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História Stranger Love - Capitulo I


Escrita por: nenasmalik e Lady_Dracarys

Notas do Autor


Primeira fic gente!!!
Espero que gostem e qualquer coisinha é só falar comigo!

• Zayn vai ter uma irmã aqui, a Ana.
• Nesse primeiro capítulo, o primeiro POV está na terceira pessoa, mas isso vai acontecer poucas vezes durante a história, a maioria dos POV's serão na primeira pessoa mesmo.

Capítulo 1 - Capitulo I


Fanfic / Fanfiction Stranger Love - Capitulo I

O sol batia no rosto da pequena Maya, que se xingava mentalmente por não ter fechado a cortina por preguiça. Para piorar, seu celular começa a despertar. Ela é obrigada a abrir seus olhos e desligar o despertador.

– Mais um dia no inferno – Ela fala se levantando e indo até a janela, vendo como o clima estava. Nublado e ventava um pouco. Típico de Londres.

Ela foi ao banheiro onde passou um bom tempo embaixo do chuveiro, apenas relaxando. Ela adorava esse momento, pois só ali, conseguia ter sossego... Ou não.

– Anda vadia! Não quero me atrasar – Seu irmão, Erick, gritava do outro lado. Ela não entendia o porquê dele estar no seu quarto batendo na porta do seu banheiro. Ou talvez saiba, Erick fazia de tudo pra irritá-a, ele tinha um ódio por ela que a mesma não compreendia.

– Idiota. – Ela resmunga baixo, quase em um sussurro, saindo do box e se enrolando na toalha. Abriu a porta esperando encontrar seu querido irmão, mas ele não estava ali. – O que? Cadê esse idiota? – Ela foi até a porta do seu quarto, abrindo e botando a cabeça pra fora, e conseguiu ver Erick fechando a porta do banheiro do corredor, sorrindo.

Ela voltou para dentro do seu quarto, indo direto para o seu guarda roupa, pegou uma calça preta, uma blusa da mesma cor, pegou a jaqueta cheia de detalhes e se sentou na cama, pegando a bota branca debaixo da cama, calçando a mesma. Pegou um óculos escuro e desceu para ir tomar café.

Todos estavam na mesa, menos Erick que já botava sua roupa. Ela se sentou e pegou uma maçã, mordendo. Fazendo um som irritante aos ouvidos do seu pai.

– Come indo pra escola, esse barulho me irrita – Ele se levantou e deu um tapa na cabeça da garota.

"Que amor" pensou a menina. Ela se levantou revirando os olhos e pegou sua mochila que estava perto da porta. Saiu de casa botando seus fones de ouvido e botando "Snap out of it – Arctic Monkeys" logo a melodia soava pelos seus ouvidos e ela já ficova um pouco animada e foi assim que seguiu seu caminho até a escola ou inferno como a garota chamava aquele lugar.

Entrando na escola, seus olhos procuravam por Alan e Emilly, seus único amigos, que às vezes trocavam ela por seus namorados. Sim, eles namoravam, e não um com outro. Ela encontrou os dois entre o armário dela e o de Alan, foi assim que eles se conheceram.

– Oi gente! – Maya falou se aproximando deles e os cumprimentando com um abraço apertado, eles a faziam feliz.

– Oi piranha, como está? – Alan perguntou, fazendo as duas garotas rirem.

– Estou bem e pare de me chamar assim! – Ela falou rindo e dando um tapa no braço dele, não foi forte, mas o barulho foi um pouco alto.

– Eu estou bem também, obrigado por perguntarem! – Emilly falou dramática como de costume. Ela olhou para o braço do menino enquanto ria, já que estava começando a ficar vermelho, o garoto olhou e passou a mão tentando amenizar a ardência. Maya, abriu seu armário pegando seus livros.

As risadas e o falatório que estava no corredor cessou. Maya olhou para os amigos, os dois estavam olhando para frente engolindo em seco. Ela olhou em direção onde todo mundo olhava e suspirou. Zayn Malik estava indo em sua direção

– Ér... May, a gente se ver no intervalo. –Alan falou puxando Emilly andando em alguma direção para ficar longe dela, não propriamente dela, mas sim do garoto que já estava chegando perto. Ela só concordou com a cabeça e olhou para o garoto que já estava quase na frente dela.

Ele estava lindo, como sempre. A calça preta, junto com sua blusa preta em gola V, deixando sua tatuagem no peito um pouco amostra. Ele estava com uma jaqueta preta e usava sua touca, que adivinha? Também era preta. Ela odiava aquela touca, que escondia os cabelos do menino que ela tanto adorava.

– Bom dia May. – Ele falou assim que chegou perto dela e deu um pequeno sorriso de lado, o suficiente para que o coração dela acelerasse.

– Bom dia Zaz. – Ela olhou para seu rosto, e suspirou mais uma vez, levantando sua mão para o canto da boca do menino, que estava com um corte. – Se meteu em briga de novo não é mesmo? – Ele segurou a mão da garota antes que ela pudesse tocá-lo.

– Sim e você não tem nada a ver com isso, agora vamos. – Ele soltou seu braço e andou em direção a sala, onde eles teriam os dois primeiros tempos de biologia juntos.

Ela entrou na sala onde estava um falatório, as pessoas olharam pra ela e começaram a sussurrar uns para os outros, fazendo piadinha sobre a mesma, mas logo todos se calaram assim que Zayn entrou. Os dois foram para as últimas cadeiras, onde sempre se sentavam. Maya odiava o lugar, ela preferia se sentar na frente, mas também odiava deixar Zayn sozinho.

Ele jogou suas coisas na mesa e botou os pés em cima da mesma e olhou pra Maya, ela ao contrário dele, botou sua mochila delicadamente em cima da mesa e se sentou cruzando as pernas e se virando pra ele.

– Eaí, vai me contar sobre a briga? –  Maya perguntou com calma e devagar, sabia que Malik tinha um pavil curto.

– Maya, eu já disse que você não tem nada a ver com isso. – Ele coçou os olhos, jogando a cabeça para trás, já estava ficando irritado.

– Zayn, você é meu melhor amigo! Claro que eu tenho a ver com isso, vamos lá! Desembucha. – Ela sorriu empurrando ele de leve. Ele suspirou e deu um pequeno sorriso balançando a cabeça. Ela sorriu mais ainda.

– Ok, eu vou contar, mas se você começar e encher o saco eu te arremeço por essa janela. – Ele falou sorrindo maldoso pra ela e apontando pra janela que estava ao seu lado. Ela assentiu, empurrando o garoto mais uma vez. – Eu fui em uma boate, só que um cara estava me enchendo, acho que era gay, sabe? – Ele fez uma careta e ela riu. – Enfim, eu fui grosso com ele e ele comigo e foi assim que ganhei esse corte sexy. – Apontou pra sua boca.

– Zayn, voc... – Ele a interrompeu.

– May, eu falei que não quero você me enchendo, agora olha para frente que o professor chegou e eu sei que você adora assistir essa aula. – Ele revirou os olhos assim como a menina do seu lado, que virou para frente no intuito de assistir a aula.


°°°


POV Zayn Malik


– Zayn acorda. – Senti alguém me balançar. – Vamos lá Zaz, não me faça jogar água na sua cara. O sinal já tocou. – Abri meus olhos vendo Maya em pé, com sua mochila nas costas e com a minha em mãos.

– Sabe que se jogar água em mim eu raspo teu cabelo, né? – Me levantei e baguncei seus lindos e macios cabelos.

– Como é que é? – Ela fala me entregando a mochila e botando a mão na cintura. – Olha Malik, eu sei que não parece mas eu sou mais forte que você. – Falou mostrando seus braços finos. – E não pensaria duas vezes em acabar com esse seu rostinho lindo caso você encoste no meu cabelo. – Ela riu e se virou. Eu amo quando ela dá uma de louca.

Botei minha mochila nas costas e segui a menina, ficando do lado dela. Ela era tão baixinha, mas tão gostosa. Maya me tirava tanto do sério, do jeito bom e do ruim, porém mais do jeito bom. Gostaria de saber como é o corpo dela sem essas roupas. PARA MALIK!  Me repreendi mentalmente por pensar nisso de novo. Maya é a minha menina que enxerga o lado bom de todos! Não quero trazer ela para o meu mundo onde só tem maldade.

– May, hoje você vai ficar com seus amigos certo? – Olhei para ela e passei meus braços em seu ombro, ela se assustou, nunca tinha feito isso com ela em público.

– Ér.. sim, eu acho. Você poderia sentar com a gente. – Ela botou o cabelo atrás da orelha e olhou para o chão. Um ato que ela faz quando está envergonhada.

– Sabe que eu não gosto deles. Para mim eles são falsos e já disse pra arranjar outros amigos. – A soltei bruscamente e parei em sua frente.

– Malik você sabe que ninguém dessa escola gosta de mim! Sabe que eu sou tão tímida que não consigo falar um simples "oi" para alguém. – Ela me empurrou e começou a andar. Droga! Eu esqueci que ela é assim.

– May, espera! – Dei uma pequena corridinha e segurei seus braços fazendo ela se virar e olhar para mim. – Olha desculpa, eu esqueci que você não gostava de lembrar dessas coisas, mas é difícil acreditar que ninguém gosta de você!

Ela sorriu, olhou para o chão e botou o cabelo atrás da orelha. Como eu adorava deixar ela assim.

– Tudo bem Zaz, agora vamos que estou com fome. E não quero saber se você não gosta da Emily ou do Alan, você vai sentar com a gente hoje. – Revirei os olhos, quem ela pensa que é? Ninguém manda em mim. – Estava com saudades, você sumiu por uma semana! – Ela já estava me irritando.

– Não vou não. – A soltei e me virei para ir até a lanchonete em frente o colégio. – Nos vemos depois.

 

°°°


POV Maya Ehlers.

Eu realmente queria saber qual o problema que o Malik tem! Vi ele se afastando rapidamente e indo em direção a saída, ele vai na lanchonete, deduzi.

Me virei e fui em direção ao refeitório, chegando lá a fila estava enorme, eu não iria gastar meu tempo lá. Procurei Alan com os olhos e achei ele conversando com a Emilly na mesa no meio do refeitório. Bufei indo até eles. Passei do lado da mesa das piranhas, quero dizer líderes de torcida e revirei os olhos, nesse meio tempo Madson botou o pé na minha frente e acabei tropeçando caindo de cara no chão, todos começaram a rir. Olhei para ela que estava rindo que nem uma hiena.

– Que foi Maya? É tão burra que não sabe andar direito? – Ela perguntou com um sorriso de vitória no rosto, o que fez meu sangue esquentar mais ainda. – Quer ajuda para levantar também? Nem isso consegue fazer, cruzes!

– Vem, eu te ajudo a se levantar. – Um garoto se aproximou, estendendo a mão para mim, acho que ele era do time de futebol, não lembro. Fiquei olhando pra mão dele estendida e bem devagar eu estendi a minha na direção da sua. Quando eu fiz força para levantar o garoto soltou minha mão, fazendo com que eu caísse de bunda no chão, de novo. – Ok, agora alguém traz álcool em gel para desinfetar minha mão! – Ele gritou fazendo todos rirem mais ainda. Vi Madson se levantando e beijando o garoto. Ah sim, ele era o capitão do time, meu Deus Maya ! Como você não se lembrou dele.

Me levantei e saí correndo, passei pelo Alan que me gritou. Mas eu não queria ficar ali, não com todo mundo rindo de mim. Não mesmo! Corri em direção ao banheiro. Chegando nele, empurrei a porta com força fazendo ela bater na parede. Fui em direção a última cabine, onde já estava acostumada a ficar por um bom tempo chorando. Me sentei no vaso e juntei minhas pernas, botando elas em cima do mesmo, as segurando e comecei a chorar. MEU DEUS! Porque minha vida tinha que ser assim?! Porque eu não poderia ser uma delas? Porque eles me odiavam tanto?

Depois de uns longos minutos chorando, escutei o sinal bater. Sai da cabine e me olhei no espelho.

-Cabelo para o alto, olhos e nariz inchados e vermelhos. Ótimo Look para ser mais zoada ainda. – Falei baixo para mim mesma e joguei água no meu rosto. Não adiantou porra nenhuma. Quer saber, não vou ficar aqui nesse inferno. Fui em direção a diretoria. Falarei que não estou bem e eles com certeza vão me deixar ir. Pelo menos, eles gostam de mim.

Bati na porta e escutei um "entra" da diretora. Empurrei a porta e botei a cabeça primeiro. Ela apontou para a cadeira na frente  dela. Vamos lá Maya, você consegue, é só uma mentira. Fiz a minha pior cara e entrei na sala, me sentando na cadeira.

– O que aconteceu Maya? Andou chorando? – Ela perguntou preocupada, eu diria.

– Não estou me sentindo muito bem Sra. Muller. Eu queria saber se a senhora poderia me liberar mais cedo. – Fiz a minha melhor cara de coitada e torci para que ela caísse na minha mentira.

– Tudo bem Senhorita Ehlers, mas só dessa vez tudo bem? Você já passou mal assim essa semana. Já foi no médico para saber o que é isso? – Neguei com a cabeça. – Pois deveria, irei ligar para sua mãe avisando. Pode ir.

Agradeci e andei em direção à porta, na verdade eu meio que corri. Andei pelos corredores, estavam vazios. Todos deveriam já estar na sala. Avistei o portão e falei com o porteiro a situação, ele me deixou sair, com muita insistência minha, mas deixou. Abri minha mochila procurando meu celular e meus fones, achei eles lá no fundo. Um dia ainda quebro esse celular. Botei meus fones e coloquei uma música agitada pra ver se eu esquecia o ocorrido de alguns minutos atrás, em que fui humilhada na frente de todos.

Um carro parou ao meu lado, o que fez meu coração acelerar. Andei mais rápido, e vi quando alguém saiu do carro e veio em minha direção, ouvi passos mais fortes e deduzi que o cara estava correndo em minha direção. Senti uma mão me agarrar e me virar em sua direção. Soltei um grito de susto e olhei a pessoa me soltar rindo. Eu conheço essa risada. Olhei pra cima e vi aqueles olhos cor de mel, marejados de tanto rir da minha cara. Olha, eu não preciso mais de uma vergonha no meu dia, já passei demais. Me virei e continuei meu caminho.

–Ah, qual é Ehlers?! Sua cara foi engraçada! – Ele segurou meu braço de novo. Cara como eu odeio isso!

– Me solta Malik! – Puxei meu braço fazendo ele me soltar.

– Por que não está na escola? Que eu saiba você não é de matar aula.

– Eu não estou passando bem e a diretora me liberou. – Eu não perguntaria o porque de ele não estar na escola também, pois já sabia a resposta. Ele estava matando aula, como sempre.

– Hum... então eu te levo pra casa. – Me puxou em direção ao seu carro. Abriu a porta para mim, e eu até chamaria isso de cavalheirismo, se ele não tivesse praticamente me jogado dentro do carro. Botei o cinto de segurança e esperei ele entrar no carro. Conectei meu celular no rádio dele e botei "Marron 5- Animals", vendo Malik ligar o carro e revirar os olhos com a música.

– Onde foi parar seu bom gosto? – Me perguntou e vi sua mão indo em direção ao rádio, para desligá-lo. Bati nela antes mesmo de chegar no rádio. Fazendo ele me olhar.

– Nem pense em desligar! Eu amo essa música. – Comecei a cantar alto e fazer umas danças estranhas. Ouvi a risada do Zayn. Como eu senti falta dele essa semana.

Ele parou o carro em frente a minha casa e olhou pra mim fazendo uma careta de tipo "acho melhor a gente ir pra outro lugar" , a princípio não entendi o porquê daquilo. Até que escutei uns gritos, olhei em direção a minha casa e vi, pela a janela da cozinha, minha mãe gritando com meu pai e sendo arrastada pelos braços. Ok, eu não queria ficar ali. Olhei pra Zayn, que me olhava com pena.

– Posso passar o dia na sua casa hoje? – Perguntei olhando pra baixo e botando o cabelo atrás da orelha.

– Tudo bem. – Ele ligou o carro e eu encostei minha cabeça no vidro. Estava cansada de me intrometer na relação deles, sempre que eu tento fazer meu pai parar de bater na minha mãe, acaba sobrando pra mim. E sempre tento fazer minha mãe largar ele ou denunciar, mas ela sempre manda eu calar a boca e ir pro meu quarto, até que hoje eu cansei. Cansei de apanhar por ela. Cansei de lutar uma luta que não é minha.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas e logo rolarem pelas minhas bochechas.

– May, por favor, não chora. – Malik botou a mão em meu joelho e fez um carinho.

– Por que minha vida é assim Zaz? Eu sou tão boa com as pessoas. Queria que minha vida fosse que nem um livro, que no final tudo dá certo. – Olhei para ele com os olhos vermelhos e vi ele soltando um risinho.

– May, você lê mais livro que eu e sabe que antes do final feliz acontecem várias coisas. Então se ainda está uma merda, o seu final feliz ainda não chegou. – Encarei sua mão em meu joelho. Ele estava certo.

Limpei meus olhos e senti Zayn tirar sua mão do meu joelho e desligar o carro. Tirei meu cinto e saí do carro, esperei o garoto fazer o mesmo e ficar ao meu lado. Caminhei até a entrada da casa dele e me encostei na parede do lado da porta. Esperei ele destrancar a casa e saí entrando. Ouvi um riso.

– Fique à vontade Maya. – Revirei os olhos e me joguei no sofá ligando a TV.

– Zaz... – Olhei para o outro sofá vendo o garoto tirar os tênis e jogar em um canto. Ele me encarou e balançou a cabeça me incentivando a continuar. – Você bem que poderia fazer alguma coisa para a gente comer ou até encomendar uma pizza... - Só falar nisso que meu estômago roncou.

– Sério Maya? Te trago aqui e você tenta me fazer de empregado??? Não mesmo, se quiser comida você mesmo faça. – Ele se levantou e sumiu da minha visão, provavelmente foi para seu quarto se trocar.

Levantei bufando alto pra ver se ele ouvia.

– Bufar não vai adiantar nada lindinha!- – Ele gritou do seu quarto.

Revirei os olhos e fui para a cozinha, mexi nos armários e peguei pipoca de microondas, leite condensado e Nescau, fui em direção a geladeira e peguei manteiga. Botei a pipoca de microondas e fui em direção aos armários novamente procurando onde o cabeça de vento colocava as panelas. Achei no armário de cima. Bufei. Tentei ficar na ponta do dedo e consegui só encostar o dedinho na panela.

 

°°°


POV Zayn Malik

Depois de ouvir Maya bufar e eu gritar para ela. Tirei minha calça e botei um moletom, tirei também a camisa e fiquei sem mesmo. Fui na direção de uma gaveta para ver se tinha uma roupa de Maya ali, ou da Ana, minha única irmã, uma roupa mais confortável pra garota que estava quase morrendo de fome em minha casa. Peguei um short e só achei uns tops da Ana, então peguei uma blusa regata minha. Senti um cheirinho bom e fui em direção a cozinha. Quando cheguei, parei imediatamente. Maya Ehlers estava toda empinada tentando pegar a panela que estava a centímetros de seus dedos. A bunda dela, meu Deus! Quando ficou tão grande e redondinha? Deve ser tão bom dar umas palmadas ou até mesmo apertar. MALIK! CALA A BOCA! É A MAYA! Fiquei ali mais uns segundos até ouvir ela bufar, joguei a roupa que eu tinha trazido para ela na mesa e fui na direção dela sem fazer barulho e fiquei atrás dela, bem perto, vi ela ficar imóvel e fechar os olhos, um sorriso se formou em meu rosto, não sabia que ela teria esse tipo de reação. Olhei pra cima, em direção a panela e peguei. Deixei em cima da bancada e me afastei. Vi ela soltar o ar e um risinho escapou de minha boca. Ela "acordou" e pegou a panela indo em direção ao fogão e fazendo sei lá o que.

– Obrigada Zaz. Agora pega a pipoca no microondas que tá apitando, por favor. – Ela se virou pra panela e começou a mexer sem parar.

Fui em direção ao aparelho que não parava de apitar e peguei a pipoca pela pontinha do saco. Joguei em cima do balcão e fui em direção aos armários para pegar uma tigela. Peguei a favorita da Maya, uma que era do Transformers. Fui em direção ao saco de pipoca. Abri com cuidado e joguei tudo lá. Botei sal e me sentei de novo. Arregalei os olhos, eu fiz tudo isso em praticamente câmera lenta e ela ainda estava mexendo sei lá o que na panela.

– O que é isso aí? E poque você tá mexendo isso sem parar?– Botei um pouco de pipoca na boca. Olhei pra sua bunda que estava rebolando, por causa do movimento que ela fazia com os braços. Senhor! Me ajuda!

– Sabia que vc faz muitas perguntas? – Eu desviei meus olhos para o cabelo dela quando percebi que ela tinha virado o rosto para mim.

– Aprendi com você. – E era verdade. Maya perguntava muitas coisas e acabei ficando assim também, mas sorte que era só com ela. – Agora responde.– Joguei uma pipoca no cabelo dela.

– ZAYN! – Ela tirou a pipoca rindo e vi ela revirando os olhos. – É brigadeiro e se eu parar de mexer vai queimar. – Ela parou de mexer e desligou o fogão.

– Bri... o quê? – Perguntei confuso. Que merda era aquela?

– Brigadeiro, agora venha me ajudar em vez de ficar comendo a pipoca toda. – Ela pegou um prato e me esperou. Me levantei e fui na direção dela.

– O que você quer que eu faça? -–Perguntei me apoiando no balcão.

– Segura a panela inclinada e eu vou tentar raspar todo o brigadeiro. – Peguei a panela e fiz o que ela pediu. Observei sua testa franzido e ela morder os lábios, ela fazia isso quando algo não dava certo. Olhei pra bancada e comecei a rir. Maya tinha derramado metade do brigadeiro.

– Para de rir Malik! – Ui, ela estava zangada, provavelmente, não viu que estava caindo. – Você não se importaria se eu jogasse tudo que caiu na bancada dentro do prato né?

– Regras dos 10 segundos, você ainda tem 5 segundos. Melhor andar logo! – Botei a panela na pia e me sentei de novo.

– Não seriam 5 segundos? A regra,  sabe? – Ela perguntou se virando pra mim.

– Não importa Maya. 3 segundos. – Olhei para o meu pulso fingindo ver o tempo no relógio que não existia. Olhei pra Maya a tempo de ver ela entrar em um pequeno desespero e se atrapalhar toda com o brigadeiro que estava na bancada.





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