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História Strange Way Of Love - Unexpected surprise


Escrita por: Feer-chan e Egoist

Notas do Autor


Oooooi pessoas! Olha quem apareceu depois de tres meses?? haha Me desculpem por isso! Mas vocês me conheccem bem ne? Eu sempre demoro, mas para a alegria de quem acompanha eu ja tenho até o proximo capitulo pronto, e em 10 dias eu irei posta-lo, então fiquem tranquilos, que pelo menos mais uns 5 capitulos dessa fanfic vocês vao ter rapidamente, prometooO!

Bem quero agradecer a cada um de vocês que comentaram! Eu não respondi poq estou bem ocupada, mas to in love com todos os leitores que tem sempre comentado coisas divas nessa fanfic e até mesmo em outras! Ah sim, eu tou com outro projeto por isso demorei mais ainda a postar capitulos novos dessa fanfic rs

Bem pessoal muitoooooooooo obrigada pelo carinho e por esperarem. Sei que mais de 50% ja vai ter esquecido da história e nem vão ler, mas aos que estão esperando aqui esta. Estou torcendo para que gostem!

Enjoy!

Capítulo 23 - Unexpected surprise


Capitulo 22 - O que fazer agora??

(...) sentiu os lábios quentes do rosado em sua nuca. Ele havia se levantando silenciosamente, passou o prato para pia, deixando seus braços entrelaçados na cintura da garota. Eles não se fitavam nos olhos, mas uma adrenalina subia em suas cabeças, algo que os deixava fora de controle. Dragneel por algum motivo sentia-se dominado pela garota, seu corpo parecia ter vida própria, e Lucy por sua vez, não conseguia se mover ou queixar-se, como se seu corpo desejasse estar em contato com o dele, constantemente.

___ Tenho uma pergunta para fazer... – ele disse num murmúrio baixinho. Lucy enrijeceu todo o corpo. Natsu pode sentir aquilo facilmente. Ela se mexeu tentando afasta-lo, o que foi em vão, afinal ele a puxou para mais perto prendendo-a.

___ Me deixe sair, e você faz a pergunta... – ela comentou baixinho, com a pouca voz que possuía. Mas ele não a obedeceu. ___ Natsu... me deixe sair.

___ Apenas me responda e prometo soltar... – ele disse afundando a cabeça, na curva do pescoço, afagando os cabelos.

___ Pergunte então...- ela suspirou.

___ O que você faria se eu te contasse que não poderei cumprir a nossa promessa?

Então ela se virou ao perceber uma pequena brecha do rosado, e o encarou. Ambos se encaravam fixamente, e ela por um instante realmente sentiu uma dor imensa no peito, e o ar que seu pulmão estava filtrando parecia não ser suficiente. Ela não conseguia falar. Absolutamente nada. Abriu a boca uma única vez, mas a fechou no mesmo instante. “Isso não é real” – pensou balançando a cabeça tentando voltar a si. Mas logo uma longa risada, um tanto forçada de Dragneel, a fez voltar a si.

___ Você realmente acreditou nisso? – ele perguntou já distante, dando as costas para Lucy, que manteve-se estática sem acreditar naquelas palavras, um tanto suspeitas. ___ Pare de se achar garota... – ele sibilou baixinho, encarando Heartfilia pelo canto do olho, percebendo que ela não estava muito natural. Na realidade, ele pode ver, uma fina lagrima rolar pela pele branca, e virou novamente o rosto, preocupado, para Lucy. Que imediatamente, se virou também, e voltou a atenção para louça, ignorando o rosado.

___ Devia começar a peneirar suas brincadeiras... Sabe, uma hora você pode falar algo realmente sério e eu não vou acreditar em nada. – falou num longo suspiro. Natsu não conseguia nem mesmo olhar nos olhos dela, diretamente. Sentia levemente a face quente. “Mas que merda!” – pensou irritado, saindo da cozinha. ___ Oe, onde esta indo?

___ Vamos treinar logo!

___ É – ela disse fechando a torneira, olhando para dentro da pia, vendo a água descendo pelo ralo. Perdeu-se brevemente em pensamentos “Ele tem que parar com isso” ___ Acho melhor retornarmos ao treino.

*x*

Era domingo, e a garota estava apenas querendo dormir após varrer a noite lendo um de seus livros prediletos novamente, já que Gajeel havia lhe roubado o que ela queria ler. Para sua infelicidade, algum diabo estava tocando a campainha de sua casa haviam uns cinco minutos, que mais lhe parecia uma eternidade. A inicio (os três primeiros toques consecutivos) ela decidiu ignorar, mas aquele maldito era persistente. ____ Já vai!! – berrou do quarto, mesmo assim a pessoa continuou tocando a campainha. ___ Meu Deus, não se pode ter paz nem mesmo no ... – parou de falar imediatamente quando abriu a porta e daparou-se com Redfox, vermelho de ódio, batendo o pé no chão demonstrando a impaciência. ___ domingo... – ela concluiu encarando aqueles olhos sombrios, engolindo em seco.

____ Deixe-me advinhar, você se esqueceu, certo? – ele perguntou, encostando o ombro na parede ao seu lado, antes de entrar na casa. Levy acenou positivamente totalmente envergonhada pelo seu estado. Já que estava com um pijama lamentavelmente curto, e os cabelos todos bagunçados, alem das olheiras que estavam bem visíveis. ___ Vai me deixar aqui plantado na porta até que horas? – perguntou e como de imediato ela se afastou, dando passagem ao garoto.

___ Minha mãe não esta em casa, então, eu vou trocar minha roupa e nós começamos com seus estudos... Pode ir até a cozinha, veja se tem algo que gosta de comer... – suspirou ___ Sinta-se a vontade.

___ Seu pai também não esta em casa? –perguntou sem medir as palavras, McGarden não o olhou nos olhos, apenas seguiu o corredor rumo a escada e murmurou baixinho, um tanto desanimada.

___ Eu não tenho um pai. – concluiu, desaparecendo da vista de Gajeel que ficou um pouco pensativo sobre aquilo, mesmo assim deu de ombro, caminhando até a cozinha. No caminho, observava alguns quadros e porta retratos, era uma casa de boneca na opinião dele. Tudo bem organizado, deixado nos devidos lugares. ___ Então esse cara aqui era o pai dela? – indagou-se pegando o retrato encarando a família. “Mas não foi ele quem morreu ano passado, assassinado por aqueles caras?” – ao chegar aquela conclusão, ele serrou os dentes e punhos, a baixinha talvez não tivesse apenas uma vontade banal para entrar na guilda, talvez fosse muito alem de um sonho infantil.

___O que esta fazendo? – ela perguntou aparecendo novamente em frente a Gajeel que estava apenas olhando para o nada. ___ Não importa, vem.. vamos lá pra fora... – murmurou e começou a caminha para área de lazer de sua casa. Não era nada muito grande, na verdade a casa de McGarden era bem simples, mas ao mesmo tempo sofisticada. Sentaram-se na cadeira rústica, que combinava com a mesa redonda. Gajeel o seu lado, ficou apenas a encarando. ___ Trouxe alguma coisa para estudarmos? – ela perguntou retórica, já que logo que viu a forma como o garoto estava, era fato que não havia nem mesmo um lápis consigo.___ Deixa pra lá, só meu material já é o suficiente.

___ Que bom. – ele murmurou, arrumando-se na cadeira. Colocando o corpo para frente, encarando a baixinha da cabeça aos pés. Ela no mesmo instante sentiu-se envergonhada e irritada. Corou levemente com aqueles olhos, e imediatamente perguntou.

___ Ei! Qual seu problema? Fui por acaso abutre em outra vida? ... – silencio. RedFox mantinha seus olhos fixos no corpo pequeno e delicado da menina.

___ Você é muito frágil para lutas corporais... Não é de menos que você vive fugindo das aulas praticas.
___ Eu passo mal é diferente de fugir. – ele deu risada virando os olhos, dando a entender que dava tudo na mesma.

___ Acho que não adianta eu tentar te tornar forte... Fisicamente você vai ser sempre assim! – e então um desanimo tomou conta da azulada, que olhou um tanto desanimada para as próprias mãos que seguravam a lapiseira. Ela suspirou pesado, já pronta para jogar tudo pro ar.

___ Vamos estudar, não se preocupe comigo... – ela sibilou abrindo o caderno, mas Gajeel levantou, puxando a mesma pelo pulso. ___ Ei o que esta fazendo?

___ Os estudos podem esperar... eu preciso ver um pouco mais sobre sua magia e seu físico. – ele disse dando pulinhos, dando a entender que começaria a ajuda-la. Levy manteve seus olhos arregalados por um longo tempo. “Porque ele não desiste?” – pensou, e por um breve instante conseguiu uma resposta bem rápida. “Ele merece ser da Fairy Tail..” – sorriu, um sorriso breve, que desapareceu por uma cara de pânico quando sentiu Gajeel tocando seu corpo, não na tentativa de machuca-la, mas sim de conhecer um pouco melhor McGarden.

___ isso tem mesmo necessidade, quero dizer... Preciso mesmo ficar me apalpando? – indagou com vergonha, e ele não falou, nada, apenas deu um passo para trás, e a encarou frio.

___ Você precisa correr ...- ele murmurou, fazendo a azulada o encarar com uma sobrancelha arqueada, dando a entender que aquilo não fazia sentido ___ Preste atenção, seu forte não é atacar, e sim se defender.. Você tem uma magia que pode fazer uma barreira.. Você pode fazer o adversário se cansar, e depois partir para o físico, você vai analisar a magia dele, e quando arrumar uma chance, vai ataca-lo com agilidade...

___ Falar parece realmente muito fácil...

___ De fato.. – ele sibilou a encarando com um sorriso de canto ___ Nós vamos treinar suas estratégias e seu fôlego.. Deu pra perceber na luta com a Loxar que você não aguenta correr nem mesmo cinco minutos.

___ Não sou muito boa em esportes...

___ Vai se tornar baixinha.

*x*

O festival havia de fato sido um belo fiasco, por todos os lados. Juvia e Gray haviam se metido em encrencas, ainda mais depois daquele beijo roubado. Lucy e Natsu haviam se tratado da mesma forma de sempre, alem de a baixinha e o roqueiro entrando num acordo interessante sobre os treinos. Tudo encaminhava de forma natural para todos, menos para aquela ruiva, que estava, até então, só pensando no que havia acontecido naquela biblioteca, e toda vez que pensava, simplesmente sentia-se uma garotinha indefesa.

*No dia do festival*

___ O que temos que fazer? Esse lugar esta uma bagunça... – ele murmurou irritado. Por mais que Scarlet estivesse ali, o fato de terem de trabalhar em pleno feriado não saia de sua cabeça. Erza deu uma pequena risada.

___ Vamos nos dividir, assim o trabalho vai ser mais rápido... – ela disse com um pequeno sorriso. Jellal a encarou acenando de forma positiva. ___ Se formos ver por essa lista, apenas temos que colocarmos os livros na ordem correta, e pegarmos os grifados para o diretor.

___ O que não é nada fácil, em minha opinião.

___ De fato. – ela murmurou um pouco desanimada ___ Isso aqui vai demorar umas duas horas... “Longas horas” – pensou por fim, encarando Fernandes, que olhava para a enorme prateleira a sua esquerda. Ela analisava os fios azuis, descendo pela nuca do rapaz, eram mais longos do que os dos outros garotos, e ela achava aquilo encantador. Sentia vontade de toca-los, mas segurava-se ao Maximo. Alem daquela tatuagem, queria entender o que havia se passado na cabeça daquele desmiolado a fazer uma tatuagem no rosto, mas ela não podia enganar a ninguém, tudo nele era de seu agrado.

___ Bem, vamos começar – ele falou encarando Erza, que saiu de seus devaneios, ficando levemente corada, encarando a prateleira da esquerda. ___ Eu fico com essa da direita e você com a da esquerda, qualquer coisa você me fala... – ela acenou de forma positiva começando com as partes de baixo. Eram mais fáceis, e como estava de saia decidiu não subir na escada por enquanto.

Um silencio confortável, mas ao mesmo tempo irritante se sobrepôs no local por quase uma hora. Vez ou outra um ajudava o outro a retirar da lista alguns livros que Markarov havia pedido para separarem, mas apenas isso. Erza suspirou desanimada, o que fez Fernandes a encarar. ___ Você esta bem? – ele perguntou. A menina acenou de forma positiva, se sentando no chão. ___ Vou pegar alguma bebida para nós dois.

___ Sim... Isso seria ótimo. –num breve alivio, já que ele iria sair, assim poderia subir na escada sem que ele a visse naquele estado. Assim que Jellal saiu de perto de si, a ruiva posicionou a escada, e subiu ate a estante mais alta. ___ Muito bem... só faltam alguns livros. – murmurou, e fora pegando alguns livros, e os colando em baixo dos braços.

___ Ei Erza, as portas estão ... – o azulado parou de falar no mesmo instante que se deparou com Scarlet na escada. Inicialmente ele não havia reparado na saia curta, mas após alguns instantes ela pode ver a calcinha da menina, ficando envergonhado. Erza por sua vez simplesmente perdeu a sanidade, de tanta vergonha, e sem com que percebesse seu equilíbrio na escada já era, também. ___ Oe, cuidado! – ele gritou correndo para perto da escada.

___ Aiii! – ela murmurou baixinho, após cair com vários livros por cima de si. Scarlet era uma idiota, completamente idiota. Como pode cair por um motivo tão bobo? Procurou Fernandes, mas não viu nada, até finalmente perceber que estava em cima do mesmo. Ele estava com os olhos fechados com muita força, mordendo o lábio inferior. ___ Meu Deus! Jellal você esta bem? – perguntou desesperada saindo rapidamente de cima do garoto, sentando-se ao seu lado. Ele ainda de olhos fechados, sentou-se também, massageando a cabeça que por algum motivo doía mais do que o restante do corpo. ___ Me desculpe ! Ai ... sério – ela não sabia por onde começar, se sentia envergonhada, e morta de culpa. Segurou a mão do garoto, que a encarou um pouco surpreso. ___ Me bata, por favor. – ela falou com os olhos fechados.

E então um silencio, de ambas partes, Jellal ficou a encarando com os olhos arregalados, sentindo o toque da mão macia da menina nas suas. “Me bata” – soou na cabeça do mesmo, que sem se controlar caiu numa gargalhada divertida. ___ Você é uma comedia mesmo Erza. – ele disse meio aos risos. Ela olhou para ele, com os olhos em baixo da franja ruiva, e não entendeu o porquê estava rindo tanto. ___ Não vou te bater, isso é ridículo.

___ Mas você... Quero dizer eu ... – ele sorriu para ela, fazendo a mesma se calar e corar.

___ Você nada... Eu não poderia deixar você cair daquela altura sem fazer nada... E nem me venha pedindo para te bater porque isso é ridículo eu nunca teria coragem de fazer algo do gênero. – ele parou de dar risada, recuperando o fôlego lentamente ___ Só tome mais cuidado ok? – disse levantando-se. Seus cabelos haviam ficado mais bagunçados do que normalmente, mas não estava machucado, só dolorido. Estendeu a mão para Scarlet que com sua ajuda levantou.

___ Você esta bem? – ele perguntou, e ela ajustou a saia que havia subido alem do que deveria. Ela acenou de forma positiva e sibilou.

___ Graças ao você... – e então ambos ficaram se encarando por longos segundos. Jellal já estava indo falar algo, quando Erza virou o corpo, lhe dando as costas. Ela ficou calada, apenas encarando a prateleira procurando, ou fingindo estar à procura de um livro. Precisava se recompor. “Mas que merda...” – pensou irritada.

___ A porta para conseguir entrar no colégio esta fechada, não tem como pegar bebidas no refeitório. – ela então suspirou acenando positivamente.

___ Ah, faz sentindo. – murmurou ___ Sem problemas, vamos apenas terminar... – e então eles ficaram novamente em silencio. Dessa vez ainda mais desconfortável. Ambos abriam a boca para falar algo, mas de imediato fechavam os lábios novamente. Inibindo qualquer tipo de expressão e sentimento que quisessem demonstrar.

___ Erza eu... – o garoto começou a falar mas a ruiva imediatamente fechou os olhos com medo do que ele poderia falar. Sem coragem para encara-lo, apenas falou em voz alta, o cortando.

___ Eu não consigo encontrar o livro “História sobre a arte da magia” – ela havia sido direta. Não queria falar sobre aquilo, e Jellal havia entendido. Suspirou, aproximando-se das costas de Erza. Ela pode sentir um calor próximo de si, e inalava o perfume de Fernandes que era viciante. Ele passou o braço por cima do ombro da ruiva, que engoliu em seco. Estava muito próximo, e por um instante ela conseguia sentir a respiração quente do mesmo tocando sua nuca. Mesmo ele sendo muito mais alto.

Jellal não falou nada, apenas puxou o livro e mostrou para Erza. ___ Nossa como sou cega, estava na minha frente... – falou na hipocrisia, a verdade é que nem ao menos havia procurado. Só queria fazer com que ele não continuasse a falar. ___ Obrigada J-Jellal – falou o nome do mesmo bem baixinho, ao sentir a testa dele apoiando em seu ombro. Ela não entendeu, mas se manteve parada. ___ Esta tudo bem? – perguntou, mas ele não disse nada. Apenas ficou daquela forma, por um instante, e logo suspirou.

___ Estou meio cansado. – disse baixinho afastando-se. Erza toma ar, e vira-se. Encarando Jellal que estava estranho. Os fios azuis caiam em cima de seus olhos, que mesmo tapados encaravam os castanhos de Erza, seus lábios eram finos e mantinham-se serrados. Ele estava bem serio, o queixo parecia ter ficado mais rígido, assim como todo o músculo de seu corpo.

___ É melhor você ir para casa... – ela sorriu dando a entender que estava tudo bem ___ Eu consigo terminar isso aqui. – ele não fala nada de imediato, mas quando Erza tenta sair pela direita do azulado, ele a prende, colocando ambos os braços na prateleira. Deixando Scarlet apenas o encarando. Cara a Cara.

___ Não é disso que estou falando... – disse aproximando o rosto mais ainda do da ruiva, que por um instante perdeu o ar, ela o encarou e pode finalmente ver os olhos verdes escuros de Fernandes. Estavam tão frios e sérios. Destemidos. ___ Você consegue entender ...? – ela balança a cabeça de forma negativa. Realmente não entendendo o que estava acontecendo. Jellal aproximou mais ainda seus lábios dos de Erza, e a ruiva havia se perdido em devaneios, ao sentir o calor vindo do mago, que ao perceber que ela somente olhava para seus lábios, sorriu de canto.

___ O- O que você esta fazendo Jellal? – perguntou com o pouco de ar que lhe restava. O azulado desfez aquele sorriso malicioso, ao perceber a inocência de Erza, exposta. Ele deu um beijo no canto da boca da mesma que corou no mesmo instante, arregalando os olhos de surpresa.

___ Você vai entender, uma hora ou outra. –  murmura. ___ Apenas pare de me tratar como se eu não fosse nada alem de seu colega... Entendeu? – disse se afastando, dando liberdade para Scarlet que finalmente voltou a respirar.

*Atualmente*

Ela afundou o rosto no travesseiro novamente, não conseguindo acreditar que novamente estava pensando em tudo que havia acontecido naquela biblioteca. “Ah!!! Tenho que parar de pensar sobre isso” ... virando o corpo para cima, encarando o teto creme de sua casa. Suspirou, corando. ___ Ele estava tão próximo... – murmurou. Mas antes de conseguir pensar em mais alguma coisa, recebera uma mensagem de texto. Abriu o celular rapidamente, na esperança de Fernandes ter lhe mandando algo, mas em vão. Já que era somente uma maldita mensagem da operadora, avisando que o saldo dela estava acabando.

___ Tenha dó! –  gritou irritada jogando o celular  na cama. Precisava sair um pouco de casa para distrair a cabeça.

E foi exatamente o que ela fez.

*x*

____ Ambos ganharam um ponto! – Happy gritou todo animado encarando os dois jovens. Natsu estava ofegantes assim como Heartphilia, ambos não usavam magia em momento algum, mesmo assim estavam aprofundando cada vez mais nas formas de ataque, e dificultando aos poucos nas perguntas teóricas que Lucy lhe mandava, e de alguma forma, aquilo parecia estar funcionando.

Ele sorriu de cantou, ao perceber o cansaço da loira, que limpava os lábios machucados com o soco que Dragneel havia lhe dado poucos minutos atrás. Ela sentou no chão, desistente, jogando todo o corpo para trás. Natsu fez o mesmo, seu corpo não estava tão ferido, apenas alguns arranhões, mesmo assim sua cabeça doía, ele estava cansado de estudar. ___ Você.... Porque quis me ajudar? – ele perguntou olhando Lucy pelo canto do olho. Ela sorriu um pouquinho, puxando todo o ar para se pulmão que conseguira, e logo o respondendo.

___ Eu não tive muitas escolhas... – deu risada, mas imediatamente parou, sentindo uma pequena dor no estomago. ___ Você me deu uma proposta interessante, temos o mesmo objetivo e poderíamos nos ajudar... Foi apenas isso.  – ele murmurou um “uhun” dando a entender que sua resposta já estava o suficiente, mas logo sentiu ainda mais curiosidade, iniciando outra pergunta.
___ Aquele dia... Porque você me fez prometer aquilo? Quero dizer... Porque não posso me apaixonar por você?  - ele sorriu sem conseguir acreditar no que havia acabado de perguntar. Lucy o olhou também no canto do olho e sorriu, antes de responder suspirou.
___ Você já fez sua pergunta, Dragneel. – e ele teve de aceitar aquela resposta, mesmo sabendo que não iria perder a oportunidade de perguntar novamente aquilo para Lucy. Mas ela foi mais ágil e sem perder muito tempo perguntou:

___ Porque você me beijou aquele dia? – e então o silencio. Ela não conseguia fitar Natsu, encarando somente o céu azul, se julgou no mesmo instante, remoendo-se “Sua idiota” – ela pensou, e ao olhar Dragneel, percebeu que ele estava sério, mesmo com um sorriso esboçado nos lábios levemente róseos.

___ Bem... Talvez seja por que...

 

___ Ora, Ora! – uma voz soou no ouvido de ambos, que imediatamente olharam para a pessoa que havia aparecido do nada na casa do rosado ___ Isso sim é uma surpresa! – ambos se encararam com os olhos arregalados, pensando que aquele certamente era um grande problema. “O que vamos fazer?” – pensaram.


Notas Finais


Ae ae, parabens para quem chegou até aqui e ainda gosta da fanfic! Me desculpem por ser essa pessima autora tão pouco comprometida, mas esta tão difcil para mim mater meus prazos.. Bem seja como for, espero comentarios mesmo que sejam para me xingar.

Beijoooos! Nos vemos em uma semana com mais um capitulo ;D


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