1. Spirit Fanfics >
  2. Stranger Things - Mistérios finais >
  3. A primeira vez juntos e o Retorno

História Stranger Things - Mistérios finais - A primeira vez juntos e o Retorno


Escrita por: JWByers

Capítulo 7 - A primeira vez juntos e o Retorno


Quando Jonathan conseguiu retirar Nancy do quarto e finalmente a pôr no carro já haviam se passado quase duas horas.As coisas na cidade já estavam mais calmas, pois a polícia havia se reforçado e contido o caos generalizado. Quando chegaram ao hospital o doutor estava aguardando.

- Doutor Robert. - Estendeu a mão.
- Michael Wheeler. - Retribuiu ele.
- Eu sei que é difícil, mas tudo o que está acontecendo é uma loucura e... - Dizia o doutor tentando ser cuidadoso.
- Não precisa dizer mais nada. - Interrompeu o senhor Wheeler. - Nós só queremos ver o corpo.
- Claro. - Assentiu o doutor tomando a frente.

Com certa dificuldade eles foram até o necrotério, pois Nancy estava extremamente abalada com o ocorrido. Mas enquanto caminhava por aqueles corredores sobre os olhares vagos de pessoas que precisavam de tratamento para algum tipo de ferimento ou doença, Nancy perdia cada vez mais a sua felicidade e o que restava lhe restava de amor estava presente em Jonathan e sua irmã que também estavam ali presentes.

Quando enfim chegaram ao necrotério o Doutor abriu a porta e acendeu as luzes deixando que só os demais entrassem, Robert caminhou até o corpo por último e retirou o pano na altura da cabeça. 
Quando Nancy viu o rosto de sua mãe gélido e pálido, ela começou a chorar e Jonathan a abraçou e a consolou em seus braços. Robert levou Holly para fora, pois aquelas cenas eram fortes demais para ela, o Sr. Wheeler retirou seus óculos e não escondeu as lágrimas ao ver o rosto de sua esposa.

+++

Mas já à caminho de Hawkins, Jim Hopper juntamente com Joyce byers e os meninos estavam decididos a cumprir essa missão. Salvar Mike e Jane antes que uma guerra explodisse era essencial, talvez Jane pudesse salvar a todos de uma iminente guerra nuclear.

No meio do caminho, uma frota de carros do exército juntamente com tanques e alguns caças que rasgaram os céus iam na direção contrária deles.

- Nossa. - Disse Lucas se apoiando na janela.
- Caramba, para onde eles estão indo? - Perguntou Dustin.
- Para Columbus. - Disse Jim. - Está havendo uma invasão lá.
- Invasão de que? - Perguntou Will.
- Mundo invertido. - Disse Jim.

Os meninos se entreolharam assustados e Dustin disse:

- A gente precisa salvar a Onze.

E continuaram enquanto aquela frota de carros do exército seguia para uma possível batalha.

Mais do que possível, naquele fim de tarde os soldados que restaram iam morrendo aos poucos, milhares de Demogorgon já haviam se formado e estavam se espalhando. Em Manhattan a ilha foi isolada pelo exército que agora monitorava a ponte. O presidente Ronald Reagan foi levado para um Bunker distante da capital. O exército passou a usar misseis em locais muito afetados tentando impedir que os seres e as raízes se proliferassem. Mas já à alguns quilômetros de Columbus, o Helicóptero onde estavam Tom e o General seguia rumo a Indianapolis. Tom deduziu de forma exata que Clark estaria indo paras Indianapolis e depois para Hawkins, por isso mandou soldados do exército que estavam em Hawkins para lá.

- Não sabemos o que iremos encontrar lá. - Disse o General Logan.

- Sabemos sim, há um louco que tem de ser parado. - Disse Tom.

Mas em na Hawkins deserta, Jim Hopper e os demais sentiam como se aquela não fosse sua cidade, mas sim um outro lugar que fora abandonado. As luzes dos pontes piscavam de uma vez à outra, o que dava uma sensação de terror ao grupo. Haviam faixas que isolavam determinados locais e além disso, o governo não havia reconstruído os locais destruídos durante a batalha de Hawkins. 

- Isso aqui nem parece a Hawkins que eu conheci. - Disse Joyce enquanto Jim dirigia lentamente.

- O que eles andaram fazendo aqui? - Perguntou Lucas.

- Investigações. - Respondeu Jim.

 Jim acelerou um pouco mais para andar mais rápido até o hospital. Aquele ambiente sombrio sempre lhes dava a impressão de que algo de ruim iria acontecer. Will finalmente estava se sentindo bem, mas olhar para aqueles solitários postes de luz que iluminavam as calçadas extremamente limpas lhe dava um certo receio de que aquilo que vivia dentro dele poderia atacar novamente.

 +++

- Muito obrigado pela carona, a senhora é muito gentil. - Disse Clark descendo da camionete. 

- Ora por nada meu nobre rapaz. - Disse a mulher de olhar indecente para Clark.

 Clark foi deixado na entrada de Indianapolis, a velha que lhe deu carona deu meia-volta e foi embora. Já naquele inicio de noite, Clark começou a caminhar tranquilamente pela calçada e a admirar os prédios da cidade. Por onde passava as pessoas estranhavam seu estado, um rapaz de calça branca suja de sangue e sem camisa, e ainda por cima descalço? Com tantas coisas estranhas que estavam acontecendo as pessoas estranharam e em poucos minutos de caminhada a polícia interveio. 

- O senhor poderia por as mãos na cabeça? - Disse a policial passando a luz da lanterna pelo corpo de Clark.

- Claro. - Clark sorriu ironicamente e se virou pondo as mãos sobre a cabeça. 

 Clark era um homem bonito e em boa forma, era de se esperar que as duas policiais reparassem nisso. O revistado, não encontraram nada. 

- Nós recebemos uma chamada dizendo que havia um homem estranho andando pela região.

- A!!! Desculpe-me, eu sou do entorno da região e... bem, a gasolina do meu carro acabou, eu estava pintando o meu celeiro como podem ver, tive sorte de receber uma carona e agora estou aqui. 

- O senhor veio até aqui para comprar tintas? - Estranhou uma das policiais.

- Parece estranho mas sim, eu vim até aqui para comprar tintas, e se não me falha a memória tem uma loja de tintas perto da delegacia, será que seria um incomodo a senhoras me darem uma carona? 

 Elas se entreolharam e concordaram uma com a outra.

- Entra aí. 

 Clark entrou no banco traseiro e foi levado, mas no fundo aquilo fazia parte de outra coisa maior que ele havia planejado ali e agora.

+++

 Ainda muito abalada, porém um pouco mais calma, Nancy foi tomar banho e enquanto a água quente caía sobre o seu rosto, ela pensava consigo mesmo em todos os erros que havia cometido em sua vida, talvez se houvesse feito isso ou aquilo sua mãe não teria morrido, Mike não estaria desaparecido e a sua família desestruturada. Mas, um pensamento íntimo lhe sobreveio. "Porque eu não permaneci com Jonathan Byers ao invés de namorar com Steve Harrington?" Enquanto a água lhe caía sobre o rosto e descia por todo o seu corpo, Nancy tentava afastar esse pensamento, mas ele lhe incomodava. "Ame Jon Byers, dê tudo de si para ele", pensou ela. 

 Então desligando o chuveiro, Nancy puxou a toalha e se enrolou nela, mesmo com a água que escorria dos seus cabelos pingando no chão, ela saiu do banheiro e caminhou devagar e silenciosamente pelo corredor escuro. Nancy seguiu até o seu quarto, onde Jonathan estava parado na janela apoiado no guarda-roupa ao lado. Nancy fechou a porta devagar e Jon a percebeu. 

- Ó, Nancy, você quer que eu saia? - Jonathan já ia passando por ela pois deduziu que deveria sair para que ela vestisse a roupa.

- Não.... fica. - Nancy pôs a mão em seu peitoral e o impediu de sair. 

- Você está abalada, Nancy...

- Jon.... por favor. 

 E os dois se fecharam em um silencioso beijo na penumbra do quarto. Seu ritmo ia aumentando cada vez mais e o beijo se tornava mais intenso do que antes. Jonathan pôs as mãos na cintura envolto em uma toalha molhada e beijou mais rápido. Ele podia ouvir a respiração pesada de Nancy e no meio da penumbra ele podia sentir os seus batimentos acelerados. Em um instante Nancy deixou a toalha cair ficando nua diante de Jonathan que através da pouca luz via os detalhes do corpo de sua amada. 

Ele parou e permaneceu a observando enquanto segurava sua cintura fina e molhada cujo água ainda escorriam em fitas vindas do cabelo.

- Tem certeza? - Sussurrou Jonathan. 

- Sim. - Nancy respondeu.

 Novamente se beijaram lentamente, mantendo uma maravilhosa sincronia, Nancy pondo as mãos por debaixo da camisa de Jonathan ajudou-o a retirá-la. Logo depois, eles foram se deitando devagar na cama enquanto se beijavam, Jonathan deslizava sua mão pelo corpo de Nancy enquanto se mantinha por cima dela. Logo ele sentiu a suas mãos de dedos finos desfivelando sua calça e a empurrando para baixo. 

 Os dois permaneceram nus enquanto mantinham uma sincronia que lhes dava o mais íntimo prazer. Finalmente em dois anos Jonathan Byers e Nancy Wheeler se conheceram de verdade, e por mais tímidos que fossem, eles tinham a sincronia perfeita e desfrutaram disso silenciosamente em posições variadas. O mundo ali não existia além daquele quarto, só eram Jon e Nancy da forma que ela sempre sonhou. 

 Jonathan enquanto a beijava, passou a beijar seu pescoço e depois passou por seus seios o que lhe causou um arrepio e beijou a sua barriga, logo depois Nancy sentiu um choque de prazer que percorreu o seu corpo a fazendo lançar um pequeno gemido, Jonathan tocou o seu seio direito devagar como se o massageasse. Logo depois ele se posicionou sobre ela e olhou em seus olhos inocentes.

- Eu... Eu te amo. - Disse Jonathan em voz baixa.

- Eu também... também te amo. - Disse Nancy.

 Foi o lapso de cores felizes que fizeram a união daqueles dois em um momento tão íntimo, Nancy Wheeler estava fraca, mas Jonathan ainda era quem lhe mantinha viva e lhe dava o que precisava, coragem e amor sincero. Jonathan se deitou ao lado dela e a abraçou forte em seus braços e naquele momento Nancy se sentiu segura.

+++

- Hospitais já me davam medo com luz e agora sem luz... - Disse Dustin atrás de Jim Hopper enquanto caminhavam pelo hospital escuro. - Não dava para acender uma luz não? 

- Não sabemos se alguém aqui, luzes em prédios chamaria a atenção. - Disse Lucas com seu estilingue.

 Eles caminharam até o subsolo do hospital, haviam faixas para todos os lados dizendo que o local era radioativo, mas eles sabiam que era mentira. A porta estava aberta para a sala onde um dia várias coisas ocorreram. Finalmente Hopper ligou a luz daquela sala branca que estava perfeitamente intacta. 

- Foi aqui. - Disse Lucas.

- Foi aqui que a Onze abriu aquele portal. - Disse Dustin.

- Mike. - Chamou Dustin não recebendo resposta alguma. - Mike. - Chamou novamente e algo curioso aconteceu.

 Todas a luzes, menos a última luz perto de onde um dia houve um portal, se apagaram. 

- Ali. - Disse Dustin. - Mike você quer que a gente abra.

 A luz piscou duas vezes.

- Acho que sim. - Disse Will.

- Mas como vamos abrir? 

 Uma luz sobre Jim Hopper se acendeu e ele ficou confuso, mas logo algumas luzes no corredor se acenderam e Jim foi ver o que era.

- Acho que ele está te indicando um caminhando. - Disse Joyce.

As luzes do corredor se apagaram e as luzes da escadaria se acenderam, Hopper foi atrás e disse em voz ao parar nas escadarias:

- Me guie.

Logo as luzes da escadaria se apagaram e as luzes do corredor acima se acenderam, Hopper chegou lá e disse novamente em voz alta:

- Continue. 

Todas as luzes se apagaram, mas um segundo depois uma luz dentro de uma sala se acendeu revelando um machado lá dentro. A porta daquela sala estava trancada, por isso Jim pegou seu revólver e deu um tiro na fechadura abrindo a porta. Pegando o machado ele voltou rapidamente sendo acompanhado pelas luzes que se apagavam e se acendiam. Quando adentrou a sala todas as luzes se acenderam. 

- Pronto Mike. - Disse Dustin em voz alta. 

- Joyce, segure a arma e fique aqui atrás com as crianças. - Disse Jim lhe entregando sua arma.

 Jim caminhou devagar até o local indicado pela luz fluorescente que brilhava mais intensa que as outras. Jim segurou o machado firme, respirou fundo e desferiu um só golpe contra a parede. O que se seguiu foram rachaduras estranhas que se formaram de uma só vez na parede saídas do único golpe que Jim havia desferido contra a parede, essas rachaduras se estenderam por todas as quatro paredes e no local onde Jim havia atingido uma porta se formou e começou a se expandir como se fosse explodir.

- PARA TRÁS. - Jim disse correndo para fora da sala juntamente com os outros.

 Aquela estranha porta que inflava a parede em seu entorno realmente explodiu causando um estrondo e um tremor e fazendo até todas as luzes do local piscarem de uma só vez. Logo após isso, um silêncio tomou conta do hospital e Dustin foi o primeiro a se arriscar a entrar na sala cheia de poeira que dificultava a visão. 

 A primeira coisa que o baixinho banguela viu foram duas silhuetas de mãos dadas, ele ficou um tanto com medo, mas aquilo lhe deu maior esperança quando descobriu no baixar da poeira que se tratava de Mike e Onze. 

Os dois estavam vivos e haviam retornado.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...