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História Strawberry Trapper - Capítulo Três


Escrita por: byunan

Notas do Autor


primeiramente, desculpa mãe por ter me carregado quase dez meses pra isso
segundamente, EU VOU TE MATAR ANA CAROLINDA

Capítulo 3 - Capítulo Três


- Quando que ficou resfriada?

Dei um pulo da cama quando senti a mão quente de Ruby sobre meu rosto. Eu estava completamente gelada e mal consegui dormir depois de ter falado aquilo pra Mari, mesmo não sabendo o que sinto exatamente.

- Acho que preciso dormir, só isso. – Eu puxei a coberta para meu perto do rosto.

- Vou pedir para as meninas virem aqui te visitar. – Ela mostrou um sorriso doce e me beijou na testa. – Descanse ok?

- Claro. – Retribui o sorriso e apertei sua mão.

Esperei ela sair do quarto, até a porta fechar. Continuei deitada olhando para o teto até ouvir a porta principal ser fechada e os pequenos passos de Ruby se afastarem por completo. Levantei depressa e me encostei-me à janela, já vendo ela bem distante.

Respirei fundo e me senti aliviada em não ter que olhar para o rosto de Mari hoje. Tomei um rápido banho e depois tomei café. Não tinha faltado à aula antes, então pensar em algo para passar o tempo era difícil.

Assisti um pouco de televisão, mas nada de interessante também. Afinal, nessa hora as crianças estão todas na escola, nem tem desenho para assistir. Optei por tentar usar o notebook, que, na verdade é de Ruby, onde ela sempre assiste lives de school idols, mas ela sempre me deixa usar quando quero.

Entrei na internet e fiquei olhando para a caixa de pesquisa sem saber o que fazer. Pensei em olhar as coisas de Ruby, mas estaria atrapalhando sua privacidade, então optei por procurar algo aleatório sobre as µ's.

Encontrei várias notícias sobre as meninas, mas uma me chamou atenção. Uma fã encontrou Nozomi e Eli saindo de um shopping recentemente, as duas foram fotografadas andando de mãos dadas e ainda deram atenção para a garota. ‘Pessoalmente elas são ainda mais atraentes e amáveis, me senti com muita sorte! NozoEli é realmente adorável.’, disse a garota para o fã clube das µ's.

- NozoEli? – Pensei alto.

A curiosidade foi tão grande que, quando me dei conta, já tinha pesquisado sobre as duas. Várias imagens e textos apareceram sobre as pessoas discutindo o provável relacionamento delas. Encontrei um site com um tipo de história fictícia sobre as duas.

Aos poucos que eu ia lendo, podia sentir minhas bochechas ficarem vermelhas. Sem querer acabei me lembrando de Mari, era até como se eu pudesse escutá-la.

- Dia, está tudo bem?

Eu fechei o notebook com tanta força que achei que tinha o quebrado. Virei de costas e lá estava ela, mexendo nos cabelos loiros e com um sorriso bobo.

- O que faz aqui? Como entrou aqui? – Segurei firme o notebook e fui torcendo para que ele desligasse de repente.

- Ruby disse que estava doente, eu fiquei preocupada.

“Droga, Ruby!”, xinguei mentalmente, mordendo o lábio. Mari percebeu que eu segurava o notebook e tentou pegá-lo, mas eu virei de costas e o apertei contra meu corpo. Isso foi o suficiente para a deixar mais curiosa.

- Me deixe ver!

Mari me segurou pelos ombros e me levou até o sofá, me jogando nele. Eu insisti e usei toda a minha força para não deixar o notebook cair em mãos erradas, mas meu esforço foi em vão. Mari subiu em minhas pernas e por descuido meu, ela conseguiu pegar o aparelho.

Ela levantou a tela e seus olhos brilharam assim que viu a minha pesquisa. Eu escondi o rosto de vergonha enquanto ela ficava calada, apenas descendo a página e continuando a ler. Quando aparentemente Mari tinha acabado, ela fechou o notebook e o colocou sobre a mesa. Senti um grande alívio quando ela saiu de cima das minhas pernas, pude finalmente me sentar corretamente.

- Dia, é assim que se sente?

 

 

 

°°°

 

 

 

Depois da minha pergunta, Dia parecia ter ficado completamente muda e se recusava em me olhar nos olhos. Eu a segui até seu quarto, o tempo foi passando e estava perto das outras saírem da escola. Dia já tinha me mandado ir embora, mas obviamente fui teimosa e continuei atrás dela.

- Vai me responder agora?

- Não, você tem que ir logo.

Ela levantou da cama e caminhou até a porta, a abrindo e ficando parada, me esperando. Sai do meu lugar e andei até a porta, Dia pareceu surpresa achando que eu realmente iria embora, mas então eu a peguei pelo braço e prendi contra a parede.

- Eu não vou sair daqui até me responder.

- Mari, não começa!

O rosto dela começou a ficar levemente corado quanto mais eu me aproximava. Não demorou muito para ela tentar me afastar, então tive a ideia de apertar meu corpo ao dela.

- Desse jeito você não escapa.

Eu quase me afastei de surpresa assim que senti os braços magros de Dia me pegando pela cintura. Não sei de onde ela tirou força para me jogar contra a parede e apoiar uma mão perto de meu rosto. Seu olhar ficou diferente, mais sério e corajoso, sem perder aquele incrível brilho de sempre.

- Se você gosta tanto de provocações. – Ela fez uma pausa, pela sua voz estava um pouco nervosa. – Quero saber como reage ao ser provocada.

Um arrepio que nunca senti antes percorreu sobre meu corpo ao sentir minha cintura sendo apertada e pior ainda, a respiração pesada de Dia em meu pescoço. Somente fechei os olhos e senti seus lábios me beijando suavemente.

Não conseguia me mover e cada vez mais sentia algo apertando meu peito. Meu coração estava fora de controle e seriamente pensei que iria desmaiar.

- Mari. – Dia me chamou com a voz fraca, sua respiração desregulada combinando com seu rosto envergonhado fazia minha cabeça girar. – Por que você não faz nada? Nem vai me xingar?

Não pude conter aqueles olhos verdes cheios de inocência. Me senti um pouco mal, como se tivesse a forçando a fazer isso. Peguei em seu rosto com as duas mãos e encostei a testa na dela.

- Lembra o que eu tinha dito antes?

- O que?

Não parávamos de nos olhar nos olhos, a sensação no peito era tão quente e confortável que pensei que poderia ficar daquele jeito com ela pra sempre.

- Eu também gosto de você.

O brilho nos olhos de Dia ficou tão intenso que me prenderam de uma forma inexplicável. Eu repeti as mesmas palavras de antes e ela mostrou um sorriso adorável.

- Não vai falar ‘It’s joke.’?

Eu soltei uma risada sem querer e deixou Dia um pouco sem graça. Então apoiei os braços sobre seus ombros e a dei um leve beijo.

- Eu não estou brincando, Dia.


Notas Finais


não ficou bom, mas é aquele ditado
rosas são vermelhas e smurfs são azuis
xoxo


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