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História Stranger? - Confusion Grows Stronger In Weak Minds


Escrita por: yetnotyet

Notas do Autor


Boa noite.
Minha situação nesse exato momento não tá das melhores, considerando que eu estou bem doente (literalmente meus melhores amigos nesse exato momento são lencinhos e um spray pra garganta, askdjhsalk) e estou bem nervosa quanto a esse capítulo.
Espero que todos que escolheram acompanhar essa fanfic até agora estejam satisfeitos com o rumo que ela está tomando, tudo bem?
Sem mais delongas,
Boa leitura!
- Lara.

Capítulo 12 - Confusion Grows Stronger In Weak Minds


Fazia algum tempo que Momo estava se sentindo diferente. Com tudo que estava acontecendo, desde sua briga com uma amiga, o término com Mina e a rápida volta ao relacionamento, sua mente estava um caos materializado.

Como sempre, ela descontava todo o estresse dançando naquela mesma sala, sozinha. Já era tarde, mas o estúdio era seu e ninguém a incomodaria pela hora; as ruas faziam mais barulho do que ela.

Ela sentia o suor descer com cada movimento. Geralmente seus passos quando dançava eram fluídos, porém precisos. Mas nesse exato momento, ela balançava o seu corpo com brusquidão, como se alguma raiva interior dominasse o seu corpo. Seus pés não pisavam o chão; eles esmagavam o piso flutuante com tanta força que se poderia ouvir o som do lado de fora daquela sala em específico.

Pegou-se num movimento bruto, congelando-o e respirando fundo. Não reconhecia aquela pessoa no espelho da sala, como se uma imagem borrada estivesse se formando no lugar. Piscou os olhos e percebeu que era porque estava chorando; a água comprometendo sua visão. Gotas caíram ao chão e ela abaixou o corpo, sentando-se no piso flutuante e abraçando as próprias pernas.

Escondeu o rosto entre os joelhos e gritou. O som saiu rasgando sua garganta, comprimido pela posição de seus lábios. Gritou até se sentir melhor, e quando parou, já estava rouca. Deslizou pelo chão, se encolhendo e fechando suas mãos em punhos. O conflito em sua mente era claro, mas naquele momento, não havia jeito de resolvê-lo que não iria machucá-la.

Finalmente, dormiu, ali mesmo, no chão duro e frio. Seu sono foi mais longo do que deveria; acordou com vários músculos dormentes, o resto dolorido. Não fazia ideia do porquê ter caído no sono justamente naquele lugar onde antes havia demonstrado sua falta de paz, a confusão de acordar ali exposta em suas feições.

Olhou ao redor, suspirou fundo, e escapou dali o mais rápido possível, antes que seu mau julgamento ocupasse o lugar de seu bom senso.

[...]

Fugiu para a casa de Mina, um lugar que costumava ser um de seus refúgios. Na verdade, um refúgio que só era real quando Mina estava lá para torná-lo real.

Tinha o seu jeito de entrar sem precisar ser descoberta; fazia muito isso no início do relacionamento quando os pais de Mina ainda não sabiam sobre ela. Ela subia uma árvore ao lado da casa e entrava no quarto de Mina diretamente pela janela. Só precisava pressionar a fechadura um pouco, e ela abriria.

Fez os mesmos movimentos tanto praticados, entrando no quarto de Mina silenciosamente. Para a sua surpresa, a garota não estava dormindo, e sim, sentada ao chão, as costas viradas para ela.

Por mais quietos que seus passos fossem, Mina parecia ter algum tipo de alarme natural. A cabeça dela virou graciosamente, as feições demonstrando surpresa.

“Momo?”

Por algum motivo, vê-la a deixava fraca. Desde as sobrancelhas, até as marcas de nascimento que ornavam seu rosto, observar Mina a deixava com a cabeça leve.

Momo sorriu, deixando que a leveza tomasse conta de si, mesmo que aqueles olhos penetrantes lhe causassem nervosismo.

Estendeu a mão para ela, que permitiu ser puxada, seu sorriso aumentando quando Mina ergueu as sobrancelhas em dúvida, seus traços enevoando cada pedaço de consciência quebrada que Momo possuía.

Os sinais em seu rosto lhe lembravam estrelas, principalmente quando estava tão perto dela.

Quando seu olhar desviava para os olhos, no entanto, conseguia sentir a insegurança que insistia em ignorar. Para congelar aquele sentimento, concentrou-se nos lábios rosados que demonstravam uma fina camada de um sorriso.

Beijou-a finalmente, sentindo o fogo de mil sóis queimar em seu interior. Suas mãos sabiam exatamente o caminho para a cintura de Mina, sabiam como tomá-la para o ar, como jogá-la ao colchão.

As mãos que lhe puxavam eram tão necessitadas quanto as suas, mas ela tinha certeza de que o amor que sentia era único. A fraqueza que sentia era única, apesar de seus gemidos se misturarem como um só na brisa que entrava pela janela aberta.

E finalmente, sua solidão era a única. Porque no fundo, possuía a certeza de que ela preenchia a própria solidão com outro alguém.

 


Notas Finais


comentem suas opiniões e, até o próximo.


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