele fez o mesmo e novamente ambos estavam no chão.

- Esta lento de mais Dragneel. – a loira falou baixinho – esta tudo bem? – indagou preocupada.

- Porque não estaria? – ele respondeu sentando-se no gramado e olhando Lucy que também o encarava sentada. – Eu só não estou muito animado com treinamento hoje.

- E por isso me fez vestir essa roupa de puta? – perguntou um pouco nervosa e envergonhada.

- Eu só pedi para colocar essas roupas, que são de uma prima minha, logo avisando – disse rindo – Porque você precisa ver que assim você fica muito mais flexível.

- é...-falou baixinho. Lucy não queria aceitar, mas o fato de que roupas mais justas a deixavam com mais flexibilidade...-Você esta certo!

- Meu deus! – berrou o garoto deitando no chão olhando para o céu – Você disse que estou certo.. que milagre.

- Pela primeira vez você mostrou não ser tão burro! – ela concluiu também deitando-se ao lado do menino. – O céu esta bonito, não é?

- Não acho... – falou em um sussurro ao lembrar-se de algo que lhe ocorrera anos atrás em um dia no qual o céu estava em um azul ciano tão lindo quanto aquele. – Não gosto de dias assim.

- Porque? – perguntou um pouco curiosa mesmo achando que não receberia uma resposta.

- O dia que meu pai me abandonou, o céu estava assim. – o silencio prevaleceu no local. Natsu não sabia o porque diabos estava falando sobre seu passado, muito menos porque estava falando para a nerd, mas decidiu falar. Suspirou e fechou os olhos tentando organizar suas ideias e esquecer aquelas lembranças ruins.

- Me desculpe por ter feito você se lembrar de algo ruim – ela falou em um tom quase inaudível. Sentou-se e concluiu – Acho melhor eu ir embora... – Natsu a segurou antes que conseguisse levantar e disse.

- Fica aqui.- os olhos de ambos se cruzaram. Lucy estava um pouco assustada, não conseguia entender qual era a de Dragneel. Mas alguma coisa nos olhos dele fez com que ele ficasse.

- Ta.. – disse baixinho deitando-se novamente. Um silencio gostoso apoderou-se do local fazendo ambos adolescentes fecharem os olhos e ficarem apenas sentindo a brisa suave tocar-lhes a face.

- Ele foi embora quando eu tinha treze anos... Me deixou sozinho. – Natsu começou, ainda com os olhos fechados contendo algumas lagrimas – Ele era um cara gente fina, mas sempre arrumou confusão.. A policia vivia batendo aqui em casa atrás do meu velho, mas ele sempre se safava. – suspirou – Eu era o pivete trombadinha. Na realidade, nunca roubei ninguém, mas... pela fama de meu pai acho que a policia tinha a visão de um futuro bandido nos meus olhos. – riu – Engraçado isso não é?

- o que? – Lucy perguntou um pouco perplexa com a história que Natsu estava lhe contando.

- O fato de que eu só tenho uma vida boa porque meu pai era um bandido... Que tudo isso que eu tenho foi o duro danado que meu pai deu para roubar. – riu de novo – Engraçado não é? – suspirou – Viver na sombra de um assassino.

- O seu pai ele já...- Lucy abriu os olhos e sentou-se engolindo em seco antes de concluir a frase que o rosado lhe providenciou.

- Matou alguém? – riu novamente – Sim... matou.- Os olhos castanhos de Lucy se arregalaram. Ela nunca imaginou que o passo de Natsu poderia ser tão sombrio. Um pai fugitivo, ladrão e assassino. Ninguém merecia isso.

- O que aconteceu com ele? – questionou curiosa. Sabia que não devia ficar fazendo essas perguntas, mas algo dentro de si lhe pedia por saber mais...

- Depois que ele se meteu com um pessoal da pesada, digamos que ele teve que fugir – serrou os punhos – Aquele covarde. – disse nervoso – Me abandonou com medo de morrer. – suspirou – Acho que foi melhor assim.

- Melhor assim? Sem seu pai? – suspirou – Será mesmo?

- Eu diria que sim – finalmente aqueles olhos ônix que encontravam-se fechados abriram-se lentamente. Deparou-se com os orbes castanhos da outra e logo disse – Eu poderia ter me tornado alguém como ele... você acha que isso seria o melhor para mim?

-  Não...- sussurrou Lucy e logo ouviu Natsu concluir.

- Por isso que acho que é melhor que esse cara esteja bem longe. Com ele perto você pode ter certeza que se tem confusão... e nem eu nem ninguém perto de mim vai estar em segurança. – suspirou – Agora me responda – sentou-se e encarou Lucy – Porque raios eu me senti com confiança a falar algo tão pessoal para uma nerd como você? – deu uma risadinha – Não entendo.. você esta me mudando muito Luce.

-Luce? – ela riu – Acho que é Lu-cy! –explicou fazendo Natsu também dar uma risadinha.

-Não. É LucE! – ambos começaram a rir. – Agora esqueça tudo isso que eu te contei, entendeu? – o rosado voltou a sua maneira fria de ser e levantou-se.

- Entendi. – ela falou e logo se direcionou até o banheiro.

- Onde esta indo?

- Tirar essa roupa... vou embora.

- Ah nem pensar loirinha – ele falou correndo para frente dela – Nosso treinamento acabou de começar.

-Como éeee? – ela berrou e logo a sequencia de golpes voltou com todo o vapor. Fora assim a tarde toda. Vez ou outra davam algumas risadinhas, se xingavam, se batiam, conversavam, mas sempre voltavam a serem os mesmo se sempre. A nerd e o mulherengo burro.

A tarde já estava caindo e Lucy fora embora, da mesma forma que havia chegado. Assim que fechou a porta o gatinho azul falou para Natsu:

- Você gooxxxta dela.

- Cala a boca Happy.

“Eu... Eu não poderia estar gostando daquela coisinha nerd... poderia?”

*x*

Já deviam ser mais de três horas da tarde e aquela baixinha dos cabelos azuis, andava toda desengonçada com um mundo de livros nas mãos em direção a casa de certo roqueiro que não parecia ser muito longe dali.

“Se não me engano... Gajeel disse que morava por aqui” – disse olhando o papelzinho com um mapinha muito escarranchado, em suas mãos. “Podia ter uma letra mais bonitinha” – concluiu suspirando olhando para as casas ao seu redor.

Era um bairro simples, mas também não chegava a ser uma favela de baixo nível. Simplesmente um bairro qualquer. Levy odiava vagar sozinha por Magnólia, principalmente em lugares desconhecidos, ela possuía o dom de se perder. Deu mais alguns passos e distraída como sempre tropeçou em alguma coisa qualquer caindo juntamente com todos os quatro livros imensos que carregava.

- O que temos aqui...- uma voz soou em seus ouvidos assim que pegava todos os livros no chão. “O que esta acontecendo?” – indagou ao olhar para cima e ver dois homens com um olhar sombrio a analisando – Não temos grande coisa... mas já esta de bom tamanho. – o mesmo disse dando uma risada sombria que a fez arrepiar-se.

Levy levantou-se meio desajeitada e tentou voltar a caminhar para longe dos homens que como de imediato se colocaram em sua frente. – Porque de tanta pressa? – o outro questionou passando a mão pela bunda da garota que o encarou com ódio.

- Me deixem por favor – ela pediu baixinho e tentou dar mais um passo mas fora interrompida com uma mão que a segurou com força.

- Acho que seus bons modos não vão te ajudar dessa vez minha queridinha – o primeiro disse sorrindo. Um sorriso ridículo e sínico. – Vamos para um lugar mais privado, o que você acha?

- Isso, vamos para um lugar mais privado- o outro disse, como de imediato Levy tentou correr, mas fora puxada pelo cabelo, gritando de dor.

- Onde pensa que vai?

- Me deixem em paz! – berrou chorona. – Me Soltem! – gritava enquanto os homens a tocavam com desejo e luxuria.

- Cale sua boquinha, ou juro que vou fazer isso se tornar algo muito pior – ditas palavras mais lagrimas saíram de seus olhos. Mas fora surpreendida com uma voz.

- Temos algum problema aqui? – “Gajeel?” – a azulada pensou assim que ouviu a voz fria a grossa do roqueiro. “Obrigada”

- Não temos não me chapa – o homem que segurava Levy disse normalmente – Só estávamos cuidando da nossa princesa.

- Ah, entendo – suspirou – Vocês não se cansam não é mesmo? – Gajeel perguntou nervoso. – Eu não me importaria se fosse outra garota, mas essa baixinha vai ter que me ensinar matemática, e até eu a deixa-la forte o suficiente para dar uma surra em vocês eu sinto lhes informar que vou ter que retira-la dai.

- O que esta falando garoto? – o homem ao lado do que segurava a azulada falou nervoso – Volte para sua casa, e tudo vai acabar bem.

- Acho melhor vocês a soltarem ou vão ter de arcar com as consequências. – os dois homens deram uma risada sombria e tacaram Levy no chão, que a mesma gemeu baixinho.

- Não fale que eu não os avisei – Gajeel suspirou e logo uma luta que não durara nem ao menos dois minutos havia se iniciado. O moreno não tivera de usar nem mesmo magia com aqueles dois, fazendo a baixinha surpreender-se mais ainda com tamanha força que o garoto possuía.

- Da próxima vez que eu os mandar soltarem a garota –concluiu agarrando a gola de ambos homens cada um com uma mão – Acho melhor simplesmente me obedecerem – soltou os dois – Agora sumam daqui. – e como uma ordem ambos saíram correndo como dois ratos.

- Tsc – o roqueiro falou ao olhar levy que continuava  no chão – Consegue sair dai ou precisa de ajuda? – a azulada de imediato saiu de seu transe e levantou-se pegando novamente todos os livros do chão.

- Eu não me lembro de falar que iria te ajudar com matemática.

- Acho que agora você sabe... ou achou que iria te ajudar a ficar forte porque sou um bom rapaz.

- Imaginei mesmo – suspirou desistente e logo mostrou o mapinha – Você primeiramente vai ter que melhorar sua caligrafia. Isso aqui é uma vergonha.

- Mal agradecida. – o garoto falou caminhando para a porta de uma casinha – Eu te salvo e você me vem falar mal da minha caligrafia. – Levy parou de falar, até mesmo de respirar, e como de imediato olhou para o chão. – O que é agora?

- O-Obrigada por me salvar – balbuciou baixinho. O garoto simplesmente virou-se e falou.

- Não fiz isso por você. – riu – Quem iria me explicar matemática se algo acontecesse com você?- perguntou entrando em casa e logo Levy o acompanhou e disse:

- Logico, você só me salvou por isso. – concluiu tristemente. Quem a salvaria porque realmente se importava com sua pessoa? ... Ninguém!

A casa de Gajeel era pequena, simples, mas aconchegante. O garoto que trajava roupas pretas como normalmente, jogou-se no sofá e ficou encarando a baixinha que estava totalmente deslocada olhando para todos os lados e perguntando-se onde poderia deixar suas coisas, e se ter ido até a casa do roqueiro fora uma boa escolha.

- Esta esperando o que? – o garoto perguntou- Largue suas cosias ai nessa mesa e venha até aqui. – como uma ordem a garota fez exatamente o que ele disse. Lentamente colocou seus precisos livros em uma mesa de madeira maciça e logo se sentou na outra ponta do sofá, bem distante de RedFox, que a encarava com a mesma cara de tédio de sempre.

- E-Então... – a garota tentou começar, mas travou. Não sabia o que falar. Estar próxima do garoto que vivia atrasando sua vida era estranho. Gajeel a encarou olhando diretamente em seus olhos e disse nervoso.

- Me responda apenas uma coisa – suspirou virando os olhos e concluiu – Quem raios ataca uma paga na qual tem a magia da AGUA com FOGO?

- E-Eu estava nervosa – a garotinha falou meio sem jeito.

- Para quem se diz tão inteligente Baixinha, você se saiu um tanto burra naquela luta contra a Loxar. – a garota sentiu a face queimar. Estava com tanto ódio que o sangue estava lhe subindo a cabeça, lhe deixando vermelha que nem um pimentão.

- Você que é um burro! – falou nervosa – Se fosse inteligente não iria precisar da minha ajuda para estudar!

- Se você fosse inteligente teria atacado a Loxar com Gelo ou qualquer outra coisa que não fosse FOGO! – respondeu ríspido aproximando-se da baixinha que inclinou-se para mais perto do mesmo.

- Cale-se RedFox! – suspirou – Eu vim aqui para me tornar forte e não para ouvir sermão de um burro como você!

- Como é baixinha... – aproximou-se mais um pouco – pense bem antes de falar assim comigo, ainda mais, dentro da minha casa!

- Ou se não o que? – ela indagou perdendo completamente a sanidade. “Estou morta” – concluiu.

- Eu devia ter deixado a senhorita sabichona ter sido estuprada na porta da minha casa – deu uma risadinha maliciosa – Mas eu posso fazer isso nesse exato momento... com minhas próprias mãos. – Levy saltou do sofá afastando-se do monstro de olhos vermelhos na sua frente. – Mas eu posso ter piedade, se essa fracotinha calar a boca e simplesmente me escutar.

- Idiota – falou baixinho para si mesma com ódio do garoto a sua frente. Que arqueou a sobrancelha e logo disse.

- Sente-se aqui de novo – suspirou deitando-se novamente no sofá – Hoje nós só vamos conversar um pouquinho, ok? – a menina balançou a cabeça de forma afirmativa e logo o garoto começou a critica-la. Falando em como ela fora burra o suficiente na luta contra Juvia, ou como ela era lenta na escrita e como ela era fraca por não conseguir se defender com ataques tão bobos.

As palavras de Gajeel não era nenhum pouco suaves, deixando a baixinha um pouco triste, mas fazendo-a cair na real. Realmente precisava tornar-se forte logo, se não nunca poderia entrar na Guilda de seus sonhos.

- Nosso acordo vai ser o seguinte McGarden – o garoto falou retirando-a de seus pensamentos melancólicos –Eu vou lhe ajudar a ficar mais forte durante um mês, e você vai me passar toda a sua inteligência nesse mesmo período. Estamos entendidos?- os olhos da garota esbugalharam. Um mês, transformar o burro em um gênio? Isso sim era uma comedia. Começou a rir descontroladamente, e disse meio as risadas.

- Vai me desculpar, mas te transformar em um gênio em 1 mês é o mesmo que pedir que eu defeque ouro. – suspirou contendo a risada ao ver a cara feia que RedFox fez – Me de mais meses, eu vou ajudar  você a entrar na Fairy Tail, mas eu preciso de mais de um mês.

- Acho melhor você conseguir fazer isso baixinha, se não, eu juro que não vou ser bonzinho com você. – ela calou-se e engoliu em seco e balançou a cabeça de forma afirmativa.

- Agora você pode ir embora – a garota olhou no relógio e viu que haviam se passado mais de uma hora e meia que estava sentada naquele sofá apenas ouvindo desaforos. Levantou-se e pegou suas coisas deixando cair um papel no chão, sem perceber.

- Nos vemos quando? – ela perguntou um pouco curiosa encarando RedFox que havia pegado seu papel do chão mas não a devolvera.

- Amanha eu não posso – ele falou rapidamente.

- Eu não posso depois de manha – ela falou nervosa, ao lembra-se da festa beneficente que Juvia havia a convidado.

- Vai na festa Beneficente é? – questionou-a curioso.

- Não te interessa. – ela respondeu baixinho e logo saiu andando para fora da casa.

- Nos vemos lá baixinha – Gajeel falou rindo – Daqui três dias eu vou à sua casa às três horas da tarde para começarmos o seu treinamento de verdade, ok?

- Certo – respondeu e logo começou a caminhar para longe do garoto que logo fechou a porta e começou a ler o papelzinho que havia caído de um dos livros da garota.

“Porque eu tinha que ser tão fraca assim” – estava escrito no começo da pagina.

“Eu vou te ajudar baixinha, você vai se tornar forte... eu prometo” – ele concluiu amassando o papel em suas mãos e jogando no lixo.

- Ta tudo bem Gajeel? – o gato preto que a pouco estava no quarto dormindo, perguntou para o roqueiro que estava em pé no meio da sala, com uma aparência séria.

- Porque não estaria? – indagou curioso.

- Esta estranho... – suspirou – Impressão minha.

- Sim..Impressão sua!

- Aquela garota era sua namorada? – Lily perguntou curioso e com um olhar malicioso.

- Como se eu fosse namorar com uma nerd.

- Ela é bonita, e eu vi como você ficou quando ouviu ela gritar na rua... – suspirou – Você gosta dela não gosta?

- Pare de falar bobagens – o roqueiro escondeu o rosto um pouco vermelho – Me deixe em paz.

- Esta gostando da baixinha e não quer aceitar... – deu uma risadinha – Essa foi boa.

“Eu... Eu não poderia estar gostando daquela coisinha nerd... poderia?”

*x*

“Vai no festival beneficente?” – Drangneel no baka.

“Porque quer saber” – Nerd loira.

“Apenas me responda...” – Dragneel no baka.

“Vou sim, Juvia me convidou e você?”- Nerd loira.

“Com toda certeza agora eu vou... nos vemos lá.” – Drangeel no baka.