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História Strangers - Deusa, música, amor e sexo 1


Escrita por: AccioShipp

Notas do Autor


Aaaaae eu voltei hsuah Eu tive um bom motivo pela demora... Esse capítulo quase queimou meus neurônios. Queria que saísse perfeito!

Há umas semanas atrás, uma garota no grupo OBB disse algo que me deixou triste. Ela disse que todos os fans de Propunk eram pessoas doentes, dando ênfase, que eu era a mais doente nesse meio, por causa da fic. Pensei em desistir de Strangers, depois de ler isso. Fiquei muito mal! Mas depois percebi que isso era idiotice. Resolvi ignorá-la e me dedicar a vocês, que amam a história!

Sarah no decorrer do capítulo vai fazer um pronunciamento sobre esse caso. Sem mais delongas, e vamos a leitura!

Capítulo 8 - Deusa, música, amor e sexo 1


Tentei ajeitar a minha saia. Tentei me equilibrar e seguir em direção ao espelho. Tentei reformular meus pensamentos. Apenas tentei. Eu estava em êxtase. Totalmente embriagada pela Rachel. Lavei minhas mãos, e observei minha expressão através do espelho.

Em que loucura estou me metendo? Eu não faço a mínima ideia. Sei apenas que não quero parar.

Sai do banheiro e retornei a mesa. Tenho que admitir que senti falta da minha peça íntima de baixo, é meio desconfortável, porém excitante andar assim. Quando sentei, tentei tranquilizar Cal, afirmando que eu estava bem. Eu ri da preocupação dele. Se o coitado ao menos soubesse o que havia acontecido, não estaria assim. Fizemos nossos pedidos que não tardou a chegar. Cosima e Delphine estavam bem animadas. Cal interagiu bastante também. Ferdinand era o mais irritante. Perguntava se Cal e eu estávamos namorando, se iríamos ter algo, e diversas outras coisas inconvenientes. Vez e outra Rachel me encarava inexpressiva. Não sei dizer o que povoava sua mente. Suas palavras ainda em minhas lembranças. Apenas sei que no final daquela noite eu estaria fodida, sem trocadilhos.

— Sarah...

Puxei uma força divina para não revirar os olhos, quando ouvi Ferdinand me chamar.

— Diga — falei, rude.

— Você não sente falta de nada? — um sorriso cínico surgiu em seus lábios. — Está tanto tempo solteira. Seu lado mulher deve está gritando, não é?

A minha mão que estar gritando, para descer na sua cara — pensei em dizer. O silêncio repentino pairou sobre o ar. Todos os olhos em mim e em Ferdinand.

Respirei fundo.

— Eu não preciso de homem algum, para me sentir mulher. E não, eu não sinto a falta de nada — dei ênfase no “nada.” — O que eu quero, eu já tenho — saboreei o gosto das palavras. — Pode ter certeza!

Cosima e Delphine deram uma risada contida. Rachel ergueu uma sombrancelha, e riu divertida.

— Se você diz — respondeu ele, debochado.

Eu queria entender o motivo de Rachel ter voltado com ele. Esse homem é tão nojento, que fico com ânsia de vômito, só de olhar para a cara dele. Sei que ela não o ama. Demonstrou sentir repulsa algumas vezes, hoje. Eu realmente não a entendo.

Rachel e Ferdinand despediram-se por volta das 22h30m. E não demorou muito para pedirmos a conta também. Quando o garçom trouxe o valor, ele me entregou discretamente um bilhete, com as seguintes dizeres:

Me espere as 23h30m na esquina da casa de S. Não atrase!

Era dela.

Na saída do restaurante, despedi-me de Cal. Ele tentou um beijo, mas falei que aquilo não irá mais acontecer. Entrei no carro de Delphine, e esperei ela dá partida. O que não ocorreu. Cosima e ela estavam conversando de maneira melosa.

— Você está tão sexy nessa roupa — Delphine disse, comendo Cosima com olhar.

— Acha mesmo? — Cosima provocou. Uma de suas mãos tocou a coxa da namorada.

Eu tenho a leve impressão que a qualquer momento elas irão tirar a roupa e transar na minha frente.

Delphine se inclinou, e sussurrou algo no ouvido de Cos. Minha irmã apertou a coxa de Delphine, fazendo a loura soltar um gemido rouco. Elas iriam se beijar quando resolvi que aquele era o ápice da minha tolerância.

Pigarreei, fazendo elas acordarem daquela bolha sexual.

— Ah, você está aí. — Delphine sorriu, sem jeito.

— Não, imagina — respondi sarcástica. — Só não me traumatizem por favor.

— Cala a boca, que eu sei tu faz pior — Cosima brincou.

— Claro que não! — falei com falsa indignação. — Eu sou imaculada. Virgem Sarah. Pura. Intocável.

— Só se for uma piranha virgem, né miga — Cosima retrucou.

As duas mulheres gargalharam.

— Há. Estou rindo muito.

— Sarah, vira o rosto para a janela — Delphine pediu.

— O que? Por que?

— Porque você é criança demais para ver o nosso beijo. E não quero que fofoque pra S, dizendo que estou te influenciando — ela disse, rindo. E em seguida, beijou a Cosima.

— Eu vou contar para minha mãe — resmunguei entre risos, olhando pela janela.

Cosima gemeu. Mas tenho certeza que foi só para zoar com a minha cara, ou eu espero muito que tenha sido por esse motivo.

Não demorou muito para chegarmos na casa de S. A conversa foi bem animada durante o percurso. Ajudou-me a esquecer o meu nervosismo. Eu sei que a gente já transou antes, mas cada vez é mais diferente. É uma mistura de querer e ter medo. Querê-la de todas as formas, e ter medo de me machucar. Difícil de explicar e compreender.

Lembro-me da primeira vez que a beijei. Já faz alguns meses. Bebi todas, e quase não conseguia andar direito. O Gabriel — dono do bar que costumo frequentar, — ficou preocupado com a minha situação. Ele pegou meu celular e discou para o último número que liguei.

— Não faça nenhuma besteira, pelo amor de Deus, Sarah — Gabriel pediu, deixando-me sentanda em uma mesa mais afastada.

— Você... Poderia... — Tudo em minha volta girava de uma maneira engraçada.

— Não! Sem bebidas. — Ele se afastou.

Comecei a cantorolar uma música, entediada. Batia meus dedos na madeira da mesa. Gritava com alguém que passava. Eu estava fora de mim.

— Sarah?

Levantei minha cabeça e vi Rachel. Eu nem lembro o motivo, mas comecei a rir da cara dela. Bufando, ela me puxou em direção a saída.

— Ei!...calma, gata — eu ri da minha própria fala.

— Olha só, não me chame de gata! Você não podia ter ligado para outra pessoa, não? — perguntou irritada.

Sorri mostrando exageradamente os dentes.

— Santo, Deus! — Ela levou uma das mãos, a têmpora.

— Você fica... Tão fofinha irritada.

— Não se atreva a repetir essa frase novamente — disse ríspida.

Estávamos paradas na calçada em frente ao bar.

— Mas é verdade... Tão fofa. Eu poderia beijar você, sabia? De tão fofinha.

Ela abriu a boca para dizer algo, mas tornou a fechar. Apontando o indicador na minha cara, ela disse.

— Fique. Longe. De. Mim!

Beijei a ponta do dedo dela, fazendo-a recuar para trás.

— Qual é o seu problema?

— Posso beijar você?

— Não!

— Sim!

— Não!

— Sim!

Me aproximei de Rachel. Consegui sentir sua respiração se misturando com a minha minha.

— Você é irritante! — ela disse, fitando-me. — Se afasta! — ordenou, mas ela não moveu um músculo sequer para se distanciar de mim.

— Não! — falei, juntando nossos lábios. Eu não fazia a mínima ideia do que estava fazendo. Tentei aprofundar, mas ela resistiu, não por muito tempo. Logo a sua língua queria domar a minha. Aquele beijo tinha gosto de bebidas e hortelã. Uma combinação deliciosa. De repente senti algo me empurrar, e antes que eu pudesse racionar direito, levei um tapa em cheio na cara.

— Eu disse “fica longe!”

— Ui... Ela é nervosinha, ela.

Balancei a cabeça, tentando afastar a lembrança, e me permiti sorrir. Eu sei que muitos dizem ser nojento, doentio, bizarro e seus sinônimos, mas como am... quero dizer, gostar tanto de uma pessoa pode ser errado? Essa é uma das coisas mais puras que conheço. 

— Está pensando em mim?

Rachel parou o carro em minha frente. A rua estava deserta.

— Ah. Estou...

— Entra! — disse autoritária.

Rodiei o carro, abrindo a porta e sentando ao lado dela. Rachel nada disse, apenas deu partida, levando-me sei lá, para onde.

Passou alguns minutos. O silêncio constrangedor. Acho que ela queria me ignorar.

— Não estamos indo para a casa da Beth? — perguntei, quando percebi que estávamos longe da casa de Childs.

— Cala a boca! Estou irritada.

— Ué?

— Calada!

— Mas...

— Vou colar a sua boca com super bonder — ameaçou.

— Posso ligar o rádio?

Ela rugiu.

Optei por não ligar nada, e tentar ficar em silêncio. Mas só tentei mesmo, porque de conseguir, eu passei longe. Comecei a cantarolar Titanium, da Sia.

— Se você não ficar caladinha, eu vou te dar um motivo para falar, mas vai ser meu nome, enquanto você grita, e eu te fodo — ela disse agressiva.

Senti minhas bochechas ruborizarem. Deveriam está que nem um pimentão vermelho.

— Você está irritada! — Agora eu falei só para provocar. — Por que está irritada? Só porque viu o Cal beijando os meus lábios de cima? Ele beija bem, sabia? — sorri. — Acho que ele beija melhor que você.

Ela me lançou um olhar furioso, sem dizer uma palavra. Arrependi-me na hora, de ter atiçado a fera. Não demorou muito para chegarmos em um hotel. Deveria ser bem caro, pelo luxo visível. Segui Rachel em direção a suíte. Ela passou um cartão na porta, destrancando-a. Não vou negar, fiquei um pouco apavorada pensando no que irá acontecer.

Entrei primeiro, ela em seguida, trancando a porta. E uau. Aquele lugar era magnífico. Provavelmente ele é mais caro do que a casa de S e de Hendrix juntas. As paredes brancas, um lustre florescente no meio da sala. Os móveis de madeira esculpidos com desenhos enigmáticos, e o sofá branco de camurça. Vasos de plantas em lugares estratégicos, para um visão agradável.

— Você mora aqui? — perguntei, mas não obtive resposta. Virei-me para ela, a tempo de ver Rachel despindo-se. A cada peça que ela tirava, meu coração errava o compasso, e ansiava cada vez mais para vê-la sem roupa. Contemplei aquele corpo. Agora que eu estava nervosa mesmo. Meu peito descia e subia, necessitando de ar.

Ela é linda!

Rachel se aproximou de mim. Toquei seu rosto com a ponta dos dedos, e deslizei um pouco mais para baixo. Segui cada linha de seu corpo, passando pelos seios, curvas, ventre e parando próximo ao seu sexo. Eu queria poder prová-la. Poder sentir o sabor de Rachel diretamente na minha boca, enquanto ouço seus gemidos musicais. Desci mais um pouco, e toquei-a mais profundamente. Não precisei estimulá-la muito, para sentir sua excitação chegar. Seu sexo encharcado molhando os meus dedos. Não ousamos quebrar o cantato visual, quando a ouvir gemer. Mordi o lábio inferior, excitada com aquela cena. Rachel retirou minha mão do seu corpo, e lambeu meus dedos, sentindo seu gosto. Aquela era a cena mais erótica que presenciei.

— Vem. — Suas mãos em minha cintura empurraram o meu corpo em direção ao quarto. Deitei no centro do colchão, ansiosa pela próxima atitude dela. Rachel montou em mim. Com as mãos coladas na cama, deitando parcialmente sobre meu corpo, ela aproximou sua boca do meu ouvido. — Hoje você se mostrou uma menina muito má, Sarah — sua voz sussurrante, carregada de segundas intenções. — O que eu faço com você?

— Você vai me punir? — mordi o lábio inferior. Minhas mãos pousaram em sua cintura, trazendo-a mais para mim. Aproveitei a aproximação para arranhar suas costas. Ela gemeu baixinho.

Estou adorando esse jogo.

— Não faça isso — repreendeu.

— Por que? — perguntei, provocativa.

— Por que? — ela riu. — Quem manda aqui, Baby, sou eu.

— Tem certeza? — Rolamos na cama, e acabei ficando por cima dela. — Acho que eu estou no controle agora. — Esfreguei meu sexo no abdômen de Rachel, fazendo gemidos escaparam da minha garganta.

Rachel apertou minha bunda com força, logo dando uma palmada na mesma. Gemi com o ato.

— Rebola para mim — ela mandou.

Apalpei seus seios, massageando-os, enquanto friccionei meu sexo ainda mais em seu corpo. Rebolando como ela mandou.

— Viu, Sarah? Eu sempre vou está no comando. — Suas mãos arranhando minhas coxas, dando alguns tapas fortes.

— Droga — murmuro. Ela está certa. Eu sempre vou ser sua submissa.

Sinto meu corpo sendo jogado para o lado, e Rachel desvencilhando-se de mim. Ela se afastou um pouco abrindo uma gaveta da escrivaninha ao lado da cama, tirando algo que não consegui ver direito.

— Agora... — ela disse, ajeitando o meu travesseiro. — eu vou brincar com você... — Caralho! Ela não estava ajeitando travesseiro porra nenhuma, a filha da puta me algemou na cama. —... do meu jeito.

Sua entonação assustou-me.

Ela levantou, atravessou uma porta que eu nem percebi que havia ali, até agora, e retornou segundos depois. Ela tinha uma tesoura em mãos.

— O-oque você... vai...fazer? — balbuciei, preocupada. Tentei puxar meus braços, mas eu sabia que era em vão.

Ela se aproximou. Abriu minhas pernas, ficando no meio delas. A tesoura, encostou em minha pele.

— Está com medo? — perguntou, com um sorriso diabólico.

Acho que estou vendo satanás na minha frente. E ele é sexy, e perverso.

— Não... — menti.

Ela riu.

— Eu não vou te machucar — ela disse. Respirei com alívio. — Pois mais que eu queira.

Meus olhos se arregalaram.

Rachel cortou minha saia, logo a camisa, e em seguida o sutiã. Arrancando, ela jogou essas peças destroçadas para longe da cama, junto com a tesoura.

Seus lábios roçaram meu pescoço, dando uma longa fungada na área. Meu corpo todo sentiu o efeito desse ato. Sentir seu calor aumentou o fogo que eu sentia. Uma sensação que tanto conhecia, apoderou-se do meu ventre, coxas, e o meu sexo. Era o tesão. Gemi quando lambeu meu pescoço, logo chupando levemente.

— Adoro o gosto do seu corpo — ela sussurra. Gemi ao ouvir suas palavras. — Você não imagina o quanto eu te desejo... — Suas mãos apertaram meus seios, e outro gemido escapa-me. — Tão gostosa...

Se ela soubesse ao menos o efeito que suas palavras causam em mim, não faria isso, ou talvez... sim.

Levanto meu quadril tentando encostar nela. Rachel sorri, e aperta mais forte meus seios. Seus lábios devoram com gosto meu pescoço.

— Me beija... — pedi, arfando.

Rachel olho nos meus olhos. Os lábios curvados em um sorriso sexy e maldoso. Suas mãos pararam em cada lado do meu corpo na cama. Seus lábios roçaram nos meus, mas não os beijou. Apenas sussurrou: “Peça um beijo ao Cal. Ele beija melhor que eu...”

Nunca me senti tão desesperada e sedenta por sua boca. Amaldiçoei-me mentalmente por ter dito aquilo.

— Não é verdade! Me beija, por favor — implorei olhando sua alma através dos íris castanhos esverdeados. — Eu não queria ter dito aquilo. Me beija! Eu preciso...

Sua boca roçou na minha novamente. Empurrei meus lábios para tocar nos delas, mas isso apenas servia para fazê-la se afastar. Uma de suas mãos bateu com força em meu sexo. Gemi, pedindo por mais.

— Tão molhadinha — ela disse, lambendo os dedos que encostaram... lá. Vi seu corpo se afastar um pouco. Rachel abriu mais minhas pernas, deixando-me exposta para que seus olhos com luxúria apreciarem. Ruborizei-me ao vê-la passar a língua nos lábios. Seu polegar tocou meu sexo, fazendo um carinho leve. Minha boca abre em um “O”, e gemo sem parar. Levei meu quadril em sua direção, querendo mais seus toques. Mas ela parou. — Tão apetitosa...

Meus olhos fecharam-se. Segurei com firmeza nas algemas, quando ela passou boca pelo meu umbigo. Sua língua fodendo aquela região, fez-me ter a certeza que ela me conhece melhor do que eu mesma. Suas mãos acariciando minhas coxas, tocando em minha bunda, e dando fortes tapas. Pedi mentalidade para ela não parar. Meus gemidos eram comparados a gritos. A descoberta dessa zona erógena, foi a melhor descoberta que já fiz. Suas língua penetrando a área, era a coisa mais deliciosa que já senti.

— Ah, não para — pedi, murmurando. — Não para, não para, não para....

Mas ela parou. Suas língua lambeu da minha barriga indo até o meio dos meus seios. O suar escorrendo pelo meu corpo. Meus bicos endurecidos prontos para ela mamar da forma como só ela sabe fazer.

Céus! O que está acontecendo comigo?

Arqueio meu corpo, convidando sua boca para desfrutar dos meus seios. Meus olhos implorando-lhe para que o fizesse. O sangue e a adrenalina circulando pelas minhas veias a mil.

Eu quero tanto a sua boca levando-me ao céu e ao inferno em questões de segundos.

Sua língua tocou meu mamilo lentamente, enquanto sua mão tocava meu outro seio. Seus dedos apertando-o com força, seguido de seus gemidos hipnotizantes. Sua boca fechou-se, mordendo o lugar. Era uma dor tão prazerosa.

Balbuciei palavras sem sentidos, coisas sem nexo, gemendo cada vez mais. Meu sexo inchado, escorrendo meu líquido. Nunca estive tão molhada. Um de seus joelhos precionaram minha vagina.

— Rebola pra mim — murmurou.

Ela não precisou pedir duas vezes. Meus quadris em uma dança sexual, remexia-se contra sua perna. Gemo, segurando mais forte nas algemas. Eu sentia que a qualquer momento eu iria explodir de tanto tesão.

Esfreguei meu clitóris em seu corpo, com mais vontade. Seus lábios sugando-me com força, suas mãos arranhando-me, foi o meu ápice. Nossos gemidos pairaram pelo ambiente. Sentia-me trêmula, a visão turva, e ondas elétricas seguido por espasmos. As forças esvaindo-se.

— Você é tão gostosa que gozei só de te ouvir gritar — ela sussurrou, acariciando meu queixo. — Mas ainda não acabou.

Essas palavras simples, acenderam o meu fogo novamente. Se eu pudesse definir a palavra puta, eu diria “Sarah Manning”.

Rachel penetrou um dedo dentro de mim, que deslizou com facilidade. Gemo, implorando por mais. Ela riu do meu desespero. Seu dedo retrocedeu lentamente, e logo entrou novamente. Entrou e saiu, entrou. Ela fez questão de tocar nas minhas paredes vaginais. Fez questão de deixar claro que só pertenço a ela.

— Ninguém te toca como eu — ela murmurou, observando minhas feições de prazer. — Você é só minha e de mais ninguém, estou sendo clara? — perguntou exigente.

Para mim a pergunta soou retórica. Eu não preciso responder para Rachel saber que eu a pertenço.

Eu sou dela!

Oh

Somente dela!

— Responde! — seus olhos flamejantes. Ela pôs outro dedo em mim. Os dois saindo e entrando com lentidão.

— Sua, só sua... — falei com a voz arrastada. Meu tom quase preguiçoso.

— Tão apertada — comentou ela, séria. — Deu vontade até de te comer.

— Me come! — pedi, na mesma hora. — Me come, faça o que quiser...

Sua boca se aproximou da minha. Seus dentes puxaram meu lábio inferior, devagar. Ela sugou a minha língua gostosamente. Seu olhar nos meus. Nossas respirações pesadas. O oxigênio parecia quase inexistente. E mais gemidos tornaram-se audíveis.

Rachel entrava e sai de mim com rapidez, a palma de sua mão massageando meu clitóris com prazer.

Eu me sentia preenchida.

— Quero beijar cada centímetro da sua pele — ela disse, afastando-se. Gemi em protesto. — Mas não agora.

Ela saiu da cama, pegou uma chave e logo abriu as algemas. Meus pulsos estavam vermelhos, com alguns resquícios de sangue. Massageei a área, enquanto ela observava a cena, séria. Os íris profundos, enigmáticos, perspicazes e cheios de hostilidade.

— Fica de quatro! — ordenou.

— O quê?

— Se você não me obedecer vai ser pior! — Sorriu.

Hesitei antes de fazê-lo. Não é algo convencional na minha vida sexual.

Fiz como ela pediu. Rachel tratou de prender minhas mãos novamente na cabeceira da cama.

Seu peso sobre mim, e seus beijos descendo pelas minhas costas. Suas mãos tocaram meus quadris com uma delicadeza incômodo. Eu não quero que ela seja delicada. Nesse momento só quero a fúria que ela guarda.

— Eu nunca me canso do seu corpo — ela disse, mordendo minhas nádegas. — Nunca vou me cansar... — Suas mãos passeando pelas minhas pernas.

Ela é tão sedutora.

— Agora nem parece — sua língua entrando dentro da minha vagina, — aquela menina má de hoje mais cedo.

Gemo, extasiada. Empino a bunda pedindo mais.

— Tão vadia, Sarah. Gosta assim? — enquanto sua língua entrava em mim, seus dedos massageavam meu clitóris. Gemo sem parar. — Gosta?

— S-sim. Muito.

Ela se afastou pela segunda vez. Minha consciência estava desesperada por mais.

— Rachel... Por favor — minha voz implorava por ela. — Por favor, eu quero mais — choraminguei.

No entanto, ela fingiu não ouvir minhas súplicas.

— Fique quietinha, já volto.

Rachel passou pela porta, demorando alguns segundos. Esses foram os segundos mais demorados e excitantes da minha vida. Ela possuia uma caixa em mãos. Não ousei perguntar para que é aquilo. Algo me dizia que eu não iria querer saber.


Notas Finais


Perdoem os erros, sempre tem uns que passam despercebidos. Vai ter parte dois sim! Sairá em breve.

Amores, acabei de postar uma OneShot Propunk. Ela se chama Bodas de Prata, e relata a história de Rachel Duncan depois do fim da série.

O final feliz que ela merecia, e não teve <3

https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/bodas-de-prata-10070223


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