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História Stranger Things - Mistérios de outro mundo - Diga adeus


Escrita por: JWByers

Capítulo 17 - Diga adeus


- Para onde a gente tá indo? - Perguntou Steve.
- Para a minha casa, lá talvez seja mais seguro. - Disse Jonathan.


Steve olhou para trás para ver Nancy estava bem, ela ainda estancava o sangramento nasal com as mãos.


- Você tem um pano aqui? - Perguntou Steve.
- Olha no porta luvas.


Steve achou um pano no porta-luvas e o entregou para Nancy que o pôs no nariz.


- Eu não acredito que aquela era. Barb. - Disse Nancy de voz abafada.
- Ela está mais forte que o normal. - Lembrou Steve.
- Deve estar contaminada com algo. - Sugeriu Jonathan fazendo uma curva rápido.
- Contaminada?
- É só uma sugestão.


Jonathan percebeu o jipe de Jim Hopper em sua casa, se sentiu mais tranquilo por sua mãe não estar sozinha.


- O delegado está aí? - Steve achou estranho.
- Vamos ver o que houve.


Jim e Joyce estava sentados na sala sozinhos, eles até se assustaram com a presença dos meninos.


- O que houve com seu nariz? - Perguntou Jim.
- Barb, ela atacou a gente na casa do Steve. - Disse Jonathan.
- É. - Concordou Steve. - Se não fosse o Jonathan, eu e a Nancy teríamos morrido.


Jonathan internamente se sentiu surpreendido por tal elogio, porém Jim Hopper interrompeu aquele momento antológico.


- Ninguém está seguro, onde está o Will?


Pergunta respondida com Will chegando em sua casa a pé.


- Onde você estava? - Perguntou Joyce visivelmente irritada.
- Eu estava brincando com os meninos mãe.
- Will, não faça mais isso, você entendeu. - Joyce agarrou os ombros de Will e gritou com ele.


Ele assentiu e ela o abraçou.


- Não deixe a mamãe preocupada.
- Tudo bem, está todo mundo bem, então devemos continuar procurando pela Barb, ela é uma ameaça à nossa cidade.
- Me diz o que há com ela? - Nancy impediu Jim de sair só com suas palavras.


Jim se voltou para Nancy que segurava o pano no nariz.


- Barb está contaminada com um parasita do mundo invertido que veio diretamente daquela criatura.
- Demogorgon. - Disse Will.
- Eu recebi um documento de alguém que não sei o nome, nem de onde é, e ele explica como isso funciona, aquela não é a Barb, ela já morreu à muito tempo.


Joyce levou a mão a boca como forma de desespero por saber que Will também estava contaminado, Nancy se sentiu triste pela situação de Barb.


- Mas se o Will estiver contaminado?
- Isso quer dizer que ele é imune de alguma forma.


+++


Homens andando devagar enquanto as luzes piscavam freneticamente, Clarke estava entre os homens que o protegiam fortemente armados com metralhadoras.
A atenção era mais que redobrada. Até que a parede da direita se moveu como uma onda.


- Na parede!!! - Gritou um dos homens.


E todos começaram a atirar para o mesmo lugar, a criatura se movia por dentro das paredes e dessa forma se movia de um lado para o outro enquanto os homens atiravam freneticamente.


De repente, o ser cessou a movimentação e assim os homens cessaram os tiros. Um tenebroso silêncio tomou conta do ambiente, eles esperavam que o demogorgon estivesse morto. Mas não estava.


Ele saiu do chão e lançou um dos homens contra o teto, a criatura de mais de 2,00 metros de altura se ergueu diante dos homens que pareciam pequenos e indefesos diante dela.


- Atirem!! - Gritou um dos rapazes.


Eles voltaram a atirar contra o demogorgon, mas de nada adiantava, era como se seu corpo absorvesse as balas.


Ele foi dando passos para cima dos homens que iam voltando aos poucos, Clark percebendo que seus homens não iriam resolver muita coisa se desvencilhou do grupo e retornou ao segundo andar onde estava o corpo do jovem cientista morto.
Um por um, cruelmente o demogorgon matou, um por um.


Yang, o porteiro não estava nem vendo e ouvindo nada, com protetores de ouvido e um tapa-olhos, ele permaneceu em um belo sono, mesmo com o portão a sua frente destruído, isso até alguém bater em sua porta.


Ele se assustou pois eram fortes as batidas que fizeram tremer a cabine. Retirando os tampões e os protetores, ele se deparou com três pessoas estranhas, a frente estava Barb que o olhava de forma séria, logo depois estavam Beth com a roupa ensanguentada e olhos vidrados no nada, por último um estranho de jaleco sujo e ferimentos estranhos no rosto.


- Acho que a moça ali precisa de ajuda, não? E-Eu vou ligar para uma ambulância...


Antes que pudesse pegar o telefone, Barb o puxou pela janelinha e o beijou, nos primeiros dois segundos Yang achou ótimo receber o beijo de uma estranha, porém depois se arrependeu. Yang sentiu algo descendo por sua garganta depois que Barb o largou, logo ele começou a se debater na cabine enquanto Barb, Beth e o homem de jaleco seguiram para dentro do complexo.


Ele se debateu e se debateu até parar e permanecer como se estivesse morto. Segundos depois ele se levantou como uma espécie robô, abriu a porta da cabine e seguiu para se juntar ao grupo de estranhos.


Mais homens foram chegando de outras partes do complexo e ao perceberem que estranhos se aproximavam trataram logo de cerca-los.


- Vocês aí, fiquem parados.


E eles pararam, cinco homens armados se aproximaram mirando. Um dos deles mirando em Beth percebeu o seu estado deplorável e abaixou a arma.


- Moça, você precisa de ajuda?


Ele se aproximou mais dela e tocou em seu ombro, foi em um piscar de olhos que Beth pegou o homem pelo braço e o fez se ajoelhar, de suas unhas saíram pequenos vermes que caminharam por dentro do terno do homem e o contaminou.


Logo ele se debateu no chão até parar e retornar diferente do que era antes.


Os homens não atiraram, por isso foram todos contaminados.


Lá dentro, Clark procurou em sua sala por uma arma especial, a única luz do corredor piscava freneticamente, sinal que o demogorgon estava próximo.


Clark revirou armários e mais armários até encontrar atrás de um dos armários, o seu lança-granada.


- Tem uma coisa que eu sempre disse para mim mesmo. - Disse Clark empunhando seu lança-granada. - Eu não morro tão facilmente.


Clark tem um chute na porta e saiu mirando pelo corredor escuro, Clark viu dois olhos brilhantes no escuro.
Tentou mirar, mas foi violentamente arremessado contra a parede do qual atravessou e bateu em uma cama.


Foi Barb quem o lançou violentamente contra a parede, ela continuou andando até a porta no final do corredor.
Barb girou a maçaneta devagar e abriu a porta que levava ao mundo invertido, raízes e mais raízes estranhas saíram como se estivessem fazendo força sobre a porta, logo elas começaram a se expandir pelo corredor como se estivessem o devorando.


Mesmo atordoado pela dor, Clark acordou, era resistente, ele olhou para o seu lado e viu as granadas espalhadas, Clark pegou a mais próxima dele e disse:


- Sabe, eu sempre sonhei em ter uma carreira brilhante, sonhei em impressionar mamãe, mas ela nunca esteve nem aí... He... A vida é engraçada... - Clark se levantou com dificuldade. -... Você é um jovem pesquisador brilhante filho de um bêbado, e de repente você é o chefe do projeto MKULTRA, você tem que consertar as coisas, pois senão o governo fode com a sua vida.


Clark cambaleando e com uma perna quebrada continuou até o buraco na parede e lá parou.


- Sabe o que eu acho engraçado? Eu não tô nem aí para nada, por isso, eu fodo com o governo.


Barb olhou para Clark enquanto ele retirava o pino da granada, antes de lançar a granada, Clark disse:


- Diga adeus. - Ele sorriu.


Clark lançou a grande perto das outras, o que causou uma explosão estrondosa destruindo quase todo o prédio, a explosão se agravou ao atingir os dutos de gás do complexo.


As pessoas lá fora não morreram pois já se encontravam afastadas, somente Barb e Clark foram mortos pela explosão.


Em Hawkins o estrondo foi ouvido e tremores foram sentidos.


- O que foi isso? - Perguntou Steve.
- Eu não sei, mas não é nada bom. - Respondeu Jim Hopper que agora aguardava o pior.




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