História Stranger? - Answers?

Número bloqueado: meu nome é Mina.

Nayeon: bom te conhecer, Mina, o meu é Nayeon.

Ela se apressou em salvar o número de Mina, uma esperança bem pequena, mas existente, de que ela fizesse o mesmo.

Mina: Nayeon… soa bem. você é coreana, certo?

Nayeon sorriu com o elogio, feliz pela garota estar curiosa sobre si.

Nayeon: sim, sou. não imagino que você seja, não é?

Mina: sim. vim do Japão, Kobe pra ser mais exata.

Nayeon: por que se mudou, Mina? se cansou do Japão?

Mina: na verdade, eu vim para seguir uma carreira na dança. eu faço balé, sabe.

Ela parecia se encaixar no gênero. Nayeon também tinha uma amiga que adorava dançar, ela até havia aberto uma academia não longe dali onde morava.

Nayeon: imagino que seja difícil, se mudar de um país tão diferente para outro. não ficou com medo?

Mina: eu sempre estive com medo. mas não posso mais ficar com medo de tudo, isso não é certo. mas, e você? no que você dedica a sua vida?

Nayeon sorriu com a resposta da garota, e também com a pergunta repentina. Parece que não era só ela que estava curiosa com relação a uma estranha.

Nayeon: no momento, estou na faculdade de atuação, fazendo audições e aparições em pequenos pedaços de projetos de outros amigos. meu sonho sempre foi atuar.

Mina: sério? parece incrível.

Nayeon: não é tão fácil quanto eu gostaria. meus pais foram contra, no começo. ainda são um pouco, mas sabem que não vou desistir.

Mina: eu espero que você não desista. mesmo que eu não te conheça direito, quero que se dedique ao seu sonho, e tenho certeza de que ele vai se realizar.

Nayeon respirou fundo lendo as palavras de Mina. Era verdade que não a conhecia direito, e nem sabia se iria, afinal, ela ainda poderia morar muito longe de si, até no exato mesmo país. Mas não impediu sua boca de sorrir, mordendo um lábio e escrevendo sua resposta.

Nayeon: eu também espero que você não desista. sempre que tiver medo, pense que coisas maravilhosas podem vir de uma ação aleatória. como você ter mandado uma mensagem acidental para mim.

Dessa vez, não esperou uma resposta, se sentindo feliz do mesmo jeito enquanto bloqueava seu celular e o acomodava no bolso da calça jeans, rindo baixo.