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História Stranger Things - Mistérios de outro mundo (Season two) - A garota russa e o experimento


Escrita por: JWByers

Capítulo 4 - A garota russa e o experimento


Depois do almoço os meninos foram para o porão e era de se esperar que Jane perguntasse a Will o que ele viu.


- Eu não vi nada. - Respondeu ele de olhos bem abertos.
- Will, você ficou assustado de repente. - Disse Mike.
- É cara, parece até que você tinha visto a senhor Finninham com a prova de matemática em mãos. - Disse Dustin.
- Você viu alguma coisa sim, então conta para a gente. - Disse Lucas.
- É cara nós somos os seus amigos, pode confiar em nós. - Disse Mike.


Will vendo que podia confiar neles, disse:


- Eu vi o mundo invertido, eu vi raízes negras entrando pelo janela, tudo Tava ficando escuro, eu vi aqueles três...


Jane olhou para Will como se o entendesse.


- Eles se tornaram Demogorgons, e quando eu olhei para a minha mão, ela estava derretendo.
- Caramba. - Disse Lucas impressionado.
- On, você fechou o portal não foi mesmo? - Perguntou Mike.
- Sim, eu me lembro de ter fechado.
- Então por que o Will ainda vê o mundo invertido? - Questionou Lucas.
- Eu não sei. - Respondeu Jane.


Lucas começou a andar de um lado para outro como se tentasse deduzir algo, Dustin ficou olhando para o nada e Will ficou sem saber o que falar.


- E se o Will... - Lucas se virou de uma vez e vendo que não tinha sentido o que ia falar voltou a andar.
- Acho que a gente tem que ir falar com o Chefe Jim Hopper. - Sugeriu Mike. - Talvez ele tenha alguma resposta. - Disse Mike.
- Boa ideia. - Disse Dustin. - Talvez o chefe estranhão saiba nos responder.


+++


Jim Hopper e Jonathan foram para a biblioteca que estava aberta ainda que fosse domingo. Eles vasculharam por documentos ou livros que mencionassem o nome de Lerman Brown, mas não encontraram nada.


- O governo deve ter apagado todos os registros sobre ele. - Disse Jon descendo de uma escada.
- Certamente. - Disse Jim observando as estantes.
- Assim vai ser quase impossível de encontrar ele.
- Vamos ver uma coisa.


No fundo da biblioteca haviam tvs e vídeocassetes, Jim foi até seu carro enquanto Jonathan o aguardava lá no fundo. Abrindo o porta-luvas, ele pegou os documentos que havia recebido de Lerman e pegou a fita.


- O que é isso? - Perguntou Jon.
- São as relações de documentos que esse homem que nós estamos procurando me enviou. - Disse Jim pondo a fita.


A tela ficou azul e logo após a imagem de Lerman apareceu.


- Esse é o pai da onze?
- Sim. - Respondeu Jim de cara na tela como se procurasse por algo.
Jim ficou minutos assim até que em um momento Lerman se abaixou um pouco revelando uma bandeira, era a bandeira do Estado do Kansas.


- Aquela bandeira. - Jim pausou o vídeo. - É do Estado do Kansas.
- Pode ser somente uma referência qualquer.
- Ou não, eu terei de ir para o Kansas, avise a sua mãe por mim.
- Tá. - Disse Jonathan.


+++


Ela estava sentada diante de uma mesa com uma luz, seu olhar fixo para a escuridão que a circundava revelava as sombras de sua mente.
Ela abaixou o olhar para o nada da mesa prateada e uma luz no alto se acendeu revelando quatro silhuetas, sendo a do meio a menor.


Eram os quatro cientistas que iriam acompanhar o experimento que seguiria. Dimitri Slakov era o homem do meio, o diretor daquele centro secreto.
Era um homem branco e de baixa estatura, tinha um bigode que cobria a sua boca, podia ser velhos mas tinha olhos atentos e uma mente sabia e maquiavélica.


- Querida, vamos iniciar um experimento agora com você, por favor não se assuste. - Disse Dimitri através de um comunicador.


Dos quatro cantos daquele salão portas se abriram e quatro homens, um de cada porta, saíram.
As portas se fecharam e eles se camuflaram com a escuridão.


- Querida, você vai ter de enfrentar eles, estes homens são bem treinados em variados tipos de lutas, então, tente não machucar eles muito.


Ela permaneceu sentada, parecia cansada, os braços caídos do lado do corpo, a respiração lenta e os olhos olhando para o nada.
Ela não se moveu, e um dos homens vestido de preto a agarrou por trás e a arrastou para dentro da escuridão. Dimitri achou que sua cobaia não iria reagir pelos segundos que se seguiram.
Ele se surpreendeu quando o homem foi arremessado contra a mesa derrubando a luz e a quebrando deixando tudo em uma completa escuridão.


- Devo acender as luzes? - Perguntou Petrick.
- Não. - Dimitri estendeu a mão. - Espere um pouco camarada.


Então ouviram-se batidas de corpos e um deles até voou contra o vidro da sala onde Dimitri e os outros estavam, dando-lhes um breve susto.


Quando tudo permaneceu em silêncio, Dimitri ordenou que se acendessem as luzes. O que foi revelado, foram quatro corpos caídos em regiões diferentes da sala.


- Impressionante. - Disse Petrick. - Ela matou os quatro e isso sem nenhuma luz.


Dimitri apertou um botão e se direcionou ao microfone.


- Muito bom querida, vamos ao segundo experimento.


As portas se abriram e as luzes se acenderam novamente e dessa vez homens armados passaram por elas.


- Dimitri o que você vai fazer?  - Perguntou Petrick.
- Observe.


Os homens apontaram suas armas para a moça e Dimitri disse:


- Podem atirar.
- Dimitri, você está louco, vai matar a nossa cobaia!!! - Disse Petrick nervoso.


Os homens abriram fogo contra aquela moça. O mais assustador disso tudo é que enxergava tudo aquilo em câmera lenta, era como se tudo estivesse passando devagar, e enquanto Petrick gritava com Dimitri, as balas pararam diante dela formando uma nuvem a sua volta. Ela estava com a mão direita estendida e a palma aberta. Aos poucos os homens foram parando de atirar vendo que as balas pararam.
E Petrick parou de gritar quando viu as balas paradas no ar. As balas caíram no chão como se fossem pequenas pedras a tilintar.

Dimitri desceu as escadas e a menina caiu de joelhos com seus olhos cansados e suas duas narinas sangrando.

Dimitri adentrou a sala com uma expressão feliz e aplaudindo ela com palmas abafadas por suas mãos grandes.

- Muito bom. - Ele pôs as mãos em seu rosto e olhou no fundo de seus olhos verdes que lacrimejavam. - Você é minha preciosa, me diz o que você quer que eu lhe darei.
- Dor... Dormir. - Sussurrou a pequena.
- Claro, claro, vai poder dormir o quando quiser.

Dimitri se levantou e apanhou a pequena garota loura e de roupa branca no colo, ele mesmo a levou para o seu quarto enquanto cantarolava uma canção de dormir para ela. Era como se ela fosse mui frágil, a ponto de que fosse quebrar a qualquer momento.

Dimitri tinha muito cuidado com ela, da mesma forma que tinha planos para ela que poderiam mudar o mundo.
O que ele não sabia era que um certo alguém estava a caminho, talvez um aliado vindo dos próprios e declarados inimigos.




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