1. Spirit Fanfics >
  2. Stranger Things - Mistérios de outro mundo (Season two) >
  3. Salve o Pudim. Parte 1.

História Stranger Things - Mistérios de outro mundo (Season two) - Salve o Pudim. Parte 1.


Escrita por: JWByers

Notas do Autor


Só gostaria de lembrar que eu também tenho um perfil no wattpad e lá eu posto as mesmas histórias, então não estranhem se encontrarem as mesmas histórias lá... Obrigado por ler e aproveite o capítulo.

Capítulo 13 - Salve o Pudim. Parte 1.


On não conseguia entender o que estava acontecendo pois Mike, Will e Lucas conversavam ao mesmo tempo.


- Gente espera. - Disse Onze silenciando os meninos. - O Dustin tá perdido e está preso em Hawkins que foi tomada por pessoas estranhas?
- E esquisitonas. - Disse Lucas.
- E que correm atrás de você igual cachorro atrás de pneu. - Disse Will.
- On, a gente tem que voltar e salvar o Dustin. - Disse Mike.
- E como vamos fazer isso? - Perguntou On.


+++


Ainda na estrada, Jim Hopper tentou contactar a delegacia de sua cidade, mas não havia mais ninguém por lá e tudo estava destruído.


- Aqui é o chefe de polícia, Jim Hopper, se houver alguém na escuta por favor responda, câmbio.


Não houve resposta, e Jim tentou novamente:


- Aqui é o chefe de polícia Jim Hopper, por favor se houver alguém na escuta responda, câmbio.


Houve uma sequência de chiados e logo após vozes surgiram mas não pareciam falar com Hopper.


- Recebemos um chamado da cidade de Hawkins, a mesma cidade sede do MK Ultra, estamos enviando duas unidades para iniciar uma vistoria, temos ordens diretas de atirar para matar...


A transmissão se perdeu e Jim se assustou um pouco, por isso acelerou mais, pois ainda estava um tanto longe de Indiana.


+++


Um estava sozinha em seu quarto/cela deitada observando os desenhos estranhos na parede, quando alguém adentrou lentamente no quarto o que a fez se levantar assustada.


- Calma, calma, calma, sou eu o Clark. - Disse Ele estendendo as mãos cuidadosamente. - Eu vim aqui só para conversar um pouco, claro pedi a permissão do seu pai.


Ela ficou em silêncio o observando estranhada.
Clark se abaixou diante dela que estava sentada na cama.


- Hoje mais cedo, você mostrou as nossas mentes em telas, olha eu gostaria de saber se você poderia me ajudar com algo.


Um olhava fixo para as cicatrizes no rosto de Clark.


- Eu só quero a sua ajuda. - Clark parecia muito amigável e de fato precisava de ajuda.


Um então entendendo o que Clark queria se inclinou vagarosamente para ele e estendeu seus braços e com suas pequenas mãos tocou nos lados de seu rosto devagar, Um olhou dentro dos olhos de Clark e todo entorno se tornou escuro. Não havia mais cama, nem porta, só a escuridão. Um soltou o rosto de Clark e ele se levantou olhando ao redor.


- Onde estamos?
- Sua mente.
- Minha mente?


Abaixo do seus pés, um gramado se formou, era mui verde e tinha algumas flores, uma casa grande e branca também se formou, além de um bairro, um céu azul.
Clark conhecia aquele lugar, ele viveu ali por um bom tempo em sua vida. Mas não era somente este o detalhe, uma pequena moça saiu da casa e foi brincar no jardim. Ele sentiu grande comoção como se uma lembrança tão profunda quanto o oceano lhe sobreviesse. Sim, a mesma moça que outrora ele havia visto naquela tela, era a sua filha.


- Emily. - Disse ele em voz baixa.


Logo uma outra mulher saiu para brincar com a filha, era a sua esposa, uma linda moça de cabelos pretos e olhos verdes claro, além de usar um belo vestido branco com flores estampadas, Clark sentiu que podia toca-las novamente, mas quando foi se aproximar, ele mesmo em sua versão mais jovem saiu da casa.


Um homem sorridente, jovem e sem nenhuma cicatriz, Clark de sentiu estranho por se ver daquela forma, era como se houvesse voltado no tempo e ele não sabia exatamente o que fazer, só conseguia observar a felicidade que um dia foi dele.
Só conseguia presenciar os momentos em que beijou sua filha e que amou sua esposa.


E quando o cenário mudou, ele se viu indo para uma viagem. Clark sabia muito bem o que iria acontecer, ele viu que aqueles sorrisos estampadas daquele sábado de manhã se tornariam lágrimas de dor e ódio. Se tornariam a mais profunda dor que iria gerar um novo homem mais duro e frio.


Clark viu a estrada, o caminhão, o momento em que ele olhou para trás e viu o sorriso da sua filha pela última vez e quando beijou sua esposa uma última vez.
Um caminhão fez uma ultrapassagem indevida e atingiu em cheio o carro onde ele estava, Clark viu seu próprio carro capotar diversas vezes até parar totalmente destruído, ele viu essa totalmente extasiado, como se a dor fosse um anestésico, seus olhos cheios de lágrimas que não conseguiam escapar, demonstravam que por dentro ele era um homem profundamente ferido e que escondia isso por fora através de uma personalidade dura.


Clark viu o resgate retirando seu corpo, viu os médicos dizendo que ele estava vivo, viu eles tentando reanimar sua mulher e sua filha e não conseguirem e darem elas como mortas.


- Por que eu sobrevivi? - Perguntou ele para si mesmo enquanto uma pequena lágrima escorria do canto do olho direito. - Eu deveria ter morrido junto com elas, eu seria mais feliz... PORQUE EU SOBREVIVI. - Clark teve um surto repentino de fúria e tudo ao seu redor se quebrou como vidro.


Clark estava novamente no quarto com Um que observava ao mesmo tempo assustada e cheia de piedade como se sentisse a sua dor.


- Foi nesse dia que eu morri, foi nesse dia que eu me esqueci de todos os valores, de tudo...


Clark então se retirou do quarto e deixou Um sozinha que sentou extasiada em sua cama.


+++


- Voltar lá é loucura. - Disse Jonathan em voz baixa para que os adultos na sala não ouvissem.
- A gente precisa voltar lá, o Dustin precisa da nossa ajuda. - Disse Mike.
- Já está anoitecendo, vai ser mais perigoso ainda. - Disse Nancy encostada na porta.
- Mas nós temos a Jane. - Disse Lucas. - Ela pode usar os poderes dela para ajudar a gente. -
- São muitos infectados por lá, ela não conseguiria dar conta. - Disse Jonathan.
- Mas a gente vai ajudar, nós temos que ajudar. - Mike foi mais incisivo agora.


Jonathan pensou, e acabou por concordar.


+++


- Sabia que senhor tinha pudim. - Disse Dustin com uma lata de pudim em mãos.
- Isso tudo é uma loucura. - Disse o professor segurando um taco de beisebol.
- Essa loucura toda da fome, mas onde o senhor estava no colégio?
- Na sala de rádio, quando o alarme soou eu não entendi bem o que estava acontecendo e então resolvi vir para casa, foi quando daqui eu acompanhei toda a confusão na rua.
- E como o senhor me achou?
- Eu vi você sendo perseguido por aquelas pessoas e como você é um dos meus alunos favoritos, eu tinha que ajudar.
- Obrigado. - Disse Dustin sorrindo.


O rádio que o professor Scott tinha na sala começou a chiar como se estivesse capitando algo de estranho. Scott se levantou rápido e mandou Dustin ficar de olho na cortina, enquanto ele tentava descobrir o que é, o professor Scott mexeu e mexeu até que sintonizou.


- Repetindo, temos ordens de atirar para matar assim que chegarmos em Hawkins em Indiana,motivo epidemia desconhecida.
- Dustin.
- O que foi?
- O exército está vindo.
- Isso é ótimo. - Dustin ficou feliz.
- Mas eles tem ordens para atirar e matar.
- Opa. - Disse Dustin. - Isso não é bom.
- Isso não é nada bom. - Completou o professor Scott.


+++

Depois conseguirem inventar uma mentira de que iam comprar algo para comer, os meninos seguiram para Hawkins no carro de Jonathan.

- Eu não acredito que isso esteja acontecendo. - Disse Lucas.
- O que? - Perguntou Mike.
- A gente é tipo um esquadrão suicida. - Disse Lucas. - Só quem sem a parte do suicídio claro, a gente é tipo um esquadrão e de super heróis, só que a única com poderes aqui e a Jane.
- Tá isso é estranho. - Disse Will.

E assim eles seguiram sem saber que a missão que tentaria realizar seria o dobro mais difícil, e como Lucas havia dito eram quase como um esquadrão suicida.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...