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História Stranger Things - Mistérios finais - Declaração de guerra


Escrita por: JWByers

Capítulo 3 - Declaração de guerra


Faltavam apenas cinco dias para o natal e nada era como antes, tudo era tão cinza e triste de forma que nem os presentes de natal davam novo ânimo aos meninos. Em breve Jonathan iria voltar para Blackwell e Nancy para Princeton, logo as aulas iriam retornar e a vida teria de continuar. Mas se não fosse por um fato simples e quase paranormal, aqueles dias que precedem o natal seriam os mais chatos do mundo. 

 Dustin, Will e Lucas se reuniram novamente depois do estranho fenômeno das luzes, Will tinha um mapa dos Estado Unidos completo, ele o abriu sobre sua pequena mesa em seu quarto.

- A gente tá um tanto longe de Hawkins. - Disse Will apontando sobre o caminho para Hawkins.

- Então não tem como ir para lá, a cidade está cheia de militares. - Disse Lucas.

- Ao menos que... - Dustin quase teve uma ideia iluminadora. - ... deixa para lá, não vai funcionar.

- Vamos continuar pensando. - Disse Will.

- Mas e se não for o Mike e se for outro Demogorgon? - Questionou Lucas.

- Que tipo de Demogorgon guia a gente até a placa de Hawkins? - Questionou Dustin.

- Tem razão. - Concordou Lucas. - Então vocês acham que pode ser ele e a On?

- Eu não acho, eu tenho certeza. - Disse Will.

E se voltando para o mapa eles continuaram a planejar uma missão para Hawkins. Mas enquanto os meninos ainda estavam iniciando seu plano. Clark já estava perto do exito absoluto de seu plano maléfico, enquanto desciam pelo elevador, Clark agarrou seu pai pelo ombro e pôs o fuzil apontado para o seu peito.

- Vai ser espetacular. - Disse Clark sorrindo e erguendo a mão sobre o ombro do General. - Você declara guerra, os russos planejam um ataque, mas nós atacamos primeiro sabe como? À dois meses atrás, um centro científico russo foi destruído por absoluto, a causa? Desconhecida. Hoje daremos à eles um motivo para atacar.

 A porta do elevador se abriu revelando o salão do pentágono, com as mesas no centro formando um grande circulo e com telões por todos os lados. Ainda haviam pessoas por lá, e elas pararam para ver Clark adentrando ao salão com o general como refém.

- Muito bonito aqui, gostaria que a minha casa fosse assim. - Disse Clark para todos ouvirem. - Alguém poderia me dar o número do arquiteto desse lugar? 

 Alguns soldados apontaram as armas para Clark que ergueu as mãos em ironia e riu um pouco da atitude dos homens.

- Calma rapazes, eu vim em uma missão de caos.

- Vão atirar em você e te matar. - Disse o General.

- A. - Disse Clark surpreso. - Tudo bem, então eles querem uma demonstração de bizarrices.

Clark empurrou o general para a frente o soltando, logo os homens armados começaram a se aproximar dando ordens que ele pusesse a arma no chão.

- Vejam só o que acontece com um homem que atira contra si mesmo.

Clark apontou a arma para o seu próprio peito e atirou uma só vez, o que surpreendeu à todos que chegaram até abaixar suas armas. Seu peitoral nu sangrou por alguns segundos e repentinamente parou, logo o ferimento se fechou milagrosamente e Clark cuspiu a capsula da bala.

- O que é você? - Perguntou o General assustado.

- Seu filho. - Clark apontou a arma par ao general novamente. - Agora faça a ligação.

 O General se virou novamente e caminhou para o seu lugar enquanto Clark ia atrás com a arma em suas costas. Enquanto caminhavam os olhares do salão e as armas estavam apontadas para Clark. O General se sentou em sua cadeira e pegou o telefone em sua mesa.

- Agora o senhor vai ligar para o nosso querido presidente Ronald Reagan e vai contar as coisa que falar, tudo bem?

 As pessoas olhavam atônitas e não pareciam acreditar no que estava acontecendo, havia um homem com a arma apontada para a cabeça do general que naquele exato instante estava discando um número enquanto segurava o telefone. Depois de alguns segundos na espera, alguém atendeu.

- Senhor aqui quem fala é o General Logan Simons, queríamos lhe reportar que... o pentágono decidiu juntamente ao secretário de segurança nacional declarar à Rússia. - Dizia o General enquanto Clark sussurrava as palavras no ouvido dele. 

- Mas isto é loucura, iniciar outra guerra. Disse Reagan. 

- Achamos que por melhor enviarmos uma resposta bélica aos Russos, já que à dois meses eles invadiram nosso país de forma misteriosa, decidimos que a culpa do ataque à Hawkins é somente deles, faremos isso em uma resposta aos cento e cinquenta mortos daquele noite. 

 Houve silêncio e o Presidente respondeu:

- Vou me pronunciar, tomara que esteja certo ou será o caos.

 E o General desligou. Clark começou a aplaudir cinicamente a ação.

- Seu louco, você vai nos matar. - Disse o Secretário de segurança.

- Jura? - Disse Clark irônico. - Vocês tem Bunkers, podem salvar as suas bundas sujas de dinheiro, tudo o que eu quero é só ver o circo pegar fogo. - Disse Clark movendo as mão no ar. 

- Quem é você? - Perguntou o secretário.

- Boa pergunta. - Disse Clark apontando para ele. - Eu sou filho de um importante homem, acho que ele não deve ter contado seu passado para os senhores. - Dizia Clark enquanto caminhava pelo recinto. - Quando eu era criança, tive uma vida um tanto difícil, eu era filho de um militar que por variadas vezes chegou bêbado em sua casa e bateu em seu filho mais velho que sempre protegia o irmão mais novo, ele também batia em sua esposa que por sua vez descontava a sua raiva no filho mais velho.

- E ele ainda está vivo? - Perguntou o secretário.

- Claro que está, vocês o condecoraram a general. 

Todos os olhares se voltaram para o General Logan, as pessoas estranharam o fato de ele não ter contado isso para os seus superiores.

- Logan, eu achei que o Tom era seu único filho. - Disse o outro secretário de relações internacionais.

- Acharam errado, Tom não é o único filho dele.

 Nesse exato momento, Tom e outros soldados chegaram no salão.

- Mãos para o alto Clark. - Disse Tom apontando-lhe uma arma.

 Clark levantou as mãos, mas depois as abaixou dizendo:

- Que bom ter você aqui irmão, será que algum de vocês ai cientistas ou sei lá o que poderia ligar em um canal qualquer?

+++

 A programação de muitos canais de televisivos parou para o pronunciamento do Presidente que parecia um tanto nervoso quanto ao que ia falar.

- Cidadãos americanos, por uma decisão exata do pentágono que acaba de me reportar sobre isso, eu oficialmente declaro guerra à Rússia, como resposta aos atos terroristas ocorridos em Hawkins à dois meses, não deixaremos barato... que Deus nos ajude.

 Clark aplaudiu de pé o pronunciamento enquanto todos do salão observavam pasmos o pronunciamento de Ronald Reagan.

- Estão vendo, como um homem só pode causar todo esse caos!? - Disse Clark orgulhoso. - Achei muito rápido o pronunciamento, parece até que ele foi forçado a dizer.

- Você não vai sair daqui vivo. - Disse que mantinha a arma apontada para ele.

- Você ainda insiste em querer me matar, mas... - Clark fez uma careta estranha e balançou a prótese da perna direita. - Espere um pouco. 

  Ele se abaixou e agarrou a ponta da calça branca suja de sangue que ele usava, Clark a dobrou mostrando a prótese que estava rachada.

- Acho que isso não me serve mais. - Clark se sentou no chão e começou a puxar a prótese o que causou estranheza em todos.

 Para a surpresa de todo o salão, a perna dele havia se regenerado por dentro da prótese, estava em perfeito estado. Tom engoliu a seco, pois ele sabia que Clark havia perdido a perna direita na explosão do complexo de energia.

- Novinha em folha. - Disse Clark muito feliz. - Acredito que vocês gostariam de ter essa tremenda habilidade, mas só pessoas como eu detém essas habilidades, aliás, eu detenho outras habilidades. 

 Clark abriu os braços e o salão tremeu. 

- Eu não poderia deixar vocês vivos aqui, então que tal começarmos logo essa guerra!?

 Um silêncio tenebroso tomou conta do salão, foram longos segundos em que Clark permaneceu de braços abertos e com um cínico sorriso. De repente, raízes negras invadiram o complexo de todos lados fazendo blocos de concreto caírem e telas racharem. O pânico se instaurou e os soldados começaram a disparar contra Clark e contra essas raízes que pareciam vivas. Eram as estranhas raízes do mundo invertido que de alguma forma Clark havia acessado instantaneamente.

- Diga para a mamãe que agora ela pode ter orgulho de mim. - Disse Clark para o seu pai que tentava se proteger. 

 Clark apontou sua mão para o lato e instantaneamente abriu um buraco que levava até a superfície, naturalmente ele flutuou saindo daquele caos.

- Clark!!! - Gritou Tom furioso ao ver Clark evadindo. - Protejam o general, vamos, vamos. - Gritava Tom.

 Clark atravessou vários andares até sair voando do pentágono tranquilamente.

- Devo agradecer à Jane Ives por me emprestar seus genes mutantes, aliás seria uma boa ir visitar ela agora, não é? Em menos de quatro horas teremos mais criaturas mutantes por aqui, pois as raízes também contaminam.

 Clark então pegou mais velocidade e desapareceu no céu enquanto o pentágono começava a ser tomado por raízes negras.  

+++

Todos viram a declaração de guerra do Presidente Ronald Reagan, Dustin, Will e Lucas acharam que aquilo poderia ser uma oportunidade para ir em Hawkins já que os militares seriam retirados de lá. 

- A gente só precisa de um carro. - Disse Lucas. 

- Claro, como se fosse fácil achar um carro. - Disse Dustin.

- Acho que Jonathan pode nos ajudar? - Perguntou Lucas para Will.

- Eu não sei, ele já ajudou a gente da última vez e olha no que deu, ele me disse que a Nancy tá muito traumatizada. 

- Então vamos ter que usar nossos próprios meios. - Disse Dustin.

- Ir de bicicleta é que não é. - Disse Lucas ao vento.

 Lucas olhou para Dustin novamente e viu a expressão de "ideia brilhante" do amigo banguela.

- A não, você não quer para Hawkins de bicicleta, né? - Perguntou Lucas já discordando.

Até a luz do quarto começou a piscar como se alguém estivesse ali com eles, vendo isso Dustin disse:

- Tá vendo, até eles querem que a gente vá para lá. - Disse Dustin.

- Nós estamos a quilômetros de lá cara, vamos levar séculos para chegar até lá. - Disse Lucas.

 Dustin o olhou novamente com seu sorriso banguela e expressão de "ideia brilhante." 

- A não. - Disse Lucas balançando a cabeça.

- A sim. - Sorriu Dustin.

Enquanto Dustin contava seu plano mirabolante, Jonathan estava juntamente com Nancy que ainda chorava muito pelo o que viu em sua casa.

- Você tem que se acalmar, as coisas vão melhorar. - Disse Jonathan abraçado a Nancy enquanto estava em um parque diante de uma lagoa.

- E se... - Nancy respirou fundo. - ... O Mike estiver vivo?

- Nós não sabemos.

- Mas poderíamos testar, lembra da sua mãe. - Nancy se concertou no banco. - Ela se comunicava com o Will através das luzes. 

- Mas o Will sabia onde era a nossa casa lá no mundo invertido, estamos longe de Hawkins então vai ser difícil de se comunicar se eles estiverem vivos.

- E se formos para Hawkins? - Nancy se levantou decidida.

- Nancy. - Jonathan não achava que seria uma boa ideia.

- Jonathan, temos que tentar.



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