1. Spirit Fanfics >
  2. Strange Way Of Love >
  3. Take care

História Strange Way Of Love - Take care


Escrita por: Feer-chan e Egoist

Notas do Autor


Gente com tantos comentarios nao me aguentei e tentei fazer mais capitulos o mais rapido possivel, acabei dividindo em dois poq se não ficaria enoooorme, eu sei que alguns de vocês gostam de coisas grandes e tals, mas muitos aqui tem pavor, então dessa vez tentei não exagerar muito UAHSUH
O desejado capitulo GALE chegou, quer dizer, o momento almejado para muitos finalmente chegou (se é que me entendem), vamos ter pequenas pontadas de nalu e gruvia.. Espero que gostem e continuem me deixando tão feliz com esse inumeros comentarios, cairam um pouquinho, mas 80 ainda é muita coisa hauhsuahs Estou MUITOO FELIZ, MUITO OBRIGADA SEUS LINDOS *O*

Ah, eu nao respondi nenhum comentario, tentei postar o mais rapido possivel aqui então me desculpem, espero que continuem comentando mesmo assim, saibam que leio todos e realmente os amo, me sinto muito feliz em saber que tenho leitores assim... algumas pessoas estavam me fazendo perguntas pessoais, tanto nessa fic quanto em outra, então publiquei um jornal falando um pouquinho sobre mim, pra quem quiser saber, é só entrar lá, e se quiserem perguntar alguma coisa lá, prometo responder haha >.<

Enjooy!

Capítulo 39 - Take care


Capitulo 38 –  Cuidado baixinha

 

- Com certeza as coisas estão começando a melhorar... – Erza murmurou para si mesma dando risada ao ver a foto que o azulado havia mandado de Natsu, estava diferente do normal, e aquilo deixava a garota feliz.  – Sim, as coisas estão começando a melhorar...

*x*

- Pelo amor de Deus, alguém quer abrir essa porcaria de porta! – Juvia murmurou enfiando a cabeça no travesseiro com mais força, tentando controlar a raiva de algum infeliz estar batendo na porta com força há alguns minutos.

- Eu abro. – a loira que estava na cama mais próxima da porta murmurou e como um ébrio foi caminhando até a porta, todas as meninas haviam dormido as quatro da manhã já que ficaram conversando sobre garotos e outras bobeiras, até parecia que estavam de ressaca para falar a verdade. Abriu a porta achando que pudesse ser qualquer pessoa menos os garotos do grupo, e aquilo foi constrangedor.

- Bom dia princesinhas Fionas. – Gray entrou no quarto ignorando o estado de Lucy, que estava com uma roupa de fato curta e inapropriada, o cabelo todo bagunçado e tudo mais que qualquer garota normal estaria naquele momento.

- Cale a boca Fullbuster. – a azulada murmurou se enfiando completamente por de baixo das cobertas, contando até mil para não pular na cabeça daquele garoto e mata-lo.

- E bom dia para você Juvia, sua linda. – ele disse aos berros procurando irritar ainda mais a maga da agua que rosnou nervosa, sentando na cama e arremessando uns três travesseiros na cara do garoto que não conseguia controlar a risada.

- Fizeram uma festa aqui ontem e esqueceram de nos convidar? – Gajeel indagou ao perceber a cara de todas as meninas, que haviam acabado de se sentar nas camas, incluindo Lucy que fez o favor de se enfiar novamente em baixo das cobertas.

- E vocês caíram da cama? – Wendy indagou espreguiçando animadamente, ela de fato não se incomodava com aquilo, assim como Levy mas as outras três não pareciam lá muito felizes com a visita matutina em seu quarto.

- O monitor do nosso colégio acabou de deixar o papel com nossas brincadeiras de hoje, e como nosso parceiro aqui – Gray ia falando animadamente, referindo-se a Natsu – Nos fez perder os pontos da gincana de ontem, temos de vencer tudo maravilhosamente bem hoje!

- Ah, você jura que as brincadeiras de hoje já vão começar? – Erza com uma voz nada amistosa murmurou amarrando o cabelo todo para trás, fitando Gray, raivosa.

- Na verdade já começaram. – Jellal pronunciou-se um pouco receoso sabendo que naquele instante aquelas loucas iriam dar uma pequena surtada.

- COMO ASSIM!? – gritaram em uníssono fazendo todos os meninos recuarem levemente.

- Nós temos que sair do colégio, é tipo uma caça ao tesouro, vamos passando de fase conforme encontramos as pistas, quem chegar ao final primeiro ganha 50 pontos, e conforme as equipes vão chegando a pontuação recebida vai diminuindo.

- Qual é o primeiro lugar que temos que ir? – Lucy indagou um pouco animada, lembrava quando brincava disso com sua mãe, era de fato muito divertido.

- Eles entregaram isso para o nosso grupo, parece que cada equipe recebeu um tipo de enigma – o rosado que até então mantinha-se calado num canto do quarto encarando aquela situação cômica, murmurou entregando o papel para Heartfilia que inicialmente o encarou, sentindo-se de fato constrangida por ele a ver daquela maneira, mas na sequencia abrindo o envelope e lendo o enigma em voz alta.

- “ Tenho um braço maior que o outro

E nunca paro de trabalhar.

Quando eu marcar 10:10

A caçada vai começar”.

 

- Um relógio...- Jellal murmurou o obvio, não tão obvio para alguns ali.

- Que horas são? – Levy indagou dando um salto da cama enquanto olhava o relógio no canto do quarto – Nós ainda temos um tempo antes da caçada começar... Ainda são nove horas, então, deem o fora e nos encontramos em meia hora na porta do colégio.

- Como assim? – Gajeel indagou confuso – O pessoal já saiu do colégio, todos já começaram a caçada.

- Não começaram não, estão apenas correndo atrás do próprio rabo. – ela disse dando um pequeno sorriso, sentia que aquele dia seria perfeito para ela e Heartfilia brilharem, afinal, ninguém melhor que elas para decifrar enigmas. – Aqui no bilhete diz claramente que a caçada irá começar as 10:10, antes disso a pessoa pode procurar todos os relógios da cidade que não encontrara nenhuma pista do próximo passo. É como um dispositivo magico que só vai começar a funcionar quando chegar o horário certo. – concluiu com um pequeno sorriso.

- Pensou rápido ein Levy-san. – Marvel comentou com um pequeno sorriso também se levantando da cama – Meninos, podem dar meia volta que vamos nos arrumar, nos vemos em meia hora na porta do colégio.

- Então Lu, animada com hoje? – a baixinha indagou quando todas já estavam prontas, praticamente correndo em direção aos garotos, nem mesmo tempo para o café teriam.

- Como assim? – a loira devolveu a pergunta não entendendo muito bem sobre o que a amiga estava falando, até receber um grande banho de realidade.

- O encontro com Sting. – a logico, ela teria aquele encontro naquele dia.  

- Ah sim, estou sim. – murmurou para Levy um pouco corada, não gostava de comentar sobre aquele assunto com as garotas, levando em conta que estavam em frente aos meninos quando ela finalmente respondeu.

- Esta o que loira? – Gray questionou, mas Juvia tratou de cortar aquele assunto, sabendo perfeitamente que tudo poderia acabar mal.

- Qual relógio nós deveríamos ir? – perguntou e todos se voltaram para Levy, como se a baixinha fosse a mãe dina da situação.

- Ah-Bem... – Mcgarden engasgou por um segundo encarando Lucy – Da uma ajuda ai. – murmurou para loira que deu risada de toda a situação, quem diria que um dia todos aqueles que estavam a sua volta necessitariam de uma ajuda sua para alguma tarefa do colégio.

- Nós ainda temos vinte minutos...Pensem, o obvio é que temos que ir para algum relógio, eles poderiam estar indicando qualquer relógio da cidade, e isso temos inúmeros... Tem que ser algo que realmente chame atenção, como um ponto de referência.

- Tem o relógio da catedral. – Dragneel murmurou após alguns minutos de silencio – Sempre que acontece alguma coisa ele toca e em qualquer ponto da cidade conseguimos vê-lo.

- Além disso aquele relógio não somente é da catedral como esta vinculado ao conselho magico, é um dos pontos para criar um pentagrama representando o ciclo da destruição. – Lucy murmurou engolindo em seco, tomando folego e logo continuando- Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. – suspirou – É uma das armas mais poderosas do conselho, nunca foi utilizado por motivos óbvios.

- Motivos Óbvios? – Gray questionou, deixando claro que não era tão obvio assim.

- Se ativarem o pentagrama, todas as energias seriam liberadas e como consequência, apenas os magos mais fortes sobreviveriam, fazendo uma limpeza da humanidade desse planeta.

- Porque o conselho teria uma arma assim?

- Não é bem uma obra do conselho... Quem criou isso fora um mago das trevas, não lembro bem o nome, mas quando o conselho se apoderou, mesmo tentando destruir as runas que protegem esse feitiço não conseguiram. Então decidiram tornar aquela arma deles, apenas alterando as runas, que só obedeceriam a magia pura e repelir a negra. – Levy concluiu sabendo perfeitamente bem o que estava falando, afinal runas são suas especialidades.

- Então é lá? – Natsu perguntou um pouco confuso, afinal ele havia dito que poderia ser na catedral e depois tudo pifou em sua cabeça com aquele papo de mago negro e pentagrama.

- Sim, Natsu. – a loira respondeu com um pequeno sorriso encarando os olhos esverdeados do menino que achou estranho ela o chamando pelo primeiro nome de forma tão tranquila, mas deu de ombros e todos tomaram caminho até a catedral que ficava em um dos morros mais altos da cidade.

 “10:15” – todos olharam para cima, encarando o enorme relógio, e lá daquele ponto conseguiram ver uma luz azul flutuando. – Vamos lá! – Natsu disse alto e todos concordaram correndo atrás do garoto que se animava a cada passo que dava.

Estava empolgado.

- Muito bom Dragon Force... vocês conseguiram 5 pontos por acharem o local tão rápido – uma projeção do diretor falava com os alunos, pelo visto cada equipe teria diferentes missões, não era exatamente como os garotos imaginaram, quão mais rápido eles fossem, mais pontos ganhariam. – Se olharem a esquerda vão encontrar quatro envelopes. Vocês devem se dividir em equipes de dois e três, se as pistas certas encontrarem em algum momento tudo vai se encaixar como um quebra cabeça, e classificação tão almejada será alcançada. Boa Sorte. – e como em um piscar de olhos a projeção desapareceu deixando os jovens confusos, eles teriam de se dividir?

 – Vou com Jelly. – Juvia disse rapidamente antes de qualquer um inventar algo em relação a equipes, ela sempre sobrava juntamente com Gray, dessa vez as coisas iriam ser diferentes. Iria matar muitos coelhos em uma cajadada só, afinal Fullbuster ficaria com ciúmes e ela adorava aquilo, Erza ficaria abalada e vulnerável, e Jellal com certeza acabaria com minhocas na cabeça de tantas besteiras que iria ouvir sobre a ruiva e alguns rapazes (mentiras), quem sabe daquela forma as coisas começariam a engrenar.

- Então eu vou com a Lucynha.  – Gray disse instantaneamente puxando a preciosa de Juvia, esquecendo que ela era preciosa para um outro ali, colocando a loira em baixo de um de seus braços, meio que a abraçando.

Com certeza aquilo foi mais do que suficiente para tornar o rosado no.de.mo.ni.o.

- Desde quando vocês são tão íntimos assim? – Dragneel perguntou para Lucy que estava com os olhos confusos, muito próxima de Gray, encarou primeiramente o mago do gelo que estava com um sorriso sacana no rosto encarando Juvia, e num outro instante fitou Natsu que a encarava fixamente, assim como a Gray.

- Qualé, vai com a Erza. – Gray começou tranquilamente encarando o amigo com aquele sorriso que deixava Natsu ainda mais preocupado com toda a situação.

- Já que não tem outro jeito eu vou com essa baixinha aqui. – Redfox, pronunciou-se antes que Wendy roubasse Mcgarden dele. Seria bem engraçado.

- Então a Wendy vai com a Juvia e pronto. – Fullbuster disse satisfeito, mas o rosado estava longe disso.

- A Wendy deveria ir com vocês dois, para cuidar da loira, do jeito que você é maníaco. – Natsu concluiu irritado, não estava gostando nada daquilo, na verdade Heartfilia imaginava que iria com Dragneel, eles estavam mais conectados ultimamente, mas do nada a situação virou uma confusão e quando deu por si, Gray já estava com um envelope na mão, andando em direção oposta ao grupo, arrastando Lucy, que o tempo todo olhava para trás fitando Natsu, raivoso.

*x*

- O que foi que acabou de acontecer aqui? – a baixinha indagou encarando Gajeel que deu de ombros dando uma risada um tanto quanto engraçada. – Bom, vamos logo que o tempo não para, o envelope que sobrou é aquele ali. – sibilou pegando o papel o encarando, tentando entender o que estava escrito.

“Assim como si combina com la,

Só combina com dó.

Se a morte vos encontrar,

Corra sem pensar.

As palavras vão vos salvar.

Se na casa certa entrar...”

 

- Mas que merda é esse enigma? – indagou Gajeel, ainda encarando aquele papel com palavras tão estranhas e contorcidas, mas antes que Levy pudesse falar qualquer coisa, somente pode sentir a baixinha o puxando fortemente pelo braço, largando a folha que começara a brilhar no mesmo instante. – O QUE É AQUILO? – ele perguntou ainda sendo arrastado pela garota escada a baixo, correndo como se sua vida dependesse daquilo, o que de fato, naquele instante dependia, afinal, aquele fantasma negro estava o seguindo.

- Aquilo é o que chamam de “morte” por ai e nós tratamos de convida-la até aqui para nos matar. – Levy gritava nervosa, correndo loucamente, olhando poucas vezes para trás encarando aquele fantasma. - Isso é impossível, estamos numa gincana do colégio, ele não pode nos matar! – ela parou bruscamente fazendo RedFox a encarar incrédulo, aquela maluca estava tentando se matar.

- Você é doida! – gritou pegando no braço da mesma a puxando com força, correndo mais rápido do que antes, ouvindo um som gutural vindo da criatura que haviam acabado de convocar. – Não acho que isso era de fato algo relacionado ao colégio, então por favor, não tente se matar assim tao fácil. – ele falava grosso na maioria do tempo, mas naquele instante ela pode perceber um ar diferente na forma que ele estava agindo, era como se estivesse implorando para ela continuar ali com ele. 

- Ei tudo bem – ela disse ainda correndo desesperada, praticamente berrando de pavor – Nós vamos nos salvar... – e então ela começou a conectar o que o enigma estava falando. – “As palavras vão vos salvar, se na casa certa entrar”... – murmurou diminuindo o passo da corrida.

- Ei baixinha, abaixa! – ele gritou ao perceber que o monstro estava lançando algo flamejante em direção aos dois, conseguiram desviar, Levy não estava mais com a cabeça tão focada em fugir. Ela queria continuar viva, claro, mas sabia que somente desvendando o enigma seria possivel encontrar uma salvação.

- “Palavras.. Casa certa...” MAS QUE MERDA ISSO QUER DIZER!? – gritou ainda sendo arrastada por Gajeel que estava uma pilha de nervos com aquele monstro os seguindo. – Nem se atreva a usar magia, ele não é afetado, caso não saiba a morte é um fantasma! – Levy gritou com Redfox quando percebera o mesmo querendo usar o punho de ferro, mas na sequencia como um raio de realidade ela entendeu.

- Biblioteca central de tulipas! – gritou com um enorme sorriso.

- Mas o que!? Você não para de pensar em livros mesmo em momentos como esse? – gritava desviando de inúmeras pessoas, escutando os rugidos guturais do monstro, o que achava estranho era que ninguém agia como se a morte estivesse ali, a verdade é que ninguém poderia vê-la, afinal ela só apareceria para quem pedisse ou para aqueles em que o tempo nesse mundo se esgotou.

- Não seu cabeça de ferro! – disse nervosa fazendo uma carranca o perceber a cara feia do Redfox a encarando. – A biblioteca é a casa certa... no enigma diz que “se seguir as palavras certas”, o único lugar que possuem todas as palavras certas, também conhecida como “casa das palavras” é a biblioteca, poderia ser qualquer uma, mas acredito que aqui nesse jogo estamos falando de principalmente lugares importantes da cidade, e isso nos leva- o moreno a corpo a puxando com força para direita, em direção a uma rua mais estreita e com pouco movimente.

- Ta entendi, falar menos e correr mais, ok? – ele disse ao perceber o ritmo da garota diminuindo e a morte se aproximando. Viravam a direita e a esquerda, e como dois loucos arregaçaram a porta do local, imediatamente olhando para trás com os olhos arregalados, rezando a Deus para que a teoria de McGarden estar correta, e fora comprovada quando num piscar de olhos, quando a morte tentou atravessar a porta, simplesmente desaparecera.

- Eu acho que me borrei aqui. – o moreno disse se jogando no chão, e Levy não pode conter a risada também sentando-se no chão, ignorando a todos que observavam. – Como estou feliz que fiquei no seu grupo. – murmurou e a baixinha sentiu o rosto queimar de vergonha, não conseguia entender o porque aquele sorriso bobo brotara em seu rosto, mas ela precisava disfarçar logo antes que aquele momento tão bom se transformasse em um grande constrangimento.

- É melhor você se levantar, ainda temos que encontrar o próximo enigma.

- Como assim? – Redfox indagou com os olhos avermelhados encarando Levy que apenas deu um sorrisinho de canto.

- Nós chegamos no lugar certo, mas precisamos ir mais a fundo no que o enigma queria falar, para encontrarmos a próxima dica. – suspirou pesarosa, ela estava trabalhando sozinha naquilo, mas se não fosse por Gajeel com certeza aquela besta teria a alcançado muito antes de chegar a cogitar que o lugar certo era a biblioteca.

- Tudo bem... E você tem alguma noção de onde nessa biblioteca enorme pode estar o próximo enigma? – ele disse levantando-se ficando novamente do tamanho de um poste perto da garota, que amarrou o cabelo rapidamente, procurando conter o calor que estava sentindo.

- Vamos começar pelos livros de Musica. – ela disse animadamente caminhando na frente do moreno que apenas deu uma risada engraçada e a acompanhou.  

 

~ Após uma hora

- AAH! – McGarden gritou irritada, já havia vasculhado todas as prateleiras de livros juntamente com Gajeel, e nada, nenhum indicio se quer do maldito enigma. – Se continuarmos assim, não vamos conseguir ganhar nunca. – bufou tristemente.

- Calma, não vimos todos os livros ainda. – ele disse tentando anima-la, a realidade é que aquele espirito competitivo de Levy o encantava naquele instante, e mesmo estando tao desesperado quanto a garota, manteve a calma e tratou de tentar anima-la. – Olha, aqueles livros que nem eu consegui alcançar, pode ser que seja algum deles.

- Se nem você conseguiu, porque acha que eu vou – disse fazendo uma cara de paisagem fenomenal, ela sempre tinha expressões hilárias, ainda mais quando estava irritada, e Gajeel simplesmente se moía de rir. – Eles vão disponibilizar uma escada para alunos que estão praticamente destruindo isso aqui.  - pode perceber o silencio do garoto e o encarou pelo canto dos olhos, aquilo ficou claro, coisa boa não ia vim.

Dito e feito.

Dois segundos depois, a baixinha estava montada em cima do ombro do garoto, como se trabalhassem num circo, graças aos céus aquela saia que ela estava usando era na verdade um short, então não existira grandes constrangimentos graças ao uniforme da gincana. – Gajeel da um passo para direita. – ela falou um pouco receosa após ver alguma coisa interessante, era como da primeira vez, algo estava brilhando, como magica, só que era num tom amarelado, vindo de dentro de um livro. – Um pouco mais para direita. – ela murmurou esticando o corpo para frente, tentando pegar o livro sem pedir grandes esforços do garoto, que na verdade não estava se sentindo lá muito cansado, a baixinha era leve, muito leve.

- Oe, garota tome cuidado. – disse cambaleando um pouco para frente quando Levy finalmente encostou o indicador no livro, mas era como se a sorte não estivesse junto deles e Gajeel conseguira escorregar numa maldita pagina que estava no chão, levando tanto ele quanto a McGarden para o chão, juntamente com mais uns três livros, sendo que um deles acabara batendo na cabeça da azulada que murmurou de dor, sem reparar que estava em cima do outro.

- Você esta bem? – ele perguntou, mas como resposta recebeu inúmeras gargalhadas vindo da garota, o cabelo dela estava todo jogado para frente graças ao impacto com o livro enorme que havia batido ali, e ele não conseguia enxergar os olhos esverdeados da pequena.

- Me desculpe, eu só já nem sei o que nós estamos procurando. – ela continuava rindo descontroladamente, sem fitar em momento algum Redfox, que ficou calado, apenas observando o sorriso da garota, e se questionando quando que aqueles pequenos lábios haviam se tornado tão tentadores.

Ela finalmente tomou coragem de sair daquela posição constrangedora ficando sentada com os joelhos no chão, de forma bem desengonçada, ainda bem próxima do moreno que também havia acabado de se sentar com as pernas abertas. – Sua tonta. – ele brincou ainda ouvindo a doce risada de McGarden, e como impulso retirou os fio azulados que estavam tampando orbes da baixinha.

Até então ela não havia o encarado, talvez a risada fosse mais de vergonha do que de fato porque estava achando aquela situação engraçada, mas naquele instante ela não conseguia mais rir, havia um pequeno sorriso em seu rosto, mas a vermelhidão em sua bochecha demonstrava claramente como ela se sentia quando estava próxima do garoto, ainda mais quando ele a encarava com aqueles olhos sangrentos de forma tão persistente, tão perto de si.

– Cuidado baixinha. – disse aproximando-se do rosto dela, se Levy quisesse ela poderia sair dali, mas não o fez, então ele pode entender como se estivesse tudo bem. – Você pode se machucar se eu não estiver por perto. – ele brincou dando uma pequena risadinha. Levy não pode deixar de sorrir quando sentiu a mão cálida dele tocando sua face, era de fato uma sensação ótima, senti-lo tão perto, o hálito de bala de menta batia contra sua face, enquanto ela sentia seu próprio de tutifrute, eles tinham gostos totalmente diferentes, até mesmo para um miserável sabor de bala.

- Como se estar aqui– a baixinha disse tranquilamente, não estava nenhum pouco incomodada – Agora e com você -  continuou falando, sentindo como se seu cérebro tivesse desativado a parte consciente e só estivesse a levando por sentimentos fúteis, mas sorriu e concluiu o que havia começado a falar – Fosse muito seguro...- ele não pode deixar de rir juntamente com Levy.

Aquilo para ele fora mais do que o suficiente, e num instante seguinte puxou o rosto da menina e finalmente espremeu seus lábios nos dela, sentindo uma onda gostosa de satisfação romper seu corpo e o desejo de beija-la ainda mais, aumentar.

 Levy não podia negar que por um instante havia acordado, mas aquilo já não importava, quando finalmente pode sentir ele a beijando com mais insistência, aprofundando pouco a pouco, como se tivesse medo de quebra-la, nada mais importava.

Passou a mão nos longos fios negros do cabelo do garoto que deslizava a língua com mais fervor para dentro da boca da mesma e naquele instante ambos podiam sentir uma conectividade que provavelmente nunca imaginaram existir. – Não, o que nós estamos fazendo? – ela perguntou afastando-se dele rapidamente e se levantando com o rosto avermelhado. Gajeel sem nenhum pingo de vergonha na cara também se levantou, com um sorriso lavado em sua face, aproximando-se da azulada até ela não ter mais para onde ir, ficando entre os livros e o garoto.

- Nós estamos nos beijando, algum problema com isso? – indagou olhando ela nos olhos, encurvando um pouco do corpo enquanto passava uma mão sutilmente na cintura da menina, a puxando levemente para cima. Levy tentava procurar ar no meio de tanto calor, mantinha as mãos no peito de Redfox, tentando com toda a força que possuía se manter firme, mas ele sabia que existiria uma barreira então foi muito claro com suas palavras. – Eu não vou te forçar, se você quiser me beijar, será sua vez de tomar a iniciativa.

- O que te faz imaginar que vou querer? – ela jogou a pergunta para Redfox, o encarando nos olhos.

- Isso é o que seu corpo diz. – murmurou sorrindo com uma voz rouca - Sua respiração te entrega fácil, sabia? – deu uma pequena risada e prosseguiu - Agora se você não quer acreditar, eu posso simplesmente te largar e ai você vai se arrepender amargamente.

- Cala a boca, RedFox. – ordenou com um pequeno sorriso, ficando na ponta dos pés, selando os lábios nos do moreno que não conseguia acreditar naquilo, principalmente ao sentir o dedos finos dela tocando sua nuca, passando a unha sutilmente de um lado para outro, causando pequenos arrepios por todo o corpo. Grunhiu, apertando um pouco mais do corpo dela contra o seu, sentindo que ela era delicada, e aquilo a cada segunda que passava o encantava mais.

McGarden foi se afastando, finalizando o beijo com uma breve mordiscada no lábio inferior de Gajeel que estava com os olhos semiabertos assim como ela. – Isso é pra você parar de duvidar de mim. – murmurou se afastando, indo em direção ao livro que havia feito ambos caírem. Ele não conseguia falar nada, na verdade não sabia bem o que pensar. Sua cabeça estava estourando.

- Aqui está! – Levy disse com um pequeno sorriso com os lábios avermelhados, após o tudo que havia acabado de acontecer. – Nosso próximo enigma.

“Como se o silencio dissesse tudo, um sentimento bom que me leva para outro mundo...”

*x*

- Você tem certeza que é isso que o enigma quis dizer, loira? – Fullbuster perguntou sem acreditar que ambos estavam dentro de uma floresta procurando por um próximo enigma.

- Olha se você tiver uma ideia melhor, acredite, estou aceitando opiniões – disse batendo na própria perna matando um mosquitinho que já estava a irritando, suspirou pegando o papel que estava escrito a dica deles.

 

“Sou mais alto que o maior de todos,

Dizem que posso ser o pulmão do mundo

Sendo salgada ou doce,

Suja ou limpa,

Continuo sendo essencial para sua vida.”.


Notas Finais


E ai gente que queria Gale, o qe acharam? Como vim pra minas ficar com minha mae, não consegui postar cedinho (que era minha ideia) mas aqui esta!
Espero que tenham gostado, não deixem de comentar ok? Prometo que vou postar o proximo em uma semana ;DD

Beijoooos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...