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História Stranger Dreams (Camren) - Real Dreams


Escrita por: Damncxmren

Capítulo 24 - Real Dreams


P.O.V Camila

 

 Antes que eu pudesse abrir os olhos eu senti uma dor enorme na cabeça, mal consegui me mexer depois disso. Quando consegui abrir os olhos e colocar o óculos eu chamei meu pai pra ele me dar um remédio, deitei na cama novamente e fechei os olhos, virei de um lado, virei do outro, a dor finalmente parou depois de meia-hora, só então eu me levantei.

 

P.O.V Lauren

 

 Depois que acordei eu fui até o refeitório comprar um lanche e um suco, quando Harry tocou o meu ombro.

 

- Ei. -Falei ao vê-lo.

- Aconteceu uma coisa. -Ele disse branco.

- O que? -Perguntei meio nervosa, é difícil ver o Harry assim.

- Luke. -Ele me puxou pelo braço.

 

 Harry me levou até o dormitório masculino, quase não deu tempo de eu comer meu lanche no caminho, todos os meninos ficaram nos olhando como se fossemos transar, estava quase dando um soco em alguém quando ele abriu a porta de seu quarto, e Luke estava ali, ensanguentado, com um olho roxo, e bem vermelho.

 

- Que porra aconteceu com você? -Perguntei correndo até ele.

- Quando eu voltei pro campus, de madrugada. -Luke fez uma cara de dor. - Alguns caras me pegaram.

- Que caras, Luke? -Levantei seu rosto, ele precisa de cuidados.

- Eu não sei, quer dizer. -Ele afastou minha mão por causa da dor. - O time de futebol de alguma escola.

- Tem a escola que o Justin estuda, eles estiveram na festa. -Harry apareceu com alguns panos e água.

- Isso vai doer, cara. -Luke tentou afastar Harry.

- Precisa se cuidar, ou vai pro hospital. -Me sentei ao lado dele. - Vamos pegar quem fez isso.

- Eu acho bem difícil. -Harry começou a limpar o sangue do rosto de Luke.

- Por quê? -Perguntei.

- Porque aquele lado da cidade é mais perigoso do que você e a sua turma. -Harry me olhou. - Você vende drogas, eles fabricam, acha que o Justin compra de onde?

- Eles não podiam ter feito isso. -Me levantei. - Vou falar com o Justin.

- Não vai adiantar nada, Lauren, ele é pau mandado daqueles caras. -Ele retrucou.

- Vou dar um jeito. -Falei. - O que queria conversar comigo?

- Não é importante agora. -Ele limpou o rosto de Luke com mais força. - Mas alguns amigos estão sentindo falta. -Ele disse se referindo a maconha.

- Vou dar um jeito nisso, em tudo. -Revirei os olhos.

 

 Fui pra fora do dormitório masculino e telefonei para o Justin, uma, duas, três vezes e ele não me atendeu, por isso deixei uma mensagem dizendo que precisava falar com ele sobre o Luke, mas se foi o time de futebol da escola dele que bateu no Luke, ele já deve saber sobre o assunto.

 

P.O.V Camila

 

 Não demorou muito para que a minha dor de cabeça voltasse, tive que tomar outro remédio e acabei deitando de novo, meu pai ficou meio preocupado porque eu bati a cabeça, mas eu conheço dores de cabeça e sei que isso não é nada, eu posso ter enxaqueca também. Como eu deitei e nem assim a dor melhorou, eu decidi tentar dormir um pouco, assim quando eu acordar eu vou estar bem.

 

20:00

 

 Abri os olhos e já estava de noite, eu peguei meu óculos e procurei o interruptor, tentei acendê-lo mas a luz não acendia, e a casa inteira estava escura, será que acabou a luz? Peguei o meu celular mas ele estava descarregado, que merda! Sai do quarto e fui tateando as paredes para achar o quarto do meu pai, assim que achei eu reparei que a porta estava aberta, então chamei por ele, mas ele não estava ali. Entrei em seu quarto com cuidado para não esbarrar em nada, quando pisei no tapete e o senti molhado com uma água bem gelada, como meus pés estavam descalços eu dei um pulo pra trás, meu corpo arrepiou, eu comecei a me sentir observada.

 

- Pai? -Chamei, tem que ser ele.

- Você precisa parar. -Ouvi quase como um sussurro, era uma voz feminina.

- Quem é você? -Sai do quarto, aquela voz parecia vir do andar de baixo.

- Todos vocês vão morrer. -Ouvi a mesma voz.

- VOLTA. -Um grito aterrorizante ecoou pela casa.

 

 Eu fechei os olhos e tentei acordar, sei que isso é um daqueles sonhos lúcidos, mas eu não tenho controle sobre nada. De repente senti água em meus ombros, como uma cascata, uma água tão fria quanto a água de um rio.

 Abri os olhos e estava na cama, a luz apagada, eu peguei meu óculos e rapidamente acendi a luz, tudo estava normal, acalmei a respiração e me acalmei, sai pelo corredor e fui até o quarto do meu pai, vi algumas pegadas de pés molhados no quarto e meu coração disparou.

 

- FILHA? -Meu pai apareceu de toalha, ele estava no banho.

- Pai. -Tentei parecer normal. - Tá tudo bem.

- Você tá pálida. -Ele segurou minha mão.

- Tá tudo bem, foi só um sonho ruim. -Forcei um sorriso e voltei pro quarto.

 

 A dor de cabeça não havia passado, apenas diminuído, eu preciso dar um jeito nisso. Enviei uma mensagem pra Emma dizendo para me encontrar na biblioteca da cidade, eu preciso da ajuda dela para descobrir o que aconteceu comigo, e por que eu estou tendo esses sonhos que me pergunto se são reais ou não.


Notas Finais


E como estamos?

-L


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